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21/09/2012 às 07:38•2 min de leitura
(Fonte da imagem: Thinkstock)
Rich Terrile, diretor do centro de computação evolutiva e design automatizado do centro tecnológico JPL da NASA, em uma entrevista ao site Vice, afirmou acreditar que o Universo como conhecemos hoje pode ser uma simulação criada por programadores do futuro. Será que isso não remete um pouco ao filme “Matrix”?
De acordo com Terrile, o crescente poder dos computadores pode significar que, no futuro, os humanos serão capazes de criar seus próprios universos e simulações, o que, portanto, o leva a questionar: quem garante que neste exato momento não fazemos parte de uma dessas criações?
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Segundo o cientista, a NASA já conta com supercomputadores capazes de processar informações duas vezes mais rápido do que o cérebro humano e, se levarmos em consideração que o poder desses dispositivos duplica a cada dois anos — de acordo com a Lei de Moore —, dentro de uma década essas máquinas poderão processar o equivalente a 80 anos de pensamentos produzidos por uma única pessoa em um prazo de apenas um mês.
Assim, conforme acredita Terrile, quando dentro de 30 anos for lançado um novo PlayStation, por exemplo, o console provavelmente terá a capacidade de processar 10 mil vidas em tempo real e simultaneamente. Considerando que certamente existirão mais de 100 milhões de unidades desses dispositivos no mundo, isso significaria que existirão mais pessoas vivendo nos consoles do que existem hoje no mundo.
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Terrile usa como exemplo os universos super-realistas criados para alguns jogos, que simulam um mundo natural e permitem que os jogadores o explorem em detalhe. O cientista calculou qual seria o tamanho de um universo desses, chegando à conclusão de que eles podem ser incrivelmente gigantes, embora sejam abreviados pelos próprios gamers, conforme vão sendo explorados durante a jogatina.
O cientista sugere que os universos dos games e o nosso Universo se comportam da mesma forma. Conforme explicou, para a mecânica quântica, até que uma partícula seja observada, ela não apresenta um estado definido. E, embora ainda não exista uma explicação para esse fenômeno, Terrile afirma que uma possibilidade seria que estamos vivendo dentro de uma simulação, vendo o que precisamos ver conforme “desbloqueamos fases”.
Você pode conferir a — maluca — entrevista (em inglês) que Rich Terrile deu ao pessoal do site Vice na íntegra através deste link.