Anos após salvar 669 crianças do Holocausto, homem é surpreendido por elas

01/02/2017 às 10:312 min de leitura

Nem só de descobertas científicas, fatos bizarros e curiosidades vive este site. Se você nos acompanha assiduamente, já deve ter percebido que também publicamos histórias de pessoas que, por algum motivo, nos emocionam – em tempos tão conturbados é sempre bom recuperar um pouco da nossa fé na humanidade, não é mesmo?

Um vídeo de um programa de TV antigo, de 1988, tem circulado por aí, e nós achamos interessante divulgá-lo aos nossos leitores do Mega – muitos talvez nem tivessem nascido na época em que o vídeo foi feito.

Nele, vemos a reação de um comerciante britânico chamado Nicholas Winton. Durante a Segunda Guerra Mundial, Winton fez um gesto de bondade grandioso, arriscando a própria vida para salvar 669 crianças judias que estavam prestes a ser encaminhadas a um campo de concentração.

Basicamente, Winton usou sua cidadania britânica para fugir com todas essas crianças e levá-las a seu país. Como sabia do risco que corria, manteve seu feito em segredo durante anos até que um dia sua esposa encontrou um arquivo no sótão da casa do casal com nomes, fotos e documentos de cada criança.

Reconhecimento

A história veio à tona, e ele foi convidado a participar de um programa da BBC em 1988. No vídeo que você vê acima, Winton estava na plateia do programa e não fazia ideia de que todas as pessoas sentadas ao seu redor eram as pessoas cujas vidas ele tinha salvado algumas décadas atrás.

No vídeo, Winton é informado pela apresentadora de que uma das crianças salvas está na plateia, sentada ao seu lado. Emocionados, os dois se cumprimentam e Winton é aplaudido pelos demais, enquanto enxuga as lágrimas que escorrem pelo seu rosto.

Na sequência, a apresentadora pergunta se há mais alguém na plateia que teve sua vida salva por Winton, naquela mesma ocasião: “se houver, levante-se, por favor”, diz a ela, e o momento seguinte é extremamente emocionante: todos ao redor de Winton se levantam e olham para ele. Perplexo, ele olha para todos os lados e se levanta também para que, depois de alguns instantes em silêncio, a plateia o aplauda da maneira que ele merece. 

Pela atitude, Winton foi nomeado cavaleiro pela rainha Elizabeth II em 2003 e recebeu a Ordem do Leão Branco, da Checoslováquia, em 2014. Ele morreu aos 106 anos de idade, em 2015.

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