Ciência
24/10/2016 às 11:11•2 min de leitura
Por volta de 500 a.C., os chineses já haviam criado pipas grandes o suficiente para levar um homem às alturas. Elas tinham como objetivo principal a observação militar, mas também foram usadas como método de punição de soldados e prisioneiros. Com o formato de um pássaro, elas conseguiam ficar até três dias no ar.
Em 1282, o explorador Marco Polo descreveu como usou o método das pipas para descobrir a direção do vento e em qual posição as velas dos navios deveriam ficar.
Elas também foram usadas pelos britânicos na Guerra dos Bôeres, na África do Sul, durante a década de 1890. As pipas de guerra foram substituídas por balões de observação e aeronaves durante a Primeira Guerra Mundial.
Criado pelo inventor italiano e cientista Tito Burattini, o “Dragão Voador”, em 1647, podia ser feito de pano ou papel esticado sobre uma moldura de madeira, composta por quatro asas que eram impulsionadas por molas.
Em 1648, Burattini colocou novamente sua invenção no ar, dessa vez com um gato a bordo, criando assim uma tradição que posteriormente seria seguida por astronautas nos programas espaciais.
Pelo que se sabe, o cientista não conseguiu o financiamento necessário para fazer uma versão maior da máquina, suficiente para levar uma pessoa.
Muitos foram os inventores que tentaram trabalhar em modelos de paraquedas, como o famoso Leonardo da Vinci. No século 15, ele desenhou um protótipo em forma de pirâmide que, segundo ele, possibilitaria que um homem pulasse de uma grande altura sem sofrer qualquer prejuízo.
Em 26 de dezembro de 1783, o inventor Louis-Sébastien Lenormand saltou da torre do observatório de Montpellier, realizando a primeira experiência de sucesso com um paraquedas.
Lenormand tinha como objetivo criar algo que pudesse ser usado em emergências, como a fuga de um prédio em chamas, e, para o seu teste em público, pulou de uma altura de 25 metros.
Inspirado pelos movimentos aéreos do albatroz, o inventor francês Jean-Marie Le Bris construiu um planador chamado “O Albatroz Artificial”. Em 1856, ele voou sobre a praia de Sainte-Anne La Palud, no extremo leste da França.
Usando um carrinho puxado por um cavalo, a aeronave ganhou velocidade suficiente para voar a uma altura de 100 metros e a uma distância de 200 metros. Em 1868, com a ajuda da Marinha Francesa, ele conseguiu desenvolver um modelo mais leve e que possibilitava um controle maior.
Em 1875, Thomas Moy completou a sua invenção batizada de “Vapor Aéreo”. A aeronave não tripulada pesava cerca de 100 kg, sendo 36 kg apenas do motor, e era equipada com um par de hélices de seis pás.
Em seu primeiro teste, a máquina não atingiu uma velocidade maior do que 19 km/h e não levantou voo. Posteriormente, o “Vapor Aéreo” acabou sofrendo muitos danos após ter sido exposto a uma forte tempestade. Thomas não desistiu e reconstruiu a aeronave, que, dessa vez, teve êxito em sua missão.