Imagem de Os 10 maiores mistérios sobre o Universo no site Mega Curioso

Conheça as principais dúvidas sobre o Universo que ainda intrigam os astrônomos e permanecem sem respostas.

O Universo em toda a sua extens&atilde;o oferece um vasto campo de estudo e especula&ccedil;&atilde;o para astr&ocirc;nomos e cientistas. E quanto mais a ci&ecirc;ncia avan&ccedil;a e novas descobertas s&atilde;o feitas, mais perguntas surgem sobre o funcionamento do Espa&ccedil;o, sobre a nossa pr&oacute;pria origem e at&eacute; mesmo sobre as possibilidades do Universo chegar ao fim.
Alguns dos mist&eacute;rios que intrigam os pesquisadores envolvem fen&ocirc;menos que fogem da compreens&atilde;o e que levantam d&uacute;vidas sobre as raz&otilde;es de suas peculiaridades. &Eacute; o caso da gal&aacute;xia em formato retangular e do campo magn&eacute;tico em parte da crosta lunar. Descubra as dez principais perguntas sobre o Universo que ainda tiram o sono de muitos astr&ocirc;nomos e cientistas nos dias de hoje.
<h2>1. O que &eacute; a mat&eacute;ria escura?</h2>
No modelo cosmol&oacute;gico aceito pela comunidade cient&iacute;fica, o Universo &eacute; composto por energias e part&iacute;culas que interferem na gravidade, expans&atilde;o e acelera&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o. Acredita-se que 73% da densidade se constitui de energia escura, que teria o efeito de press&atilde;o negativa sobre o Universo; e 23% de mat&eacute;ria escura, que hipoteticamente tem efeitos gravitacionais em mat&eacute;rias vis&iacute;veis.
Por ser completamente invis&iacute;vel para telesc&oacute;pios e por n&atilde;o emitir luz nem radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica, a mat&eacute;ria escura &eacute; extremamente dif&iacute;cil de ser estudada. Os cientistas especulam que ela seja composta de part&iacute;culas subat&ocirc;micas diferentes daquelas das mat&eacute;rias vis&iacute;veis, mas seu efeito gravitacional &eacute; percept&iacute;vel nos movimentos de gal&aacute;xias e estrelas.
Um dos principais recursos para o estudo da mat&eacute;ria escura &eacute; o projeto AMS (Alpha Magnetic Spectrometer) na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, que coleta dados sobre o fluxo de raios c&oacute;smicos na &oacute;rbita da Terra. Leia mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/36082-ams-da-estacao-espacial-pode-ter-dados-sobre-a-existencia-da-materia-escura.htm" target="_blank">aqui</a> sobre essa pesquisa cient&iacute;fica.
<h2>2. O magnetismo nas crateras da Lua</h2>
Um dos maiores mist&eacute;rios da Lua, assim como a sua origem e forma&ccedil;&atilde;o, &eacute; a presen&ccedil;a de campos altamente magnetizados na superf&iacute;cie, mas apenas em algumas partes da crosta e n&atilde;o em sua totalidade. A regi&atilde;o da bacia do Polo Sul-Aitken, onde se encontra a maior cratera na superf&iacute;cie da Lua, apresenta tamb&eacute;m a maior concentra&ccedil;&atilde;o de magnetismo do sat&eacute;lite e tem despertado a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/5344057202135227.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/Top-Ten-Mysteries-of-the-Universe.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Smithsonian.com</a>
Acredita-se que essa grande cratera foi formada pelo impacto de um asteroide de 200 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o, h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos. Esse asteroide pode ter deixado uma quantidade enorme de alguma forma de ferro, que se espalhou de maneira irregular pela crosta lunar, produzindo essas anomalias magn&eacute;ticas ainda hoje detectadas.
Os cientistas especulam tamb&eacute;m se a Lua tinha algum tipo de campo eletromagn&eacute;tico depois da sua forma&ccedil;&atilde;o, que estaria presente inclusive no evento do grande impacto do asteroide, mas que foi desaparecendo ao longo do tempo. Simula&ccedil;&otilde;es por computador indicam que o campo lunar de fato existiu e que o magnetismo encontrado em regi&otilde;es da superf&iacute;cie faz parte tanto de materiais do espa&ccedil;o quanto de restos do campo eletromagn&eacute;tico que ainda resistem no sat&eacute;lite.
<h2>3. A gal&aacute;xia retangular</h2>
A gal&aacute;xia an&atilde; LEDA 074886, detectada em 2012, est&aacute; localizada a 70 milh&otilde;es de anos-luz, mas mesmo &agrave; longa dist&acirc;ncia ela chama a aten&ccedil;&atilde;o pelo seu aspecto retangular. As gal&aacute;xias em geral t&ecirc;m formato oval, como discos, elipses tridimensionais, &agrave;s vezes at&eacute; com curvaturas irregulares, mas essa nova gal&aacute;xia tem uma apar&ecirc;ncia bastante peculiar, com cantos mais definidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/5344057202135149.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/Top-Ten-Mysteries-of-the-Universe.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Smithsonian.com</a>
De acordo com algumas especula&ccedil;&otilde;es, o aspecto retangular pode ser resultado da colis&atilde;o de duas gal&aacute;xias em formato espiral. A LEDA 074886 pode ser vista como um ret&acirc;ngulo ou at&eacute; mesmo se assemelhando a um diamante, mas apresenta um disco de orienta&ccedil;&atilde;o circular no centro. Acredita-se que a gal&aacute;xia deve perder seus cantos duros ao longo de bilh&otilde;es de anos.
<h2>4. O problema de l&iacute;tio</h2>
O l&iacute;tio &eacute; um dos elementos, junto com o h&eacute;lio e o hidrog&ecirc;nio, que deveria ser abundante no Universo por estar diretamente ligado aos processos de s&iacute;ntese nuclear. Por&eacute;m, a observa&ccedil;&atilde;o de estrelas antigas, formadas de material similar &agrave;quele que produziu o Big Bang, revelou uma quantidade de l&iacute;tio muito inferior do que previam os modelos te&oacute;ricos. A pouca quantidade do elemento nas estrelas ficou conhecida no meio cient&iacute;fico como &ldquo;problema de l&iacute;tio&rdquo;.
Novas pesquisas indicam que parte desse l&iacute;tio pode estar misturada ao centro das estrelas, fora da vista de telesc&oacute;pios. Ao mesmo tempo, no campo te&oacute;rico, pesquisadores sugerem que &aacute;xions, part&iacute;culas subat&ocirc;micas hipot&eacute;ticas, podem ter absorvido pr&oacute;tons e reduzido a quantidade de l&iacute;tio criada logo ap&oacute;s o Big Bang.
<h2>5. A reciclagem do Universo</h2>
Nos anos mais recentes, os astr&ocirc;nomos notaram que as gal&aacute;xias formam novas estrelas a uma taxa que parece consumir mais mat&eacute;ria do que elas pareciam ter. Um novo estudo com gal&aacute;xias distantes pode ter encontrado a resposta a este mist&eacute;rio. As gal&aacute;xias parecem atrair de volta para o seu centro um g&aacute;s que elas mesmo produzem, o que pode resolver a quest&atilde;o da origem da mat&eacute;ria bruta na forma&ccedil;&atilde;o de novas estrelas.
<h2>6. As bolhas de radia&ccedil;&atilde;o no centro da Via L&aacute;ctea</h2>
O telesc&oacute;pio Fermi, capaz de detectar raios gama no espa&ccedil;o, registrou em 2010 gigantescas bolhas de radia&ccedil;&atilde;o que emanam em dire&ccedil;&otilde;es opostas a partir do centro da Via L&aacute;ctea. Essas estruturas se estendem a 20 mil anos-luz para cima e para baixo do plano espacial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/5344057202135053.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/Top-Ten-Mysteries-of-the-Universe.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Smithsonian.com</a>
Os cientistas t&ecirc;m especulado que essa radia&ccedil;&atilde;o pode ser resultado do choque de estrelas sendo consumidas pelo enorme buraco negro do centro da gal&aacute;xia.
<h2>7. Por que as pulsares pulsam?</h2>
As estrelas de n&ecirc;utrons pulsares t&ecirc;m a particularidade de emitir radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica em intervalos regulares, como o feixe de luz em rota&ccedil;&atilde;o de um farol. Apesar de a primeira pulsar ter descoberta em 1967, os cientistas ainda tentam decifrar as causas dos pulsos de energia. Observou-se que correntes magn&eacute;ticas influenciam no desalinhamento dos polos e na emiss&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o, mas ainda n&atilde;o h&aacute; explica&ccedil;&atilde;o para a flutua&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica que movimenta as pulsares.
<h2>8. Estamos sozinhos?</h2>
A pergunta que n&atilde;o quer calar: ser&aacute; que estamos sozinhos no Universo? Em 1961, o astrof&iacute;sico Frank Drake postulou uma equa&ccedil;&atilde;o pol&ecirc;mica sugerindo que, levando em conta diversos fatores, a probabilidade de existir vida em outro lugar &eacute; extremamente alta. Drake contabilizou a forma&ccedil;&atilde;o de novas estrelas, a quantidade de estrelas com planetas, a combina&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es para a exist&ecirc;ncia de vida, entre outras especifica&ccedil;&otilde;es. Ainda n&atilde;o encontramos vida em nenhum canto da gal&aacute;xia, mas isso n&atilde;o significa que devemos perder as esperan&ccedil;as.
<h2>9. O fim do Universo</h2>
Os te&oacute;ricos acreditam que o Universo come&ccedil;ou com o Big Bang, mas h&aacute; muitas d&uacute;vidas ainda de como ele vai acabar. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber se o Universo continuar&aacute; se expandindo at&eacute; o ponto da desagrega&ccedil;&atilde;o de toda a mat&eacute;ria, o Big Rip, ou se a expans&atilde;o ir&aacute; cessar e o plano espacial entrar em processo de condensa&ccedil;&atilde;o, o chamado Big Crunch.
<h2>10. Universos paralelos</h2>
Podemos n&atilde;o estar sozinhos e podemos n&atilde;o ser &uacute;nicos. A teoria de pesquisadores f&iacute;sicos &eacute; de que podemos estar em um multiverso, com outros universos paralelos. A especula&ccedil;&atilde;o sugere pensar o nosso universo como uma bolha, como um globo de neve, e que outros universos alternativos existem dentro de suas pr&oacute;prias bolhas. Apesar de ser um conceito bem pr&oacute;ximo de cl&aacute;ssicos da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, astr&ocirc;nomos procuram evid&ecirc;ncias que indiquem pontos de colis&atilde;o entre os universos.

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Os 10 maiores mistérios sobre o Universo

Imagem de Confira imagens surpreendentes de nosso planeta visto de cima no site Mega Curioso

Vídeo mostra como os astronautas da Estação Espacial Internacional enxergam a Terra.

Astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional fizeram algumas imagens que v&atilde;o deixar voc&ecirc; um pouco perplexo com a beleza do nosso planeta, quando visto de cima. N&atilde;o h&aacute; muito o que ser descrito, voc&ecirc; vai precisar ver para saber do que estamos falando. Portanto, sem mais delongas, confira o v&iacute;deo abaixo, que re&uacute;ne imagens incr&iacute;veis enviadas pela NASA. Depois, como sempre, conte-nos a sua opini&atilde;o.<iframe allowfullscreen=" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/GPj8D5KaPVU?version=3&hl=pt_BR" width="640"></iframe>

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Confira imagens surpreendentes de nosso planeta visto de cima

Imagem de Teoria da Relatividade sobrevive a mais um teste no site Mega Curioso

Na prática, sistema de pulsar orbitado por anã-branca se comporta da maneira prevista pela teoria do físico Albert Einstein.

Por mais que seja submetida &agrave;s provas da ci&ecirc;ncia, a Teoria de Einstein sempre se revela bastante consistente. Desta vez, a descoberta de um pulsar orbitado por uma estrala an&atilde;-branca provou, mais uma vez, que Albert Einstein estava certo.
O achado astron&ocirc;mico foi constatado pelo telesc&oacute;pio de Green Bank e os radiotelesc&oacute;pios do observat&oacute;rio de Cerro Paranal, no Deserto do Atacama, no Chile. Tanto o pulsar quanto a an&atilde;-branca s&atilde;o objetos que massa maiores do que a do nosso Sol e, por estarem t&atilde;o pr&oacute;ximos um do outro, h&aacute; uma densidade muito alta naquela regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/1907053522917185.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://noticias.seuhistory.com/teoria-da-relatividade-passa-por-mais-um-teste" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/History</a>
De acordo com a teoria da Relatividade, essa &ldquo;configura&ccedil;&atilde;o&rdquo; cosmol&oacute;gica seria capaz de produzir ondas gravitacionais que reduziriam a energia do sistema e diminuiria, aos poucos, a dist&acirc;ncia entre os dois objetos. E apesar de cientistas terem suas d&uacute;vidas sobre a exatid&atilde;o da teoria de Einstein, isso &eacute; exatamente o que acontece.
&nbsp;A aproxima&ccedil;&atilde;o entre os dois corpos celestes p&ocirc;de ser comprovada pelos pulsos emitidos pela estrela PSR J0348+0432, que mede cerca de 20 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. As observa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o t&atilde;o precisas que os pesquisadores constataram uma varia&ccedil;&atilde;o de 8 milion&eacute;simos de segundo por ano, valor exatamente igual ao previsto pela Teoria de Einstein.

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Teoria da Relatividade sobrevive a mais um teste

Imagem de 5 teorias sobre o Universo que se provaram falsas no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre algumas hipóteses que já foram propostas sobre o Universo.

Ah, o Universo... Esse espa&ccedil;o infinito e misterioso do qual sabemos tanto e t&atilde;o pouco ao mesmo tempo. Existem alguns consensos a seu respeito, mas, pela impossibilidade de podermos literalmente viajar atrav&eacute;s de sua extens&atilde;o e estud&aacute;-lo mais detalhadamente, a verdade &eacute; que a origem e o comportamento do Universo sempre foram objetos de incont&aacute;veis hip&oacute;teses, c&aacute;lculos e teorias.
Muitas dessas ideias se provaram corretas, outras simplesmente aceitas &mdash; contudo, existem in&uacute;meras que acabaram sendo totalmente refutadas. O pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.smashinglists.com/ideas-about-the-universe-proved-false/" target="_blank">Smashing Lists</a> reuniu uma s&eacute;rie de teorias sobre o Universo que se provaram falsas, e voc&ecirc; pode conferir uma sele&ccedil;&atilde;o delas a seguir:
<h2>1 &ndash; A &ldquo;descoberta&rdquo; do planeta Vulcano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/72191748519123033.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.meltybuzz.fr/le-doodle-star-trek-de-google-galerie-342402-1041076.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/meltybuzz </a>
No s&eacute;culo 19, como nenhum cientista da &eacute;poca conseguia encontrar uma explica&ccedil;&atilde;o para o funcionamento da &oacute;rbita de Merc&uacute;rio, o matem&aacute;tico Urbain Jean Joseph Le Verrier prop&ocirc;s a exist&ecirc;ncia de um planeta hipot&eacute;tico. O astro estaria localizado entre Merc&uacute;rio e o Sol, e foi inclusive batizado com o nome de Vulcano.
Le Verrier j&aacute; havia conseguido explicar com sucesso as discrep&acirc;ncias na &oacute;rbita de Urano, sugerindo a exist&ecirc;ncia de um novo planeta que, efetivamente, foi descoberto no local apontado pelos c&aacute;lculos do matem&aacute;tico. Portanto, para o estudioso, a conclus&atilde;o mais l&oacute;gica era a de que a curiosa &oacute;rbita mercuriana sofria a influ&ecirc;ncia da for&ccedil;a gravitacional exercida pelo tal planeta Vulcano, que jamais foi encontrado.
<h2>2 &ndash; Teoria da Expans&atilde;o da Terra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/7219174851912314.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.xearththeory.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/XEarth </a>
Acredite se quiser, mas, at&eacute; o in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, muitos cientistas acreditavam que a Terra estava em constante expans&atilde;o, aumentando de volume e se tornando cada vez maior. Essa hip&oacute;tese maluca surgiu gra&ccedil;as &agrave; observa&ccedil;&atilde;o das cadeias montanhosas que existem no fundo dos oceanos, que est&atilde;o constantemente se movendo, tornando-se maiores e aumentando a dist&acirc;ncia entre os continentes.
Essa ideia foi descartada mais tarde &mdash; no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 70 &mdash;, quando a teoria da tect&ocirc;nica de placas foi apresentada e se tornou um consenso entre os ge&oacute;logos e demais cientistas de todo o mundo.
<h2>3 &ndash; A exist&ecirc;ncia do Flogisto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/7219174851912322.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
A teoria envolvendo o suposto elemento acima foi proposta em meados do s&eacute;culo 17, sugerindo que todos os objetos inflam&aacute;veis do Universo continham o flogisto em sua composi&ccedil;&atilde;o. Os cientistas da &eacute;poca acreditavam que essa subst&acirc;ncia era respons&aacute;vel pelo processo de combust&atilde;o, al&eacute;m de ser a culpada por alguns metais sofrerem corros&atilde;o.
Aqui na Terra, as plantinhas, coitadas, eram as respons&aacute;veis por absorver o flogisto do ar, e s&oacute; quando Lavoisier decidiu refutar a teoria sobre esse elemento &mdash; e identificar o elemento m&aacute;gico &ldquo;oxig&ecirc;nio&rdquo; &mdash; que ela acabou sendo abandonada.
<h2>4 &ndash; &Eacute;ter lumin&iacute;fero</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/72191748519123245.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://discoveryenterprise.wordpress.com/category/undersea-exploration/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery Enterprise </a>
A teoria sobre a exist&ecirc;ncia do &eacute;ter lumin&iacute;fero surgiu na Gr&eacute;cia antiga, enquanto os grandes pensadores discutiam a natureza da luz. Assim, o &eacute;ter seria uma esp&eacute;cie de ambiente el&aacute;stico pelo qual a luz &mdash; que era tida como sendo dotada de mat&eacute;ria e com formato de ondas &mdash; se propagaria pelo Universo. Essa hip&oacute;tese persistiu at&eacute; o s&eacute;culo 19, sendo totalmente descartada por contradizer os resultados de incont&aacute;veis experimentos, al&eacute;m das leis da F&iacute;sica.
<h2>5 &ndash; Universo est&aacute;tico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/72191748519123330.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Albert_Einstein_Head.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Apesar da indiscut&iacute;vel genialidade de Albert Einstein &mdash; respons&aacute;vel por algumas das maiores descobertas da humanidade &mdash;, o f&iacute;sico tamb&eacute;m apresentou uma teoria que se provou falsa. Einstein acreditava que o Universo era est&aacute;tico, apresentando o mesmo tamanho hoje que o de bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s. No entanto, o consenso atual &eacute; de que o Universo est&aacute; se expandindo infinitamente.

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5 teorias sobre o Universo que se provaram falsas

Imagem de AMS da Estação Espacial pode ter dados sobre a existência da matéria escura no site Mega Curioso

O estudo do fluxo de raios cósmicos no campo do invisível pode responder a questões sobre a origem do Universo.

Acoplado &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, o m&oacute;dulo Espect&ocirc;metro Magn&eacute;tico Alpha, ou AMS na sigla em ingl&ecirc;s, em &oacute;rbita desde maio de 2011 para coletar dados sobre as mat&eacute;rias c&oacute;smicas, teve seus primeiros resultados divulgados pelo centro de pesquisa do CERN, em Genebra.
Os dados obtidos nos &uacute;ltimos 18 meses de opera&ccedil;&atilde;o parecem confirmar algumas teorias sobre a natureza da mat&eacute;ria escura e a composi&ccedil;&atilde;o das part&iacute;culas de antimat&eacute;ria encontradas no espa&ccedil;o. O m&oacute;dulo tem circulado a Terra captando as rea&ccedil;&otilde;es c&oacute;smicas que est&atilde;o no campo do inv&iacute;sivel, detectando as energias produzidas pelo encontro das part&iacute;culas.
O registro de bilh&otilde;es de eventos c&oacute;smicos em n&iacute;veis de energia, na medi&ccedil;&atilde;o dos el&eacute;trons gerados pr&oacute;ximos &agrave; atmosfera terrestre, aumenta a suspeita sobre a exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura e sugere ainda que as part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura e as antipart&iacute;culas se aniquilam no espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/9579931184124919.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://ams.nasa.gov/images_AMS_On-Orbit.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA/AMS</a>
Essa possibilidade vai de acordo com a teoria da supersimestria, que afirma que os p&oacute;sitrons (el&eacute;trons de carga positiva) se originam quando part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura colidem e se aniquilam no espa&ccedil;o. Apesar dos dados coletados, a teoria alternativa de que os p&oacute;sitrons s&atilde;o originados de pulsares distribu&iacute;dos no cosmos ainda n&atilde;o pode ser descartada.
<h2>A mat&eacute;ria escura e a origem do Universo</h2>
As evid&ecirc;ncias astron&ocirc;micas indicam que o universo &eacute; feito de mat&eacute;ria. A teoria do Big Bang sugere, entretanto, que a origem do Universo exigia quantidades iguais de mat&eacute;ria e antimat&eacute;ria. Para o te&oacute;rico f&iacute;sico George Gamov, o Big Bang representa o momento em que a mat&eacute;ria come&ccedil;ou a predominar em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; antimat&eacute;ria.
H&aacute; tamb&eacute;m uma grande diferen&ccedil;a entre o que os f&iacute;sicos acreditam que deve ser a quantidade total de massa no Universo e o que eles t&ecirc;m observado at&eacute; agora. A exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o de uma quantidade significativa de antimat&eacute;ria &eacute; uma das quest&otilde;es fundamentais da origem e da natureza do Universo que o m&oacute;dulo AMS pode ser capaz de ajudar a responder.
A mat&eacute;ria escura, que corresponde a um quarto da densidade de energia do Universo, se mant&eacute;m como uma dos grandes mist&eacute;rios da F&iacute;sica dos dias de hoje. Atrav&eacute;s do seu estudo, cientistas esperam responder a quest&otilde;es sobre os campos gravitacionais de corpos f&iacute;sicos como estrelas e gal&aacute;xias e entender o papel da mat&eacute;ria na expans&atilde;o do universo espa&ccedil;o-temporal.
<h2>O projeto AMS: Alpha Magnetic Spectrometer</h2>
O Espect&ocirc;metro Magn&eacute;tico Alpha &eacute; o mais importante estudo cient&iacute;fico, junto com o CERN, no campo da antimat&eacute;ria e da mat&eacute;ria escura. O projeto AMS come&ccedil;ou em 1994 quando o professor do MIT e Nobel de F&iacute;sica Samuel Ting iniciou um novo experimento com F&iacute;sica de Alta Energia (nuclear).
Ap&oacute;s o an&uacute;ncio do projeto da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional em 1993, Ting e seus colaboradores viram a oportunidade de realizar pesquisas in&eacute;ditas e inovadoras no espa&ccedil;o. Esse grupo de f&iacute;sicos apresentou o conceito do &ldquo;Espect&ocirc;metro da Antimat&eacute;ria no Espa&ccedil;o&rdquo; e recebeu o apoio do Departamento de Energia dos Estados Unidos para colocar o m&oacute;dulo AMS no espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/9579931184125021.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://ams.nasa.gov/images_AMS_On-Orbit.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA/AMS</a>
O equipamento AMS, que custou US$ 1,6 bilh&atilde;o e foi constru&iacute;do nas instala&ccedil;&otilde;es do CERN, &eacute; composto por um &iacute;m&atilde; e oito detectores que fornecem aos cientistas as informa&ccedil;&otilde;es das part&iacute;culas que atravessam o &iacute;m&atilde; da unidade. Todos os dados s&atilde;o coletados dentro da fra&ccedil;&atilde;o de segundo que leva para uma part&iacute;cula passar pelo m&oacute;dulo AMS.
De acordo com o idealizador do projeto, &ldquo;o AMS &eacute; o primeiro experimento para medir com precis&atilde;o 1% do fluxo de raios c&oacute;smicos do espa&ccedil;o. Esse n&iacute;vel de precis&atilde;o permitir&aacute; dizer se nossa observa&ccedil;&atilde;o atual de p&oacute;sitrons tem uma origem na mat&eacute;ria escura ou em pulsares&rdquo;. Ting e sua equipe esperam muitos outros resultados para os pr&oacute;ximos meses de estudo.
A equipe do projeto AMS inclui hoje mais de 600 f&iacute;sicos de 56 institui&ccedil;&otilde;es em 16 pa&iacute;ses da Europa, &Aacute;sia e Am&eacute;rica do Norte. Entidades da comunidade cient&iacute;fica como o CERN, a NASA e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts participam diretamente do projeto.

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AMS da Estação Espacial pode ter dados sobre a existência da matéria escura

Imagem de Nova classe de supernova é identificada por astrônomos no site Mega Curioso

Cientistas descobrem versões em miniatura das explosões estelares mais poderosas do Universo.

As supernovas s&atilde;o astros extremamente brilhantes que normalmente se formam depois da explos&atilde;o de estrelas gigantes, com massas superiores &agrave;s de 10 estrelas como o nosso Sol juntas. Al&eacute;m disso, esses eventos tamb&eacute;m s&atilde;o considerados como as explos&otilde;es estelares mais poderosas de que se tem conhecimento, tornando-se mais brilhantes do que uma gal&aacute;xia inteira.
No entanto, de acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.cfa.harvard.edu/news/2013/pr201309.html" target="_blank">Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics</a>, um grupo de astr&ocirc;nomos descobriu um novo tipo desses corpos celestes, em vers&atilde;o miniatura. Segundo uma nota divulgada pelo centro, os astr&ocirc;nomos identificaram mini-supernovas, t&atilde;o pequeninas que brilham com uma intensidade 100 vezes menor do que as supernovas convencionais.
<h2>Vers&atilde;o em minuatura</h2>
A nova classe foi batizada com o nome de &ldquo;tipo lax&rdquo;, e j&aacute; foram descobertos 25 exemplos de supernovas similares. Os astr&ocirc;nomos explicaram que as mini-supernovas ocorrem em sistemas bin&aacute;rios, nos quais uma an&atilde; branca e uma segunda estrela orbitam ao redor de um centro de massa, tendo como resultado a explos&atilde;o da an&atilde;. No entanto, no caso da supernova do tipo lax, a an&atilde; branca sobrevive &agrave; explos&atilde;o.
H&aacute; mais de mil anos que os humanos v&ecirc;m observando as supernovas, e este novo tipo em vers&atilde;o miniatura n&atilde;o &eacute; um evento raro no Universo. Elas s&oacute; nunca tinham sido identificadas anteriormente simplesmente por que os seus brilhos s&atilde;o fracos demais. Em outras palavras, as coitadinhas jamais haviam sido percebidas por ningu&eacute;m.

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Nova classe de supernova é identificada por astrônomos

Imagem de Tempestade solar produz mais uma sensacional aurora boreal [vídeo] no site Mega Curioso

Fotógrafo sueco cria vídeo a partir de milhares de imagens capturadas durante quatro horas de espetáculo.

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Tempestade solar produz mais uma sensacional aurora boreal [vídeo]

Imagem de Cientistas da NASA descobrem mais um cinturão de radiação ao redor da Terra no site Mega Curioso

Região conhecida como Cinturão de Van Allen conta com três anéis em vez de apenas dois.

Ao redor da Terra, na altura do Equador, existe um sistema de an&eacute;is de radia&ccedil;&atilde;o que foram descobertos por James Van Allen em 1958. Batizado de &ldquo;Cintur&atilde;o de Van Allen&rdquo;, o que se sabe sobre esse sistema &eacute; que ele se encontra entre mil e 60 mil quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie do planeta, e que &eacute; nele que ocorrem as auroras austrais e boreais.
Os astr&ocirc;nomos acreditam que os an&eacute;is de radia&ccedil;&atilde;o parecem interferir no funcionamento de sat&eacute;lites e naves espaciais, e at&eacute; exercer influ&ecirc;ncia sobre a sa&uacute;de de astronautas. Al&eacute;m disso, at&eacute; agora se acreditava que o Cintur&atilde;o de Van Allen era formado por apenas dois an&eacute;is, que se mantinham est&aacute;veis e em posi&ccedil;&atilde;o devido ao campo magn&eacute;tico terrestre.
<h2>Fen&ocirc;meno in&eacute;dito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/1193318751185033.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/rbsp/news/third-belt.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Entretanto, de acordo com a <a title="Clique aqui para ativar" href="http://www.nasa.gov/mission_pages/rbsp/news/third-belt.html" target="_blank">NASA</a>, duas sondas espaciais enviadas para realizar medi&ccedil;&otilde;es nos cintur&otilde;es de radia&ccedil;&atilde;o detectaram a presen&ccedil;a de um terceiro anel, que provavelmente &eacute; uma forma&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria envolvendo o segundo anel. A ag&ecirc;ncia espacial tamb&eacute;m revelou que o sistema parece ser muito mais male&aacute;vel e ativo do que se pensava, podendo passar por reconfigura&ccedil;&otilde;es em resposta &agrave;s emiss&otilde;es provocadas pelas explos&otilde;es solares.
A descoberta do terceiro anel ocorreu por pura sorte, quando os cientistas decidiram ligar um instrumento de medi&ccedil;&atilde;o &mdash; o novo telesc&oacute;pio espacial Relativistic Electron Proton Telescope &mdash; antes do que havia sido originalmente programado, para poder avaliar os dados coletados em conjunto com outro equipamento (a sonda SAMPEX) que seria desativado em breve. Depois de apenas cinco dias de monitoramento, a equipe observou a forma&ccedil;&atilde;o do terceiro anel. Confira abaixo uma anima&ccedil;&atilde;o que ilustra o Cintur&atilde;o:
<iframe src="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Van_Allen_Belts.ogv?embedplayer=yes" width="350" height="197" frameborder="0"></iframe>
Inicialmente, os cientistas ficaram t&atilde;o surpresos que inclusive chegaram acreditar que o fen&ocirc;meno poderia se tratar de um defeito nos equipamentos, mas o terceiro anel continuou vis&iacute;vel durante quatro semanas inteiras. Segundo a NASA, a descoberta pode ajudar os cientistas a entender como e quando as tempestades solares podem provocar danos ao nosso planeta, e at&eacute; que ponto o Cintur&atilde;o de Van Allen protege ou n&atilde;o a Terra.

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Cientistas da NASA descobrem mais um cinturão de radiação ao redor da Terra

Imagem de Cientistas medem a velocidade de um superburaco negro pela primeira vez no site Mega Curioso

Objeto supermassivo localizado a aproximadamente 60 milhões de anos-luz da Terra gira com uma velocidade próxima à da luz.

Conforme voc&ecirc; j&aacute; deve ter lido, a gravidade de um buraco negro &eacute; t&atilde;o forte que, &agrave; medida que ele gira, todo o espa&ccedil;o que se encontra pr&oacute;ximo &eacute; arrastado para o seu interior, inclusive a luz. Agora, imagine um buraco negro supermassivo, com mais de 3 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros e 2 milh&otilde;es de vezes a massa do nosso Sol. Ser&aacute; que ele giraria depressa?
Esse objeto existe, e est&aacute; localizado no centro de uma gal&aacute;xia chamada NGC 1365, que fica a 60 milh&otilde;es de anos-luz da Terra e, de acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.cfa.harvard.edu/news/2013/pr201307.html?utm_campaign=socialflow&amp;utm_source=twitter&amp;utm_medium=social" target="_blank">Harvard&ndash;Smithsonian Center for Astrophysics</a>, pela primeira vez um grupo de cientistas conseguiu medir a velocidade com a qual um superburaco negro &eacute; capaz de girar com precis&atilde;o.
Segundo a not&iacute;cia, um estudo realizado com base em dados obtidos por telesc&oacute;pios da <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nasa.gov/mission_pages/nustar/news/nustar20130227.html" target="_blank">NASA </a>e da ESA revelou que o superburaco negro que est&aacute; no centro da NGC 1365 gira praticamente &agrave; velocidade da luz, ou seja, quase t&atilde;o r&aacute;pido quanto a Teoria Geral da Relatividade de Einstein permite.
<h2>C&aacute;lculo complicado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/37586749828111227.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/nustar/news/nustar20130227.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Determinar a velocidade com a qual os superburacos negros se movem n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples assim, j&aacute; que eles distorcem o espa&ccedil;o-tempo pr&oacute;ximo a eles. Assim, n&atilde;o h&aacute; como focar em um determinado ponto e medir a rapidez com a qual eles giram. No entanto, &eacute; poss&iacute;vel calcular at&eacute; que ponto um buraco negro distorce o espa&ccedil;o-tempo pr&oacute;ximo a ele, assim como a quantidade de energia liberada pela energia rotacional do objeto. 
No caso do superburaco negro no centro da gal&aacute;xia NGC 1365, essa energia &eacute; equivalente a um bilh&atilde;o de estrelas brilhando durante um per&iacute;odo de 1 bilh&atilde;o de anos, e ela foi medida atrav&eacute;s dos raios X emitidos pela mat&eacute;ria que &eacute; sugada pelo objeto. O estudo serve para por um ponto final em um longo debate sobre estimativas similares realizadas com outros buracos negros, al&eacute;m de permitir que os cientistas compreendam melhor como esses monstros e as gal&aacute;xias evoluem.
E al&eacute;m de ser importante para ajudar os cientistas a entenderem a din&acirc;mica dos buracos negros, o estudo tamb&eacute;m serviu para p&ocirc;r &agrave; prova a teoria de Einstein, que diz que a gravidade pode distorcer o espa&ccedil;o-tempo, ou seja, o material que d&aacute; forma ao universo, assim como a luz que viaja atrav&eacute;s dele.

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Cientistas medem a velocidade de um superburaco negro pela primeira vez

Imagem de Qual é o tamanho do universo? [vídeo] no site Mega Curioso

Podemos ver apenas uma pequena parte do universo e, mesmo assim, essa porção é grande o suficiente para deixar qualquer um confuso.

O universo sempre tirou o sono de muitas pessoas ao redor do mundo: qu&atilde;o grande ele &eacute;? Existe uma fronteira final? Ele est&aacute; aumentando de tamanho? Essas e outras perguntas est&atilde;o respondidas no v&iacute;deo abaixo, que explica conceitos cient&iacute;ficos de maneira divertida e em menos de 1 minuto.Para come&ccedil;ar, o v&iacute;deo faz a distin&ccedil;&atilde;o entre o universo como um todo, que guarda in&uacute;meros mist&eacute;rios, e o universo observ&aacute;vel, ou seja, aquele que conseguimos enxergar aqui da Terra. Como o universo tem cerca de 13,8 bilh&otilde;es de anos, &eacute; f&aacute;cil concluir que, ao olharmos para ele aqui do nosso planeta, estamos vendo estrelas cujas luzes est&atilde;o, no m&aacute;ximo, a 13,8 bilh&otilde;es de anos-luz. Dessa forma, podemos imaginar que o universo observ&aacute;vel da Terra possui di&acirc;metro com cerca de 27,5 bilh&otilde;es de anos-luz. Mas esse &eacute; um c&aacute;lculo equivocado.<iframe allowfullscreen=" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/5NU2t5zlxQQ?version=3&hl=en_US&rel=0" width="560"></iframe><h2>O tamanho do universo observ&aacute;vel</h2>Para come&ccedil;ar, o universo est&aacute; em expans&atilde;o e, assim, a estrela cuja luz demorou 13,8 bilh&otilde;es de anos para chegar at&eacute; n&oacute;s j&aacute; se moveu para mais longe e hoje est&aacute; a uma dist&acirc;ncia de mais de 46 bilh&otilde;es de anos-luz da Terra. Dessa forma, temos um universo observ&aacute;vel com di&acirc;metro superior a 93 bilh&otilde;es de anos-luz.Se fica dif&iacute;cil imaginar algo t&atilde;o grande, o v&iacute;deo ainda faz uma compara&ccedil;&atilde;o que pode deixar qualquer um maluco: o tamanho da Terra em rela&ccedil;&atilde;o ao universo observ&aacute;vel &eacute; o equivalente ao tamanho do v&iacute;rus da gripe em rela&ccedil;&atilde;o ao nosso Sistema Solar. As dimens&otilde;es s&atilde;o t&atilde;o absurdas que &eacute; praticamente imposs&iacute;vel visualizar essa informa&ccedil;&atilde;o mentalmente.E quando o assunto &eacute; o universo como um todo, incluindo a por&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o conseguimos enxergar, estamos considerando algo infinitas vezes maior.<h2>Nosso universo &eacute; infinito</h2>Calcular os limites do universo pode ser imposs&iacute;vel. Para come&ccedil;ar, ele pode n&atilde;o ter bordas, ou seja, pode n&atilde;o ter um fim espacial. Al&eacute;m disso, ele tamb&eacute;m pode n&atilde;o ter um centro, j&aacute; que &eacute;, provavelmente, infinito.Como se n&atilde;o bastasse, o universo est&aacute; em expans&atilde;o. A cada segundo na Terra, recebemos luzes ainda mais antigas, dos confins do universo. &Eacute; como se o tempo todo estiv&eacute;ssemos aumentando os limites do universo observ&aacute;vel, al&eacute;m da nossa percep&ccedil;&atilde;o do cosmos. Incr&iacute;vel, n&atilde;o?

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