Artes/cultura
26/02/2017 às 02:00•3 min de leitura
Este post é especial para quem gosta de duas coisas: viajar e Ciência. A verdade é que é possível unir essas duas áreas e, de repente, embarcar rumo a uma jornada que, além de mostrar a você alguns lugares diferentes, vai se tornar uma espécie de guia para cientistas profissionais ou amadores. Confira a seguir alguns lugares que não podem ficar de fora do roteiro de quem gosta de Ciência:
Fonte da imagem: Reprodução/wikimedia
O sonho da sua infância era ser astronauta, e seus maiores ídolos são Neil Armstrong e Chris Hadfield? Então talvez esse lugar reserve para você alguns momentos do mais puro fascínio. O Centro Espacial Kennedy se localiza na Flórida, nos EUA, a 1 hora de viagem de Orlando, onde fica a Disney World.
Só para você ter ideia, foi de lá que decolou a nave que levou Neil Armstrong e seus colegas à Lua. Depois disso, serviu como lugar de lançamento e diversas outras naves até 2011, quando parou de funcionar. Os visitantes podem conferir o mural da fama com o nome de todos os astronautas que já passaram por ali, além de participar de um tour pelo Complexo Saturno V e, é claro, ver de perto a lançadeira espacial Atlantis.
Fonte da imagem: Reprodução/waymarking
Tudo bem, é meio bizarro que alguém recomende que você visite uma antena, mas a questão aqui é que, definitivamente, não estamos falando de qualquer antena. A Holmdel Horn é simplesmente a geringonça que detectou evidências da teoria do Big Bang.
Então, se dentro de você há um pouco de Sheldon Cooper, o lugar é mais do que recomendado. Ele fica em New Jersey, nos EUA, e foi muito utilizada pelos radioastrônomos Arno A. Penzias e Robert A. Wilson, que conduziam experimentos com o telescópio para estudar emissões vindas da Via Láctea.
Os dois pesquisadores repararam que um barulho misterioso era audível ao fundo sempre, independente da direção para onde a antena apontava. Depois de algum tempo, eles perceberam que os tais ruídos eram, na verdade, micro-ondas de radiação, causadas pelo Big Bang.
Fonte da imagem: Reprodução/impressivemagazine
Além de ser um lugar incrível, a água é quentinha, com a temperatura média de 30 ºC. Mas o clima tropical não é o único atrativo: visitar Galápagos, um arquipélago de 13 grandes ilhas, 6 médias e mais de 40 pequenas, é viver em uma diversidade natural imensa, o que proporciona aos amantes da natureza uma experiência e tanto.
Charles Darwin estudou as diferentes espécies de animais do local no século XIX, dando origem à sua famosa Teoria da Evolução. Desde então, o arquipélago recebe investimentos de turismo e preservação, com a finalidade de manter esse verdadeiro paraíso muito bem conservado.
Fonte da imagem: Reprodução/eltourismo
Já imaginou o quão incrível deve ser olhar para o céu e vê-lo encoberto de raios coloridos? Em alguns pontos do mundo, como no Alasca, na Noruega, no Canadá e em regiões abaixo do Círculo Polar Ártico, é possível presenciar esse tipo de evento.
As luzes no céu desses lugares congelantes aparecem por ali graças à agitação de partículas em altas regiões da atmosfera terrestre. Essas partículas são liberadas por raios solares.
Fonte da imagem: Reprodução/alum
Olhando assim, meio de longe, parece apenas um lugar em meio ao nada, e, bem, é exatamente isso o que o espaço é. Com apenas um diferencial: foi ali, naquelas terras desérticas, que no dia 16 de julho de 1945 ocorreu o primeiro teste bem-sucedido com uma bomba atômica.
Em 1995, o local foi aberto à visitação turística, que oferece a exposição dos restos de Jumbo, o recipiente de aço que foi usado para guardar o material nuclear detonado há muito tempo. Se você curte estudar radiação, ir a esse lugar pode ser uma boa ideia.
Fonte da imagem: Reprodução/revistagalileu
A história desse lugar é de deixar qualquer um, no mínimo, pensativo. No dia 26 de abril de 1986, o reator de número 4 explodiu, causando o pior desastre nuclear de toda a história, em Chernobyl. A cidade vizinha, Pripyat, que era o modelo do estado soviético moderno, precisou ser imediatamente evacuada, e 50 mil pessoas tiveram que deixar tudo para trás. A área dentro de 48 quilômetros da zona de exclusão será totalmente inabitada pelos próximos 20 mil anos.
Vinte anos após o acidente, Chernobyl foi aberta ao turismo pela primeira vez. Agora os visitantes podem conhecer as ruínas de Pripyat, que é praticamente uma cidade fantasma, com zonas abandonadas, destruídas e sombrias. Um filme de terror foi feito recentemente a respeito da visitação turística de Chernobyl. Assista ao trailer abaixo:
Fonte da imagem: Reprodução/jinr
Se pesquisa nuclear é algo que interessa a você, que tal dar um pulinho na sede da CERN, a Organização Europeia de Pesquisa Nuclear? O centro fica em Genebra e abriga o Grande Colisor de Hádrons, que é simplesmente o maior colisor de partículas já construído em todo o mundo.
A máquina gigante foi feita com a intenção de solucionar alguns mistérios de experimentos de Física. Foi essa máquina que conseguiu provar a existência do Bóson de Higgs. O visitante que tiver interesse em mergulhar nesse mundo da Pesquisa Nuclear pode fazer um tour guiado pela sede da organização, lá em Genebra, mas o Grande Colisor não é aberto ao público.
*Publicado originalmente em 31/03/14