Ciência
10/01/2017 às 06:47•2 min de leitura
Você se recorda do primeiro filme dos Caça-Fantasmas, lançado em 1984? Ele retrata as aventuras — ou seriam desventuras? — do quarteto formado por Peter Venkman, Ray Stantz, Egon Spengler e Winston Zeddemore, que oferecem seus serviços como especialistas em assuntos paranormais e prometem livrar as ruas de Nova York de almas penadas e entidades malignas.
O famoso trio de cientistas especializados em assuntos sobrenaturais
No comecinho do longa, descobrimos que a companhia foi fundada pelos professores do Departamento de Parapsicologia da Universidade de Columbia, em Nova York, Peter, Ray e Egon, e os negócios não são o que podemos chamar de prósperos no início. No entanto, pouco a pouco a equipe vai recebendo chamados para capturar fantasmas aqui e ali e ganhando novos clientes.
Olha o Winston aí
Aliás, é por conta desse aumento na demanda que o quarto integrante, Winston, é contratado, e os Caça-Fantasmas explodem para a fama depois de ter que encarar Zuul, uma espécie de demônio que atua como guardião de Gozer, deus interdimensional sumeriano que pretende destruir não só a cidade de Nova York, mas todo o planeta. O quarteto vence, e todos vivem felizes até o lançamento do filme seguinte, em 1989. Mas, e se a companhia dos Caça-Fantasmas fosse real, quanto ela valeria?
Pois acredite: alguém teve a ideia de calcular em quanto a companhia fundada por Peter, Ray e Egon seria avaliada se ela existisse de verdade! De acordo com Derrick Rossignol, do portal Nerdist, quem quebrou a cabeça fazendo todas as continhas foi o pessoal de uma empresa britânica especializada em compra e venda de negócios chamada Bizdaq.
Lembra do Ecto-1?
A turminha da Bizdaq levou tudo em consideração, como o aluguel do prédio usado pelos Caça-Fantasmas em Manhattan e o custo de customizar e manter o icônico Ecto-1 — o rabecão convertido em viatura — em circulação. Os cálculos também incluíram estimativas do valor das mochilas de prótons e outros equipamentos empregados para detectar e capturar fantasmas, como o receptor no qual o quarteto armazenava as entidades caçadas.
Eles se lembraram até da Janine
Ademais, o pessoal da Bizdaq não se esqueceu de colocar na ponta do lápis coisinhas como salários de funcionários — afinal, além dos Caça-Fantasmas propriamente ditos, não podemos nos esquecer de Janine, a imprescindível secretária! —, contas de luz, água e todas essas coisas pelas quais todo mundo tem que pagar no mundo real.
Aliás, o pessoal da Bizdaq baseou seus cálculos em outra informação importante: apesar de os Caça-Fantasmas não mencionarem explicitamente quanto eles cobram, em uma das missões, aquela na qual o time é chamado para capturar um fantasma — o Geleia! — no Hotel Sedgewick, eles mencionam que o normal seria receber US$ 4 mil (perto de R$ 13 mil) pelo serviço, mas eles fariam uma oferta especial naquele dia.
Geleiaaaa
A turminha da Bizdaq estimou que cada entidade capturada renderia por volta de US$ 5 mil (cerca de R$ 16 mil) e, considerando que nove fantasmas foram caçados durante o filme, e que a trama se desenrola entre o início de outubro e o dia 9 de novembro de 1984, se o ritmo de trabalho permanecesse estável, os Caça-Fantasmas teriam acumulado, em média, US$ 468 mil (R$ 1,5 milhão) durante seu primeiro ano de atividade — ou US$ 1.092.731 (R$ 3,5 milhões) corrigido para 2016.
Nada mal!
É claro que esse montante representa o total acumulado antes de contabilizar os gastos mencionados anteriormente. Então, de acordo com os complexos cálculos da Bizdaq, a estimativa é que a companhia fundada pelos Caça-Fantasmas seria avaliada em US$ 627.483 (por volta de R$ 2 milhões) em seu primeiro ano de atividade — corrigidos para os valores atuais. Nada mal para um novo negócio em tempos de crise, especialmente para um dedicado em prestar serviços de natureza sobrenatural.