Adotei uma cadela adulta de 3 patas e foi a melhor coisa que eu fiz

07/04/2016 às 10:002 min de leitura

Simplesmente amo cães! Desde sempre. Com eles me sinto mais confortável, relaxada, enfim... feliz. E era isso que faltava na minha vida desde que me mudei para Curitiba, em 2010. Eis que, em abril de 2014, conheci pelo Facebook um grupo de voluntários muito queridos (Ajude Focinhos em Curitiba), que resgatam e cuidam de cães abandonados, para depois os encaminhar para adoção responsável.

Conversa vai, conversa vem, fui simpatizando cada vez mais com a ideia de contribuir com essa causa. E mais: decidi que era o momento de adotar uma cadelinha. Já nas fotos do Facebook, meu marido e eu nos encantamos pela Sol, uma daschund adulta especial (sem a patinha direita da frente). Foi quando marcamos de conhecê-la. Bem, o resultado vocês já sabem... E agora, vou apresentar essa fofa para vocês!

Ela foi resgatada em março de 2014 com seus 4 filhotes, todos vítimas de abandono. Estavam famintos, precisando de cuidados urgentes.

Depois dos devidos cuidados e da castração, Sol entrou para o grupo dos inúmeros cães que esperam adotantes. Esta foi a primeira foto que vimos — como resistir a tanto charme?

Não teve jeito. Decidimos adotá-la no dia em que a conhecemos, e em pouco tempo ela já estava assim: se sentindo bastante à vontade, digamos.

E passou a mostrar suas armas secretas, como esse olhar fulminante após ser pega no flagra: “Eu no sofá? Não, é impressão sua!”

Cerca de 1 mês depois da adoção, a Sol nos deu um baita susto! Teve que ser internada por causa de uma pancreatite, que pode ser fatal. Foram dois dias de muita tensão, mas para nossa sorte ela voltou totalmente recuperada (apenas com a orelha depilada, haha)!

Ao contrário do que muita gente pensa, a Sol não dá trabalho. Ela é um cão como qualquer outro, na verdade. Gosta de passear na grama...

De tirar uma soneca... (ou várias)

De sentir um ventinho no focinho enquanto está no carro...

E de passar alguns dias na creche correndo (sim, ela corre... e muito) e tomando um solzinho!

Ela é tão incrível que foi minha parceira no curso de adestramento profissional que fiz em 2015 e até curtiu uma pista de agility!

Em outubro do ano passado, a Sol ganhou uma parceira: a Paçoca (adulta resgatada pelo mesmo grupo), e as duas gostam de poses sincronizadas. Que tal esta?

Em março deste ano, dois anos após o resgate da Sol e de seus filhotes, conseguimos reunir quase todo mundo (faltou só um!) em uma das feiras do grupo. Uma alegria imensa!

***

Se ainda existe muito preconceito com relação à adoção de cães adultos, imaginem a situação de um cão adulto com 3 patas...

Além de ter completado nossos dias simplesmente por viver com a gente, a Sol nos ensina muito sobre superação e as coisas a que devemos dar valor no dia a dia. E, pelo exemplo dela, tentamos mostrar ao maior número de pessoas possível que cães são realmente incríveis, pois, para (e entre) eles, o número de patas não faz a menor diferença. Deveríamos aprender isso.

Fonte
Imagem

Últimas novidades em Ciência

NOSSOS SITES

  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • Logo Mega Curioso
  • Logo Baixaki
  • Logo Click Jogos
  • Logo TecMundo

Pesquisas anteriores: