Imagem de Entenda por que é tão difícil encontrar vida extraterrestre no site Mega Curioso

O pesquisador Dr. Hanno Rein explica que seria preciso a presença de gás metano e oxigênio para supor a existência de vida fora da Terra

<p>N&oacute;s aqui do Mega Curioso j&aacute; falamos muito a respeito de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=alien%C3%ADgenas" target="_blank">alien&iacute;genas</a> e <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=disco+voador" target="_blank">discos voadores</a>, e voc&ecirc; provavelmente est&aacute; careca de saber disso. Muitos v&iacute;deos flagram <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/ovnis" target="_blank">objetos voadores n&atilde;o identificados</a> pairando sobre diversas regi&otilde;es do mundo, mas o que voc&ecirc; vai saber agora pode colocar todas essas apari&ccedil;&otilde;es suspeitas na categoria &ldquo;Fic&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica&rdquo;. &nbsp;</p>
<p>Um estudo publicado recentemente concluiu que &eacute; praticamente imposs&iacute;vel saber se h&aacute; vida al&eacute;m da Terra. De acordo com os envolvidos na pesquisa publicada no <a href="http://www.pnas.org/content/early/2014/04/23/1401816111" target="_blank">Proceedings of the National Academy of Sciences</a>, foram encontradas leituras espectrais atmosf&eacute;ricas de exoplanetas distantes. Esse material, por&eacute;m, nunca ser&aacute; bom o suficiente para que pesquisas a respeito de vidas extraterrestres sejam feitas com sucesso.</p>
<h2>Sem sucesso</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/05/05143455614314.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" /></div>
<p>Essas conclus&otilde;es reafirmam uma vis&atilde;o pr&eacute;-existente na comunidade cient&iacute;fica de que sempre vai ser muito dif&iacute;cil examinar o espectro da Terra como se faz com um exoplaneta. &ldquo;Eu estava um pouco pessimista quando calculava esses n&uacute;meros pela primeira vez, eles n&atilde;o eram o que eu esperava&rdquo;, disse o l&iacute;der do estudo, Dr. Hanno Rein, da Universidade de Toronto. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o vamos obter nenhum espectro &uacute;til&rdquo;, completou ele.</p>
<p>S&oacute; para voc&ecirc; ter uma ideia de como funcionam esses tipos de pesquisa, saiba que os astr&ocirc;nomos estudam planetas fora de nosso sistema solar por meio da an&aacute;lise da composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica dos gases que existem em rastros de luz deixados por estrelas, que passam perto de alguns desses planetas long&iacute;nquos. Dif&iacute;cil de acompanhar, n&atilde;o &eacute; mesmo?</p>
<p>Nesse caso, analisando esses gases, seria poss&iacute;vel encontrar sinais de vida pela identifica&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s metano e de oxig&ecirc;nio. &ldquo;N&oacute;s acreditamos que essas duas mol&eacute;culas s&atilde;o suscet&iacute;veis a serem produzidas por vida na Terra e tamb&eacute;m em outros planetas&rdquo;, destacou Rein.</p>
<h2>Muito, muito distante</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/05/05143520481315.jpg" alt=" /></div>
<p>Como &eacute; poss&iacute;vel que essas mol&eacute;culas sejam produzidas por efeitos geol&oacute;gicos, os cientistas esperam encontrar as duas juntas para come&ccedil;ar a pensar na hip&oacute;tese de vida.</p>
<p>O que impede que pesquisas mais conclusivas sejam feitas &eacute; que a maioria dos exoplanetas j&aacute; descobertos est&atilde;o longe demais e, por isso, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel decifrar seus espectros. &ldquo;A resolu&ccedil;&atilde;o dos espectros &eacute; t&atilde;o baixa que n&oacute;s mal podemos dizer qualquer coisa sobre eles&rdquo;, disse Rein.</p>
<p>Se voc&ecirc; est&aacute; questionando a tecnologia usada para esse tipo de pesquisa, saiba que nem mesmo os aparelhos mais modernos e futuristas seriam capazes de captar todas as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para confirmar a exist&ecirc;ncia de vida em gal&aacute;xias muito, muito distantes. O problema seria ainda maior se o exoplaneta fosse orbitado por uma Lua.</p>
<h2>E a&iacute;?</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/05/05143534131316.jpg" alt=" /></div>
<p>Nesse caso, a Lua e o planeta n&atilde;o poderiam ser vistos separadamente e, aos olhos dos astr&ocirc;nomos, seriam reconhecidos como uma mesma atmosfera. Se um tivesse oxig&ecirc;nio e o outro tivesse metano, iria parecer uma atmosfera com os dois compostos, dando aos cientistas a falsa ideia de vida extraterrestre.</p>
<p>Para Rein, as chances de encontrar vida extraterrestre n&atilde;o s&atilde;o totalmente nulas. Ele acredita que &eacute; poss&iacute;vel analisar espectros de planetas distantes por meio do direcionamento correto das pesquisas astron&ocirc;micas. Segundo ele, os planetas descobertos pela nave Kepler est&atilde;o a centenas e milhares de anos luz da Terra, mas, se os pesquisadores voltassem suas aten&ccedil;&otilde;es aos planetas mais pr&oacute;ximos &agrave; Terra, poderiam, certamente, ter espectros em melhores resolu&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis para estudo.</p>
<p>Rein afirma tamb&eacute;m que &eacute; preciso estudar planetas pr&oacute;ximos a estrelas an&atilde;s vermelhas, j&aacute; que essas estrelas t&ecirc;m luzes mais fracas e, portanto, seria mais f&aacute;cil analisar os espectros ao redor delas.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:28.584Z

Entenda por que é tão difícil encontrar vida extraterrestre

Imagem de Telescópios da NASA encontram objeto estelar mais frio que o Polo Norte no site Mega Curioso

O corpo celeste, classificado como anã marrom, está a 7,3 anos-luz da Terra

<p>Os astr&ocirc;nomos da NASA, utilizando os telesc&oacute;pios espaciais WISE e Spitzer, descobriram um objeto estelar mais frio que o Polo Norte. Nomeado como WISE J085510.83-071442.5, o corpo celeste foi classificado como uma estrela an&atilde; marrom e fica a cerca de 7,3 anos-luz da Terra.</p>
<p>Al&eacute;m disso, essa n&atilde;o &eacute; s&oacute; a mais fria an&atilde; marrom registrada, como tamb&eacute;m faz parte do quarto sistema estelar mais pr&oacute;ximo ao Sistema Solar. As an&atilde;s marrons s&atilde;o objetos subestelares que t&ecirc;m cerca de 13 a 80 vezes o tamanho de J&uacute;piter, n&uacute;mero que pode at&eacute; parecer grande, mas ainda n&atilde;o &eacute; massa suficiente para iniciar uma rea&ccedil;&atilde;o de fus&atilde;o</p>
<p>Por essa raz&atilde;o, elas tendem a estar no lado frio e a s&oacute; liberar luz infravermelha. No entanto, as an&atilde;s marrons n&atilde;o s&atilde;o realmente marrons. Calma, vamos explicar. Tudo come&ccedil;a com a an&atilde; vermelha, que pode sustentar a fus&atilde;o nuclear, enquanto uma an&atilde; preta &eacute; o nome dado &agrave;s brancas que n&atilde;o podem mais sustentar a fus&atilde;o e j&aacute; esfriaram.</p>
<p>J&aacute; o nome "an&atilde; marrom" foi cunhado porque o nome da cor foi sugerido como sendo o meio termo entre as vermelhas e as pretas. Dessa forma, as an&atilde;s marrons s&atilde;o consideradas corpos celestes de baixa luminosidade que n&atilde;o conseguiram iniciar a fus&atilde;o do hidrog&ecirc;nio em seu n&uacute;cleo.</p>
<h2>A descoberta</h2>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30145259157259.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" /><span><strong>Conceito art&iacute;stico da descoberta</strong></span></div>
<p>A WISE J085510.83-071442.5 &eacute; a mais fria das an&atilde;s marrons que j&aacute; foi encontrada, tendo uma temperatura que varia entre -48 a -13 &deg; C. Segundo a <a href="http://www.nasa.gov/press/2014/april/nasas-spitzer-and-wise-telescopes-find-close-cold-neighbor-of-sun/#.U2EM4oFdVc-" target="_blank">NASA</a>, ela tem de 3 a 10 vezes o tamanho de J&uacute;piter, o que significa que poderia ser um planeta gigante gasoso flutuando no espa&ccedil;o interestelar, mas os cientistas a consideram como uma das menores an&atilde;s marrons encontradas, pois os objetos com essa dimens&atilde;o e classifica&ccedil;&atilde;o s&atilde;o at&eacute; bastante comuns.</p>
<p>O corpo celeste foi descoberto pela primeira vez pelo telesc&oacute;pio espacial WISE, que &eacute; projetado para funcionar na faixa infravermelha do espectro. Uma an&atilde; marrom fria, como a WISE J085510.83-071442.5.0, normalmente seria muito dif&iacute;cil de ver, mas estar a apenas 7,3 anos-luz de dist&acirc;ncia e flutuando no espa&ccedil;o interestelar a destacou, podendo ser detectada.</p>
<p>Estando t&atilde;o perto tamb&eacute;m significa que ele parece se mover muito rapidamente, o que chamou a aten&ccedil;&atilde;o de Kevin Luhman, astr&ocirc;nomo do Pennsylvania State University`s Center for Exoplanets and Habitable Worlds.</p>
<p>"Este objeto parecia se mover muito r&aacute;pido nos dados fornecidos pela WISE. E isso nos chamou a aten&ccedil;&atilde;o de que era algo especial", disse Luhman. O cientista combinou os dados da WISE com imagens tiradas pelo telesc&oacute;pio espacial Spitzer &mdash; e tamb&eacute;m o telesc&oacute;pio Gemini South em Cerro Pachon, no Chile &mdash;, o que lhe permitiu determinar a temperatura e a dist&acirc;ncia da estrela an&atilde;.</p>
<p>"&Eacute; muito emocionante descobrir um novo vizinho do nosso sistema solar que est&aacute; t&atilde;o perto. E, dada a sua temperatura extrema, deve nos dizer muito sobre as atmosferas de planetas, que muitas vezes t&ecirc;m temperaturas frias semelhantes", concluiu o astr&ocirc;nomo.</p>

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Telescópios da NASA encontram objeto estelar mais frio que o Polo Norte

Imagem de 5 mentiras que nos contam sobre o espaço no site Mega Curioso

Veja se você também foi enganado durante todo esse tempo e aproveite para derrubar alguns mitos comuns que temos sobre o espaço

<p>O que voc&ecirc; sabe sobre o espa&ccedil;o? De todas as coisas que v&ecirc;m &agrave; sua mente para responder uma pergunta como essa, ser&aacute; que tudo &eacute; verdade?! Pois saiba que, infelizmente, acreditar em mentiras sobre o espa&ccedil;o &eacute; mais comum do que podemos imaginar.</p>
<p>Isso n&atilde;o significa que tudo o que voc&ecirc; aprendeu na escola estava errado. Talvez uma parte dos equ&iacute;vocos que cometemos ao pensar sobre planetas, estrelas e a vida no espa&ccedil;o venha dos in&uacute;meros filmes que j&aacute; vimos sobre isso. Ainda, costumamos fazer uma s&eacute;rie de associa&ccedil;&otilde;es mentais sem muito crit&eacute;rio, o que nos leva a desenvolver conceitos equivocados.</p>
<p>Mas chegou a hora de derrubar todos os mitos que moram na sua mente e entender como as coisas realmente funcionam no universo. Confira cinco mentiras selecionadas a partir do site <a href="http://listverse.com/2013/11/05/10-common-misconceptions-about-space/" target="_blank">List Verse</a> e aproveite os coment&aacute;rios para compartilhar outros enganos em que voc&ecirc; j&aacute; acreditou.</p>
<h2>#1 &ndash; Voc&ecirc; pode explodir no espa&ccedil;o</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173419178375.jpg" /></div>
<p>Uma das mentiras mais comuns em que ainda acreditamos sobre o espa&ccedil;o &eacute; que se uma pessoa ficar exposta sem prote&ccedil;&atilde;o no v&aacute;cuo ela vai explodir. A l&oacute;gica &eacute; que, como n&atilde;o existe press&atilde;o, o nosso corpo simplesmente incharia e se partiria em mil pedacinhos. Acontece que o corpo humano &eacute; resistente o suficiente para que isso n&atilde;o aconte&ccedil;a. Nos realmente inchar&iacute;amos um pouco, mas isso n&atilde;o afetaria o organismo.</p>
<p>Prova disso &eacute; um teste de uma roupa espacial que foi realizado em 1966. Durante a experi&ecirc;ncia, ocorreu uma descompress&atilde;o equivalente a 12 mil p&eacute;s, o que fez com que o homem que testava o traje ficasse inconsciente, mas ele n&atilde;o explodiu e se recuperou bem.</p>
<h2>#2 &ndash; Voc&ecirc; pode congelar no espa&ccedil;o</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173450098376.jpg" /></div>
<p>Quem aqui nunca assistiu a um filme em que uma pessoa desavisada ficou perto de congelar no espa&ccedil;o?! A cena &eacute; cl&aacute;ssica e mostra o momento de tens&atilde;o em que a pessoa est&aacute; sem seu traje espacial e acaba desprotegida do lado de fora da nave, onde ela luta para n&atilde;o virar um peda&ccedil;o de gelo.</p>
<p>Mas a verdade &eacute; que acontece justamente o contr&aacute;rio no espa&ccedil;o &ndash; voc&ecirc; pode superaquecer. Achou estranho?! Se voc&ecirc; se lembrar das aulas de f&iacute;sica sobre correntes de convec&ccedil;&atilde;o tudo ficar&aacute; mais f&aacute;cil: quando a &aacute;gua &eacute; colocada sobre uma fonte de calor, ela aquece, sobe, esfria, desce para o fundo e esse ciclo se repete. Isso acontece porque quando a &aacute;gua quente chega &agrave; superf&iacute;cie, ela perde calor para o ar e retorna ao fundo.</p>
<p>Por&eacute;m, o mesmo n&atilde;o acontece com uma pessoa no espa&ccedil;o, j&aacute; que n&atilde;o existe outro elemento que torne poss&iacute;vel a transfer&ecirc;ncia de calor. Isso faz com que uma queda de temperatura suficiente para que a pessoa consiga congelar seja imposs&iacute;vel. Assim, o corpo continua gerando calor como de costume.</p>
<h2>#3 &ndash; Seu sangue pode ferver e evaporar</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173509879378.jpg" /></div>
<p>Parece natural pensar que, se o corpo vai superaquecer, haver&aacute; um ponto em que seu sangue come&ccedil;ar&aacute; a ferver, mas n&atilde;o &eacute; bem assim. Essa ideia vem do fato de que o ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o de um l&iacute;quido est&aacute; diretamente relacionado &agrave; press&atilde;o do ambiente. Quanto mais alta a press&atilde;o, mais alto o ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o e vice versa. Assim, &eacute; mais f&aacute;cil que um l&iacute;quido se transforme em g&aacute;s quando h&aacute; menos press&atilde;o agindo sobre ele.</p>
<p>Por uma quest&atilde;o l&oacute;gica, esse tipo de racioc&iacute;nio nos faz assumir que no espa&ccedil;o &ndash; onde n&atilde;o h&aacute; press&atilde;o &ndash; os l&iacute;quidos ferveriam, incluindo o nosso sangue. Talvez isso fa&ccedil;a sentido para boa parte dos l&iacute;quidos, mas definitivamente n&atilde;o se aplica ao sangue porque ele est&aacute; protegido por um sistema fechado (que &eacute; o seu corpo) e ainda tem as veias que o mant&eacute;m comprimido em seu estado l&iacute;quido.</p>
<p>Por&eacute;m, os especialistas sabem que outros flu&iacute;dos corporais realmente podem sofrer altera&ccedil;&otilde;es. O j&aacute; mencionado homem que sofreu uma compress&atilde;o de 12 mil p&eacute;s disse que sentiu a saliva ferver na sua l&iacute;ngua. No entanto, em vez da sensa&ccedil;&atilde;o de calor em que todos n&oacute;s pensamos, ele relata que sentiu um ressecamento.</p>
<h2>#4 &ndash; Merc&uacute;rio &eacute; o planeta mais quente</h2>
<div class="img-center"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/29/29173530877379.jpg" /></div>
<p>Desde que Plut&atilde;o foi destitu&iacute;do do cargo de planeta, Merc&uacute;rio ficou com o t&iacute;tulo de menor planeta do Sistema Solar. E por estar t&atilde;o pr&oacute;ximo do Sol, tamb&eacute;m &eacute; natural imaginarmos que ele seja o planeta mais quente, n&atilde;o &eacute; mesmo?! Bem, se voc&ecirc; tamb&eacute;m j&aacute; pensou nisso, voc&ecirc; precisa saber que Merc&uacute;rio pode ser um lugar bem frio.</p>
<p>Primeiramente, precisamos nos lembrar de que, nos per&iacute;odos mais quentes, o astro alcan&ccedil;a a marca de 427&deg; C. Mesmo que essa temperatura se mantivesse durante o ano inteiro, o planeta vermelho ainda seria mais frio do que V&ecirc;nus, onde j&aacute; foi registrado 460&deg; C. A explica&ccedil;&atilde;o para V&ecirc;nus ser mais quente &ndash; mesmo estando mais distante do Sol &ndash; &eacute; sua atmosfera de di&oacute;xido de carbono, que segura o calor, enquanto Merc&uacute;rio n&atilde;o tem atmosfera.</p>
<p>Al&eacute;m disso, a &oacute;rbita e a rota&ccedil;&atilde;o do astro fazem toda a diferen&ccedil;a na sua temperatura. O pequeno planeta demora 88 dias para dar uma volta no Sol e 58 dias para dar uma volta em torno do pr&oacute;prio eixo &ndash; esses dois fatores nos mostram que existe tempo de sobra para que uma parte do planeta esfrie bastante, chegando at&eacute; -173&deg; C.</p>
<h2>#5 &ndash; O espa&ccedil;o tem gravidade zero</h2>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qtQchbUgeLE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Voc&ecirc; pode at&eacute; n&atilde;o acreditar, mas sat&eacute;lites, espa&ccedil;onaves e astronautas n&atilde;o tem uma experi&ecirc;ncia espacial livre de gravidade, afinal, a verdadeira gravidade zero quase n&atilde;o existe no espa&ccedil;o. Mas, por algum motivo, temos a sensa&ccedil;&atilde;o de que os astronautas e as espa&ccedil;onaves est&atilde;o flutuando. Pensamos isso porque eles est&atilde;o t&atilde;o distantes da Terra que parecem n&atilde;o ser mais afetados pela for&ccedil;a gravitacional, quando, na verdade, &eacute; justamente a presen&ccedil;a da gravidade que permite que eles flutuem.</p>
<p>O que acontece &eacute; que, ao orbitar a Terra ou outro corpo celestial grande o suficiente para ter gravidade, um objeto est&aacute; caindo. Mas como a Terra est&aacute; constantemente se movendo, n&atilde;o ocorrem colis&otilde;es. A gravidade da Terra tenta puxar o objeto para a sua superf&iacute;cie, mas como ela continua se movendo, o objeto em quest&atilde;o continua caindo &ndash; e &eacute; isso que nos d&aacute; a ilus&atilde;o de gravidade zero.</p>
<p>Os astronautas tamb&eacute;m est&atilde;o em queda dentro da aeronave, mas como eles se movem na mesma velocidade, parece que est&atilde;o flutuando. Para simular esse fen&ocirc;meno, algumas cenas do filme &ldquo;Apollo 13&rdquo; foram filmadas em um avi&atilde;o usado para treinar astronautas. A aeronave subiu a 30 mil p&eacute;s para se soltar em uma esp&eacute;cie de queda livre que resultava em 23 segundos de gravidade (quase) zero.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:28.113Z

5 mentiras que nos contam sobre o espaço

Imagem de Meteoro é visto no céu da Rússia [vídeo] no site Mega Curioso

As imagens foram registradas por um motorista enquanto dirigia pela cidade de Murmansk, ao noroeste do país

<p>Mais um <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=meteoro" target="_blank">meteoro</a> bizarro foi visto no c&eacute;u da R&uacute;ssia, dessa vez em Murmansk, uma cidade no noroeste do pa&iacute;s da vodca. O v&iacute;deo foi publicado em um canal do YouTube chamado &ldquo;Meteorito e Murmansk&rdquo;.</p>
<p>A grande luz em queda foi vista na noite de 18 de abril e registrada por um motorista que, como muitos russos espertos e em alerta, mant&eacute;m uma c&acirc;mera em seu carro. Confira o v&iacute;deo a seguir:</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/s8BQPOzZJzo" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe></span></div>

thumb-image-2024-02-29T13:58:26.476Z

Meteoro é visto no céu da Rússia [vídeo]

Imagem de NASA descobre planeta do tamanho da Terra onde existe chance de haver vida no site Mega Curioso

Cientistas acreditam na possibilidade de haver vida, pois o Kepler-186f apresenta condições muito semelhantes às de nosso planeta

<p>Atrav&eacute;s do telesc&oacute;pio espacial Kepler, a NASA j&aacute; foi capaz de identificar <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36277-nasa-descobre-tres-planetas-possivelmente-habitaveis.htm" target="_blank">alguns planetas possivelmente habit&aacute;veis</a>. Mas eventualmente havia uma caracter&iacute;stica ou outra que poderia diminuir as chances de encontrarmos vida fora da Terra. Por&eacute;m, ontem (17) a ag&ecirc;ncia espacial divulgou a not&iacute;cia de que o telesc&oacute;pio encontrou um planeta muito semelhante &agrave; Terra.</p>
<p>A NASA revelou que o Kepler-186f &eacute; o primeiro planeta confirmado a ter o tamanho da Terra e estar localizado na zona habit&aacute;vel de outra estrela. Isso significa que o novo astro tem o tamanho ideal e a dist&acirc;ncia certa de seu sol para que ele possa apresentar caracter&iacute;sticas similares &agrave;s de nosso planeta &ndash; ou seja, uma composi&ccedil;&atilde;o rochosa e &aacute;gua em estado l&iacute;quido na superf&iacute;cie.</p>
<h2>Um primo da Terra</h2>
<p>Essa descoberta &eacute; resultado da an&aacute;lise de dados que foram coletados pelo Kepler entre mar&ccedil;o de 2009 e maio de 2013. Nesse per&iacute;odo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42228-nasa-anuncia-descoberta-de-mais-de-715-exoplanetas.htm" target="_blank">outros planetas</a> descobertos eram muito grandes (o que seria um ind&iacute;cio de sua composi&ccedil;&atilde;o gasosa) ou estavam perto ou longe demais da estrela mais pr&oacute;xima (o que dificultaria a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua na superf&iacute;cie).</p>
<p>Ainda, os planetas anteriormente encontrados em zonas habit&aacute;veis eram 40% maiores do que a Terra. Por outro lado, o Kepler-186f tem uma diferen&ccedil;a de apenas 10% com o nosso planeta. Al&eacute;m disso, os cientistas j&aacute; sabem que o astro leva 130 dias para completar a &oacute;rbita em torno de sua estrela e recebe um ter&ccedil;o a menos de luz do que a Terra.</p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/18/18124406348034.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" />Fonte: <a href="http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2014-119" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></div>
<p>Os pesquisadores tamb&eacute;m observaram que o Kepler-186f orbita uma estrela an&atilde;-vermelha, que &eacute; menor, mais fria e menos brilhante do que o sol. Ainda, sabe-se que o novo planeta &ndash; que, por causa das diferen&ccedil;as, est&aacute; sendo considerado mais um primo do que um irm&atilde;o g&ecirc;meo da Terra &ndash; est&aacute; a 500 anos-luz de dist&acirc;ncia.</p>
<h2>Novas investiga&ccedil;&otilde;es</h2>
<p>&ldquo;Estar na zona habit&aacute;vel n&atilde;o significa que o planeta &eacute; habit&aacute;vel. A temperatura no planeta depende muito do tipo de atmosfera que ele tem&rdquo;, explica Thomas Barclay, pesquisador do Bay Area Environmental Research Institute.</p>
<p>Contudo, a atmosfera do Kepler-186f ainda &eacute; desconhecida. O telesc&oacute;pio espacial n&atilde;o possui tecnologia suficiente para detectar se as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas s&atilde;o ideais para a presen&ccedil;a de &aacute;gua e para que as temperaturas sejam toler&aacute;veis para haver vida da maneira que conhecemos. Uma an&aacute;lise mais detalhada do astro ser&aacute; feita pelo telesc&oacute;pio espacial James Webb, que deve ser colocado em &oacute;rbita em 2018.</p>
<p>&ldquo;A revela&ccedil;&atilde;o do Kepler-186f &eacute; um passo significante em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; descoberta de outros planetas como a Terra. Futuras miss&otilde;es da NASA (...) descobrir&atilde;o os exoplanetas rochosos mais pr&oacute;ximos e determinar&atilde;o sua composi&ccedil;&atilde;o e as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas, dando continuidade &agrave; busca da humanidade por outros mundos como a Terra&rdquo;, comenta Paul Hertz, diretor da divis&atilde;o de astrof&iacute;sica da sede da NASA em Washigton.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:26.258Z

NASA descobre planeta do tamanho da Terra onde existe chance de haver vida

Imagem de Conheça 7 das galáxias mais fora do comum no universo no site Mega Curioso

Muito além da Via Láctea existem galáxias com formatos e cores simplesmente incríveis que vale a pena conhecer

<p>O universo &eacute; bem maior do que podemos imaginar. Al&eacute;m da <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37834-voce-sabe-por-que-a-via-lactea-tem-esse-nome-.htm" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a>, existem muitas outras gal&aacute;xias espalhadas pelo espa&ccedil;o. E, como esses sistemas se originaram de maneiras diversas e s&atilde;o compostos de elementos diferentes, temos gal&aacute;xias com formatos e cores simplesmente incr&iacute;veis.</p>
<p>Formadas por enormes quantidades de g&aacute;s, poeira, mat&eacute;ria escura e estrelas, reunimos algumas das <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/31635-confira-a-vida-inteira-de-uma-galaxia-em-2-minutos-video-.htm" target="_blank">gal&aacute;xias</a> mais fora do comum que j&aacute; foram encontradas no espa&ccedil;o. As imagens s&atilde;o impressionantes e nos fazem pensar sobre a imensid&atilde;o do universo. Ent&atilde;o, conhe&ccedil;a um pouco mais sobre essas gal&aacute;xias mais do que diferentes e depois nos conte o que voc&ecirc; achou de cada uma delas.</p>
<h2>#1 - Arp 87</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/83988664417121733.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://apod.nasa.gov/apod/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></span></span></p>
<p>Mais do que uma, a Arp 87 &eacute; a uni&atilde;o de duas gal&aacute;xias. Para entender esse processo de forma&ccedil;&atilde;o &eacute; importante lembrar que a <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/36466-o-que-ocorre-quando-duas-galaxias-colidem-.htm" target="_blank">colis&atilde;o</a> entre esses sistemas &eacute; comum, e uma das principais evid&ecirc;ncias de que essas duas gal&aacute;xias entraram em choque &eacute; o rastro que existe entre elas. Os especialistas conclu&iacute;ram que elas se encontraram alguns bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s e a gravidade agiu sobre a mat&eacute;ria conforme elas se afastaram.</p>
<p>Por esse motivo, &eacute; bastante prov&aacute;vel que elas voltem a se aproximar e eventualmente se transformem em uma &uacute;nica gal&aacute;xia. Enquanto isso n&atilde;o acontece, elas est&atilde;o interligadas por uma linha de estrelas, gases e part&iacute;culas.</p>
<h2>#2 - Gal&aacute;xia Sombreiro</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/8398866441712182.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://apod.nasa.gov/apod/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></span></span></p>
<p>Como o pr&oacute;prio nome diz, a gal&aacute;xia tem um formato que lembra o tradicional chap&eacute;u mexicano &ndash; a protuber&acirc;ncia que aparece no meio do sistema e a &ldquo;aba&rdquo; lateral que fica ao seu redor nos permite imaginar um sombreiro.</p>
<p>Mas, ao observar com mais aten&ccedil;&atilde;o, os especialistas notaram que a gal&aacute;xia &eacute; formada por diversos agrupamentos de estrelas, em vez de um conjunto &uacute;nico e gigante. Por&eacute;m, eles ainda n&atilde;o sabem explicar como os an&eacute;is que formam uma estrutura t&atilde;o detalhada se desenvolveram. Ainda, h&aacute; uma grande probabilidade de existir um enorme <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36980-comportamento-bizarro-de-buraco-negro-intriga-cientistas.htm" target="_blank">buraco negro</a> no centro da gal&aacute;xia.</p>
<h2>#3 - Centaurus A (NGC 5128)</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/83988664417121823.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.eso.org/public/images/eso1221a/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/European Southern Observatory</a></span></span></p>
<p>Apesar de ter um aspecto mais semelhante ao que nos vem &agrave; mente quando pensamos em uma gal&aacute;xia, a Centaurus A tem suas peculiaridades. Se compararmos seu tamanho ao de outras gal&aacute;xias perceberemos que ela &eacute; especialmente grande e os astr&ocirc;nomos j&aacute; sabem que sistemas dessa magnitude apresentam formas espirais ou el&iacute;pticas.</p>
<p>Mas, ao atravessar a poeira e observar a gal&aacute;xia mais atentamente, os astr&ocirc;nomos descobriram que ela apresenta formas espirais e el&iacute;pticas ao mesmo tempo &ndash; o que &eacute; bastante incomum e faz com que essa seja a &uacute;nica gal&aacute;xia el&iacute;ptica com bra&ccedil;os espirais. A teoria &eacute; que a Centaurus A tenha absorvido uma gal&aacute;xia espiral h&aacute; milh&otilde;es de anos, mas esse &eacute; s&oacute; um palpite.</p>
<h2>#4 - Messier 83</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/83988664417121843.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://apod.nasa.gov/apod/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></span></span></p>
<p>Tamb&eacute;m conhecida como &ldquo;Catavento-do-sul&rdquo; e &ldquo;M83&rdquo;, essa &eacute; uma das gal&aacute;xias mais brilhantes do c&eacute;u. O sistema foi descoberto h&aacute; 250 anos, mas foi classificado como uma enorme nuvem de g&aacute;s at&eacute; que os especialistas pudessem analis&aacute;-la mais de perto.</p>
<p>Os tons vibrantes de rosa e roxo desse enorme catavento s&atilde;o suas caracter&iacute;sticas mais marcantes, al&eacute;m das frequentes explos&otilde;es de supernovas que foram observadas pelos astr&ocirc;nomos. Atualmente, existem oito supernovas ativas na gal&aacute;xia e reminisc&ecirc;ncias de mais de uma centena delas.</p>
<p>A colora&ccedil;&atilde;o rosa &eacute; resultado direto da forma&ccedil;&atilde;o de novas estrelas no sistema, que liberam uma enorme quantidade de energia UV. Essa energia &eacute; absorvida pela poeira e pelos gases que existem ao redor, o que resulta nessa apar&ecirc;ncia cor-de-rosa. Apesar de seu visual diferente, essa gal&aacute;xia &eacute; considerada por muito uma das mais bonitas do universo.</p>
<h2>#5 - NGC 474</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/8398866441712195.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://apod.nasa.gov/apod/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></span></span></p>
<p>Ao observarmos as imagens da NGC 474 &eacute; mais f&aacute;cil nos lembrarmos de criaturas marinhas que vivem l&aacute; no fundo dos oceanos do que pensar em uma gal&aacute;xia. Os astr&ocirc;nomos n&atilde;o sabem ao certo o que pode estar provocando a libera&ccedil;&atilde;o de uma quantidade t&atilde;o grande de energia &ndash; que &eacute; o fen&ocirc;meno que cria esse visual t&atilde;o incomum &ndash;, mas eles t&ecirc;m duas teorias.</p>
<p>Primeiramente, acredita-se que as conchas possam ser reminisc&ecirc;ncias de gal&aacute;xias menores que foram absorvidas pela NGC 474. Mas os especialistas tamb&eacute;m acham que elas possam ser o resultado de uma intera&ccedil;&atilde;o com a gal&aacute;xia que fica logo atr&aacute;s dela, o que seria um ind&iacute;cio de que uma colis&atilde;o pode acontecer.</p>
<p>&Eacute; interessante notar que, por causa dessas estranhas conchas externas da NGC 474, os astr&ocirc;nomos entenderam que as gal&aacute;xias mais conhecidas apresentam aur&eacute;olas irregulares como um resultado de colis&otilde;es com outras gal&aacute;xias recentemente &ndash; considerando a escala de tempo do espa&ccedil;o, &eacute; claro.</p>
<h2>#6 - NGC 660</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/83988664417121926.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://apod.nasa.gov/apod/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></span></span></p>
<p>A NGC 660 &eacute; um tipo raro de sistema conhecido como &ldquo;gal&aacute;xia de anel polar&rdquo;. Para se ter uma ideia, at&eacute; hoje foram descobertas apenas uma d&uacute;zia delas, sendo que os especialistas sabem que existem mais de dez mil gal&aacute;xias no universo. Essas estruturas s&atilde;o formadas por an&eacute;is, estrelas, poeira, detritos e mat&eacute;ria de outras gal&aacute;xias que orbitam quase que perpendicularmente com rela&ccedil;&atilde;o ao disco central da gal&aacute;xia.</p>
<p>E voc&ecirc; deve estar se perguntando de onde veio todo esse material. Pois saiba que os especialistas acreditam que ele tenha sido desviado de uma gal&aacute;xia que passou pela regi&atilde;o h&aacute; muito anos. E, como o anel est&aacute; consideravelmente afastado no disco gal&aacute;ctico, os astr&ocirc;nomos est&atilde;o observando atentamente a estrutura para ver como a for&ccedil;a gravitacional da mat&eacute;ria escura afeta o disco em uma tentativa de entender mais sobre a pr&oacute;pria mat&eacute;ria escura.</p>
<h2>#7 - Gal&aacute;xia do Boto (NGC 2936)</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/83988664417121945.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://apod.nasa.gov/apod/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a></span></span></p>
<p>Basta olhar para a imagem da Gal&aacute;xia do Boto para entender por que ela recebeu esse nome. Por&eacute;m, por mais que seu aspecto realmente lembre o mam&iacute;fero, muitas pessoas enxergam um pinguim protegendo seu ovo. Independente disso, a verdade &eacute; que a estrutura &eacute; formada por duas gal&aacute;xias: o &ldquo;boto&rdquo; realmente faz parte da NGC 2936, enquanto o &ldquo;ovo do pinguim&rdquo; foi catalogado como Arp 142.</p>
<p>A parte do boto costumava ser uma gal&aacute;xia espiral semelhante &agrave; Via L&aacute;ctea, mas as imensas for&ccedil;as gravitacionais da gal&aacute;xia mais densa que est&aacute; atr&aacute;s dela modificaram consideravelmente seu formato. O olho do boto costumava ser o centro do sistema. Os especialistas acreditam que as <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/universo/37009-nasa-divulga-imagem-de-colisao-entre-galaxias.htm" target="_blank">duas estruturas</a> devem se fundir dentro de bilh&otilde;es de anos.</p>

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Conheça 7 das galáxias mais fora do comum no universo

Imagem de 5 descobertas que a ciência não conseguiu explicar ainda no site Mega Curioso

Saiba mais sobre alguns mistérios que continuam esperando para ser desvendados

<p>Apesar de todos os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos e de todo o conhecimento que temos sobre o mundo que nos rodeia, ainda existem v&aacute;rios <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/misterios" target="_blank">mist&eacute;rios</a> que ci&ecirc;ncia simplesmente n&atilde;o consegue explicar. Entre eles existe um <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/37447-voce-ja-ouviu-falar-de-um-zumbido-escutado-em-algumas-partes-do-mundo-.htm" target="_blank">zumbido estranho</a> que desde a d&eacute;cada de 50 j&aacute; foi percebido por milhares de pessoas &mdash; em v&aacute;rias partes do mundo &mdash;, e os pesquisadores n&atilde;o conseguem encontrar a fonte desse fen&ocirc;meno.</p>
<p>Outro exemplo &eacute; a <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/36595-maquina-de-anticitera-mecanismo-de-2-mil-anos-intriga-pesquisadores.htm" target="_blank">M&aacute;quina de Ant&iacute;citera</a> descoberta na Gr&eacute;cia no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20: apesar de os cientistas saberem que era um mecanismo utilizado para calcular o movimento dos planetas, at&eacute; hoje ningu&eacute;m conseguiu descobrir exatamente como a engenhoca funciona nem quem foi seu inventor. E os <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/35719-confira-algumas-questoes-curiosas-sobre-o-efeito-placebo.htm" target="_blank">placebos</a> ent&atilde;o, que, apesar de serem medicamentos inertes, j&aacute; tiveram efeitos comprovados na cura de incont&aacute;veis pacientes?</p>
<p>Como esses, existem muitos outros mist&eacute;rios que intrigam os cientistas e ainda n&atilde;o foram desvendados, e a seguir voc&ecirc; pode conferir uma sele&ccedil;&atilde;o com cinco exemplos:</p>
<h2>1 &ndash; Mar da Galileia</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/5304693461712043.jpg" alt=" width="600" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.huffingtonpost.com/2013/04/10/sea-of-galilee-underwater-stone-monument-archaeologists-israel_n_3051398.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Huffington Post </a></span></span></p>
<p>Em 2003, um monumento em forma de cone submerso no Mar da Galileia foi detectado com o uso de um sonar. A estrutura conta com um peso superior a 60 mil toneladas e di&acirc;metro de aproximadamente 70 metros, e estima-se que ela tenha sido constru&iacute;da h&aacute; mais de 4 mil anos. Os arque&oacute;logos acreditam que o monumento tenha desaparecido devido &agrave; eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel das &aacute;guas, mas at&eacute; agora ningu&eacute;m sabe o que essa constru&ccedil;&atilde;o misteriosa representa.</p>
<h2>2 &ndash; Paleodictyon Nodosum</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/5304693461712125.jpg" alt=" width="600" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.naturalhistorymag.com/htmlsite/0904/0904_feature.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Natural History Mag </a></span></span></p>
<p>Trata-se de uma criatura supostamente extinta que habitava o Atl&acirc;ntico e o Pac&iacute;fico h&aacute; 50 milh&otilde;es de anos e criava forma&ccedil;&otilde;es perfeitamente hexagonais na areia, iguais &agrave; que voc&ecirc; pode ver na imagem acima. No entanto, os cientistas continuam encontrando essas forma&ccedil;&otilde;es, portanto, h&aacute; quem acredite que esses seres continuam vivos e n&atilde;o evolu&iacute;ram, apesar de ningu&eacute;m jamais ter visto um desses bichos em a&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>3 &ndash; Upsweep</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe src="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upsweep_20&times;.ogg?embedplayer=yes" width="220" height="23" frameborder="0"></iframe></p>
<p>O nome acima serve para designar um ru&iacute;do estranho descoberto em 1991 que pode ser ouvido sob o Pac&iacute;fico. Os cientistas chegaram a considerar que talvez o som fosse produzido por baleias ou, quem sabe, vulc&otilde;es submersos, no entanto, ningu&eacute;m sabe explicar o que provoca o fen&ocirc;meno.</p>
<h2>4 &ndash; Kepler 78b</h2>
<p><span class="imgcenter"><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Kepler-78b.png" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a></span></span></p>
<p>O Kepler 78b &eacute; um exoplaneta coberto de lava &mdash; e temperaturas em sua superf&iacute;cie estimadas em mais de 2,5 mil &deg;C &mdash; com tamanho e densidade semelhantes aos da Terra. No entanto, o astro completa uma &oacute;rbita ao redor de sua estrela a cada 8,5 horas, e &eacute; essa proximidade que torna sua exist&ecirc;ncia inexplic&aacute;vel. Ao estar localizado t&atilde;o perto de seu Sol, o calor deveria tornar imposs&iacute;vel que o Kepler 78b sequer tivesse se formado.</p>
<h2>5 &ndash; Bolas de Fogo de Naga</h2>
<p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/eaIh0wVFKOw" width="640" height="480" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Observadas no Rio Mekong, na Tail&acirc;ndia, as &ldquo;Bolas de Fogo de Naga&rdquo; podem ser vistas anualmente em outubro, e inclusive existe um festival relacionado com o fen&ocirc;meno. Segundo a lenda local, isso &eacute; provocado por uma serpente mitol&oacute;gica que habita o rio e que cospe bolas de fogo para pedir que Buda retorne &agrave; Terra.</p>
<p>Al&eacute;m da explica&ccedil;&atilde;o local &mdash; relacionada com a serpente lend&aacute;ria &mdash;, cientistas especulam que as bolas de fogo talvez sejam provocadas por bolhas de metano que v&atilde;o sendo liberadas e subindo &agrave; superf&iacute;cie. Contudo, embora este seja um fen&ocirc;meno bem conhecido, ningu&eacute;m sabe dizer ao certo por que &eacute; que ele ocorre, e muita gente ainda acredita que ele tenha origens sobrenaturais.</p>

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5 descobertas que a ciência não conseguiu explicar ainda

Imagem de Projeto da NASA pretende cultivar alface no espaço no site Mega Curioso

Tecnologia prevê o crescimento de plantas que sirvam de alimento para os astronautas da Estação Espacial Internacional

<p>Na pr&oacute;xima segunda-feira, dia 14 de abril, a <a title="NASA" href="http://www.tecmundo.com.br/nasa" target="_blank">NASA</a> deve enviar com destino &agrave; <a href="http://www.tecmundo.com.br/busca.asp?q=Esta%C3%A7%C3%A3o+Espacial+Internacional&amp;go=" target="_blank">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a> (ISS) uma nova tecnologia para o cultivo de vegetais. O objetivo &eacute; desenvolver equipamentos e t&eacute;cnicas que viabilizem a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos no espa&ccedil;o para o consumo dos astronautas.</p>
<p>O <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/station/research/news/veggie/#.U0lgqvldV8E" target="_blank">Vegetable Production System</a> (VEGGIE), produzido pela institui&ccedil;&atilde;o estadunidense em conjunto com a empresa Orbital Technologies Corporation (ORBITEC), estar&aacute; dentro da c&aacute;psula Dragon que ser&aacute; lan&ccedil;ada na miss&atilde;o batizada de <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/station/research/news/spacex_third_mission/#.U0lspPldV8E" target="_blank">SpaceX-3</a>.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/82093712314105834.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/station/research/news/veggie/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bryan Onate para NASA</a></span></span></p>
<p>O equipamento consiste em prot&oacute;tipo de c&acirc;mara dotada de uma esp&eacute;cie de almofada de voo, a qual visa ajudar as plantas a suportar a gravidade zero. Dentro do VEGGIE existem LEDs vermelhos, azuis e verdes que devem ajudar no crescimento e na sobreviv&ecirc;ncia dos vegetais.</p>
<p>Al&eacute;m disso, a estrutura dessa c&acirc;mara pode se expandir de acordo com a necessidade das plantas, chegando a at&eacute; 30 cent&iacute;metros de largura por 37 cent&iacute;metros de profundidade &mdash; sendo a maior estufa para o cultivo de plantas no espa&ccedil;o j&aacute; criada. Nesse primeiro teste, a tecnologia cultivar&aacute; p&eacute;s de alface.</p>
<p>O projeto VEGGIE estava originalmente planejado para ser lan&ccedil;ado no final do ano passado, mas ele acabou sendo adiado para garantir que todas as medidas de seguran&ccedil;a fossem tomadas. Se tudo ocorrer conforme o planejado, os cientistas da NASA esperam ampliar a variedade de testes para outros vegetais, incluindo legumes.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/82093712314105936.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/station/research/news/veggie/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bryan Onate para NASA</a></span></span></p>
<p>O equipamento pode inclusive servir para jardinagem recreativa, explicou Gioia Massa, um dos pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do Vegetable Production System. Por fim, o cientista revelou que h&aacute; a inten&ccedil;&atilde;o de usar essa tecnologia para projetos ainda mais ambiciosos, como o fornecimento de alimentos para as pessoas na Terra.</p>
<p><em>Via</em> <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/53535-projeto-da-nasa-pretende-cultivar-alface-no-espaco.htm" target="_blank">Tecmundo</a></p>

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Projeto da NASA pretende cultivar alface no espaço

Imagem de O que acontece quando levamos bactérias da Terra para o espaço? no site Mega Curioso

A NASA e Estação Espacial Internacional deram início a novos estudos para desvendar o comportamento de micro-organismos fora da Terra

<p>As bact&eacute;rias est&atilde;o presentes em lugares que nem sequer imaginamos &ndash; e isso inclui o espa&ccedil;o. Ent&atilde;o, pensando na sa&uacute;de dos astronautas, anteriormente a NASA enviou bact&eacute;rias causadoras de doen&ccedil;as (devidamente isoladas, &eacute; claro) em miss&otilde;es espaciais. Como a vida no espa&ccedil;o enfraquece o sistema imunol&oacute;gico e aumenta o risco do surgimento de doen&ccedil;as era importante entender os riscos.</p>
<p>Para nosso azar, esses estudos revelaram que tais bact&eacute;rias se desenvolvem especialmente bem mesmo fora de seu ambiente de origem. Em 2007, descobriu-se que a <em>Salmonella</em> &ndash; que costuma ser associada &agrave; intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar &ndash; se torna ainda mais virulenta quando cultivada na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (EEI). Quando as amostras do micro-organismo retornaram para a Terra e foram injetadas em ratos, eles rapidamente ficaram muito doentes e sucumbiram em menos tempo.</p>
<p>No ano passado, os pesquisadores descobriram que a <em>Pseudomonas aeruginosa</em> &ndash; bact&eacute;ria comum que causa infec&ccedil;&otilde;es &ndash; se desenvolveu mais rapidamente e formou aglomera&ccedil;&otilde;es mais espessas de c&eacute;lulas, o que chamado &ldquo;biofilme&rdquo;. Esses biofilmes tamb&eacute;m apresentaram uma bizarra estrutura de &ldquo;colunas e coberturas&rdquo; que n&atilde;o se forma na Terra. Al&eacute;m disso, bact&eacute;rias como <em>E. coli</em> e <em>Staphylococcus</em> tamb&eacute;m se desenvolveram melhor no espa&ccedil;o.</p>
<h2>Afetados pela gravidade</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/5503495601294832.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a></span></span></p>
<p>A partir dessas observa&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores se perguntaram: mas por que a gravidade faz diferen&ccedil;a em organismos unicelulares que sequer tem cabe&ccedil;a ou p&eacute;? Ent&atilde;o eles chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que o segredo est&aacute; na maneira como a &aacute;gua e os alimentos s&atilde;o transportados para dentro e para fora da c&eacute;lula.</p>
<p>Em geral, essa troca se d&aacute; por meio de convec&ccedil;&atilde;o, que &eacute; um processo afetado pela gravidade. Em um ambiente em que n&atilde;o h&aacute; gravidade, a hidrata&ccedil;&atilde;o e a alimenta&ccedil;&atilde;o precisam acontecer de maneira diferente e &eacute; esse o ponto que os cientistas acreditam que favorece os micro-organismos.</p>
<p>&ldquo;Se voc&ecirc; &eacute; um micr&oacute;bio, isso significa que o produto de suas atividades metab&oacute;licas e tudo o que voc&ecirc; respira e come precisa circular por difus&atilde;o. O mecanismo de transporte &eacute; diferente&rdquo;, explic Russell Neches, do Projeto MERCCURI. As aglomera&ccedil;&otilde;es em biofilmes reduzem a &aacute;rea da superf&iacute;cie, ent&atilde;o o formato tamb&eacute;m pode afetar a maneira com que as subst&acirc;ncias entram e saem das c&eacute;lulas.</p>
<h2>Novos projetos</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/5503495601294855.jpg" alt=" /><span><strong>Prepara&ccedil;&atilde;o das amostras de micr&oacute;bios que ser&atilde;o levadas para o espa&ccedil;o. </strong><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://spacemicrobes.org/photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Project MERCCURI</a></span></span></p>
<p>Hoje, a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional serve de lar para seis astronautas e bilh&otilde;es de bact&eacute;rias. Os cientistas sabem que os micr&oacute;bios sempre nos acompanharam para todos os lugares, mas a partir de agora a NASA resolveu retomar as investiga&ccedil;&otilde;es sobre o que acontece quando levamos micro-organismos da Terra para o espa&ccedil;o.</p>
<p>A maior parte deles consegue chegar l&aacute; dentro ou fora do corpo dos astronautas. Mas a pr&oacute;xima miss&atilde;o n&atilde;o tripulada para enviar suprimentos &agrave; EEI, que deve acontecer na pr&oacute;xima segunda (14), levar&aacute; tamb&eacute;m uma carga microbi&oacute;tica especialmente para o Projeto MERCCURI.</p>
<p>O lote inclui 48 micr&oacute;bios diferentes que foram coletados em est&aacute;dios, banheiros e at&eacute; mesmo de espa&ccedil;onaves que j&aacute; voltaram de suas miss&otilde;es. Ao retornar para a Terra, essas amostras ser&atilde;o comparadas com conjuntos de micr&oacute;bios que ser&atilde;o cultivados por aqui. A segunda fase do projeto consiste em analisar amostras retiradas diretamente de dentro da EEI para determinar o microbioma da esta&ccedil;&atilde;o espacial.</p>
<p>O MERCCURI &eacute; um projeto de financiamento coletivo, mas a NASA tamb&eacute;m j&aacute; apontou seu interesse em estudar seu &ldquo;observat&oacute;rio microbi&oacute;tico&rdquo;, conforme apontou Mark Otto, microbi&oacute;logo s&ecirc;nior do Johnson Space Center, e come&ccedil;ou a trabalhar em simuladores de microgravidade para poder estudar as bact&eacute;rias do espa&ccedil;o sem sair da Terra.</p>

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O que acontece quando levamos bactérias da Terra para o espaço?

Imagem de Urina dos astronautas poderá ser usada para gerar energia para espaçonaves no site Mega Curioso

NASA desenvolveu um novo sistema para reaproveitar os resíduos produzidos pelos astronautas de maneira ainda mais eficaz

<p>J&aacute; n&atilde;o &eacute; mais novidade que <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36368-descubra-como-os-astronautas-transformam-urina-em-agua-potavel-no-espaco.htm" target="_blank">os astronautas em miss&atilde;o bebem a pr&oacute;pria urina</a> &ndash; depois de ter sido devidamente tratada e filtrada &ndash;, mas gra&ccedil;as a uma nova tecnologia, os cientistas encontraram uma maneira de tirar ainda mais proveito das subst&acirc;ncias que o corpo humano produz naturalmente. A partir de agora, os moradores da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional poder&atilde;o usar sua urina para hidratar o corpo e tamb&eacute;m para garantir que as espa&ccedil;onaves funcionem adequadamente.</p>
<p>A nova descoberta &eacute; importante para potencializar o reaproveitamento dos dejetos, afinal, os especialistas sabem que metade dos res&iacute;duos totais de uma miss&atilde;o espacial de longa dura&ccedil;&atilde;o vem do corpo humano e &eacute; extremamente caro mandar &aacute;gua da Terra para o espa&ccedil;o. Esses dois motivos fazem com que a reciclagem dos dejetos humanos seja fundamental.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/4/materias/65943899211173559.jpg" alt=" /><span><strong>Exemplo dos destiladores de urinas que vinham sendo usados pela NASA at&eacute; ent&atilde;o. </strong><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.universetoday.com/101775/an-inside-look-at-the-waterurine-recycling-system-on-the-space-station/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Universe Today</a></span></span></p>
<p>Ent&atilde;o, a NASA trocou os destiladores grandes e ultrapassados que estavam sendo usados anteriormente e por um sistema de tratamento que funciona a partir de um processo de osmose. A parte do sistema que transforma urina em &aacute;gua j&aacute; &eacute; conhecida, ent&atilde;o a grande inova&ccedil;&atilde;o desse m&eacute;todo est&aacute; na possibilidade de converter a ureia extra&iacute;da da urina em am&ocirc;nia atrav&eacute;s de um biorreator. Ap&oacute;s essa etapa, a am&ocirc;nia pode ser combinada com c&eacute;lulas de combust&iacute;veis e convertida em energia.</p>
<p>A boa not&iacute;cia &eacute; que os astronautas n&atilde;o ser&atilde;o os &uacute;nicos a aproveitar os benef&iacute;cios do UBE (do ingl&ecirc;s <em>Urea Bioreactor Electrochemical</em>). De acordo com a NASA, &ldquo;os resultados mostraram que o sistema UBE poderia ser usado no tratamento de qualquer sistema de descarte de &aacute;gua que contenha ureia e/ou am&ocirc;nia&rdquo;.</p>

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