Ciência
13/03/2017 às 09:46•3 min de leitura
Muita gente sonha em conhecer as belezas naturais da Nova Zelândia, mas ainda não sabe por onde começar a planejar a viagem. Afinal, não deve ser fácil nem barato chegar ao outro lado do mundo, certo? Errado! O que pouca gente sabe é que a Nova Zelândia está cada vez mais acessível, e que turistas não precisam de visto para visitar esse incrível país insular.
Reserva marinha de Hahei, em Coromandel, na Ilha Norte (Foto: Andy Belcher)
Com as dicas abaixo, você vai ter a certeza de que é possível visitar o país em qualquer época do ano, sozinho ou com amigos, e curtir atrações recomendadas para todas as idades. O próximo passo é arrumar as malas! Confira:
Ski na neve em Queenstown, Wanaka (Foto: Miles Holden)
Por estar no Hemisfério Sul, as estações do ano são as mesmas do Brasil. O verão é a alta temporada e é quando todo mundo aproveita ao máximo para curtir as atividades ao ar livre. Para economizar, vale fugir da alta e aproveitar a primavera e o outono, com temperaturas amenas. O inverno é mais rigoroso e costuma nevar especialmente na Ilha Sul, um pouco mais fria, mas é a época ideal para conhecer suas concorridas pistas de esqui.
Voos de Buenos Aires e Santiago para a Nova Zelândia (Imagem: Tourism New Zealand)
Não é preciso cruzar o mundo para chegar na Nova Zelândia. Partindo do Brasil, a Air New Zealand tem voos diretos de 13 horas a partir de Buenos Aires. Quem prefere voar com a LATAM, tem a opção de ir via Santiago, também com voos de 13 horas até lá. Ficou assustado com a distância? Pois a diferença é pouca em relação a voar para a Europa ou mesmo para os Estados Unidos — Los Angeles, por exemplo, está a 12 horas de São Paulo.
Wellington, Kelburn Hill (Foto: Ian Trafford)
A Nova Zelândia é um país muito pequeno. Seu território total tem dimensões próximas ao do estado do Rio Grande do Sul. Por isso, as distâncias são muito curtas; nenhum voo interno tem mais de duas horas de duração, por exemplo. Outras opções são alugar um carro, van ou motorhome e aproveitar suas belas estradas. Por todo o país há pontos de camping espalhados onde você pode parar o carro e dormir por lá, uma economia e tanto em hospedagem.
Lake Wakatipu, Queenstown (Foto: AJ Hackett Bungy New Zealand)
Há diversas empresas de ônibus que oferecem passagens bem econômicas por toda a Nova Zelândia. A Naked Bus tem tíquetes que incluem paradas nos dez principais destinos turísticos do país por 269 dólares neozelandeses. A Kiwi Experience vende passes de um ano que você pode utilizar para ir a qualquer lugar, contanto que não repita nenhum trecho — ideal para mochileiros.
Gêiseres em Te Puia, Rotorua (Foto: Adam Bryce)
O roteirão básico pode ser percorrido em 7 a 10 dias, e inclui Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, Rotorua, onde é possível ver gêiseres, fontes termais e piscinas de lama fervente, e Queenstown, conhecida pelo turismo de aventura. Os turistas também costumam incluir visitas ao Hobbiton Movie Set, onde foram gravadas cenas das trilogias “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, além de Milford Sound, o fiorde mais visitado do país.
Nova Zelândia na primavera – Fazenda Mt Nicholas (Foto: Southern Discoveries)
Inclua uns dias a mais e explore a região de Northland, pertinho de Auckland, onde estão algumas das praias mais bonitas do país. A capital Wellington também merece ser visitada: superdescolada, ela é repleta de bons cafés e restaurantes e tem uma vibe parecida com a de São Francisco, na Califórnia.
Nascer do sol em Mt Maunganui (Foto: Tourism New Zealand)
Além de todas as dicas acima, vale ressaltar que o maior apelo da Nova Zelândia são as suas belas paisagens — em Queenstown, por exemplo, não custa nada curtir um belo dia de Sol à beira do Lago Wakatipu, um dos cenários mais lindos do país, e visitar os Queenstown Gardens, repletos de lagos e áreas verdes. Comprar comida em mercados locais, aliás, é outra boa maneira de poupar dinheiro. Vale lembrar que o dólar neozelandês é mais barato que o norte-americano e vale cerca de R$2,50.
Auckland (Foto: Chris-McLennan)
Sim! A Nova Zelândia é um dos países mais seguros do mundo — ocupa a quarta posição de acordo com o Global Peace Index 2016, estudo anual realizado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP). O país também ocupa o nono lugar em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além de ser referência no combate à corrupção.
Equipe do All Blacks em ritual do Haka (Foto: Kieran Read)
Os neozelandeses têm uma história que mistura as culturas maori, europeia, asiática e das ilhas do Pacífico. Por isso, é uma população bem mista. No geral, eles são tranquilos, receptivos e amigáveis, sempre dispostos a ajudar com alguma informação local.
Doubtful Sound, Milford Sound Fiordland (Foto: Rob Suisted)
Diversos bloggers de viagem já visitaram ou passaram temporadas na Nova Zelândia, entre eles o pessoal do Vida Cigana, Viajoteca e Viajo Logo Existo, que sempre dão as melhores dicas para evitar imprevistos. O portal 100% Pure New Zealand também tem informações em português e reúne informações de itinerários, excursões e atividades, portanto, não deixe de conferir!
*Assessoria