Imagem de Como a segurança das nossas injeções dizimam os caranguejos-ferradura no megacurioso

Se hoje não somos contaminados ao receber qualquer tipo de injeção, é graças à bioquímica Florence Seibert e também a esses animais – que estão sendo extintos por isso

<head></head><body>Médicos e agulhas andam juntos na medicina moderna. Segundo a literatura médica, a história da injeção começou em algum momento entre 1642 e 1650, quando Christopher Wren, mais conhecido por ser arquiteto do que por sua formação médica, usou uma técnica de corte venoso (em que a veia é exposta cirurgicamente e uma cânula é inserida nela sob visão direta) para injetar seiva de papoula em cães por meio de "agulhas" feitas de pena de ganso.O experimento foi desastroso, bem como o realizado em humanos pelos médicos Major e Esholttz, em 1660, com resultados fatais devido ao desconhecimento da dosagem adequada e da necessidade de esterilização dos utensílios. A documentação das consequências desastrosas desses experimentos atrasou o uso de injeções por cerca de 200 anos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17101840874674.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Em 1776, Kohler, na Alemanha, eliminou uma infecção no esôfago de um paciente por meio de uma infusão intravenosa de tártaro emético, induzindo vômitos que ajudaram a curar o problema. Esse experimento crucial fez a medicina dar uma nova chance às injeções.Na segunda metade do século XX,&nbsp;Florence Seibert&nbsp;inventou o primeiro método para esterilizar uma injeção. Hoje, se não morremos ao tomar uma injeção, é graças aos caranguejos-ferradura, que estão sendo extintos por isso.<h2>Seibert, a visionária</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121153683813.jpg" alt="Florence Seibert. (Fonte: Florida Women's Hall of Fame/Reprodução)">Florence Seibert. (Fonte: Florida Women's Hall of Fame/Reprodução)Na década de 1930, a bioquímica estadunidense, nascida em Easton, na Pensilvânia, trabalhou em um método para eliminar a contaminação bacteriana presente nas soluções destinadas a vacinas e outras injeções, como parte do seu trabalho de pós-graduação.Seibert percebeu que os pacientes vítimas da tuberculose sofriam de um padrão de febre súbita durante ou após injeções e tratamentos intravenosos. Ao descobrir quais proteínas causavam as doenças devido à contaminação bacteriana da água destinada a fazer as soluções, Seibert inventou um aparelho de destilação que evitava a contaminação bacteriana. Assim nasceu o Teste de Pirogênios.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Inventricity&nbsp;" data-fonte-url="https://static.wixstatic.com/media/5a9cc9_7653c4ef2564476ebf124ee773a68883.png/v1/fill/w_323,h_463,al_c,lg_1,q_85,enc_auto/5a9cc9_7653c4ef2564476ebf124ee773a68883.png"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121327136815.jpg" alt="(Fonte: Inventricity/Reprodução)">(Fonte: Inventricity/Reprodução)Pirogênios são partículas que derivam de vírus, bactérias, leveduras, fungos ou substâncias químicas que podem induzir a uma reação imune inflamatória quando injetados e metabolizados no corpo humano.Por duas décadas, os coelhos foram escolhidos como cobaias para o teste, que teve um impacto significativo na segurança de produtos farmacêuticos e médicos, sendo o centro do controle de contaminações.&nbsp;A partir de 1950, surgiram preocupações éticas relacionadas ao uso indevido de animais em experimentos laboratoriais, uma vez que o Teste de Pirogênio envolvia submeter coelhos ao desconforto e, em alguns casos, ao sofrimento.<h2>Sangrando a todo custo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121432627818.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Os coelhos foram substituídos com sucesso pelos límulos, mais conhecidos como caranguejos-ferradura, assim que o patobiólogo Frederik Bang e o pesquisador médico Jack Levin perceberam que o sangue desses animais coagula de maneira mais sensível à presença de endotoxinas bacterianas por carregar uma proteína chamada amebocianina. Assim foi criado o Teste de Limulus para extrair o reagente Lisado de Amostra de Limulus (LAL).Com isso, pesquisadores acadêmicos, empresas de biomedicina e a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA refinaram a produção de LAL e o aprovaram como novo método para testar medicamentos para endotoxinas. O problema é que, por ano, meio milhão de caranguejos-ferradura são capturados para que 30% de seu sangue seja drenado em laboratórios, antes de serem devolvidos vivos (ou não) ao oceano.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121744590823.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A colheita de caranguejos-ferradura e seu uso indevido como isca cresceu à proporção que a produção de LAL aumentou desde a década de 1990. A regulamentação em todo o litoral estadunidense foi limitada, tornando as empresas cada vez mais secretas e propensas a recorrerem a práticas ilegais para obter uma quantidade maior de caranguejos. Registros obtidos pela National Public Radio indicaram que, em alguns estados, pescadores pagos pelas empresas de sangria manusearam caranguejos de maneira que causaram danos ou violaram as leis de colheita e não foram punidos.Enquanto isso, cerca de 94% das aves costeiras migratórias do tipo Calidris canutus desapareceram nos últimos 40 anos, classificadas pelo governo federal como ameaçadas de extinção. Elas dependem de ovos de caranguejos-ferradura para alimentação durante a primavera, principal estação migratória do ano, fornecendo energia suficiente para completarem sua jornada, que pode ir da ponta da América do Sul ao Ártico canadense.A população de caranguejos esgotou moderadamente ao longo da costa atlântica, onde são capturados para sangrar e usados como isca em larga escala. Ao redor da Nova Inglaterra, a União Internacional para a Conservação da Natureza determinou que esses animais são notados como "vulneráveis à extinção".<h2>Indústria mafiosa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17121946872827.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Na década de 1990, pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura inventaram o primeiro processo para criar um composto sintético de detecção de endotoxinas usando DNA de caranguejo-ferradura e tecnologia de DNA recombinante. Assim, surgiu o Fator C recombinante (rFc), um esforço para tentar coibir a indústria da pesca e da biomedicina, impedindo que a população de caranguejo-ferradura seja destruída.Ao longo do tempo, várias empresas biomédicas produziram suas próprias versões de rFc, mas o LAL continua sendo usado porque a Farmacopeia Americana (organização quase regulatória que estabelece padrões de segurança para produtos médicos) considera o rFc um método "alternativo" na detecção de endotoxinas, exigindo validação caso a caso para uso – um processo potencialmente demorado e caro.Portanto, as empresas acabam recorrendo cada vez mais ao método tradicional de sangria dos caranguejos-ferradura. Os conservacionistas desejam que a Farmacopeia certifique o rFc para uso na indústria sem precisar de testes ou validação extras. Acredita-se que os produtores de LAL estejam bloqueando a aprovação do sangue sintético para proteger seu mercado, colocando o dinheiro na frente de um recurso finito e de um prejuízo ambiental potencialmente irrecuperável.</body>

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Como a segurança das nossas injeções dizimam os caranguejos-ferradura

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Embora os filmes façam a areia movediça parecer algo mortal, você provavelmente está se preocupando muito mais do que o necessário

<head></head><body>Se você é do tipo de pessoa que se amarra em um filme de aventura, provavelmente já ficou chocado com a capacidade da areia movediça em engolir pessoas por completo e seu potencial mortal. Afinal, pisar numa dessas armadilhas naturais seria basicamente como selar o seu destino para o além.Mas será que a areia movediça é de fato tão potente quanto os filmes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126743-a-historia-oculta-por-tras-do-ilustre-letreiro-de-hollywood.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hollywood</a> fazem parecer? Estudos mostram que quase 3% dos filmes na década de 1960 apresentavam um personagem afundando em algum tipo de lama, argila escorregadia ou areia movediça. Isso inevitavelmente moldou o pensamento popular. Porém, não é preciso ter tanto medo assim!<h2>O que é a areia movediça?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17012101478552.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em termos simplificados, a areia movediça é uma solução "lamacenta" de areia — ou qualquer outro material granular fino como lodo ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119076-cascata-de-tubos-de-argila-vira-ar-condicionado-barato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">argila</a> — que é misturada com a quantidade certa de água para criar uma superfície que parece sólida, mas se comporta como um líquido viscoso. Essas soluções são comumente encontradas perto de corpos d'água, como margens de rios ou praias, onde os sedimentos têm tendência a ficar saturados.Portanto, a areia movediça pode atuar como um fluido newtoniano. E o que isso quer dizer? Significa que qualquer tensão aplicada sobre ela fará com que sua viscosidade aparente diminua e efetivamente a torne sólida. Logo, em teoria, você deveria ser capaz de atravessá-la sem afundar. Porém, qualquer tentativa de arrancar um membro da areia movediça faz com que ele emperre e ganhe propriedades sólidas.&nbsp;Por esse motivo, nós aprendemos que "quanto mais você luta para sair, mais você afunda". Por mais desagradável que isso possa ser, é surpreendentemente difícil para um humano submergir completamente na areia movediça.<h2>A areia movediça é um perigo real?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/17/17012124689555.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Uma experiência realizada por cientistas holandeses em 2005, publicada na revista Nature, descobriu que os seres humanos têm cerca da metade da densidade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106987-criminoso-tenta-fugir-da-policia-e-acaba-preso-por-areia-movedica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">areia movediça</a>. Isso quer dizer que, tecnicamente, nós deveríamos flutuar nela, desde que não lutemos contra sua força. Portanto, a melhor dica de sobrevivência nesse cenário é se livrar de qualquer pertence que estiver te atrapalhando, como mochilas.Para o nosso azar, existem pouquíssimos dados que falam sobre o número de mortes por areia movediça ao redor do mundo. Mas isso também é um indicativo de que esses casos são excepcionalmente raros. Logicamente, acidentes estranhos podem acontecer. Na maioria dos casos, as fatalidades acontecem porque a pessoa envolvida fica presa no chão e sucumbe a outros fatores, como desidratação, hipotermia ou afogamento devido às marés altas.Se você der o azar de ficar preso na areia movediça, o primeiro passo é não entrar em pânico. Por mais bizarro que isso possa soar, é aconselhável se inclinar para trás e distribuir seu peso de maneira mais uniforme. Em tese, isso deveria ajudá-lo a flutuar na superfície e não despencar. Você também pode tentar mexer suavemente suas pernas, o que pode introduzir mais água no sedimento e liquefazê-lo. Contudo, sua melhor aposta é tentar encontrar ajuda externa o mais rápido possível!</body>

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A areia movediça é tão assustadora quanto acreditamos?

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De acordo com pesquisadores, a atividade vulcânica da Islândia é geralmente moderada em comparação às erupções explosivas do 'Anel de Fogo do Pacífico'

<head></head><body>Milhares de terremotos abalaram a pequena cidade islandesa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127983-cidade-na-islandia-e-evacuada-apos-1-mil-terremotos-em-unico-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grindavík</a> nas últimas semanas. Esses abalos sísmicos também desencadearam evacuações em massa e avisos de que uma erupção vulcânica pode ser iminente na região. Isso fez até mesmo com que a Blue Lagoon — um espaço muito turístico — fosse fechada por precaução.Mesmo que a ideia da ascensão de magma fosse assustadora para turistas, os residentes da Islândia aprenderam a conviver com a geologia hiperativa da sua ilha ao longo dos séculos. Porém, o que faz a Islândia ser tão vulcanicamente ativa? Segundo pesquisadores, existem algumas explicações para isso.<h2>Cerco de placas tectônicas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19224302145066.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Quando a teoria das placas tectônicas surgiu na década de 1960, os geólogos perceberam que muitos vulcões estão localizados em zonas onde as placas tectônicas se encontram. Elas nada mais são do que pedaços gigantescos da camada externa rígida da Terra que carregam continentes e oceanos, sem contar que estão em constante movimento.As placas tectônicas também cobrem o planeta como grandes peças de um quebra-cabeça esférico. Muitos desses vulcões estão em zonas de subducção, como o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", onde as placas oceânicas mais finas afundam lentamente no manto da Terra. Devido ao seu elevado teor de gás, esses vulcões tendem a entrar em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126877-erupcao-vulcanica-pode-ter-causado-a-era-da-terra-bola-de-neve-ha-700-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupção</a> catastrófica, lançando cinzas na atmosfera com a energia de bombas nucleares — algo feito pelo Monte Santa Helena em 1980.Contudo, um segundo tipo de vulcão, mais silencioso, forma-se onde as placas se separam. A atividade vulcânica perto de Grindavík está diretamente relacionada a este tipo de movimento das placas tectônicas. No Parque Nacional Thingvellir, por exemplo, você pode literalmente caminhar entre as placas euroasiática e norte-americana. Essa linha está perfeitamente localizada com o recente enxame de terremotos e com a deformação do solo na região.Onde as placas se afastam uma da outra, o manto subjacente sobe em direção à superfície para preencher uma lacuna. Esse processo causa o derretimento em profundidade e atividade vulcânica na superfície. A partir de outubro de 2023, esse magma pressurizado começou a avançar ao longo de uma fissura em direção à superfície, desencadeando terremotos e criando a possibilidade de uma erupção.<h2>Localização 'estratégica'</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/19/19224325269068.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Na Islândia, os grandes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119674-como-os-vulcoes-sao-formados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcões</a> do interior parecem estar localizados sobre uma pluma de manto — semelhante ao que acontece no Havaí. Esse tipo de vulcão normalmente entra em erupção de lava basáltica, que derrete em temperaturas muito mais altas e tende a fluir facilmente. As erupções não são tão explosivas como outros vulcões, pois a lava escorre de forma que permite aos gases escaparem.Se houver uma erupção na Islândia, a lava basáltica provavelmente fluirá colina abaixo de forma relativamente pacífica, como aconteceu quando o vulcão Fagradalsfjall entrou em erupção em 2021, até chegar no mar. No entanto, quando a lava com temperatura de 1000&nbsp;°C atinge a água, ela se transforma em vapor, causando explosões que podem espalhar cinzas por uma grande área.Viver numa área vulcânica ativa pode ter suas vantagens, sobretudo em relação à energia. A Islândia obtém 30% da sua eletricidade a partir de fontes geotérmicas que utilizam calor subterrâneo para acionar turbinas e produzir energia, algo que ajuda o país a ter uma das economias mais limpas do planeta.Porém, o temor de que alguma tragédia possa acontecer está sempre presente. Por esse motivo, o preparo adquirido pela Islândia ao longo dos anos é fundamental para que esse tipo de fenômeno natural possa acontecer sem deixar rastros absurdos de destruição pelo caminho.</body>

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Por que a Islândia é um país tão vulcanicamente ativo?

Imagem de O 'corpo' de uma estrela-do-mar não é realmente um corpo, conclui estudo no megacurioso

Um estudo recente desvenda a misteriosa anatomia das estrelas-do-mar, revelando que esses animais podem ser ainda mais fascinantes

<head></head><body>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121507-7-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-a-estrela-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas-do-mar</a> são criaturas marinhas misteriosas. Elas são conhecidas por sua ausência de cérebro e sangue, por sua maneira peculiar de se alimentar e por sua incrível habilidade de regeneração. Por muitos anos, a anatomia desses animais intrigou os cientistas, especialmente a falta de uma cabeça discernível. No entanto, um estudo recente publicado na revista Nature está transformando nossa compreensão sobre essas criaturas e sugere que elas podem não ter exatamente um corpo, como imaginávamos.<h2>Simetria quíntupla</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/08/08231345569459.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)As estrelas-do-mar fazem parte de um grupo de animais chamados equinodermos. A característica marcante desses animais é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/75491-19-imagens-que-provam-a-simetria-perfeita-da-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">simetria</a> quíntupla, o que significa que eles podem ser divididos em cinco seções idênticas. Isso é muito diferente da simetria bilateral comum em humanos e outros animais, onde podemos ser divididos ao meio em duas partes iguais.<h2>Reviravolta surpreendente</h2>Os pesquisadores utilizaram uma abordagem inovadora para investigar a genética das estrelas-do-mar. Tradicionalmente, os métodos de detecção de expressão genética em outros animais não funcionavam bem nelas devido às particularidades de seus tecidos. No entanto, a equipe conseguiu extrair dados de cadeias de DNA intactas e criar um mapa 3D para identificar quais genes estavam ativos em locais específicos desses animais.<h2>Descoberta impressionante</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/08/08231726918464.jpg" alt="Verme-bolota (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Verme-bolota (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Comparando a expressão genética das estrelas-do-mar com uma espécie proximamente relacionada aos equinodermos, o verme-bolota, os cientistas descobriram algo surpreendente. Os genes associados ao desenvolvimento da cabeça, presentes em vermes-bolota e outros vertebrados, estavam localizados nas estrelas-do-mar, especialmente no centro e no meio de cada "braço".Por outro lado, os genes associados ao tronco ou torso de outros animais estavam em grande parte ausentes nas estrelas-do-mar. Esta descoberta sugere que, ao longo de sua evolução, as estrelas-do-mar perderam os genes associados ao tronco, embora o momento exato dessa mudança ainda seja um mistério.<h2>Implicações para a evolução</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/08/08231950590465.jpg" alt="Equinodermos (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Equinodermos (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Essa pesquisa tem implicações significativas para a história evolutiva das estrelas-do-mar e outros equinodermos, como ouriços-do-mar, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118208-pepinos-do-mar-por-que-essa-iguaria-maritima-e-tao-cara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pepinos-do-mar</a>, entre outros. Ela pode lançar luz sobre a sequência de mudanças evolutivas que levaram à peculiar anatomia desses animais, caracterizada por uma cabeça proeminente e braços radiais.As estrelas do mar, com sua anatomia enigmática, continuam a surpreender os cientistas e a desafiar nossa compreensão sobre a evolução da vida marinha. À medida que os cientistas exploram a fundo a evolução desses animais e investigam outras espécies, podemos esperar desvendar mais segredos sobre a diversidade e a complexidade da vida no oceano. A anatomia desses animais continua a ser um enigma intrigante, e a pesquisa continua a nos mostrar que o mundo marinho está cheio de maravilhas ainda não descobertas.</body>

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O 'corpo' de uma estrela-do-mar não é realmente um corpo, conclui estudo

Imagem de O que aconteceria com o corpo humano no espaço sem uma roupa de astronauta? no megacurioso

Os filmes não nos contaram a verdade sobre o que aconteceria nessa situação

<head></head><body>Durante toda a história da humanidade, cerca de 600 pessoas tiveram a chance de circular na órbita espacial em torno do planeta. Dentre elas, apenas três – os cosmonautas Georgy Dobrovolsky, Vladislav Volkov e Viktor Patsayev – morreram após passar da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121901-onde-a-terra-termina-e-comeca-o-espaco-sideral.htm#:~:text=A%20linha%20imagin%C3%A1ria%20que%20separa,divis%C3%A3o%20entre%20as%20duas%20partes." rel="noopener noreferrer" target="_blank">linha Kármán</a>, que é o limite do espaço.&nbsp;E uma dúvida peculiar sempre circulou entre nós: o que será que aconteceria com o nosso corpo caso ele fosse exposto ao vácuo do espaço sem uma roupa preparada para isso? O que sabemos sobre isso é apenas o que aparece na mídia de massa, como o cinema. Mas, neste texto, contamos a verdade sobre esta curiosidade!<h2>O que aconteceria se nos expuséssemos ao vácuo do espaço sideral?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07215521691445.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Diferente do que alguns filmes mostram (lembre, por exemplo, das cenas do clássico dos anos 1990, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121667-5-vezes-que-a-ficcao-cientifica-previu-o-futuro.htm#:~:text=O%20Vingador%20do%20Futuro%20%C3%A9,verba%20para%20uma%20viagem%20interespacial." rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Vingador do Futuro</a>), não ficaríamos com olhos esbugalhados, com o corpo explodindo e gritando sem parar.&nbsp;Também não congelaríamos imediatamente caso resolvêssemos tirar o capacete no espaço, tampouco seríamos assados em poucos segundos pela energia do Sol. Nossa morte no espaço seria muito menos dramática e, com sorte, muito menos dolorosa do que costumamos imaginar.Na verdade, o que provavelmente nos mataria se fôssemos ao espaço sem um traje espacial seria a falta da pressão atmosférica e a falta de oxigênio.<h2>Como seria a nossa morte se ficássemos expostos no espaço?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07215444955443.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Vejamos, primeiramente, o que ocorreria por conta da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117818-vida-na-terra-pode-acabar-em-1-bilhao-de-anos-por-falta-de-oxigenio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">falta de oxigênio</a>. Sem a pressão, os fluidos do corpo evaporariam em uma temperatura muito mais baixa. Assim, tudo que temos na superfície do organismo – como pele, boca e olhos – iria borbulhar rapidamente.&nbsp;A ausência de pressão também levaria à formação de bolhas nos fluidos corporais. Embora seja provável que a maior parte delas ocorresse na pele, a ebulição poderia também passar para o sangue, levando à ocorrência de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/115016-trombose-inatividade-em-casa-pode-aumentar-o-risco-da-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">embolia</a>.Ainda assim, o corpo não explodiria. Isso porque a nossa pele é bastante elástica, então é possível que ela inchasse até o dobro do tamanho normal antes de romper. Na muito afastada chance de que você se encontre um dia nessa situação, a dica é não prender a respiração. Por conta da descompressão, o ar nos pulmões pode se expandir e os órgãos se rompem.Por consequência, a falta de oxigênio faz com que você perca a consciência em cerca de 15 segundos. Essa é a boa notícia: você permanece vivo por mais um minuto, mas pelo menos está inconsciente.Caso um milagre aconteça e você seja resgatado, há outro fator a ser enfrentado: as consequências de ter sido exposto à radiação do sol. A luz ultravioleta vai causar queimaduras solares gravíssimas no seu corpo. É tão forte que o efeito é semelhante ao do raio-x: você terá seu DNA danificado e terá muito mais chances de desenvolver câncer no futuro.Por isso, fica a dica: melhor passar longe de qualquer situação em que você fique nu no meio do espaço sideral!</body>

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O que aconteceria com o corpo humano no espaço sem uma roupa de astronauta?

Imagem de Nota em hebraico de 500 anos revela terremotos 'perdidos' mais antigos da Itália no megacurioso

Bilhete encontrado na Biblioteca do Vaticano descreve uma série de terremotos em 1446 até então desconhecido pelos sismólogos

Enquanto vasculhava pelos registros hist&oacute;ricos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107405-11-curiosidades-sobre-o-vaticano-o-menor-pais-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vaticano</a>, um ge&oacute;logo descobriu algo surpreendente: uma nota num livro de ora&ccedil;&otilde;es judaico que descrevia um enxame de terremotos at&eacute; ent&atilde;o desconhecidos na It&aacute;lia durante o s&eacute;culo XV. Desde ent&atilde;o, sism&oacute;logos t&ecirc;m afirmado que a descoberta pode ajudar a prever os terremotos atuais.
Em entrevista ao Live Science, o especialista em terremotos que trabalha para o Departamento de Prote&ccedil;&atilde;o Civil da It&aacute;lia, Paolo Galli, disse que o livro de ora&ccedil;&otilde;es, escrito em uma forma medieval de hebraico, foi copiado na cidade de Camerino em 1446. Uma folha de rosto do livro continha uma nota manuscrita descrevendo os terremotos que atingiram a regi&atilde;o durante v&aacute;rios meses, causando colapso de muitas casas em Camerino e assentamentos pr&oacute;ximos.&nbsp;
<h2>Terremotos medievais</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12224302105011.jpg" alt="(Fonte: Biblioteca do Vaticano/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Biblioteca do Vaticano/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Galli estava pesquisando registros hist&oacute;ricos de 1456 &mdash; extremamente documentados &mdash; na Biblioteca do Vaticano, quando uma regi&atilde;o mais ao sul da It&aacute;lia foi atingida por um enxame de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118142-terremoto-o-que-e-as-suas-causas-e-como-e-medido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terremotos</a>. Em vez disso, o pesquisador acabou se deparando com o relato em hebraico dos diversos terremotos ocorridos anteriormente.&nbsp;
Ap&oacute;s a descoberta do livro de ora&ccedil;&otilde;es judaico, o pesquisador ent&atilde;o percebeu que precisava de especialistas para traduzi-lo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125182-hebreu-como-a-antiga-lingua-judaica-renasceu-2-mil-anos-depois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hebraico</a> medieval. A descri&ccedil;&atilde;o traduzida do enxame de 1446 foi "extremamente breve, mas v&iacute;vida e cheia de emo&ccedil;&atilde;o", disse ele. Mesmo com "poucas informa&ccedil;&otilde;es", era poss&iacute;vel entender mais sobre o que havia acontecido naquela regi&atilde;o no passado.&nbsp;
"Em apenas oito linhas, o cronista nos conta que os numerosos terremotos de mar&ccedil;o a agosto derrubaram muitas casas em Camerino, bem como em v&aacute;rios outros assentamentos ao seu redor. Centenas de sobreviventes mudaram-se do pa&iacute;s para Camerino, para ajudar o povo de l&aacute; e levar-lhes vinho, comida e todos os suprimentos que eles salvaram das ru&iacute;nas", destacou.&nbsp;
<h2>Popula&ccedil;&atilde;o afetada</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/12/12224401967013.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
De acordo com o que foi traduzido da nota, o povo judeu da regi&atilde;o teria ajudado especialmente os judeus afetados pelos terremotos, segundo o ditado hebraico de que "todos de Israel s&atilde;o amigos". Segundo Galli, certos detalhes t&eacute;cnicos dos terremotos tamb&eacute;m podem ser deduzidos da descri&ccedil;&atilde;o. Estima-se, por exemplo, que a intensidade no epicentro teria sido aproximadamente de 8 pontos na escala Mercalli &mdash; que vai de 1 a 10 em n&iacute;veis de terremotos mais extremos.
O enxame de 1446 provavelmente teve as mesmas origens de outras s&eacute;ries de terremotos posteriores que ocorrem na regi&atilde;o de Camerino em 1799. O conhecimento do passado, no entanto, pode ser usado pelos sism&oacute;logos modernos para compreender o risco s&iacute;smico de uma regi&atilde;o, que se baseia na distribui&ccedil;&atilde;o e frequ&ecirc;ncia de terremotos hist&oacute;ricos.
Como resultado, Galli pretende compilar um registro mais completo de abalos s&iacute;smicos anteriores para ajudar na cria&ccedil;&atilde;o de novas previs&otilde;es. De acordo com ele, mesmo uma &uacute;nica entrada nova no cat&aacute;logo &eacute; capaz de gerar informa&ccedil;&otilde;es o suficiente para compreendermos o ciclo s&iacute;smico que ocorre em cada regi&atilde;o diferente.

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Nota em hebraico de 500 anos revela terremotos 'perdidos' mais antigos da Itália

Imagem de As aparências enganam: 4 alimentos que nem sempre são o que parecem no megacurioso

Para investir em alimentos mais saudáveis, é preciso redobrar a atenção na hora das compras

<head></head><body>Os alimentos processados dominaram os supermercados e, por consequência, estão bastante presentes na nossa dieta, ainda que nem sempre percebamos isso. Afinal, em meio à correria, deixamos de lado o valor nutricional das refeições em busca de algo que simplesmente alivie a fome.O problema é que, mesmo quando estamos em busca de opções mais saudáveis, acabamos escolhendo um alimento que é bem mais prejudicial do que o esperado, sobretudo se considerarmos isso a longo prazo. Mas, com alguns cuidados, é possível escapar de ciladas e ainda economizar na hora das compras. Confira a lista de alimentos que podem te enganar nas prateleiras.&nbsp;Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126786-ultraprocessados-como-nos-tornamos-refens-de-uma-alimentacao-nociva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ultraprocessados: como nos tornamos reféns de uma alimentação nociva?</a><h2>1. Mel</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15225946538096.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)É conhecido pelo seu sabor característico e por grandes benefícios, como a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103868-quais-vitaminas-tomar-e-quais-evitar-para-ficar-mais-saudavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vitaminas</a> dos complexos B, C, D e E, cálcio, ferro e magnésio. Além de ser dotado de propriedades antivirais, o mel possui ação anti-inflamatória e antioxidante. De quebra, ele pode adoçar duas vezes mais que o açúcar, mesmo apresentando 18% menos calorias.No entanto, mesmo com tantos pontos positivos, ele ainda figura entre os alimentos que mais merecem atenção no momento da compra. Isso vale especialmente ao considerar que há marcas mais baratas que vendem mel adulterado ou mesmo versões ultraprocessadas.Erros de impressão no rótulo podem ser um indicativo que se trata de um produto falsificado. Na prática, ele reduz de forma significativa todos os benefícios procurados por quem compra esse alimento. Por isso, fazer uma pesquisa de marcas e procurar por produtos certificados é essencial. Outra opção válida é recorrer a fornecedores locais que ofereçam a versão caseira do mel.<h2>2. Requeijão</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15230020506098.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Que a verdade seja dita: o sabor é maravilhoso, agora quanto ao aspecto nutricional, ele realmente deixa a desejar, dada a elevada quantidade de gordura saturada e colesterol.Para piorar tudo, as prateleiras do supermercado ainda possuem compostos cremosos à venda que lembram bastante o requeijão comum, podendo enganar os consumidores mais desatentos. Por isso, é importante conferir o rótulo e verificar se não há adição de algum composto, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127406-voce-realmente-precisa-lavar-o-arroz-antes-de-cozinhar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amido</a>.Esses produtos alternativos devem ser apresentados como uma "mistura de requeijão", e nesse caso específico, a presença de gorduras é ainda maior. Uma outra dica que pode ser adotada na verificação dos ingredientes é se atentar à listagem: o que aparece primeiro apresenta as maiores quantidades dentro da composição, em ordem decrescente.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120107-6-produtos-que-podem-te-enganar-nas-prateleiras-do-mercado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 produtos que podem te enganar nas prateleiras do mercado</a><h2>3. Azeite de oliva</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15230052960099.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Trata-se de um alimento que frequentemente é adulterado, e para piorar, anda com os preços bem elevados no supermercado atualmente — o que torna importante promover a conscientização sobre os riscos que o azeite de má qualidade oferece.O que geralmente ocorre é a adição de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122044-oleo-de-cozinha-qual-e-a-diferenca-entre-os-oleos-vegetais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">óleo de soja</a> ao azeite, uma vez que ele é mais barato e não modifica o sabor. Também há casos que substâncias cancerígenas são encontradas no azeite, o que no longo prazo pode levar a graves problemas de saúde.Para reduzir o risco de comprar um produto falsificado, o ideal é buscar azeites envasados no local de origem, em embalagens escuras ou de metal. Ainda é interessante conferir no rótulo se aparece indicação de alimento refinado, onde há a adição de óleo, e optar por produtos mais frescos. E, como sempre, desconfiar das opções muito baratas.<h2>4) Chiclete</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/15/15230128159101.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Este último item não é um alimento, mas merece ser lembrado: muitas vezes evitado, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/99840-voce-conhece-a-historia-do-chiclete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chiclete</a> ainda possui a sua cota de benefícios, e pode ser considerado em situações específicas. Isso porque o ato de mascar é associado ao aumento do fluxo sanguíneo na região cerebral.Para quem está com sono, cansado ou com dificuldade de se concentrar, isso é ótimo, já que contribui para um melhor foco, e ainda reduz o estresse. Ou seja, se adotado com cautela, o chiclete pode ser um bom aliado.E para quem se preocupa com o consumo de doces, há marcas que oferecem versões sem açúcar — e contrariando o senso comum, esse tipo de chiclete pode auxiliar a saúde bucal ao elevar a concentração de saliva. Mas, quem tem problemas digestivos, como a gastrite, ainda deve evitar as gomas de mascar.</body>

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As aparências enganam: 4 alimentos que nem sempre são o que parecem

Imagem de Óleo de canola: existe mesmo motivo para se falar mal dele? no megacurioso

Produto vem sofrendo com rejeição devido a pesquisas antigas e acidente grave na Espanha

<head></head><body>Você já deve ter reparado que sempre há alguém dando <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125251-quais-sao-os-melhores-azeites-de-acordo-com-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dicas de alimentação</a> nas redes sociais. Às vezes, as dicas são boas e vêm de bons profissionais, mas também é comum que elas não sejam confiáveis e tenham como objetivo o engajamento por meio do pânico que geram. Um dos alvos prediletos dos influencers de nutrição são os óleos — e o de canola está em alta neste momento.Há quem argumente que o óleo de canola poderia gerar riscos à saúde devido ao seu processo de extração, que usa um produto químico chamado hexano. Esse composto é amplamente usado pela indústria como solvente. Seu uso vai desde a fabricação de gasolina a produtos de limpeza.Por isso, muita gente teme pelas consequências que ele teria em nosso organismo. De fato, o óleo de canola usa esse produto em seu processo de extração e ele é mesmo tóxico em grandes quantidades, mas esse não é o caso da fabricação de óleo para uso culinário.Diversas pesquisas já foram feitas e não foram encontrados resíduos de hexano em uma quantidade significativa a ponto de gerar algum problema de saúde em humanos.<h2>Óleo de canola causaria doenças no coração</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07155950284303.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Um segundo ponto fraco do óleo de canola seriam os eventuais problemas cardíacos causados pelo seu uso. Essa hipótese foi levantada após terem sido publicados estudos mostrando o surgimento de enfermidades em ratos que haviam consumido esse óleo.Isso aconteceria devido à presença de um ácido graxo chamado ácido erúcico, que está presente no óleo de canola. Todavia, esses estudos são antigos e já começaram a ser contestados, o que enfraquece os argumentos dos influencers que citam essas pesquisas como suficientes para que as pessoas evitem o consumo desse produto.Atualmente, considera-se que os níveis de ácido erúcico presentes no óleo de canola sejam seguros.<h2>Consumo de óleo de canola já matou várias pessoas na Espanha</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/07/07160230736305.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)De fato, os espanhóis ficaram muito assustados com as consequências do consumo de óleo de canola nos anos 1980. Várias pessoas morreram e muitas outras lidaram — e ainda lidam — com sequelas físicas após consumirem óleo de canola.Mas é preciso tomar cuidado ao usar essa trágica história para falar mal desse produto. O que causou todo esse problema não foi o óleo de canola, mas um agente contaminante que intoxicou o líquido.Como a empresa responsável ficou por muito tempo em silêncio, surgiram muitas teorias sobre o que estava acontecendo e causando as mortes. Ainda que todo o caso já tenha sido esclarecido, muitas dessas teorias ainda sobrevivem no imaginário de muita gente.Podemos comparar esse caso com a história da cervejaria brasileira Backer. Dez pessoas morreram intoxicadas pelo vazamento de um produto químico que contaminou a cerveja, o que não significa que o problema foi causado pela bebida.Por fim, os detratores do óleo de canola atacam as plantações de transgênicos. Em todo o mundo, esse tema gerou debates e ainda causa alguma discussão, mas as pesquisas indicam que o consumo dessas plantas não traz riscos à saúde e pode aumentar a oferta aos produtos.Feitos esses esclarecimentos, fica a pergunta: posso usar óleo de canola? A resposta é sim. Até o agora, não há indícios de que ele seja prejudicial à saúde.Contudo, ele é um óleo e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122044-oleo-de-cozinha-qual-e-a-diferenca-entre-os-oleos-vegetais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deve ser consumido com moderação</a>. Ah! Seu valor nutricional não é tão diferente do óleo de soja a ponto de justificar a troca — na verdade, entre as gorduras boas, ele só tem o ômega 3, enquanto o óleo de soja também tem o ômega 6.</body>

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Óleo de canola: existe mesmo motivo para se falar mal dele?

Imagem de Baterias sustentáveis super-potentes poderão ser feitas de algodão no futuro no megacurioso

Conheça dois projetos que pretendem ampliar a oferta de baterias mais sustentáveis no futuro

<head></head><body>O uso de baterias representa um desafio para o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis, dada a elevada poluição gerada. Além disso, a crescente demanda por veículos elétricos tende a pressionar a busca por fontes capazes de armazenar grandes quantidades de energia.O problema envolvendo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127443-maior-reserva-de-litio-do-mundo-esta-em-vulcao-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lítio</a>, comumente usado nas pilhas e baterias, começa no próprio processo de obtenção, que ocorre por meio da mineração. A sua extração, além de contribuir com alterações permanentes na paisagem, exige a utilização de uma elevada quantidade de energia, sem falar no uso da própria água, um recurso natural cada vez mais escasso.O descarte inapropriado de pilhas e baterias, por sua vez, potencializa os danos ambientais: o lítio, assim como outros metais utilizados com propósitos semelhantes, prejudica o solo e o lençol freático, causando danos permanentes ao contaminar plantações e a água dos rios. Diretamente ou não, já somos afetados por esse ciclo nocivo. Mas, então, qual é a melhor alternativa?<h2>Enfrentando desafios: a busca por baterias sustentáveis</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16000042495117.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para quem está em busca de soluções, o cenário ainda se mostra delicado, já que utilizar uma bateria sustentável muitas vezes significa obter menor eficiência energética. Da mesma forma, ter que depender das versões mais eficazes significa aumentar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124062-como-paises-estao-trabalhando-para-limitar-emissoes-de-carbono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pegada de carbono</a> e adiar a transição energética.Mas como prova de que as baterias sustentáveis podem ganhar um maior espaço, a PJP Eye, empresa com sede no Japão, está investindo na produção de baterias que resolvam esses dois problemas.A ideia é fornecer, a partir do carbono obtido do algodão, uma bateria mais eficiente que seja capaz de carregar em pelo menos dez vezes menos tempo que modelos convencionais utilizados atualmente.Dentre as possíveis aplicações, destaca-se o uso em bicicletas elétricas. Uma outra vantagem é que, livres de níquel, manganês e cobalto, essas baterias serão capazes de durar por mais de 30 anos. Ainda há outra versão que poderá ser usada em aviões elétricos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122535-carros-voadores-sao-uma-realidade-para-o-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">táxis voadores</a> que estará disponível a partir de 2025.<h2>Rastreando as baterias</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/16/16000746000119.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Pesquisadores do Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro), ligada à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão trabalhando num projeto inovador para o rastreamento de baterias, independente da fabricante e da finalidade.A plataforma que está sendo projetada contará com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/215214-blockchain-funciona-aplicacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia blockchain</a>, e permitirá o monitoramento a partir de dados compartilhados pelas fabricantes de uma forma segura. Em suma, o rastreamento inclui a disponibilização de dados acerca do processo de produção das baterias, passando pelo descarte, e mesmo por outros aspectos que dizem respeito sobre o próprio período de vida útil delas.Com a coleta de todas essas informações, seria possível investir até mesmo na formulação de métodos para aperfeiçoá-las mais adiante. O objetivo ainda é oferecer um caminho para que elas sejam regulamentadas, assim como já está ocorrendo na União Europeia. O trabalho está sendo financiado pela TotalEnergies, uma multinacional francesa.Ou seja, o futuro até pode envolver o emprego massivo de novas tecnologias, mas isso não significa que um uso mais consciente dos recursos naturais existentes e o incentivo à sustentabilidade fiquem de fora.</body>

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Baterias sustentáveis super-potentes poderão ser feitas de algodão no futuro

Imagem de Quanto tempo é necessário dormir quando estamos doentes? no megacurioso

De acordo com especialistas, a quantidade de sono necessário para uma pessoa se recuperar de uma doença depende das necessidades do seu corpo

Quando ficamos doentes, uma das coisas que mais queremos fazer &eacute; dormir. Afinal, nosso corpo parece estar o tempo todo exausto e precisando de mais alguns minutinhos de repouso at&eacute; conseguir se recuperar plenamente. Contudo, dormir quando se est&aacute; doente n&atilde;o &eacute; t&atilde;o f&aacute;cil quanto parece. Embora exista o cansa&ccedil;o mental e f&iacute;sico, &eacute; bem poss&iacute;vel que os seus sintomas estejam atrapalhando na hora de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122842-7-dicas-para-ter-melhores-noites-de-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dormir</a>.&nbsp;
Por essas e outras, &eacute; sempre importante observar caso seus h&aacute;bitos de sono se tornem uma preocupa&ccedil;&atilde;o constante muito ap&oacute;s voc&ecirc; ter melhorado. De todo modo, existem maneiras de otimizar o seu sono quando voc&ecirc; est&aacute; doente que te ajudar&atilde;o na busca pela plena recupera&ccedil;&atilde;o!
<h2>Rela&ccedil;&atilde;o entre sono e doen&ccedil;a</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/14/14015727569431.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Para quem v&ecirc; de fora, o sono humano parece algo simples e direto. Por&eacute;m, os bastidores envolvem uma s&eacute;rie de processos fisiol&oacute;gicos complicados que v&atilde;o al&eacute;m de simplesmente fechar as p&aacute;lpebras. O sono &eacute; crucial para a sa&uacute;de do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124398-cerebros-humanos-vem-diminuindo-de-tamanho-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a>, como para a organiza&ccedil;&atilde;o e consolida&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias.
Al&eacute;m disso, obter uma soneca adequada ajuda a regular o apetite e proteger o seu bem-estar. No entanto, assim como v&aacute;rios outros aspectos do sono, a sonol&ecirc;ncia durante doen&ccedil;as n&atilde;o &eacute; algo muito compreendido cientificamente. Mesmo assim, sabemos que na exist&ecirc;ncia de um estressor &mdash; seja uma bact&eacute;ria ou um v&iacute;rus causador de infec&ccedil;&atilde;o &mdash; nossos corpos montam uma resposta qu&iacute;mica capaz de gerar sonol&ecirc;ncia.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127949-canja-realmente-faz-bem-quando-estamos-doentes.htm" target="_blank" rel="sponsored">Canja realmente faz bem quando estamos doentes?</a>
Quando atendemos ao chamado natural do sono enquanto atravessamos uma enfermidade, isso quer dizer que nosso corpo est&aacute; pronto para trabalhar em sua repara&ccedil;&atilde;o. Estudos passados indicam que os est&aacute;gios mais profundos do sono s&atilde;o &uacute;teis para a imunidade geral. No entanto, quando voc&ecirc; est&aacute; doente, &eacute; mais prov&aacute;vel que voc&ecirc; tenha um sono interrompido.
Isso n&atilde;o &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o se voc&ecirc; estiver descansando adequadamente em repouso. A quantidade t&iacute;pica de sono recomendada para adultos &eacute; entre 7 e 9 horas por noite. Por&eacute;m, esses n&uacute;meros tendem a flutuar quando se est&aacute; doente, dependendo das necessidades do seu corpo e como voc&ecirc; est&aacute; reagindo &agrave; recupera&ccedil;&atilde;o.
<h2>Otimizando o sono</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/14/14015747414433.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Agora que voc&ecirc; entende a import&acirc;ncia de dormir bem para conseguir superar uma enfermidade, &eacute; preciso entender quais t&eacute;cnicas podem ser utilizadas para driblar o desconforto que uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127072-5-fatos-perturbadores-sobre-as-doencas-que-mais-matam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;a</a> pode trazer na hora de se deitar. Em geral, especialistas recomendam aos pacientes dormirem em um quarto escuro e silencioso, de prefer&ecirc;ncia sozinho.
A regula&ccedil;&atilde;o da temperatura ambiente tamb&eacute;m &eacute; algo crucial. Se voc&ecirc; estiver com calor, saiba que altas temperaturas podem secar e agravar os seios da face, algo que atrapalha muito no sono. Logo, &eacute; sempre &uacute;til ter um umidificador de ar em m&atilde;os. Lembre-se sempre de se manter hidratado e beber l&iacute;quidos quentes para ajudar a abrir as vias respirat&oacute;rias.
Evitar o consumo de medicamentos para resfriado &agrave; noite &eacute; uma dica valiosa, sobretudo aqueles com ingredientes que possam mant&ecirc;-lo acordado. Por fim, voc&ecirc; pode at&eacute; tirar cochilos durante o dia conforme o necess&aacute;rio para se sentir bem, mas evite cochilos longos que possam atrapalhar a sua rotina de sono noturno. No fim das contas, o importante &eacute; escutar o que o seu corpo est&aacute; tentando dizer.&nbsp;

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