Imagem de Telescópio da ESA encontra água em planeta anão do cinturão de asteroides no site Mega Curioso

H2O em forma de vapor foi identificado com ajuda da tecnologia disponível no telescópio Herschel, que faz parte de uma missão da Agência Espacial Europeia

Mesmo com o an&uacute;ncio recente do telesc&oacute;pio Hubble e sua descoberta de <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/40352-telescopio-hubble-encontra-sinais-de-agua-em-5-planetas-distantes.htm" target="_blank">&aacute;gua em cinco exoplanetas</a>, a busca pelo elemento em outras partes do espa&ccedil;o continua. Por ser considerado um fator de extrema import&acirc;ncia na hora de determinar a exist&ecirc;ncia de vida fora da Terra, a descoberta de H2O em forma de vapor em um planeta an&atilde;o despertou a curiosidade dos astr&ocirc;nomos.
&ldquo;Essa &eacute; a primeira vez que vapor de &aacute;gua &eacute; indubitavelmente detectado em Ceres ou em qualquer outro objeto do cintur&atilde;o de asteroides, o que nos fornece provas de que Ceres tem uma superf&iacute;cie de gelo e uma atmosfera&rdquo;, escreveu Michael K&uuml;ppers, membro da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) e principal autor do estudo, que foi publicado no peri&oacute;dico Nature.
<h2>Fique por dentro dos detalhes</h2>
Essa descoberta s&oacute; foi poss&iacute;vel com a ajuda do observat&oacute;rio espacial Herschel, que &eacute; o maior telesc&oacute;pio de infravermelho j&aacute; lan&ccedil;ado. O espelho de 3,5 metros de largura de Herschel &ndash; o maior j&aacute; instalado em um telesc&oacute;pio espacial de infravermelho &ndash; geralmente &eacute; utilizado para detectar comprimentos de onda de radia&ccedil;&atilde;o de dist&acirc;ncias extremas ou de objetos absolutamente frios.
Mas quando a equipe da ESA utilizou o telesc&oacute;pio para visualizar Ceres &ndash; um planeta an&atilde;o localizado no cintur&atilde;o de asteroides entre Marte e Jupiter &ndash;, eles ficaram impressionados ao descobrir colunas de vapor de &aacute;gua emanando dele.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/67147697323104630-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Ceres, que tem cerca de 950 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, foi originalmente classificado como um asteroide quando foi descoberto em 1801. Mas, devido ao seu tamanho &ndash; maior do que um asteroide e menor do que um planeta &ndash;, ele foi reclassificado como um planeta an&atilde;o.
<h2>A hip&oacute;tese cient&iacute;fica</h2>
A equipe da ESA acredita na hip&oacute;tese de que o vapor encontrado seja um subproduto do aquecimento das placas de gelo que ficam voltadas para o Sol. Tamb&eacute;m existe a possibilidade de o vapor ser resultado de g&ecirc;iseres, vulc&otilde;es congelados ou qualquer outra forma de criovulcanismo, como o que foi encontrado em Enc&eacute;lado, uma das luas de Saturno.
Independente da origem, os pesquisadores v&atilde;o poder analisar o fen&ocirc;meno mais de perto quando a sonda Dawn, da NASA, que passou o &uacute;ltimo ano inspecionando os arredores do asteroide Vesta, chegar &agrave; regi&atilde;o, o que deve acontecer em breve.
Segundo a not&iacute;cia divulgada pela <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.nasa.gov/press/2014/january/herschel-telescope-detects-water-on-dwarf-planet/#.UuD979JTuUl" target="_blank">NASA</a>, os cientistas acreditam que Ceres seja formado por uma rocha coberta por um grosso manto de gelo que, se derretido, resultaria em uma quantidade maior de &aacute;gua fresca do que a que temos em toda a Terra. Esses materiais que comp&otilde;em o planeta an&atilde;o parecem ter sido formados nos primeiros milh&otilde;es de anos da exist&ecirc;ncia do Sistema Solar e se acumularam antes que os planetas ganhassem forma.

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Telescópio da ESA encontra água em planeta anão do cinturão de asteroides

Imagem de Você sabia que é possível voar em Titã com asas acopladas nos braços? no site Mega Curioso

Segundo engenheiro espacial, a façanha é possível graça à alta densidade da atmosfera do satélite que orbita Saturno

Na pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; for a Tit&atilde;, uma das luas de Saturno, lembre-se de colocar suas asas na bagagem, afinal, voc&ecirc; pode precisar delas para dar uma voltinha no sat&eacute;lite.
Pode at&eacute; parecer absurdo, mas &eacute; exatamente isso que o engenheiro espacial Robert Zubrin revela no seu livro Entering Space: creating a Spacefaring Civilization, ainda sem tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s. Segundo ele, &ldquo;a atmosfera &eacute; t&atilde;o densa e a gravidade t&atilde;o baixa que os humanos poderiam voar atrav&eacute;s do bater de asas acopladas aos bra&ccedil;os&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/41559741230111251-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://sploid.gizmodo.com/did-you-know-that-you-can-fly-in-titan-by-flapping-your-1470435587/@jesusdiaz" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sploid</a>
Mas alcan&ccedil;ar essa fa&ccedil;anha n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples quanto parece. Antes de sair voando ao redor do sat&eacute;lite, seria necess&aacute;rio vestir um traje espacial. Isso porque a atmosfera de Tit&atilde; pode fazer mal para a sa&uacute;de, como lembra o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://sploid.gizmodo.com/did-you-know-that-you-can-fly-in-titan-by-flapping-your-1470435587/@jesusdiaz" target="_blank">Sploid</a>.
&ldquo;A composi&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica na estratosfera &eacute; 98,4% nitrog&ecirc;nio &ndash; a &uacute;nica atmosfera densa e rica em nitrog&ecirc;nio no Sistema Solar al&eacute;m da Terra &ndash;, com o 1,6% restante composto majoritariamente por metano (1,4%) e hidrog&ecirc;nio (0,1 a 0,2%). Porque o metano condensa fora da atmosfera de Tit&atilde; em grandes altitudes, sua abund&acirc;ncia aumenta abaixo da tropopausa em uma altitude de 32 km, alcan&ccedil;ando a marca de 4,9% entre 8 km de altitude e a superf&iacute;cie. Ainda existem tra&ccedil;os de outros hidrocarbonetos, como etano, diacetileno, metilacetileno, acetileno e propano, e de outros gases, como cianoacetileno, cianeto de hidrog&ecirc;nio, di&oacute;xido de carbono, mon&oacute;xido de carbono, cianog&ecirc;nio, arg&ocirc;nio e h&eacute;lio&rdquo;.
Mesmo nessas condi&ccedil;&otilde;es, voc&ecirc; arriscaria levantar voo em Tit&atilde;? Compartilhe sua opini&atilde;o conosco nos coment&aacute;rios.

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Você sabia que é possível voar em Titã com asas acopladas nos braços?

Imagem de Cineasta criou filme sobre Saturno e quer lançá-lo em 2014. Veja o trailer no site Mega Curioso

O trabalho de Stephen van Vuuren está em andamento há sete anos e já usou mais de 1 milhão de fotografias

Se voc&ecirc; fica impressionado com as imagens de Marte enviadas pela sonda <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=curiosity" target="_blank">Curiosity</a>, vai ficar apaixonado pelo projeto de Stephen van Vuuren, que simplesmente pretende lan&ccedil;ar um filme sobre Saturno em cinemas IMAX.
O longa &eacute; resultado de sete anos de trabalho e dever&aacute; se chamar &ldquo;The Saturn&rsquo;s Rings&rdquo;, algo como &ldquo;Os An&eacute;is de Saturno&rdquo;, em uma tradu&ccedil;&atilde;o livre. Todo o processo de pesquisa contou com doa&ccedil;&otilde;es online &ndash; ao todo, foram arrecadados mais de R$ 151 mil.
Para poder realizar o lan&ccedil;amento de seu filme, Vuuren precisa arrecadar um pouco mais de dinheiro para arcar com despesas de masteriza&ccedil;&atilde;o para IMAX e tamb&eacute;m para produzir a trilha sonora, que dever&aacute; ser feita pela Orquestra Sinf&ocirc;nica de Greensboro, nos EUA.
<h2>Planos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/82018951730105440-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/pt/sistema-solar-planeta-11111/" target="_blank">Pixabay</a>
O cineasta est&aacute;, novamente, recorrendo <a href="http://www.kickstarter.com/projects/sv2/adagio-in-space-the-greensboro-symphony-in-saturns" target="_blank">&agrave; internet e &agrave; colabora&ccedil;&atilde;o de volunt&aacute;rios</a> para que seu trabalho possa ser, finalmente, apresentado ao p&uacute;blico. Dos mais de R$ 87 mil que precisa, ele j&aacute; tem R$ 30 mil.
A participa&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico tem retorno: quem contribui com R$ 45 recebe um DVD do filme e a trilha sonora; quem doa R$ 80, recebe um blue-ray e a trilha sonora. Para ter a c&oacute;pia digital do conte&uacute;do, &eacute; preciso investir pouco mais de R$ 115. Vuuren espera lan&ccedil;ar o filme j&aacute; em 2014.
De acordo com o cineasta, o filme, que foi feito com mais de 1 milh&atilde;o de fotografias, vai permitir que o p&uacute;blico fa&ccedil;a uma verdadeira viagem pelo Sistema Solar, com direito a imagens de miss&otilde;es espaciais realizadas nos &uacute;ltimos anos. Parece incr&iacute;vel, n&atilde;o &eacute; mesmo? Confira um trailer do filme a seguir e depois nos conte o que voc&ecirc; achou dessa ideia:
<iframe src="http://www.youtube.com/embed/aJjeo2Br2AY" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>

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Cineasta criou filme sobre Saturno e quer lançá-lo em 2014. Veja o trailer

Imagem de E se a Terra tivesse anéis como os de Saturno? no site Mega Curioso

Saiba a teoria dos pesquisadores sobre a formação dos anéis e veja como eles ficariam em nosso planeta

Imagine se o nosso c&eacute;u fosse cortado por an&eacute;is? Seria um belo espet&aacute;culo, n&atilde;o &eacute; verdade? Por&eacute;m, a Terra j&aacute; teve anel um dia como parte da forma&ccedil;&atilde;o da Lua. De acordo com a teoria do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Splash">grande impacto</a>, quando o planeta Theia colidiu com a Terra uma quantidade tit&acirc;nica de material foi destru&iacute;da e espalhada pelo espa&ccedil;o.
Tudo isso entrou em &oacute;rbita em torno da Terra, formando um anel at&eacute; que todos os materiais eventualmente se fundiram em nosso sat&eacute;lite de hoje, que podemos enxergar em suas v&aacute;rias fases. Isso s&oacute; aconteceu porque o material estava em &oacute;rbita fora do limite de Roche da Terra. Mas o que esse limite tem a ver com os an&eacute;is?
<h2>Limite de Roche</h2>
Na verdade, tudo. Em 1848, o matem&aacute;tico franc&ecirc;s Edouard Roche calculou que, se um grande sat&eacute;lite se aproximasse muito de um planeta, o primeiro seria dilacerado pelas for&ccedil;as gravitacionais do segundo. Isso acontece porque a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de um planeta em uma lua n&atilde;o &eacute; dividido de forma igual.
O planeta &ldquo;puxa&rdquo; mais para o lado da lua mais pr&oacute;ximo dele, e menos no lado mais afastado. Se a lua fica muito perto, essa atra&ccedil;&atilde;o desigual pode se tornar grande o suficiente para rasgar o sat&eacute;lite ao meio. Dessa forma, cada planeta tem o que &eacute; chamado de um limite de Roche, e os an&eacute;is de Saturno ficam inteiramente dentro dele.
Alguns astr&ocirc;nomos acreditam que os an&eacute;is de Saturno s&atilde;o o material que n&atilde;o foi capaz de formar uma lua, porque se encontra exatamente dentro do limite de Roche do planeta. Sendo assim, a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de Saturno evita que as part&iacute;culas se aglomerem para formar uma lua.
<h2>Teorias</h2>
Outra ideia popular entre os cientistas sugere que, durante o tempo em que Saturno estava se formando, havia uma ou mais luas fora do seu limite de Roche. Quanto maior for um planeta, mais gravidade ele tem. E quanto mais a gravidade se tem, maior &eacute; o seu limite de Roche.
Com isso, assim que Saturno crescia, o seu limite de Roche cresceu tamb&eacute;m, englobando as duas luas, que logo se desfizeram em part&iacute;culas, o que deu origem aos an&eacute;is. De acordo com os pesquisadores, pode ainda haver grandes peda&ccedil;os destas luas antigas dentro dos an&eacute;is &mdash; e isso tamb&eacute;m poderia ter acontecido com a Terra. Mas como seria?
<h2>An&eacute;is da Terra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/18678423515132834-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://io9.com/if-earth-had-a-ring-like-saturn-508750253" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/iO9</a>
Se tiv&eacute;ssemos an&eacute;is na mesma propor&ccedil;&atilde;o para o nosso planeta como os de Saturno, como eles seriam vistas em diferentes pontos da Terra? Segundo o site iO9, do Equador os an&eacute;is estariam passando diretamente sobre nossas cabe&ccedil;as, como uma linha brilhante, arqueando de horizonte a horizonte como na imagem acima.
Se fosse ao norte de Guatemala, os an&eacute;is come&ccedil;ariam a se espalhar pelo c&eacute;u, iluminando o lado escuro da lua devido ao aumento da luz solar sendo refletida neles, como voc&ecirc; pode visualizar na imagem abaixo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/1867842351513297-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://io9.com/if-earth-had-a-ring-like-saturn-508750253" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/iO9</a>
Movendo-se para algum lugar na Polin&eacute;sia, sobre o Tr&oacute;pico de Capric&oacute;rnio, a 23&deg; da latitude sul, um panorama de 180&deg; d&aacute; uma ideia de como seria a vista magn&iacute;fica dos an&eacute;is. A borda da sombra &eacute; tingida de um alaranjado formado pela luz solar passando atrav&eacute;s da atmosfera da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/18678423515132941-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://io9.com/if-earth-had-a-ring-like-saturn-508750253" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/iO9</a>
De Washington, a 38&deg; de latitude, os an&eacute;is come&ccedil;ariam a afundar-se abaixo do horizonte.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/18678423515133012-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://io9.com/if-earth-had-a-ring-like-saturn-508750253" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/iO9</a>
Infelizmente, o artista Ron Miller, respons&aacute;vel pelas ilustra&ccedil;&otilde;es desse artigo, n&atilde;o criou uma vers&atilde;o dos an&eacute;is vistos do Brasil. Mas seria um tanto interessante, n&atilde;o acha?

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E se a Terra tivesse anéis como os de Saturno?

Imagem de Prepare-se: hoje à noite vai ter espetáculo no céu! no site Mega Curioso

Lua e Vênus serão protagonistas de belo desfile que será visível aqui no Brasil

De acordo com o pessoal do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://noticias.seuhistory.com/lua-e-venus-farao-raro-espetaculo-visual-essa-noite" target="_blank">History</a>, hoje &agrave; noite deve ocorrer um belo e raro espet&aacute;culo celeste. Segundo explicaram, trata-se de um raro desfile lunar que ser&aacute; vis&iacute;vel em toda a Am&eacute;rica do Sul, durante o qual a Lua parecer&aacute; tr&ecirc;s vezes maior, mais brilhante e mais alta do que o habitual. Isso significa que quem adora observar o sat&eacute;lite ter&aacute; a oportunidade de conferir o astro em mais detalhe, inclusive a olho nu.
Al&eacute;m disso, o sat&eacute;lite dividir&aacute; a cena com V&ecirc;nus que, gra&ccedil;as &agrave; posi&ccedil;&atilde;o em que se encontra no momento, estar&aacute; 48 vezes mais brilhante do que Merc&uacute;rio e 85 vezes mais luminoso do que Saturno. Para assistir ao desfile, fique de olho no c&eacute;u a partir do p&ocirc;r do Sol, e para encontrar V&ecirc;nus, procure pelo planeta logo abaixo da Lua, aproximadamente 7&deg; &agrave; direita do sat&eacute;lite. E aproveite, pois, segundo o History, este evento s&oacute; vai se repetir daqui a muitos anos.

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Prepare-se: hoje à noite vai ter espetáculo no céu!

Imagem de Sonda espacial da NASA encontra 'plástico' em lua de Saturno no site Mega Curioso

Matéria que dá origem a garrafas, tubos e sacolas foi detectada na atmosfera do satélite

A NASA, ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, acaba de divulgar a not&iacute;cia de que a sonda Cassini teria encontrado propileno &ndash; um elemento qu&iacute;mico vastamente utilizado na fabrica&ccedil;&atilde;o de sacolas, embalagens e at&eacute; mesmo algumas pe&ccedil;as para ve&iacute;culos &ndash; em Tit&atilde;, que &eacute; o maior sat&eacute;lite natural de Saturno.
Os cientistas informam que esta &eacute; a primeira vez em que &eacute; detectado um ingrediente pl&aacute;stico fora da Terra. De acordo com o relat&oacute;rio publicado ontem (30) no peri&oacute;dico <a title="Clique aqui para abrir" href="http://iopscience.iop.org/2041-8205/776/1/L14/article" target="_blank">Astrophysical Journal Letters</a>, uma pequena quantidade da subst&acirc;ncia foi encontrada na baixa atmosfera de Tit&atilde; a partir da leitura do espectr&ocirc;metro infravermelho instalado na sonda Cassini.
Para identificar o elemento, os pesquisadores isolaram o material em diferentes altitudes na baixa atmosfera e conclu&iacute;ram, atrav&eacute;s do registro t&eacute;rmico, que realmente a amostra encontrada corresponde ao propileno.
Outras sondas enviadas ao espa&ccedil;o j&aacute; haviam encontrado gases existentes na atmosfera de Tit&atilde;, como mat&eacute;rias-primas que comp&otilde;em o petr&oacute;leo e outros combust&iacute;veis f&oacute;sseis da Terra, por exemplo. Essa nova descoberta certamente nos mostra que existe um rico caminho de investiga&ccedil;&otilde;es a ser feito pelo sat&eacute;lite.

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Sonda espacial da NASA encontra 'plástico' em lua de Saturno

Imagem de Sonda espacial registra um enorme furacão em Saturno no site Mega Curioso

Furacão de Saturno foi detectado no centro da tempestade conhecida como Grande Mancha Branca.

A sonda espacial Cassini conseguiu registrar em detalhes um evento raro na atmosfera de Saturno: a tempestade conhecida como Grande Mancha Branca, que ocorre a cada 30 anos e cria uma gigantesca nuvem no polo norte do planeta.
Saturno leva 29,45 anos terrestres para completar uma volta em torno do Sol e, quando atinge a maior proximidade com o astro-rei, a sua atmosfera se aquece, modificando a propriedade dos gases.
A Grande Mancha Branca, nome dado em refer&ecirc;ncia &agrave; Grande Mancha Vermelha de J&uacute;piter, &eacute; o resultado da eleva&ccedil;&atilde;o dos gases da baixa atmosfera de Saturno, que produzem a tempestade.
<h2>No olho do furac&atilde;o</h2>
O evento foi visto de perto recentemente pela sonda espacial Cassini, que p&ocirc;de capturar imagens em &oacute;tima defini&ccedil;&atilde;o do planeta. O registro foi privilegiado pela boa ilumina&ccedil;&atilde;o da face norte de Saturno, o que permitiu ver detalhes in&eacute;ditos da forma&ccedil;&atilde;o da Grande Mancha Branca.
Atrav&eacute;s das imagens, os cientistas descobriram um gigantesco furac&atilde;o no centro da tempestade que, surpreendentemente, pode estar em atividade h&aacute; muitos anos. A descoberta s&oacute; foi poss&iacute;vel porque a sonda Cassini teve a sua &oacute;rbita cuidadosamente planejada para estudar o planeta Saturno.

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Sonda espacial registra um enorme furacão em Saturno

Imagem de NASA apresenta primeiro mapa topográfico de Titan, maior lua de Saturno no site Mega Curioso

A segunda maior lua do Sistema Solar é considerada como o corpo celeste mais parecido com a Terra.

Um trabalho extenso da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana possibilitou a cria&ccedil;&atilde;o de um incr&iacute;vel mapa topogr&aacute;fico de Titan, a segunda maior lua do Sistema Solar, que fica em &oacute;rbita ao redor de Saturno.
O estudo exigiu mais de 100 aproxima&ccedil;&otilde;es da sonda Cassini ao longo dos &uacute;ltimos 10 anos. Para isso, a NASA tinha um grande desafio: visualizar o que havia por baixo da densa neblina do astro, algo que dificulta muito a captura de imagens e dados sobre o solo local. Foram utilizados instrumentos de imagiologia por radar e o mapa constru&iacute;do foi publicado este m&ecirc;s.
Uma das principais utilidades do mapa &eacute; ajudar na investiga&ccedil;&atilde;o sobre a hidrologia de Titan, o que ajuda pesquisadores na descoberta de informa&ccedil;&otilde;es mais concretas sobre o clima e o tempo do astro.
Segundo Ralph Lorenz, l&iacute;der da equipe de pesquisa, o mapa ainda n&atilde;o est&aacute; completo e apenas a metade do astro foi revelado, mas at&eacute; 2017 os cientistas pretendem ter toda a &aacute;rea de Titan coberta. De qualquer forma, as an&aacute;lises existentes j&aacute; s&atilde;o o suficiente para entender melhor a superf&iacute;cie do astro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/3925894592811334.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.jpl.nasa.gov/images/cassini/20130515/pia16849-full.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Nasa</a>
&ldquo;Titan tem muitas atividades interessantes &ndash; como fluxos de l&iacute;quidos e dunas de areia m&oacute;veis &ndash; mas para compreender esses processos &eacute; &uacute;til conhecer o relevo do terreno&rdquo;, diz Lorenz. &ldquo;O movimento das areias e o fluxo de l&iacute;quidos s&atilde;o influenciados pelos declives, e as montanhas podem gerar a forma&ccedil;&atilde;o de nuvens e, consequentemente, precipita&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
No entanto, embora tenha muitos elementos semelhantes aos da Terra, Titan difere em alguns pontos cruciais. Enquanto aqui &eacute; o vapor de &aacute;gua que cria nuvens, l&aacute; o respons&aacute;vel por isso &eacute; o metano, que est&aacute; presente nos rios e que modela a superf&iacute;cie de Titan por meio de processos corrosivos.
Segundo Steve Wall, l&iacute;der da equipe de gerenciamento da sonda Cassini, &ldquo;com este novo mapa topogr&aacute;fico revela-se em 3D um dos mais fascinantes e din&acirc;micos mundos do nosso Sistema Solar (...). Na Terra, os rios, vulc&otilde;es e o tempo est&atilde;o intimamente relacionados com as altitudes das superf&iacute;cies &ndash; agora, estamos ansiosos por saber o que podemos aprender sobre isso em Tit&atilde;&rdquo;.

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NASA apresenta primeiro mapa topográfico de Titan, maior lua de Saturno

Imagem de NASA divulga imagens de monstruoso furacão em Saturno no site Mega Curioso

Evento foi registrado por sonda espacial e pode ajudar cientistas a entenderem melhor como esses fenômenos ocorrem aqui na Terra.

Como voc&ecirc; sabe, os furac&otilde;es s&atilde;o fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos que, dependendo da propor&ccedil;&atilde;o, podem ser letais. Ent&atilde;o, imagine s&oacute; se um furac&atilde;o como o da imagem acima &mdash; que foi registrado em Saturno e &eacute; 20 vezes maior do que os furac&otilde;es m&eacute;dios que ocorrem aqui na Terra &mdash; atingisse o nosso planeta!
O monstruoso evento foi flagrado pela sonda espacial Cassini da NASA, que est&aacute; em &oacute;rbita ao redor do sexto planeta do nosso sistema solar para coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre a sua atividade. O furac&atilde;o foi observado com uma riqueza de detalhes sem precedentes, o que permitiu que os pesquisadores da ag&ecirc;ncia espacial pudessem realizar medi&ccedil;&otilde;es superdetalhadas. Voc&ecirc; pode conferir mais imagens no v&iacute;deo abaixo (ative as legendas em portugu&ecirc;s no menu):
<iframe src="http://www.youtube.com/embed/87kSL9uuLHQ" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
<h2>Semelhan&ccedil;as</h2>
H&aacute; anos que os pesquisadores da NASA estavam de olho nessa forma&ccedil;&atilde;o localizada no polo norte de Saturno. S&oacute; as nuvens que se encontram nas extremidades do superfurac&atilde;o viajam a incr&iacute;veis velocidades de 150 metros por segundo, e seu olho conta com 2 mil quil&ocirc;metros de largura. Al&eacute;m disso, o vapor ca&oacute;tico que comp&otilde;e o furac&atilde;o forma um espetacular v&oacute;rtice hexagonal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/325461630101928.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/cassini/whycassini/cassini20130429.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Apesar da gigantesca propor&ccedil;&atilde;o, o furac&atilde;o &eacute; muito semelhante aos que ocorrem aqui no nosso planeta. Mas foi gra&ccedil;as ao espectr&ocirc;metro de infravermelhos da Cassini e aos raios solares que atingiram a &aacute;rea no momento certo que os cientistas puderam realizar uma melhor observa&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno.
A equipe descobriu, por exemplo, que o furac&atilde;o se alimenta de pequenas quantidades de hidrog&ecirc;nio presentes na atmosfera de Saturno, algo que &eacute; de extrema import&acirc;ncia para o entendimento da din&acirc;mica do planeta. Al&eacute;m disso, apesar de os furac&otilde;es saturnianos n&atilde;o se formarem pela presen&ccedil;a direta de &aacute;gua, eles ocorrem pela presen&ccedil;a de vapor em sua superf&iacute;cie, o que pode ajudar no entendimento sobre a forma&ccedil;&atilde;o desses eventos aqui na Terra.

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NASA divulga imagens de monstruoso furacão em Saturno

Imagem de Cientistas descobrem imensa chuva vinda dos anéis de Saturno! no site Mega Curioso

Descoberta impressionante foi divulgada pela NASA: os anéis de Saturno jorram água na atmosfera do planeta — e a dimensão dessa chuva é muito maior do que se imaginava.

O observat&oacute;rio da NASA, W. M. Keck Observatory, com an&aacute;lises da Universidade de Leicester, da Inglaterra, conseguiu localizar chuvas de part&iacute;culas carregadas de &aacute;gua na atmosfera de Saturno, vindas de seus an&eacute;is circundantes.
O artigo detalhando a descoberta, que esclarece v&aacute;rias quest&otilde;es sobre o segundo maior planeta do nosso sistema solar, foi publicado na semana passada na revista cient&iacute;fica Nature.
Part&iacute;culas carregadas de &aacute;gua chovem na atmosfera de Saturno &mdash; e a dimens&atilde;o dessa chuva e a extens&atilde;o de &aacute;reas do planeta que ela afeta &eacute; muito maior do que se imaginava anteriormente.
<h2>Como isso acontece?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/909814813134249.jpg" alt="" />Ilustra&ccedil;&atilde;o feita por um artista mostra como part&iacute;culas carregadas de &aacute;gua jorram na atmosfera de Saturno. Fonte da imagem: <a href="http://keckobservatory.org/news/astronomers_using_keck_observatory_discover_rain_falling_from_saturns_rings?utm_source=Keck+Nation&amp;utm_campaign=7f04468a66-Science_News_2013_14_3_2013&amp;utm_medium=email" target="_blank">Keck Observatory</a>
O estudo concluiu que as part&iacute;culas carregadas de &aacute;gua s&atilde;o atra&iacute;das pelo campo magn&eacute;tico de Saturno, causando a neutraliza&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ons de hidrog&ecirc;nio da ionosfera (a por&ccedil;&atilde;o mais alta da atmosfera). Essa camada de &iacute;ons causa um brilho infravermelho que cobre todo o planeta, exceto nesses lugares onde a chuva dos an&eacute;is cai: ali, ficam apenas imensas sombras.
<h2>Atmosfera sombria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/90981481313410.jpg" alt="" />O lado escuro de Saturno n&atilde;o iluminado pelo Sol no momento em que a foto foi tirada pela sonda espacial Cassini. Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/cassini/whycassini/cassini20121218.html" target="_blank">NASA</a>
Essas sombras cobrem 30 a 43% da ionosfera &mdash; uma &aacute;rea muito maior do que foi observada anteriormente. Em 1980, foram descobertas as primeiras imagens, atrav&eacute;s da espa&ccedil;onave Voyager, dessas camadas escuras da atmosfera de Saturno. As sombras foram vistas novamente s&oacute; em 2011, mas s&oacute; agora &eacute; que a descoberta da chuva dos an&eacute;is d&aacute; uma maior dimens&atilde;o ao que acontece na atmosfera do planeta.
&ldquo;Saturno &eacute; o primeiro planeta a mostrar uma intera&ccedil;&atilde;o significativa entre sua atmosfera e seu sistema de an&eacute;is&rdquo;, diz o principal autor do artigo sobre a descoberta, James O&rsquo;Donoghue. &ldquo;O maior efeito da chuva dos an&eacute;is &eacute; que ela extingue a ionosfera de Saturno, reduzindo severamente as densidades de el&eacute;trons nas regi&otilde;es em que cai&rdquo;.
<h2>Uma pergunta a menos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/909814813133918.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com" target="_blank">Pixabay</a>
A descoberta responde a uma quest&atilde;o colocada h&aacute; anos pelos cientistas: por que densidades atipicamente mais baixas de el&eacute;trons s&atilde;o observadas em alguns lugares de Saturno? Essa &eacute; uma pergunta, dentre as bilh&otilde;es sobre o nosso universo, que j&aacute; pode ser riscada do caderninho dos astronautas.

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