Ciência
26/12/2016 às 03:00•1 min de leitura
Na tarde de 14 de abril de 1912, os passageiros da primeira classe do Titanic saboreavam um delicioso almoço composto por maionese de salmão, frango à Maryland, anchovas norueguesas, filés de peixe, entre outras iguarias. O que eles nem imaginavam é que para muitos, essa seria uma de suas últimas refeições, já que foi nesse dia que o navio se chocou com um iceberg, doze horas depois.
Um dos barcos salva-vidas estava cheio de passageiros ricos e um deles acabou guardando o menu do dia. Agora, 103 anos após o naufrágio do navio, o documento vai ser vendido em um leilão, do qual os organizadores esperam obter 70 mil dólares.
Essa cópia é um dos dois ou três exemplares que teriam sobrevivido ao incidente. Ele pertencia originalmente a Abraham Lincoln Salomon, um empresário bem-sucedido de Nova York que escapou da morte através de um bote denominado “Lifeboat nº 1”.
Esse bote também ficou conhecido como “Money Boat” (bote do dinheiro). Isso porque a embarcação não estava lotada e seus passageiros remaram rapidamente para longe do Titanic. Rumores indicam que o baronete escocês Sir Cosmo Duff Edmund Gordon havia subornado os remadores para fazerem isso.
Outros itens do Titanic estão indo a leilão: uma carta escrita por Laura Mabel Francatelli seis meses após a tragédia, e um bilhete impresso para banhos turcos que também pertencia a Salomon.