Os anos de 1920 para a mulher contemporânea

<img src="/files/assets/pictures/000/012/406/content_12406.jpg?1335044230">Crédito: Daniel SorrentinoA Maribella desfilou pela segunda vez na Semana de Moda de Curitiba. A coleção foi toda inspirada nos anos 1920 com muitos bordados, transparências, estampas florais, babados, rendas, pérolas, paetês e lantejoulas. O conjunto é bem adulto, com destaque para os paletós, calças pijama e echarpes. Os tecidos que mais chamaram a atenção foi a seda, o cetim, o lurex e o veludo molhado. A cartela passa pelo preto, dourado, azul, prata, nude e branco.

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Maribella – SMC	

<img src="/files/assets/pictures/000/012/405/content_12405.jpg?1335043290">Crédito: Daniel SorrentinoRicardo Freire apresentou sua mini-coleção inspirada na pop art. As peças são minimalistas bem comportadas, todas em preto e branco. Os padrões das estampas são mini e os comprimentos curtos. São vestidos, capas e jumpsuits, com ombros destacados, mangas longas, golas fechadas e decores comportados.

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Ricardo Freire – SMC

Um mix de tendências já conhecidas para o inverno

<img src="/files/assets/pictures/000/012/404/content_12404.jpg?1335040635">Crédito: Daniel SorrentinoA marca Novo Louvre fez um desfile show com a banda Goo Goes Laves tocando ao vivo e animando a plateia. A coleção apresentou várias tendências de inverno, agradando a públicos de diferentes estilos e faixas etárias. As cores mais exploradas foram o preto, o cáqui, o marrom, o nude e o cinza, tudo bem sóbrio. Entre as peças estiveram trench coats, blusinhas assimétricas e bem soltas, costas com decote nadador, conjuntos coordenados, saias-lápis e tricôs. Tecidos fluidos, vinil, veludo e seda fizeram suas aparições. Destaque para a alfaiataria, a modelagem pijama e as estampas padronizadas. No quesito jeans a marca deixou a desejar: muitos cortes diferentes, incluindo o flare, porém não valorizando a silhueta, nem mesmo das modelos.

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Novo Louvre - SMC

<img src="/files/assets/pictures/000/012/403/content_12403.jpg?1334957127">Crédito: Daniel SorrentinoRoberta Pinto mostrou uma coleção de lingeries inspirada no mundo da aviação. As cores predominantes foram o preto, vermelho e branco. Espartilhos, corsets, jaquetinhas, meias 7/8, hot pants e camisolas apareceram na passarela. Como acessórios, lenços no pescoço e cap de piloto. Destaque para as combinações de couro com renda, o aviamento dourado a mostra e as transparências.

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Roberta Pinto – SMC

Preto e dourado abrem as passarelas curitibanas

<img src="/files/assets/pictures/000/012/401/content_12401.jpg?1334955457">Crédito: Daniel SorrentinoA mini-coleção das estilistas Maria Eduarda e Tatyane Barrozo trouxe cinco looks apenas nas cores preto e dourado. O brilho apareceu junto as rendas, aviamentos aparentes e detalhes nas ribanas e barras. Os comprimentos são curtíssimos e as barrigas estão de fora. Capas, shorts, blazers, luvas e peças em veludo se destacaram.

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Maria Eduarda e Tatyane Barrozo - SMC

Saiba como usar e quais as peças principais para compor looks elegantes

<img src="/files/assets/pictures/000/012/390/content_12390.jpg?1334949483">Fonte: Reprodução/<a href="http://lookbook.nu/look/2791807-Jockey-and-lost-pony">Czech C</a>./<a href="http://lookbook.nu/look/3033823-Jockey">Samantha S.</a>/<a href="http://www.lookbook.nu">Ida G</a>.Você não precisa ter um cavalo e nem fazer aulas de equitação para estar em sintonia com a tendência que está superforte nesse inverno: o estilo montaria. As roupas e botas inspiradas nas vestimentas dos jockeys e cavaleiros estão tomando conta da moda, sendo que até diversas marcas internacionais apresentaram as últimas coleções com looks dessas referências, como a Hermès e a Givenchy.Essa tendência da moda equestre está sendo usada de forma mais urbana e com muita elegância, pois as peças são mais alinhadas, lembrando as roupas de equitação como a calça montaria, a camisa e o blazer curtinho, que fazem parte dos uniformes hípicos. Vale destacar que você não precisa usar no mesmo look todas as referências do estilo, correndo o risco de ficar excessivo. É importante dosar o uso das peças e saber quais combinam melhor com o seu corpo. A consultora de moda <a href="http://www.anapaulalima.net.br/">Ana Paula Lima</a>, orienta: “Para usar a moda equestre de forma elegante é preciso primeiro adequá-la ao seu biótipo, usando combinações que complementem o estilo, mas tomando cuidado para não exagerar e ficar com cara de fantasia ou de quem acabou de sair da hípica”.<img src="/files/assets/pictures/000/012/391/content_12391.jpg?1334949775">Fonte: Reprodução/<a href="http://lookbook.nu/look/2917985-Love-is-bold-in-the-cricketing-fields">Rachel-Marie J.</a>As referências dessa tendência ainda vão além, incluindo peças de perfil campestre, como aquelas inspiradas no estilo dos pampas ou na vida da alta classe dos campos da Inglaterra. Inspirações country e de cowboy também aparecem, mas de forma muito sutil como nos detalhes de franja ou no uso da estampa xadrez mais discreta e aristocrática.Nas roupas femininas de estilo montaria o maior destaque vai para a calça jodhpur, que é aquela bem ajustada ao corpo e que pode ter um aplique de camurça nas pernas, trazendo a referência da original de quem a utiliza para os esportes hípicos. Os blazers e casaquetos curtinhos com dois ou três botões também fazem parte das peças inspiradas na moda equestre. Assim como as camisas e as tão adoradas botas de montaria, que já estão nas tendências da moda brasileira há algum tempo, ganhando ainda mais destaque nessa temporada. O estilo montaria é fácil de usar, sendo ainda confortável, clássico e muito charmoso. Confira abaixo mais algumas dicas que o TodaEla selecionou para você com a colaboração da consultora de moda Ana Paula Lima. Peças-chave do estilo<img src="/files/assets/pictures/000/012/392/content_12392.jpg?1334949840">Fonte: Reprodução/<a href="http://lookbook.nu/look/3217049-Navy-Blazer-Love">Robin V.</a>/<a href="http://www.asos.com">Asos</a>/<a href="http://lookbook.nu/look/1203529-lets-do-it-ride-it-my-pony">Minh T.</a>Se você quer aderir à tendência da moda equestre, não são necessários grandes investimentos e nem aquisições complicadas que você deve fazer nas lojas. Tanto que muitas das peças utilizadas no estilo já podem estar no seu guarda-roupa, sendo preciso apenas saber qual a melhor forma de combiná-las. Quer um exemplo? As camisas fazem parte das peças que podem se adequar à moda equestre. “As camisas de vários estilos caem muito bem na tendência, como as de laço na gola, babados ou de colarinho, que são supercuringas. Essas peças podem ser de tricoline, seda ou algodão”, afirma a consultora Ana Paula Lima.Sabe aqueles casaquinhos que as praticantes de hipismo usam? Eles também viraram inspiração para diversas marcas criarem peças similares, sendo versáteis e fáceis de combinar com várias peças. Além de terem corte feminino, mas clássico, esses blazers podem ser enriquecidos com detalhes que fazem toda a diferença no visual, como conta a consultora Ana Paula: “Os blazers acinturados dão um charme especial na moda equestre, sendo ótimos para compor o look. A tendência do peplum (aquela sainha ou babadinho na barra) também aparece nos blazers e jaquetas, dando um toque a mais de feminilidade no visual”. Apliques de couro nos cotovelos também aparecem em algumas modelagens. Calças ideais<img src="/files/assets/pictures/000/012/393/content_12393.jpg?1334949981">Fonte: Reprodução/ <a href="http://lookbook.nu/look/2673209-Hussars-soul">Mary R.</a>Agora, falando de calças, se você tem no seu guarda-roupa leggings e skinnies, saiba que esses modelos se adaptam perfeitamente ao visual equestre quando usadas com botas montaria, além da calça ícone do estilo: a jodhpur. “A bota montaria (de salto baixo e cano longo) é a peça ideal para ser usada com as calças jodhpur, que devem ser sempre justas na perna”, comenta Ana Paula. As calças jodhpur podem ser usadas com jaquetas e blazers acinturados (curtos ou mais compridos), camisas e blusas mais sequinhas. Porém, quem é mais cheinha e tem o quadril largo, é necessário ter mais cautela no uso desse tipo de calça, tomando o cuidado de utilizá-la sempre com blusas e casacos que cubram a área até as coxas. Já quem é muito alta e magra, é importante evitar que o look seja todo monocromático, pois pode alongar a silhueta ainda mais. Ao contrário das baixinhas, que podem abusar da monocromia e usar a bota com o cano um pouquinho mais curto. Um dos tipos de calça que também fazem parte do estilo é a bombacha, porém é necessário bastante cuidado ao usá-la, pois não é uma modelagem muito fácil de compor um visual certeiro. “As bombachas, que são largas no quadril e na perna, são bem difíceis de cair bem se a mulher não for alta e magra. Para usá-la, a peça de cima deve ser bem sequinha”, indica Ana Paula.Combinações e padronagensAnteriormente, citamos já os blazers como uma das peças mais cotadas para a composição dos looks de montaria. Segundo a consultora Ana Paula, os modelos acinturados curtos e compridos são ideais, dando destaque também para as charmosas opções bicolores. Eles podem ser usados por cima de camisas mais justas, blusas sequinhas de decote redondo (manga curta ou longa) ou de gola alta. Para dar um toque a mais de charme, você pode investir em acessórios como os lenços e echarpes no pescoço, que complementam o look de forma chique e elegante. Existem outras peças que se adequam bem ao estilo equestre como o colete, os ponchos e os tricôs. Além disso, as jaquetas curtas, acinturadas ou com faixa, também são boas opções para usar com a calça montaria, sendo mais indicadas para quem está com o shape em dia. <img src="/files/assets/pictures/000/012/396/content_12396.jpg?1334950420">Fonte: Reprodução/<a href="http://lookbook.nu/look/2792233-Gotta-Love-Somebody">Carly J.</a>Opções de couro e camurça, em peças inteiras ou em detalhes, também podem deixar o look ainda mais sofisticado e em sintonia com o estilo. Além desses materiais, existem mais referências de padronagens e texturas que marcam o estilo como a lã, o veludo, as franjas e o tweed. Nas estampas, destaque para o xadrez, as listras verticais e o argyle.Não são apenas as calças que combinam com o estilo, é possível também fazer um estilo equestre com vestidos, saias e até shorts (usados com meia), de tecidos mais encorpados e neutros, combinados com a bota montaria. Voltando à calça jodhpur ou montaria, é importante destacar que ela não combina com qualquer tipo de sapato como sandálias de salto e tiras, nem com anabelas, rasteirinhas e tênis.A consultora Ana Paula também dá a dica de outras combinações do estilo que podem ser feitas com outros tipos de sapatos: “Além das botas, as sapatilhas também caem bem com as calças montaria, assim como as botas de salto e cano alto, botas de cano curto e médio (com ou sem salto) e as cuissards (com o cano acima do joelho)”, sugere.* * *Agora, que tal aproveitar as sugestões e usar esse estilo elegante e que combina superbem com o atual outono e com o inverno que está chegando? A tendência se adequa a vários tipos de ocasiões como o trabalho, eventos diurnos e até para jantares e encontros formais. Além de tudo, é versátil e muito bonita.

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A tendência do estilo montaria para o inverno

Site informa, em tempo real, quais as tonalidades que estão em alta em Paris, Milão e Antuérpia

[nznvideo]{@{iframe src="http://player.vimeo.com/video/39840595?title=0&byline=0&amp;portrait=0&amp;color=f7f2f2" webkitallowfullscreen="" mozallowfullscreen="" allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" width="400"}@}{@{/iframe}@}{@{p}@}{@{a href="http://vimeo.com/39840595"}@}Pimkie Color Forecast - Technical video{@{/a}@} from {@{a href="http://vimeo.com/user11152513"}@}Color Forecast{@{/a}@} on {@{a href="http://vimeo.com/"}@}Vimeo{@{/a}@}.{@{br}@}{@{/p}@}[/nznvideo]Se você acordou sem inspiração para escolher o look do dia, pode contar com uma ajudinha do <a href="http://www.pimkiecolorforecast.com">Pimkie Color ForeCast</a>. O site informa quais cores estão sendo mais usadas pela população naquele exato momento em três capitais europeias da moda: Paris, Milão e Antuérpia.O conceito é de autoria do artista e programador Pedro Miguel Cruz. Foram instaladas câmeras em pontos estratégicos de cada cidade, que captam imagens que são submetidas a um software criado por ele.<img src="/files/assets/pictures/000/012/357/content_12357.jpg?1334924258">Cores em destaque às 9h do dia 20/04/12. Fonte: Reprodução/<a href="http://pimkiecolorforecast.com">pimkiecolorforecast.com</a>O aplicativo monitora as escolhas que aparecem no vídeo e acumula pixels em determinados períodos de tempo, sendo que a base de dados faz as agregações de tonalidades e dá origem aos gráficos.Assim, é possível conferir em tempo real qual cor está sendo mais usada em cada localidade. O site ainda sugere peças (que podem ser compradas ali mesmo) e reúne painéis com as tonalidades que predominaram em cada horário, dia da semana e ao longo do mês.<img src="/files/assets/pictures/000/012/358/content_12358.jpg?1334924275">Sugestões de looks de acordo com a cor mais usada naquele momento em Milão. Fonte: Reprodução/<a href="http://pimkiecolorforecast.com">pimkiecolorforecast.com</a>Por isso, quando estiver na dúvida sobre o que vestir, uma boa sugestão é seguir as tendências que estão rolando naquele dia na Europa para não errar no visual.

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Descubra as cores mais usadas nas capitais europeias

<img src="/files/assets/pictures/000/012/219/content_12219.jpg?1334673820">Delta Goodrem apostou em um visual com muita leveza para a edição de 2012 do Logie Awards, que premia os talentos australianos da televisão. A cantora escolheu um modelo da coleção de primavera 2012 da Ralph Lauren, feito em tecido esvoaçante branco e que deixa os ombros à mostra, tendência da estação, graças a um detalhe drapeado. O look foi complementado por um fino cinto prata e clutch da mesma cor metálica. As joias usadas por ela também chamaram a atenção: Delta exibiu cinco anéis e uma pulseira que deixaram a produção ainda mais glamorosa.

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Delta Goodrem

Coleções para o inverno da semana de moda do Nordeste valorizam o artesanato local

<img src="/files/assets/pictures/000/012/203/content_12203.jpg?1334668359">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloEntre os dias 09 e 13 de abril, o Centro de Convenções de Fortaleza foi o cenário da <a href="http://www.dfhouse.com.br/inicio">Dragão Fashion Brasil</a>, que contou com a participação de 26 grifes, além do Concurso dos Novos, que reuniu as criações de estudantes da área que desejam conquistar destaque no mundo fashion.A semana de moda do Nordeste, que já está em sua 13ª edição, foi idealizada por Cláudio Silveira com o objetivo de valorizar o artesanato local. Além disso, o evento também procura estimular o trabalho autoral e autêntico, misturando tecnologia e inovação sem deixar de lado a tradição.Nessa temporada, vale destacar a presença de estilistas como Melk Z-Da e Mario Queiroz, que também desfilam na <a href="/tags/fashion-rio">Fashion Rio</a> e <a href="/tags/sao-paulo-fashion-week">São Paulo Fashion Week</a>, e da fast-fashion Riachuelo.O evento ainda ofereceu, além das apresentações, palestras e workshops para aperfeiçoamento. Confira os destaques da Dragão Fashion Brasil e fique por dentro do que rolou nos desfiles.Kza do Dragão<img src="/files/assets/pictures/000/012/204/content_12204.jpg?1334668543">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloA grife comandada por Cláudio Silveira foi o destaque do primeiro dia do evento e ressaltou a importância do trabalho artesanal para a criatividade. Segundo <a href="http://www.dfhouse.com.br/fashion-shows-desfile/569/dragao-fashion-brasil-2012/kza-do-dragao">informações</a> da grife, a coleção 2012 foi desenvolvida em parceria com outro estilista da Dragão Fashion Brasil, Lindebergue Fernandes.A inspiração veio da mistura do artesanato nordestino com o handmade industrial londrino, destino muito usado como referência para as coleções de Silveira. Assim, o valor da produção artesanal é mesclado aos conceitos urbanos.Nesse contexto, há espaço para crochê banhado a foil dourado, rendas jateadas em tom de bronze e brocados vintage. Vale destacar ainda o estilo mullet e as microssaias que surgiram na passarela.Lindebergue Fernandes<img src="/files/assets/pictures/000/012/205/content_12205.jpg?1334668616">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloNão foi apenas com a coleção da Kza do Dragão que o trabalho de Lindebergue Fernandes apareceu na passarela nordestina. O estilista mostrou suas criações no segundo dia do evento que, segundo <a href="http://www.dfhouse.com.br/fashion-shows-desfile/573/dragao-fashion-brasil-2012/lindebergue-fernandes">informações oficiais</a>, homenageou o que ele chama de “santíssima trindade da moda brasileira”: culinária, telenovelas e religião.O artesanato dominou a apresentação e foi expresso em rendas, bordados e outras técnicas manuais que ganharam o toque do luxo. A coleção de inverno de Fernandes tem pegada jovial e conta com aplicações de pele fake e jeans feitos com patchwork.As modelagens são amplas e volumosas. Na cartela de cores, houve o predomínio das tonalidades terrosas, enquanto o dourado e o prata foram usados para dar o ar sofisticado ao handmade.Melk Z-Da<img src="/files/assets/pictures/000/012/206/content_12206.jpg?1334668673">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloO estilista pernambucano que também desfila no Fashion Rio apresentou sua coleção de inverno 2012 no segundo dia da semana de moda pernambucana. As peças seguem uma proposta minimalista e romântica, que resultam em looks lúdicos e exploram a feminilidade.Essas características podem ser vistas nos ombros recortados, transparências, cinturas marcadas e fendas generosas nos modelos longos. Houve espaço para camadas e recortes, que deram origem a shapes assimétricos e volumes.A cartela de cores é suave e mistura branco, off-white, pérola, rosa-claro e preto nas produções.Mark Greiner<img src="/files/assets/pictures/000/012/207/content_12207.jpg?1334668809">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloO atual diretor do evento apresentou uma coleção subversiva na passarela nordestina. Para tanto, ele usou tecidos Jacquard exclusivos, que foram desenvolvidos em parceira com a Haco. De acordo com as <a href="http://www.dfhouse.com.br/fashion-shows-desfile/575/dragao-fashion-brasil-2012/mark-greiner">informações divulgadas</a>, ainda houve espaço para rendas, guipure, malhas metálicas e palha.O desfile aconteceu no segundo dia da Dragão Fashion Brasil e trouxe elementos da cultura nordestina misturados a conceitos urbanos. Nesse contexto, o artesanato local é desconstruído e a renda vira artigo moderno que se mistura a tecidos metálicos e silhuetas assimétricas.O estilista também desenvolveu peças mais comerciais, como vestidos e saias mídi que exploram o plissado e a cintura caída.Entre as cores, destaque para os metalizados prata e dourado, que foram aplicados ao azul, branco e cores terrosas, além do laranja.Danielly Narimato<img src="/files/assets/pictures/000/012/208/content_12208.jpg?1334668879">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloA estilista desenvolveu uma parceria com a Textil Canatiba, uma das maiores produtoras de denim do mercado mundial para sua coleção de inverno 2012. Segundo as <a href="http://www.dfhouse.com.br/fashion-shows-desfile/596/dragao-fashion-brasil-2012/danielly-narimato">informações divulgadas</a>, a linha leva o nome de URBETAT (urbano + habitat), nome que faz referência à inspiração de Danielly para as peças.A intenção foi propor modelos que refletem sobre a relação do homem com sua moradia e da sociedade, sendo um retrato do cotidiano. Para tanto, foram utilizados jeans leves, de gramaturas médias e outros com efeito resinado de couro, além do crepe vogue e da malha.O resultado foram modelagens do tipo moulage, com molde godê e acabamentos de alfaiataria. Os shapes eram mais amplos e fluidos e, aos poucos, foram ficando mais justos e estruturados.MarcusSoon<img src="/files/assets/pictures/000/012/209/content_12209.jpg?1334668942">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloO estilista mostrou a ousadia em sua coleção para o inverno 2012, que subiu na passarela no terceiro dia de evento. As peças têm uma pegada gótica, sem deixar de lado o luxo e a sofisticação.Assim, foi possível ver transparências sobrepostas a hot pants e detalhes de glamour como maxicolares, coletes de pele, bordados e rendas. A cartela de cores é escura, com muito preto e toques de roxo.Ronaldo Silvestre<img src="/files/assets/pictures/000/012/210/content_12210.jpg?1334668971">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloO estilista foi buscar no trabalho do ilusionista Harry Houdini a inspiração para o desfile da Dragão Fashion Brasil. De acordo com a <a href="http://www.dfhouse.com.br/fashion-shows-desfile/579/dragao-fashion-brasil-2012/ronaldo-silvestre">divulgação</a>, as formas eram estruturais e fluidas, com amarrações e morfogêneses.Nesse contexto, foram usados tecidos sustentáveis e ecológicos, além dos jeans em tons originais que puderam ser vistos em toda a coleção. Entre os detalhes, fivelas e sobreposições expressaram o viés subversivo do ilusionista.A cartela de cores era diversificada, com espaço para tons de amarelo, azul, cinza, chumbo e preto.Lino Villaventura<img src="/files/assets/pictures/000/012/211/content_12211.jpg?1334669057">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloO estilista foi um dos destaques do penúltimo dia da Dragão Fashion Brasil com uma coleção inspirada em Francis Bacon. Assim, houve excesso de volumes e formas desconstruídas para dar um ar de mistério à coleção.Os tecidos usados foram tafetá, organza e gaze de seda pura, além do crepe da china, Jacquard de lã, gabardine e tricoline de algodão, Jersey de seda e linho. Bem como nas apresentações de Villaventura no São Paulo Fashion Week, as modelagens são clássicas, com calças e camisas bem cortadas para os homens.Para as mulheres, os destaques foram os vestidos longos, que ganharam bordados de pedrarias e linhas metalizadas. Os acessórios também chamaram a atenção: eram coroas bordadas seguindo o mesmo estilo. Os sapatos foram criados pelo estilista.Na cartela de cores, preto, branco, pérola, nude, beterraba e vermelho.Mario Queiroz<img src="/files/assets/pictures/000/012/212/content_12212.jpg?1334669124">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloO estilista, que também faz parte do line-up da São Paulo Fashion Week, foi outro destaque do penúltimo dia do evento. Para o inverno 2012, ele aposta na mistura excessiva de elementos com a elegância dos dândis, que lembra uma extensão dos looks apresentados na capital paulista.O desfile foi composto por veludo (que predominou nas produções), ziguezagues, plissados metalizados (usados sobre calças de alfaiataria), patchwork em casacos, sobretudos de corte reto e certa influência barroca, como as golas exageradas e estampas de arabescos.A cartela de cores é formada principalmente por preto e cinza, com espaço para detalhes em outros tons escuros.Riachuelo<img src="/files/assets/pictures/000/012/213/content_12213.jpg?1334669159">Fonte: Roberta Braga / Ricardo K. / Silvia BorielloA fast-fashion foi uma das grifes que ajudou a fechar o evento no último dia de desfiles. A marca apresentou opções masculinas e femininas, com peças com pegada comercial e inspiração urbana.Para as mulheres, a feminilidade esteve em alta com looks no estilo ladylike, que foi mesclado com meia-calça colorida para uma produção mais jovial. É possível escolher entre jaquetas, trenchcoats, casacos mais curtos e blazers, que foram usados com jeans, calça de couro e luvas. Foi possível conferir ainda vestidos de paetês para ocasiões mais sofisticadas.Na cartela de cores, destaque para o preto, cinza, vermelho, tons terrosos e verde-militar.Além dessas marcas, outras grifes desfilaram as tendências para os dias frios na Dragão Fashion Brasil.Confira algumas criações das demais coleções do evento na galeria:

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Confira os destaques da Dragão Fashion Brasil

Após 36 anos de sua morte, ela ainda é lembrada pela inovação e ousadia nas coleções

<img src="/files/assets/pictures/000/012/146/content_12146.jpg?1334347013">Fonte: Divulgação/<a href="http://zuzuangel.com.br">zuzuangel.com.br</a>Zuzu Angel ficou conhecida internacionalmente por sua luta contra os desaparecidos políticos da ditadura brasileira, da qual seu filho, Stuart Angel Jones, também foi vítima. Mas antes de ganhar destaque por sua campanha de denúncias sobre o regime militar, Zuleika Angel Jones já havia marcado seu nome na história, como uma das primeiras estilistas a criar uma moda originalmente tupiniquim e de qualidade.A stylist nasceu em Minas Gerais e construiu uma carreira que tinha como objetivo valorizar os elementos do Brasil em cores, estampas e formas de suas coleções. Ficou conhecida por não priorizar apenas a elite, mas por ter interesse em oferecer roupas também para as mulheres comuns.Zuzu chamava a atenção por ser ousada, criativa, inovadora e talentosa em uma época em que a moda europeia tinha destaque no cenário fashion mundial, o que restringia muito o espaço para nomes locais que queriam fazer coleções autênticas. Depois de perder o filho, no começo da década de 1970, mostrou seu lado corajoso e antimilitarista em uma luta incansável para chamar a atenção do cenário político internacional para os torturados brasileiros. Fez isso por meio de coleções engajadas, que surpreendiam pela qualidade e subjetividade dos elementos.Apesar da morte prematura em um acidente de carro, há 36 anos, Zuzu e sua forma inovadora de fazer moda brasileira ainda influenciam o mercado local. Tanto que seu estilo artesanal é copiado por estilistas da atualidade (como a coleção de verão 2001/2002 de Ronaldo Fraga), enquanto o Instituto que leva o seu nome ajuda a preservar a história brasileira do setor e a formar novos talentos.A estilista de sucesso<img src="/files/assets/pictures/000/012/147/content_12147.jpg?1334347212">Fonte: Divulgação/<a href="http://zuzuangel.com.br">zuzuangel.com.br</a>Zuzu Angel nasceu em Minas Gerais, no começo da década de 1920. Segundo <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/zuzu-angel.jhtm">informações</a> da época, seu talento para a moda começou a ser notado muito cedo, quando ela fazia roupas para as primas. A carreira de costureira começou em meados dos anos 50 e seu estilo logo ganhou destaque.Na década de 1970, ela já havia reunido clientela suficiente para abrir sua loja em Ipanema. Seu estilo era inovador e usava elementos tipicamente brasileiros para formar as coleções. A estilista foi a responsável por transformar panos de colchão, fitas de gorgorão, chita, fragmentos de bambu, pedras locais e conchas em peças de moda, que primeiro escandalizaram, para depois encantar as mulheres brasileiras. Outra inovação que inspira designers do mundo inteiro até hoje é o uso da renda. Até a década de 1970, o material era usado apenas para panos de cozinha. Zuzu então resolveu tingir a matéria-prima com as cores dos tecidos nobres e incorporá-la às criações. A estamparia também refletia a cultura brasileira. Havia espaço para bordados com pássaros, papagaios, borboletas, flores e outros temas tropicais, que mais tarde se tornaram marca registrada de suas coleções. O anjo era a logomarca da grife que, pela primeira vez no país, era exibida na parte exterior das peças.<img src="/files/assets/pictures/000/012/149/content_12149.jpg?1334347343">Fonte: Divulgação/zuzuangel.com.brEm uma época em que as criações das maisons europeias dominavam a moda (principalmente as parisienses), chamar a atenção para uma moda com linguagem brasileira não era fácil. Vale lembrar, ainda, que Zuzu não tinha ambições apenas de atrair a elite, mas também as consumidoras das ruas.Seu bom relacionamento com personalidades como a primeira-dama Sara Kubistchek ajudou a conquistar a clientela e a aumentar o seu destaque na moda brasileira. Na década de 1970, outra amizade da stylist lhe proporcionou voos ainda mais altos no mundo fashion: o interesse da atriz Joan Crawford pelas peças deu origem ao primeiro desfile internacional de Zuzu, que aconteceu na loja Bergdorf Goodman, em Nova York.Para a passarela americana, a estilista brasileira preparou três linhas: Mulher Rendeira, Maria Bonita e Carmen Miranda, todas explorando ícones representativos da cultura brasileira. Houve espaço para peças e acessórios inspirados no cangaço, renda e sensualidade. O resultado foi um sucesso e conquistou ainda mais fãs para a grife, como as atrizes Liza Minnelli e Kim Novak.No Brasil, as celebridades já reconheciam o talento de Zuzu e era possível ver as criações em personalidades como Bibi Ferreira, Isabel Ribeiro, Marieta Severo e Beth Carvalho.Moda política<img src="/files/assets/pictures/000/012/150/content_12150.jpg?1334347358">Fonte: Divulgação/<a href="http://zuzuangel.com.br">zuzuangel.com.br</a>A carreira da estilista brasileira estava no auge quando, em maio de 1971, seu filho Stuart Angel foi preso, torturado e assassinado pelo governo militar. Ao ser avisada do desaparecimento do rapaz, ela passou a procura-lo em quarteis e entidade oficiais, mas sem sucesso.Segundo o site do grupo <a href="http://www.torturanuncamais-rj.org.br/MDDetalhes.asp?CodMortosDesaparecidos=213">Tortura Nunca Mais</a>, Zuzu aproveitou seu prestígio no mundo da moda internacional para denunciar o sofrimento e ocultação de cadáver de seu filho, tanto no Brasil quanto no exterior. Assim, ela foi a primeira a associar o discurso político à moda.A primeira manifestação foi em seu próprio figurino: Zuzu passou a vestir somente roupas pretas, acompanhadas de xale de longas franjas, echarpe de organza para cobrir os cabelos e outros acessórios, como o colar com um anjo rodeado de flores, cruzes, patuás e medalhas.O próximo passo foi expandir seu protesto em um desfile que aconteceu no Consulado do Brasil em Nova York, no mesmo ano do desaparecimento do rapaz. Nelas, as alegres estampas brasileiras deram lugar a anjos machucados, pombas negras, tanques de guerra, pássaros engaiolados, quepes e imagens do sol atrás das grades. As modelos usaram faixas de luto e encenavam um cortejo fúnebre.A coleção acabou por transformar a figura do anjo em um símbolo contra a ditadura.Zuzu ainda tentou outras estratégias, sempre aproveitando seu círculo influente de amizades. Ela chegou a entregar uma carta ao Secretário de Estado norte-americano da época, Henry Kissinger, denunciando o drama do desaparecimento de seu filho, que também possuía cidadania americana.A luta da estilista não passou despercebida e revelou um lado que o governo militar gostaria de esconder.Ela sabia que corria perigo, mas não desistiu. Porém, no dia 14 de abril de 1976, seu talento foi calado para sempre em um suspeito acidente no túnel Dois Irmãos, em circunstâncias que até hoje não foram esclarecidas.Instituto Zuzu Angel<img src="/files/assets/pictures/000/012/151/content_12151.jpg?1334347397">Criações do Instituto. Fonte: Divulgação/<a href="http://zuzuangel.com.br">zuzuangel.com.br</a>A influência da estilista para a moda internacional, no entanto, não foi calada e nem esquecida. Em outubro de 1993, a filha de Zuzu, Hildegard Angel, investiu a indenização que recebeu pela morte da mãe para criar uma entidade civil sem fins lucrativos para a formação de novos profissionais para o setor, que fica no Rio de Janeiro.Segundo <a href="http://www.zuzuangel.com.br/html/instituto.asp">informações</a> do próprio instituto, a intenção é chamar a atenção para o processo de criação e produção da cultura brasileira que se expressa através da moda. Assim, o objetivo é promover a moda, preservando a raízes nacionais e resgatando a história.Desde então, a entidade acumula conquistas como a criação e preservação de um dos maiores acervos de moda do país (com criações locais e internacionais), a realização do I Congresso Brasileiro de Moda (que teve a participação de Givenchy e Oscar de La Renta, por exemplo) e a assinatura de convênios internacionais com escolas da área para o intercâmbio estudantil.Outra ação importante foi a criação da Academia Brasileira de Moda, que visa a colaborar com o desenvolvimento das atividades de moda, enquanto preserva os maiores nome da criação de moda no Brasil.Assim, é possível notar que a luta de Zuzu, afinal, não foi em vão. Sua história de inovação e coragem contribui, hoje, para a formação de novos profissionais e ainda inspira a costura nacional, mesmo três décadas depois.

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