Já pensou se a Lua fosse como um globo de discoteca?

23/10/2014 às 13:302 min de leitura

Como se a nossa Lua já não fosse incrível o suficiente, imagine só se ela fosse coberta de quadradinhos espelhados como aqueles globos de discoteca! Já pensou na festa? Toda noite seria uma balada, não é mesmo? Pois, de acordo com Michael Stevens do canal Vsauce no YouTube, a coisa não seria bem assim. De qualquer forma, como você poderá ver no vídeo explicativo a seguir, a “Disco-Lua” seria bem interessante. Assista:

Você pode ativar as legendas em português no menu do vídeo e conferir uma breve descrição do conteúdo abaixo.

Segundo Stevens, se a Lua fosse coberta por espelhos, sua superfície não refletiria a luz de forma difusa, como ocorre com os globos de discoteca, mas sim de maneira especular. Além disso, teríamos sorte se conseguíssemos vislumbrar um único raio de sol refletido. Contudo, imaginando hipoteticamente que um satélite fantástico como esse existisse, os espelhos mediriam entre 100 e 150 quilômetros, e teriam 10 quilômetros de espessura.

Para cobrir a Lua, precisaríamos de 3.012 espelhos no total, e seus reflexos apenas cruzariam com a Terra muito brevemente. Aliás, de acordo com Stevens, veríamos uns poucos desses reflexos uma vez por mês aproximadamente, e aqui na superfície, eles pareceriam com pequenos flashes de luz com intensidade de 0,1% da luz emitida pelo Sol. Tudo isso por que o posicionamento da Terra, da Lua e do Sol não é o ideal para conseguir um efeito interessante.

Mas, Stevens especula sobre como seria se a Lua se encontrasse tão próxima da Terra quanto a Estação Espacial Internacional, ou seja, a cerca de 450 quilômetros de distância em vez de 384 mil. Em primeiro lugar, se o satélite algum dia se aproximasse tanto, ele seria destruído pelo campo gravitacional do nosso planeta. Além disso, a partir da nossa perspectiva, a Lua não tem a mesma rotação que um globo de discoteca — ela faz o movimento de libração, como você viu acima.

Hipoteticamente falando...

Contudo, deixando esses detalhes de lado — imaginando que o globo não seria destruído e que ele girasse ao redor da Terra —, Stevens especula que nós, terráqueos, veríamos reflexos brilhantes provenientes do Sol, e poderíamos contemplar o nosso planeta refletido nos espelhos! E, apesar de que não seríamos capazes de ver a nós mesmos nos reflexos, essa seria uma excelente forma de fazer selfies planetários.

Nesse sentido, Stevens pede que imaginemos um espelho com a mesma largura que a órbita da Lua e localizado tão próximo da Terra quanto a Estação Espacial Internacional. Então, aqui da superfície veríamos luzes estroboscópicas gigantes ao redor desse espelhão, e o reflexo seria simplesmente espetacular. Veja novamente a representação no minuto 3:19 do vídeo e diga se não seria incrível ver uma cena dessas!

Por último, Stevens nos pede para imaginar a Lua como sendo um globo de discoteca girando a partir de uma órbita terrestre baixa, e o efeito também seria belíssimo, como você pode conferir no minuto 4:35 do vídeo.

Obviamente, conforme Stevens faz questão de esclarecer no final do filminho, a Lua não é um globo de discoteca e é pouco provável que algum dia ela se transforme em um. Apesar de incrível, ela é apenas uma fonte difusa de iluminação. Mas, ainda assim, é muito interessante imaginar como seria se o que assistimos se tornasse realidade, não é mesmo?

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