Imagem de Clima alarmante: 11 mil cientistas advertem sobre crise iminente  no megacurioso

Mais de 11 mil cientistas de 153 países afirmam que, caso uma atitude não seja tomada, humanidade sofrerá consequências incalculáveis

A primeira Confer&ecirc;ncia Clim&aacute;tica Mundial foi realizada em 1979, em Genebra. No dia da comemora&ccedil;&atilde;o de 40 anos desse grande evento, uma declara&ccedil;&atilde;o alarmante foi publicada.

Os estudos realizados para fundamentar os alertas foram feitos por dezenas de cientistas. Al&eacute;m disso, ap&oacute;s finalizados, mais de 11.200 pessoas se juntaram e endossaram essas pesquisas e resultados.

Dentro desses estudos, est&atilde;o reunidos materiais ricos e fundamentados desenvolvidos ao longo desses 40 anos. As pesquisas abordam temas como desmatamento, popula&ccedil;&atilde;o, polui&ccedil;&atilde;o, emiss&atilde;o de carbono, temperatura da terra, gelo polar, desenvolvimento e outros assuntos superimportantes para o estado atual do planeta.

Atrav&eacute;s dos resultados, os cientistas afirmam que a terra est&aacute; caminhando a passos largos rumo a um&nbsp;colapso clim&aacute;tico. O principal autor do estudo, Bill Ripple, revelou que essa uni&atilde;o pela declara&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia clim&aacute;tica se deve ao fato de que as mudan&ccedil;as no clima s&atilde;o mais graves e aceleradas do que o esperado pela comunidade cient&iacute;fica.

<h2>Avisos sobre o clima ignorados</h2>

O ecologista e tamb&eacute;m participante do trabalho, William Ripple, afirma que grandes negocia&ccedil;&otilde;es globais foram feitas nesses 40 anos. No entanto, nada foi realmente praticado em rela&ccedil;&atilde;o a crise clim&aacute;tica, mesmo diante de in&uacute;meros avisos enf&aacute;ticos ao longo do tempo.

Mesmo em meio a in&uacute;meras confer&ecirc;ncias, pautas e discuss&otilde;es, os governos n&atilde;o conseguiram evoluir na tomada de decis&otilde;es fundamentais para a redu&ccedil;&atilde;o dos fatores cr&iacute;ticos ao clima. Sendo assim, a necessidade atual &eacute; de uma postura mais radical, que possa trocar a busca pelo aumento do PIB por medidas sustent&aacute;veis e ecol&oacute;gicas.&nbsp;

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<figcaption>(Fonte: Unsplash)</figcaption>
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De acordo com os cientistas envolvidos no projeto, se n&atilde;o houver uma mudan&ccedil;a emergencial na forma como vivemos, negociamos e nos desenvolvemos, as consequ&ecirc;ncias ser&atilde;o catastr&oacute;ficas e sem precedentes.&nbsp;

Para mudar esse quadro, os especialistas sugerem medidas como redu&ccedil;&atilde;o de emiss&atilde;o de poluentes clim&aacute;ticos, restaura&ccedil;&atilde;o dos ecossistemas, redu&ccedil;&atilde;o do consumo de produtos de origem animal e a estabiliza&ccedil;&atilde;o e redu&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o mundial. Al&eacute;m de outras iniciativas citadas no artigo.

De acordo com os desenvolvedores, ainda n&atilde;o &eacute; tarde demais e tudo isso pode ser feito. Sendo assim,&nbsp;eles ressaltam que os governantes e l&iacute;deres mundiais precisam alinhar a tecnologia com a justi&ccedil;a social e econ&ocirc;mica &ndash; n&atilde;o apenas na teoria e utopia, mas diretamente com os cidad&atilde;os e reformulando pol&iacute;ticas.

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Clima alarmante: 11 mil cientistas advertem sobre crise iminente 

Imagem de Neurocientista é alvo de mansplaining com seu próprio artigo no megacurioso

Durante uma palestra, a especialista foi interrompida por outro cientista que sugeriu a leitura de um artigo sem saber que ela era a própria autora

Durante a Confer&ecirc;ncia Australiana da Associa&ccedil;&atilde;o de Fisioterapia, realizada em outubro, a especialista e neurologista Tasha Stanton teve a palavra interrompida por um cientista do sexo masculino. Com uma atitude machista, o homem sugeriu a leitura de um artigo para que ela pudesse entender melhor o assunto tratado.

No entanto, para a surpresa do mesmo, Tasha revelou que ela era a pr&oacute;pria autora do artigo recomendado.&nbsp;&quot;Espere a&iacute; por um segundo, amigo. Sou Stanton. Eu sou a autora do artigo que voc&ecirc; acabou de mencionar&quot;, respondeu a especialista de acordo com seu relato no Twitter.

<h2>A resposta da neurocientista</h2>

Apesar dos risos e da surpresa dos demais participantes envolvidos, &eacute; preciso ressaltar que o que aconteceu nessa situa&ccedil;&atilde;o &eacute; conhecido como&nbsp;mainsplaing,&nbsp;uma atitude preconceituosa que precisa ser combatida. O mainsplaing &eacute; uma express&atilde;o em ingl&ecirc;s que descreve o comportamento dos homens que assumem que uma mulher n&atilde;o entende de um determinado assunto e tentam explica-lo a ela.&nbsp;

Ao interromper a neurocientista no meio de sua fala, o cientista demonstrou subestim&aacute;-la antes mesmo de poder reconhecer a propriedade dela no assunto.&nbsp;O ocorrido revela que ainda h&aacute; muito o que lutar pela igualdade de g&ecirc;nero na sociedade, e a resposta da neurocientista revela um dos passos para isso.

<figure class="image"><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/08/08151829390188.jpg" width="1280" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;University of South Australia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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&quot;Disse que era um grande elogio que ele recomendasse meu trabalho, que estava feliz por ele ter gostado e achado &uacute;til, mas que no futuro ele deveria ter cuidado para n&atilde;o assumir que outras pessoas n&atilde;o sabem as coisas.&quot; revelou Tasha em seu twitter. Al&eacute;m de professora na Universidade do Sul da Autr&aacute;lia, Tasha tem mais de 60 artigos publicados e palestrou em mais de 50 confer&ecirc;ncias.

<h2>Preconceito despercebido</h2>

Mais tarde, em seu Twitter, Stanton tamb&eacute;m disse que jamais esperaria que as pessoas soubessem como ela &eacute; fisicamente. No entanto, o ponto central &eacute; que a apar&ecirc;ncia f&iacute;sica ou g&ecirc;nero&nbsp;n&atilde;o deveriam ser mais relevantes que seus&nbsp;feitos fant&aacute;sticos.

A pretens&atilde;o e o preconceito por tr&aacute;s do&nbsp;mainsplaing&nbsp;gera constrangimento, desconforto e desvaloriza a mulher e sua capacidade de conhecer e falar com propriedade sobre assuntos variados. E diante de um p&uacute;blico feminino cada vez mais protagonista, &eacute; preciso mudar definitivamente a mentalidade, combater o machismo e promover a igualdade.

Amanda Campos

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Neurocientista é alvo de mansplaining com seu próprio artigo

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