Ciência
14/03/2016 às 10:18•2 min de leitura
Um cara chamado David Koenig, que já trabalhou na Disney, escreveu um livro em 1994, o “Mouse Tales”. Na obra, ele conta a história de um grupo de turistas que pediu um tempinho a mais na Casa Mal-Assombrada, para realizar uma homenagem fúnebre a um garoto de 7 anos que tinha morrido recentemente.
O parque atendeu ao pedido da família, que aproveitou a oportunidade para espalhar as cinzas do menino pela construção. Koenig conta que muitas pessoas espalham cinzas de entes queridos pelo parque, mesmo que isso seja proibido.
Depois de todos os turistas e funcionários irem embora, a Disneylândia se transforma em um grande lar de gatinhos. Coisa fofa, né? Os bichanos são mais do que bem-vindos, afinal eles garantem que somente ratos como os amados Mickey e Minnie fiquem nas instalações do parque. A tática de liberar as instalações para gatos à noite existe desde 1955 – o parque cuida muito bem dos bichinhos durante o dia e, quando a população aumenta demais, os filhotes são encaminhados à adoção.
Ao final do passeio pela Splash Mountain, os turistas são fotografados, para que depois possam comprar fotos da experiência – até aí, nada muito novo, até mesmo porque vários parques fazem isso. Acontece que, no fim dos anos de 1990, algumas mulheres mais ousadas resolveram mostrar os seios ao final do passeio, e não demorou para que sites fossem criados só para divulgar essas fotos.
A “modinha” fez com que o parque contratasse novos funcionários, só para eles filtrarem as fotos inapropriadas antes que elas fossem exibidas em monitores maiores. A medida funcionou e, desde 2009, esse serviço não é mais necessário.
O próprio Walt Disney tinha seu bigodão, mas ele achava que homens com barba e/ou bigode poderiam ser vistos como perigosos e, por isso, durante 43 anos, os funcionários do parque foram proibidos de deixar qualquer vestígio de barba aparente. A coisa mudou em março de 2000, quando os bigodes foram liberados – mas só bigodes!
A partir daí, muitos funcionários começaram a deixar seus pelos faciais visíveis e, de novo, a direção do parque mudou as regras. Atualmente, os funcionários homens só podem usar bigodes se já forem contratados com bigodes (!) ou enquanto estiverem de férias.
Após abrir as portas do parque em 1955, Walt Disney decidiu expandir os negócios e, para aumentar as estruturas do jeito que gostaria, o empresário fez uma requisição ao estado da Flórida para que pudesse fazer da Disney World uma cidade separada, independente.
O pedido foi aceito, até mesmo porque, dessa maneira, a Flórida deu um grande salto econômico e não precisou investir nada para isso. No dia 12 de maio de 1967, o distrito foi criado e, desde então, tem o direito de criar sua própria legislação, abrir escolas e uma usina nuclear, embora nada disso tenha sido feito até agora.
Walt Disney criou esse espaço quase secreto para agradar alguns clientes adultos VIPs como Johnny Depp, Elton John e executivos de grandes multinacionais. Se você se interessa em participar do Club 33, onde é permitido consumir bebida alcoólica e ter outros tipos de regalias, prepare-se para uma fila de 10 anos de espera.
Quando você for chamado, vai precisar pagar uma taxa de adesão de US$ 10 mil, além, é claro, da anuidade de US$ 3,5 mil para poder usufruir da versão gourmet, digamos assim, do parque.
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