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Cientistas conseguiram desenvolver uma pílula capaz de retardar a neurodegeneração e melhorar o desempenho do cérebro em idades avançadas.

Um estudo realizado recentemente por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) pode ter descoberto uma maneira bastante eficaz de aumentar a longevidade dos seres humanos e melhorar a qualidade de vida das pessoas mais idosas.
Publicada na &uacute;ltima quarta-feira (22) no <a href="http://www.jneurosci.org/" target="_blank">Journal of Neuroscience</a>, a pesquisa revela a descoberta de uma droga capaz de mimetizar perfeitamente os efeitos que a restri&ccedil;&atilde;o de calorias causa ao c&eacute;rebro humano &ndash; o aumento de enzimas capazes de atrasar a deteoriza&ccedil;&atilde;o cognitiva e a perda de c&eacute;lulas nervosas, dois fatores intimamente ligados ao envelhecimento.
O estudo foi executado primariamente em ratos de laborat&oacute;rio; cientistas restringiram a ingest&atilde;o de calorias em alguns esp&eacute;cimes e constataram que eles se sa&iacute;ram melhor em testes cognitivos em compara&ccedil;&atilde;o aos exemplares alimentados normalmente, al&eacute;m de apresentarem um menor decl&iacute;nio de suas fun&ccedil;&otilde;es cerebrais com o passar do tempo.
Em seguidores, os mesmos pesquisadores alimentaram regularmente outro grupo de ratos, mas oferecendo-os a droga fabricada. Esses animais tamb&eacute;m se mostraram superiores em testes variados, assim como aqueles que foram submetidos &agrave; r&iacute;gidas restri&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/3107647562519421.jpg" alt="" />A droga se mostrou bastante eficiente em ratos de laborat&oacute;rio Fonte da imagem: <a href="http://www.guardian.co.uk/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Guardian</a>
<h2>E na pr&aacute;tica?</h2>
O estudo apresentado pelos cientistas do MIT &eacute; o &uacute;nico a demonstrar claramente a rela&ccedil;&atilde;o entre a restri&ccedil;&atilde;o cal&oacute;rica e a degenera&ccedil;&atilde;o dos neur&ocirc;nios, al&eacute;m de ser o primeiro a demonstrar uma mol&eacute;cula sint&eacute;tica capaz de substituir essa restri&ccedil;&atilde;o sem aparentes efeitos colaterais. Caso chegue a ser testada em humanos, a p&iacute;lula poder&aacute; se tornar um rem&eacute;dio eficaz para combater o Mal de Alzheimer ou simplesmente melhorar as fun&ccedil;&otilde;es cognitivas em c&eacute;rebros de pessoas idosas.
De acordo com Li-Huei Tsai, um dos autores do estudo, &ldquo;ainda h&aacute; um longo caminho para realmente prevenir a neurodegenera&ccedil;&atilde;o&rdquo;, mas a pesquisa mostra que, pelo menos, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel retard&aacute;-la por alguns preciosos anos.

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Existe algum medicamento capaz de prevenir o envelhecimento do cérebro?