Homem explica por que não deveríamos chamar uma criança de negra

03/08/2016 às 10:591 min de leitura

Nabby Clifford nasceu em Gana, na África Ocidental, e se mudou para o Brasil em 1983. Cinco anos depois, criou um programa de reggae na Rádio Fluminense FM, além de montar a Mighty Reggae Beat, uma banda que tocava os clássicos do gênero.

Não por menos, seu trabalho lhe rendeu o título de “Embaixador do Reggae” no país, mas não é este o tema do seu último vídeo divulgado na internet.

Nabby não se considera negro, mas sim preto, e durante dois minutos ele apresenta os seus argumentos.

Nabby Clifford

Ele conta que, morando no Brasil há mais de 30 anos, observou alguns costumes e não consegue compreender o uso da palavra "negro". Segundo Nabby, no tempo da escravidão, os índios eram chamados de "negros da terra". Porém, em 1755, quando aconteceu a abolição da escravidão indígena, o termo foi abandonado.

Além disso, ele lembra que usamos expressões como "lista negra", "magia negra", "mercado negro", "peste negra", "buraco negro", "ovelha negra", "humor negro", "teu passado é negro", entre outras.

Ou seja, todas com significados negativos. Ele também afirma que no dicionário a palavra "negro" está ligada à infelicidade e até mesmo ao termo "maldito".

Sendo assim, Nabby acredita que não deveríamos chamar uma criança de negra, já que ela poderia ficar com dúvidas em relação à própria identidade.

Já o adjetivo "preto" seria usado para coisas boas, como o feijão preto, a cor de um carro – que é sempre preta, e não negra –, ao café preto e até mesmo na expressão "ganhou uma nota preta", que se refere ao recebimento de uma grande quantidade de dinheiro.

O homem ainda deixa o seguinte apelo: "se branco não é negativo, preto também não deveria ser. Vamos mudar a nossa linguagem".

O que você acha sobre este caso?

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