Confira as obras bizarras de um taxidermista fora da lei

Nas mãos de Enrique Gomez De Molina, os animais tornaram-se quimeras de vários animais misturados, resultando em verdadeiras criaturas que pendiam entre a fantasia e o pesadelo. Suas obras eram ao mesmo tempo estranhas e incríveis.

"Eu acho que gosto de brincar de Deus", disse ele em uma entrevista concedida ao Thrillist em 2010, que você pode conferir no vídeo logo abaixo.

Entre as bizarrices de Enrique estão um cisne de duas cabeças com corpo de cabra, um caranguejo misturado com roedor, um esquilo com casco de tartaruga e cabeça de ave e muitas outras insanidades que saíram da cabeça criativa, mas um pouco estranha, de Molina.

"A improbabilidade das minhas esculturas me traz alegria e tristeza ao mesmo tempo. A alegria vem de ver e experimentar a fantasia da obra, mas é acoplada com a tristeza do fato de que estamos destruindo todas essas coisas bonitas", disse ele.

A prisão

Ironicamente, o próprio criador estava indiretamente contribuindo para a destruição que ele mesmo estava falando na entrevista. Preso por importação ilegal de partes de animais, ele se declarou culpado em 2012, sendo condenado a 20 meses de prisão federal por tráfico de animais selvagens em vias de extinção e protegidos.

Embora ele tenha declarado a melhor das intenções para as suas ações (de chamar a atenção para o sofrimento dos animais em perigo de extinção), suas comprinhas ilegais certamente criaram uma fonte mortal para sua demanda. Mas, porque ele correu esse risco? Suas quimeras de taxidermia eram vendidas por até 80 mil dólares americanos antes de sua prisão.

O procurador do processo apontou que:

"Durante anos, De Molina usou partes e restos de espécies ameaçadas de extinção, incluindo uma cobra, um pangolim e os crânios de babirusa, além de orangotangos importados ilegalmente, e os usou para criar peças de taxidermia. O tráfico de espécies ameaçadas de extinção, seja para lucro pessoal ou sob o pretexto de arte, é ilegal".

As obras

Confira na galeria algumas das polêmicas obras de Enrique Gomez De Molina:

Galeria 1