Artes/cultura
16/04/2018 às 03:00•4 min de leitura
Não estamos aqui para discutir religião e nem julgar se os fatos abaixo são verdadeiros ou falsos. Você já conferiu em outro artigo aqui do Mega Curioso sobre algumas pessoas que acreditam ser a reencarnação de algumas mais “famosas” no mundo, levantando fortes suspeitas sobre a legitimidade de suas crenças.
No entanto, existem outras histórias que realmente surpreendem até os mais céticos, como você poderá conferir nessa lista divulgada no List Verse.
A questão é que, apesar de as histórias de reencarnação nunca poderem realmente ser comprovadas de fato, alguns casos têm elementos que são incompreensíveis, especialmente quando as histórias vêm de crianças jovens demais para ter muito conhecimento do mundo. Confira abaixo algumas delas e dê a sua opinião nos comentários. Você acredita ou não?
O filho de quatro anos de idade de Patricia Austrian, Edward, tinha uma fobia de dias chuvosos e cinzentos. Em seguida, ele desenvolveu um problema com a garganta e começou a se queixar de dor intensa, dizendo que o seu "tiro estava doendo". Edward então passou a contar para a sua mãe histórias muito detalhadas sobre sua vida anterior nas trincheiras que estava, aparentemente, na Primeira Guerra Mundial.
Ele lhe contou que tinha 18 anos, quando foi baleado na garganta e morreu na guerra, descrevendo todo o cenário. Sua mãe resolveu levá-lo aos médicos, que não conseguiram encontrar uma causa para sua dor de garganta e removeram as amígdalas, como medida de precaução.
Após esse processo, um cisto se desenvolveu na garganta de Edward e os médicos não sabiam como tratá-lo. Assim que Edward foi solicitado a dizer a seus pais e outras pessoas um pouco mais sobre sua vida passada e como ele foi morto, o cisto desapareceu. Os médicos nunca descobriram por que o cisto sumiu.
Bruce Whittier Fonte da imagem: Reprodução/Mind Body Spirit
Em 1990, o canadense Bruce Whittier começou a ter sonhos recorrentes de ser um homem judeu se escondendo em uma casa com sua família. Segundo as suas lembranças, seu nome era Stefan Horowitz, um judeu holandês que foi descoberto em seu esconderijo junto com sua família e levado para Auschwitz, onde morreu.
Durante e após os sonhos, ele se sentia em pânico e inquieto. Então, ele começou a gravar seus sonhos e uma noite ele sonhou com um relógio, que ele era capaz de desenhar com muitos detalhes.
Ele sonhou também sobre onde estava o relógio atualmente, que era em uma loja de antiguidades e foi conferir se estava lá. E realmente estava na vitrine, sendo exatamente como ele recordava dos sonhos. De acordo com o vendedor da loja, o item havia sido comprado na propriedade de um alemão aposentado na Holanda e Bruce se convenceu de que realmente o que sonhava era sobre a sua vida passada.
Igreja de Culmstock Fonte da imagem: Reprodução/Ancient Yew
Peter Hume, de Birmingham, na Inglaterra, começou a ter um sonho muito específico sobre a vida de guarda na fronteira escocesa, em 1646. Segundo as suas lembranças, ele era um soldado do exército de Cromwell e seu nome era John Raphael.
Quando colocado sob hipnose, Hume lembrou mais detalhes e locais. Ele começou a visitar os lugares que se lembrava com seu irmão e até encontrou pequenos itens que pareciam ter vindo da época em que ele viveu.
Com a ajuda de um historiador em Culmstock, sul da Inglaterra, ele ainda conseguiu identificar positivamente detalhes de seus sonhos sobre uma igreja que ele havia conhecido e foi capaz de dizer que a igreja tinha uma torre com uma árvore. Este não era um fato divulgado e surpreendeu que Hume soubesse disso. Nos registos locais, John Raphael foi um homem que casou nessa mesma igreja.
Apesar dessas evidências, Hume foi entrevistado por hipnose por um historiador, que alegou não estar satisfeito com os resultados, dizendo que o homem não estava em sintonia com os fatos da época.
Gus Taylor tinha um ano e meio de idade, quando começou a dizer que ele era seu próprio avô, Augie. É fato que as crianças pequenas podem se confundir com a sua própria identidade e as de seus familiares, mas esse caso era diferente.
Seu avô tinha morrido um ano antes de Gus nascer. Porém, a família guardava u segredo nunca dito na frente ou perto de Gus: a irmã de seu avô tinha sido assassinada e jogada na baía de San Francisco. Esse segredo, porém, foi citado por Gus, quando ele tinha quatro anos de idade e começou a falar sobre a sua irmã morta. A família ficou em choque.
Ainda de acordo com as supostas lembranças de Gus, Deus lhe deu um bilhete logo depois que ele morreu e, com esse bilhete, ele foi capaz de viajar por um túnel e depois voltou à vida com a nova identidade, como seu próprio neto.
Fonte da imagem: Reprodução/List Verse
O garoto libanês de cinco anos, Imad Elawar, começou a falar sobre sua vida em uma aldeia vizinha, citando os nomes "Jamile" e "Mahmoud" desde que tinha dois anos de idade. Ele dizia que essas pessoas tinham sido seus vizinhos.
Com esses fatos rolando na família, a criança e seus pais foram investigados por um especialista. Imad fez 55 revelações diferentes sobre a sua vida passada e a família visitou a aldeia que o menino citava, juntamente com o especialista.
Eles encontraram a casa que Imad afirmava ter vivido e ainda identificaram 51 fatos e experiências mencionadas por ele, que foram confirmadas como exatas. Com fotos, Imad reconheceu um tio distante, Mahmoud, e sua amante da vida passada, Jamile.
Fonte da imagem: Shutterstock
Essa história não é bem sobre uma suposta reencarnação, mas como alguns religiosos orientais encararam a morte de Steve Jobs.
O engenheiro de software chamado Tony Tseung, um funcionário da Apple, enviou um e-mail para um grupo budista na Tailândia, perguntando se eles poderiam ser capazes de dizer a ele o que tinha acontecido com o fundador da marca, Steve Jobs, depois que ele morreu. A resposta foi que Jobs é agora um filósofo celestial e mora em um palácio de vidro que paira sobre a sede da Apple em Cupertino, na Califórnia.
Já na Malásia, logo após a morte do gênio da Apple, um grupo de admiradores realizou uma cerimônia religiosa em que cada pessoa dava uma mordida em uma maçã e a jogava no mar a fim de “acelerar o processo de reencarnação”. Um dos participantes da cerimônia acredita que Jobs já renasceu, mas como uma presença divina com interesse específico em ciência e arte.
*Publicado originalmente em 22/10/2013.