Imagem de NASA treina astronautas para missão em asteroide no site Mega Curioso

Daqui a um mês, equipe de astronautas passará 12 dias embaixo d’água. Treinamento faz parte de uma possível missão tripulada na década de 2020.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/62767337017163427.jpg" alt="" />Astronautas ter&atilde;o que se adaptar com ambiente de microgravidade (Fonte da imagem: <a href="http://blogs.esa.int/astronauts/2012/04/29/neemo-16-in-search-of-an-asteroid/" target="_blank">ESA</a>)
Uma equipe de astronautas est&aacute; sendo treinada pela NASA para pousar em um asteroide, explorar sua superf&iacute;cie, procurar minerais e at&eacute; mesmo destru&iacute;-lo, caso sua rota represente uma amea&ccedil;a para o planeta Terra.
De acordo com o jornal <a href="http://www.telegraph.co.uk/science/space/9261863/Nasa-trains-astronauts-for-asteroid-mission.html" target="_blank">The Telegraph</a>, o treinamento faz parte dos planos da ag&ecirc;ncia espacial de enviar seres humanos para uma dist&acirc;ncia jamais alcan&ccedil;ada at&eacute; ent&atilde;o: mais de 480 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra. Nada mal se levarmos em conta que a Lua, visitada pelos americanos em 1969, fica a 384 mil quil&ocirc;metros daqui.
Entre os astronautas selecionados para o treinamento, est&aacute; o major Tim Peake, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA). A partir de junho, Peake e mais cinco colegas aprender&atilde;o como operar ve&iacute;culos, conduzir spacewalks e coletar amostras da superf&iacute;cie de um asteroide. Entre as atividades que comp&otilde;em o treinamento, est&aacute; o per&iacute;odo de <a href="http://blogs.esa.int/astronauts/2012/04/29/neemo-16-in-search-of-an-asteroid/" target="_blank">12 dias em uma base submarina</a>, para que os profissionais possam se acostumar com o ambiente de gravidade reduzida.
<h2>Registros hist&oacute;ricos de bilh&otilde;es de anos</h2>
Em entrevista para o The Telegraph, Peake comentou que, com a tecnologia existente hoje, seria poss&iacute;vel realizar uma miss&atilde;o dessas dentro do per&iacute;odo de um ano. &ldquo;Os asteroides s&atilde;o interessantes de diversas maneiras. A NASA foca na ci&ecirc;ncia que pode ser aprendida ao alcan&ccedil;&aacute;-los, j&aacute; que eles s&atilde;o registros hist&oacute;ricos de bilh&otilde;es de anos do nosso universo&rdquo;, complementa.
Al&eacute;m disso, o astronauta tamb&eacute;m citou o fato de que asteroides costumam passar perto da Terra. Recentemente, noticiamos o caso de um que passou a uma dist&acirc;ncia <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/21538-asteroide-passou-perto-da-terra-no-domingo-e-era-verdade.htm" target="_blank">menor do que a existente entre o nosso planeta e a Lua</a>. Por mais que existam <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/22766-o-que-fazer-se-um-asteroide-vier-contra-a-terra-.htm" target="_blank">diversas t&eacute;cnicas para destruir um asteroide</a>, o treinamento tamb&eacute;m capacitar&aacute; Peake e os demais para uma miss&atilde;o ao estilo do filme &ldquo;Armageddon&rdquo;, em que uma equipe de &ldquo;malucos&rdquo; vai para o espa&ccedil;o pronta para detonar o corpo celeste.
Os planos da NASA incluem uma miss&atilde;o feita com rob&ocirc;s em 2016, visando a coleta de materiais em um asteroide, e uma miss&atilde;o tripulada na d&eacute;cada de 2020. Na ocasi&atilde;o, os astronautas poder&atilde;o permanecer no asteroide por at&eacute; 30 dias.
Fonte: <a href="http://www.telegraph.co.uk/science/space/9261863/Nasa-trains-astronauts-for-asteroid-mission.html" target="_blank">The Telegraph</a>

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NASA treina astronautas para missão em asteroide

Imagem de Starlite: o misterioso plástico à prova de fogo no site Mega Curioso

Criado na década de 90, o milagroso material torna qualquer objeto resistente ao fogo e ao calor. Porém, a superproteção de seu criador impediu que o Starlite fosse comercializado.

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Starlite: o misterioso plástico à prova de fogo

Imagem de Foguete Liberty levará astronautas para a ISS em 2016 no site Mega Curioso

Com o fim do programa de ônibus espaciais da NASA , empresas vêm apostando em projetos de voos comerciais.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/9850900181018537.jpg" alt="" />O projeto Liberty pode fazer uso da plataforma do Centro Espacial Kennedy (Fonte da imagem: <a href="http://atk.mediaroom.com/index.php?s=25280&amp;item=128260" target="_blank">ATK</a>)
A ATK, empresa respons&aacute;vel pela fabrica&ccedil;&atilde;o dos propulsores usados nos &ocirc;nibus espaciais da NASA, anunciou recentemente que planeja construir o seu pr&oacute;prio sistema de lan&ccedil;amento, com o objetivo de oferecer voos comerciais de &oacute;rbita terrestre baixa. De acordo com o <a href="http://atk.mediaroom.com/index.php?s=25280&amp;item=128260" target="_blank">press release</a> liberado no site da companhia, isso incluiria, por exemplo, viagens de ida e volta da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS).
E os planos j&aacute; incluem algumas datas. Os primeiros voos de teste devem come&ccedil;ar em 2014, com a primeira miss&atilde;o tripulada sendo executada em 2015. A partir de 2016, a empresa poderia atender aos astronautas da ag&ecirc;ncia espacial americana ou a qualquer outro cliente que precisasse de seus servi&ccedil;os. Apesar de n&atilde;o citar pre&ccedil;os, o an&uacute;ncio garante que a &ldquo;passagem&rdquo; ser&aacute; mais barata do que a oferecida pelo projeto russo Soyuz.
Fonte: <a href="http://www.space.com/15625-liberty-rocket-private-space-taxi-atk.html" target="_blank">Space.com</a>, <a href="http://atk.mediaroom.com/index.php?s=25280&amp;item=128260" target="_blank">ATK</a>

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Foguete Liberty levará astronautas para a ISS em 2016

Imagem de Cerveja deixa o cabelo mais sedoso e brilhante no site Mega Curioso

Shampoos e cremes à base de cerveja estão à venda no mercado, mas será que a bebida traz mesmo algum benefício para as madeixas?

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/2/materias/912907906617123.jpg" alt="" width="599" height="399" />
Tenha cautela: nem toda cerveja serve para o cabelo (Fonte da imagem: ThinkStock)
Lavar o cabelo com cerveja parece ideia de b&ecirc;bado, mas h&aacute; quem diga que a pr&aacute;tica faz bem. De acordo com a marca de cosm&eacute;ticos <a href="http://www.truthinaging.com/hair/how-can-beer-help-your-hair" target="_blank">Truth in Aging</a>, os ingredientes naturais da bebida ajudam a nutrir a cabeleira. Al&eacute;m das vitaminas do complexo B, as prote&iacute;nas encontradas no malte e no l&uacute;pulo ajudam a restaurar cabelos danificados, enquanto que a maltose e a sacarose proporcionam um brilho maior.
Outro efeito da &ldquo;loira&rdquo; sobre os cabelos &eacute; o fato de que ela engrossa os fios, gra&ccedil;as &agrave;s prote&iacute;nas que se acumulam sobre eles. Ideal para quem tem cabelos finos demais, a cerveja pode ser uma boa alternativa aos t&ocirc;nicos capilares, j&aacute; que, al&eacute;m de mais em conta, resolve dois problemas de uma vez s&oacute;: volume e brilho.
Mas calma, n&atilde;o v&aacute; sair por a&iacute; derramando qualquer cerveja na cabe&ccedil;a. O site aconselha que as pessoas usem apenas as tradicionais e feitas com flores de l&uacute;pulo. Normalmente, as cervejas comerciais possuem componentes qu&iacute;micos que n&atilde;o devem ser usados no corpo e, por isso, devem ser evitadas.
Entretanto, j&aacute; est&atilde;o dispon&iacute;veis no mercado alguns produtos importados que aproveitam as propriedades da cerveja para agregar mais benef&iacute;cios ao seu uso. Sendo assim, se voc&ecirc; quiser mais volume e mais brilho no cabelo, pode recorrer a eles. Al&eacute;m disso, existem tamb&eacute;m algumas receitas caseiras dispon&iacute;veis na internet, facilitando a produ&ccedil;&atilde;o do "shampoo cervejeiro".

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Cerveja deixa o cabelo mais sedoso e brilhante

Imagem de 4 coisas que acontecem todos os dias, mas você não sabe explicar como no site Mega Curioso

Por que a vela de aniversário reacende sozinha? Como o óleo e a água da maionese não se separam? Saiba a resposta para essas e outras curiosidades.

O Tecmundo j&aacute; abordou, antes, algumas curiosidades sobre eventos ou objetos do cotidiano, <a href="http://www.tecmundo.com.br/infografico/13026-como-funciona-o-forno-de-micro-ondas-infografico-.htm" target="_blank">como o funcionamento de um forno de micro-ondas</a> e a raz&atilde;o pela qual a <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/14857-5-fatos-curiosos-que-a-fisica-explica.htm" target="_blank">pimenta causa espirros</a> no ser humano. Mas o tema &eacute; praticamente inesgot&aacute;vel. Todo dia presenciamos fen&ocirc;menos curiosos que possuem uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica por tr&aacute;s.
Muitas vezes, estamos t&atilde;o absortos em nossas atividades que nem percebemos a ci&ecirc;ncia por tr&aacute;s delas. Quantos j&aacute; pensaram, por exemplo, no que &eacute; mant&eacute;m &aacute;gua e &oacute;leo unidos em uma maionese? Ou, ent&atilde;o, por que cargas d&rsquo;&aacute;gua aquela vela de anivers&aacute;rio n&atilde;o para de reacender ap&oacute;s ser assoprada?
Mas agora chegou a hora de acabar com essas d&uacute;vidas e, de quebra, absorver um pouco mais de conhecimento geral.
<h2>O segredo de uma boa maionese</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1411778810145416.jpg" alt="" />Apesar de homog&ecirc;nea, maionese &eacute; feita com &aacute;gua e &oacute;leo (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Zaanse_mayonaise.jpg" target="_blank">Vijverln/Wikipedia</a>)
Todo mundo sabe que &aacute;gua e &oacute;leo n&atilde;o se misturam. Por isso &eacute; comum, em algumas cidades, chamarem uma pessoa muito reservada ou isolada de &ldquo;azeit&atilde;o&rdquo;. Por&eacute;m, existe um molho espesso e cremoso capaz de manter essas duas subst&acirc;ncias unidas: a maionese.
A receita &eacute; popular e pode ser encontrada facilmente no <a href="http://tudogostoso.uol.com.br/receita/216-creme-de-maionese.html" target="_blank">Tudo Gostoso</a>. Basta uma r&aacute;pida olhada nos ingredientes para estranhar o fato de que o vinagre (ou suco de lim&atilde;o) n&atilde;o se separa do &oacute;leo. Al&eacute;m disso, existe uma porcentagem muito alta de &aacute;gua no ovo e, se ele tamb&eacute;m faz parte da receita, como pode formar uma mistura homog&ecirc;nea junto com o &oacute;leo?
Como explicado em uma <a href="http://www2.uol.com.br/sciam/edicoes_anteriores/_10.html" target="_blank">s&eacute;rie especial</a> publicada pela revista Scientific American, o segredo da maionese est&aacute; na gema do ovo e se chama lecitina, que serve como emulsificante da mistura. A mol&eacute;cula da lecitina possui duas extremidades: uma hidrof&oacute;bica, que repele a &aacute;gua, e outra hidrof&iacute;lica, que a atrai. Dessa forma, a lecitina serve como uma esp&eacute;cie de ponte entre as min&uacute;sculas got&iacute;culas de &aacute;gua e de &oacute;leo, mantendo-as unidas e formando, assim, uma mistura homog&ecirc;nea.
<h2>A misteriosa vela m&aacute;gica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1411778810145555.jpg" alt="" />Vela reacende sozinha por causa de metal presente no pavio (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Birthday_candles.jpg" target="_blank">Wikipedia</a>)
Ela costuma roubar a cena na hora de cantar o &ldquo;Parab&eacute;ns&rdquo;: depois de assoprada pelo aniversariante, a vela m&aacute;gica volta a acender sozinha, exigindo que seja apagada novamente. A a&ccedil;&atilde;o se repete por diversas vezes at&eacute; que algu&eacute;m resolva, de uma vez por todas, dar um fim para a brincadeira.
O funcionamento dessas velas pode servir como um &oacute;timo pretexto para uma aula de qu&iacute;mica. Como publicado na <a href="http://chc.cienciahoje.uol.com.br/multimidia/revistas/reduzidas/175/" target="_blank">edi&ccedil;&atilde;o 175</a> da revista &ldquo;Ci&ecirc;ncia Hoje das Crian&ccedil;as&rdquo;, s&atilde;o necess&aacute;rios tr&ecirc;s componentes para que um objeto queime: oxig&ecirc;nio, combust&iacute;vel e energia. No caso de uma queimada, por exemplo, o combust&iacute;vel &eacute; a &aacute;rvore ou o mato que pega fogo, o oxig&ecirc;nio est&aacute; presente no ar e a energia &eacute; o que causa a queimada em si, como a chama de um cigarro jogado por algu&eacute;m na beira de uma rodovia.
O mesmo modelo pode ser aplicado &agrave; vela comum. Ao pegar fogo, o pavio de algod&atilde;o faz com que a cera da vela derreta, gerando o vapor que &eacute; usado nesse sistema como combust&iacute;vel. Ou seja, o que mant&eacute;m a vela acesa n&atilde;o &eacute; a cera em estado s&oacute;lido ou l&iacute;quido, mas gasoso. Assim, o pavio absorve o vapor da cera e n&atilde;o deixa a vela se apagar at&eacute; que o combust&iacute;vel acabe ou algu&eacute;m assopre a chama.
No caso da vela m&aacute;gica, o pavio tamb&eacute;m cont&eacute;m magn&eacute;sio, um metal que entra em combust&atilde;o a temperaturas muito baixas. Portanto, mesmo depois de ter assoprado a vela, o pavio ainda est&aacute; um pouco quente, guardando energia suficiente para que o magn&eacute;sio se inflame. Com isso, o vapor de cera que restou no pavio volta a se acender, proporcionando risadas e testando o f&ocirc;lego do aniversariante.
<h2>Por que o queijo su&iacute;&ccedil;o tem buracos?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/141177881015053.jpg" alt="" />Na vida real, alguns queijos tamb&eacute;m s&atilde;o esburacados (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Hanna-Barbera)
Quem costumava assistir a &ldquo;Tom &amp; Jerry&rdquo; quando crian&ccedil;a pode ter ficado com a impress&atilde;o de que o camundongo era o respons&aacute;vel pelos in&uacute;meros furos das fatias de queijo que eventualmente apareciam no desenho. Entretanto, esses furos s&atilde;o causados durante o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o desse alimento.
De acordo com o <a href="http://www.huffingtonpost.com/2012/04/17/holes-in-swiss-cheese_n_1428707.html" target="_blank">Huffington Post</a>, os buracos s&atilde;o causados por bact&eacute;rias usadas no processo de envelhecimento do queijo su&iacute;&ccedil;o, mais formalmente conhecido como Emmentaler. Para produzir esse tipo de queijo, s&atilde;o misturadas culturas de S. thermophilus, Lactobacillus e P. Shermani ao leite da vaca. Essas bact&eacute;rias produzem a coalhada, que &eacute; prensada e embebida em salmoura dentro das formas de queijo. Depois, esses queijos s&atilde;o armazenados a uma temperatura de 22 a 26 &ordm;C, dando in&iacute;cio &agrave; fase do envelhecimento. &Eacute; durante essa etapa que a m&aacute;gica acontece.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/14117788101566.jpg" alt="" />Foto da bact&eacute;ria P. shermani em um queijo su&iacute;&ccedil;o (Fonte da imagem: <a href="http://www.genoscope.cns.fr/spip/propionibacterium-freudenreichii,467.html#sommaire_2" target="_blank">Genoscope</a>)
Quando a bact&eacute;ria P. shermani consome &aacute;cido l&aacute;tico, ela libera di&oacute;xido de carbono. O g&aacute;s acaba se acumulando em forma de bolhas, gerando pequenos bols&otilde;es de ar dentro da pe&ccedil;a, que resultam mais tarde nos famosos buracos do queijo su&iacute;&ccedil;o. Os fabricantes chamam esses buracos de &ldquo;olhos&rdquo; e, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, s&atilde;o capazes de controlar o tamanho das &ldquo;bolhas&rdquo; ao alterar a acidez, temperatura ou tempo de envelhecimento do queijo.
Esse controle &eacute; muito importante. De acordo com o site <a href="http://www.mentalfloss.com/blogs/archives/16141" target="_blank">Mental Floss</a>, a Administra&ccedil;&atilde;o de Alimentos e Medicamentos dos EUA definiu que, dentro dos EUA, o queijo su&iacute;&ccedil;o deve ter buracos que v&atilde;o de 9,5 a 20,6 mm. A raz&atilde;o? As m&aacute;quinas fatiadoras de queijo mais atuais estavam tendo problemas para cortar pe&ccedil;as com buracos maiores do que isso.
<h2>Como s&atilde;o produzidas as listras vermelhas do creme dental?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1411778810151310.jpg" alt="" />Como as listras coloridas s&atilde;o colocadas na pasta de dente? (Fonte da imagem: ShutterStock)
Pela manh&atilde;, no banheiro, a pessoa sonolenta pressiona o tubo de pasta de dente sobre as cerdas da escova e, quase que instantaneamente, o creme branco com pequenas listras vermelhas come&ccedil;a a sair ao mesmo tempo que um bocejo se form... Espere! Como essas listras vermelhas foram colocadas t&atilde;o perfeitamente dentro do tubo?
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, o creme dental com listras &eacute; uma ideia patenteada nos Estados Unidos. O autor do &ldquo;invento&rdquo; &eacute; Leonard Lawrence Marraffino, que <a href="http://www.google.com/patents?vid=2789731" target="_blank">registrou a inova&ccedil;&atilde;o</a> est&eacute;tica em 1955 e, logo depois, vendeu-a para a Unilever.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/1411778810151155.jpg" alt="" />Detalhes interno do tubo da pasta de dente listrada (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Toothpaste_tube.svg" target="_blank">Joost van Treeck/Wikipedia</a>)
O funcionamento &eacute; muito simples. A parte principal da pasta de dente, que normalmente &eacute; branca, est&aacute; posicionada na parte final do tubo e ocupa a maior parte dele. Por&eacute;m, pr&oacute;ximo ao bico est&aacute; localizado o material vermelho, respons&aacute;vel pelas listras. O que cria aquele efeito visual bacana &eacute; o fato de que os dois componentes do creme dental saem por cavidades diferentes: o branco &eacute; expelido por um canal central, enquanto que o vermelho sai por quatro cavidades menores, posicionadas na lateral desse canal.
Assim, cada vez que algu&eacute;m aperta o tubo de pasta de dente, a press&atilde;o dos dedos empurra a por&ccedil;&atilde;o branca que, por sua vez, empurra a parte vermelha. Algumas varia&ccedil;&otilde;es desse modelo tamb&eacute;m foram patenteadas, permitindo, por exemplo, que o creme saia do tubo com listras de duas cores. Engenhoso, n&atilde;o?
Fontes: <a href="http://www2.uol.com.br/sciam/edicoes_anteriores/_10.html" target="_blank">Scientific American</a>, <a href="http://chc.cienciahoje.uol.com.br/multimidia/revistas/reduzidas/175/" target="_blank">Ci&ecirc;ncia Hoje</a>, <a href="http://www.huffingtonpost.com/2012/04/17/holes-in-swiss-cheese_n_1428707.html" target="_blank">Huffington Post</a>, <a href="http://www.mentalfloss.com/blogs/archives/16141" target="_blank">Mental Floss</a>, <a href="http://www.google.com/patents?vid=2789731" target="_blank">Leonard Marraffino</a>

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4 coisas que acontecem todos os dias, mas você não sabe explicar como

Imagem de Cereais matinais ficam melhores com leite do que com água, afirma pesquisa no site Mega Curioso

Estudo de universidade chilena comprova que, ao contrário da água, propriedades do leite evitam que os flocos de milho se transformem em papa.

<img title="O leite demora mais para desmanchar os flocos do cereal matinal" src="https://mega.ibxk.com.br/2011/10/materias/79866151931171112.jpg" alt="O leite demora mais para desmanchar os flocos do cereal matinal" width="600" height="400" />
O leite demora mais para desmanchar os flocos do cereal matinal (Fonte da imagem: ThinkStock
Pesquisa realizada na Universidade Pontif&iacute;cia Cat&oacute;lica de Santiago, no Chile, confirmou o que milh&otilde;es de pessoas do mundo todo j&aacute; imaginavam: cereais matinais ficam melhores se consumidos com leite em vez de &aacute;gua. Entretanto, o estudo vai al&eacute;m e traz detalhes cient&iacute;ficos que validam a afirma&ccedil;&atilde;o anterior.
De acordo com o resumo do trabalho, publicado na plataforma <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21535825" target="_blank">PubMed</a>, os pesquisadores testaram cereais a base de milho e de quinua, analisando o comportamento dos alimentos quando imersos em &aacute;gua ou leite com 2% de gordura. Os resultados foram impressionantes: o "sucrilhos" &agrave; base de quinua possui um ponto de ruptura maior do que o equivalente produzido com milho.
Grosso modo, isso significa que os corn flakes (flocos de milho) viram papa mais rapidamente do que os quinoa flakes (flocos de quinua). Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso: posteriormente, os cereais tamb&eacute;m foram desidratados e, ent&atilde;o, tiveram suas superf&iacute;cies microscopicamente analisadas, o que ajudou a concluir que a &aacute;gua desfaz mais rapidamente um desses floco do que o leite.
A explica&ccedil;&atilde;o desse curioso fen&ocirc;meno diz respeito ao fato de que a gordura e outros s&oacute;lidos do leite ficam depositados sobre a superf&iacute;cie do cereal, dificultando, assim, a infiltra&ccedil;&atilde;o do l&iacute;quido.
Fonte: <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21535825" target="_blank">PubMed</a>
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Cereais matinais ficam melhores com leite do que com água, afirma pesquisa

Imagem de 4 avanços científicos que causaram revolta no site Mega Curioso

Dinossauros se tornaram galinhas gigantes. Plutão deixou de ser planeta. O ser humano virou só mais um primata. FFUUUUUUUU!

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/232708183040.jpg" alt="" />Protestos bem humorados foram organizados quando Plut&atilde;o deixou de ser planeta (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Pluto_Protest_and_Counter_Protest.jpg" target="_blank">Wikipedia</a>)
Muitos pensam na ci&ecirc;ncia como uma forma de autoridade. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa, por exemplo, que propagandas de creme dental ou sab&atilde;o em p&oacute; costumam ter como garoto-propaganda algu&eacute;m de jaleco branco pronunciando palavras incomuns. Mas h&aacute; uma caracter&iacute;stica da ci&ecirc;ncia que a difere das outras &ldquo;autoridades&rdquo;: ela gosta de ser questionada.
Obviamente, h&aacute; um m&eacute;todo a ser seguido durante esse questionamento, ou seja, n&atilde;o se pode refutar uma descoberta ou teoria cient&iacute;fica com ideias tiradas de uma cartola m&aacute;gica. Mas &eacute; essa mania constante de p&ocirc;r &agrave; prova o conhecimento cient&iacute;fico que torna a ci&ecirc;ncia t&atilde;o confi&aacute;vel.
O problema &eacute; que, com esse processo, muitos fatos tidos como certos precisam ser revistos. E a situa&ccedil;&atilde;o se complica um pouco mais quando o avan&ccedil;o mexe com o imagin&aacute;rio popular, como alterar o n&uacute;mero de planetas do nosso Sistema Solar ou colocar penas no corpo de dinossauros ferozes e de apar&ecirc;ncia reptiliana.
Sendo assim, preparamos a seguir uma pequena lista de descobertas ou conven&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas que causaram algum tipo de revolta na sociedade, seja de maneira s&eacute;ria ou at&eacute; mesmo c&ocirc;mica. Portanto, vamos &agrave;s maiores &ldquo;trolladas&rdquo; da ci&ecirc;ncia.
<h2>1. A Terra n&atilde;o &eacute; o centro do universo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/8065647818175111.jpg" alt="" />At&eacute; o s&eacute;culo XVI, acreditava-se que os planetas e o Sol giravam em torno da Terra (Fonte da imagem: <a href="http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=3020" target="_blank">NASA</a>)
Uma pessoa que simplesmente olha pra o c&eacute;u tem a impress&atilde;o de que a Terra est&aacute; parada, enquanto estrelas e planetas giram ao redor dela. Talvez por isso, esse tenha sido o modelo de universo usado pelos humanos durante boa parte de nossa hist&oacute;ria.
Apesar de o heliocentrismo &#8213; modelo que define o Sol como centro do universo &#8213; ter sido proposto pela primeira vez no s&eacute;culo IV a.C., por Aristarco de Samos, ele s&oacute; come&ccedil;ou a ser aceito durante o s&eacute;culo XVI, quando apresentado pelo matem&aacute;tico renascentista Nicolau Cop&eacute;rnico.
Mais tarde, esse modelo foi aperfei&ccedil;oado por Johannes Kepler e, depois, confirmado por Galileu Galilei, gra&ccedil;as &agrave;s melhorias que o &ldquo;Pai da Ci&ecirc;ncia Moderna&rdquo; implementou ao telesc&oacute;pio. Posteriormente, novas descobertas foram feitas e o que se conhecia por &ldquo;universo&rdquo; continua sendo expandido at&eacute; hoje.
<h3>Irritando as autoridades da &eacute;poca</h3>
O heliocentrismo entrou em choque com autoridades religiosas em diversas etapas de nossa hist&oacute;ria. Mesmo Aristarco de Samos, que n&atilde;o chegou a atrair muita aten&ccedil;&atilde;o com sua teoria, acabou sendo citado em um dos <a href="http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Plutarch/Moralia/The_Face_in_the_Moon*/A.html" target="_blank">di&aacute;logos de Plutarco</a> como algu&eacute;m que deveria ser punido com impiedade. O crime? Perturbar as funda&ccedil;&otilde;es do universo com as&nbsp; ideias de que a Terra se move e gira em torno de seu pr&oacute;prio eixo, enquanto o c&eacute;u permanece parado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/8065647818175413.jpg" alt="" />Felizmente, os opositores do heliocentrismo n&atilde;o conseguiram barrar as pesquisas (Fonte da imagem: <a href="http://apod.nasa.gov/apod/ap060828.html" target="_blank">NASA</a>)
Mas o grande m&aacute;rtir desse avan&ccedil;o cient&iacute;fico foi Galileu Galilei, convocado in&uacute;meras vezes pela Igreja Cat&oacute;lica para dar explica&ccedil;&otilde;es sobre seus estudos, que contrariavam as escrituras sagradas. Galilei acabou sendo condenado &agrave; pris&atilde;o domiciliar pelos &uacute;ltimos anos de sua vida, tendo cometido o suposto crime de heresia.
Felizmente, o julgamento de Galilei n&atilde;o conseguiu barrar a ideia heliocentrista, e o modelo continuou ganhando espa&ccedil;o na comunidade cient&iacute;fica da &eacute;poca. Mas ainda hoje h&aacute; quem duvide do fato de que a Terra se move.
De acordo com a <a href="http://uk.reuters.com/article/2011/02/11/science-us-russia-poll-education-science-idUKTRE71A5B920110211" target="_blank">Reuters</a>, 32% dos russos acreditam que o Sol gira em torno do nosso planeta. Nos EUA, a propor&ccedil;&atilde;o &eacute; de um defensor do modelo geocentrista para cada cinco americanos, como conta o <a href="http://www.nytimes.com/2005/08/30/science/30profile.html?pagewanted=all" target="_blank">The New York Times</a>. Infelizmente, n&atilde;o encontramos estat&iacute;sticas sobre o Brasil.
<h2>2. O ser humano &eacute; s&oacute; mais uma esp&eacute;cie de primata</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/232708181045.jpg" alt="" />Todos os homin&iacute;deos possuem um ancestral em comum (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ape_skeletons.png" target="_blank">Wikipedia</a>)
Outro avan&ccedil;o cient&iacute;fico que rende pol&ecirc;mica at&eacute; os dias de hoje &eacute; a publica&ccedil;&atilde;o de &ldquo;A Origem das Esp&eacute;cies&rdquo;, de Charles Darwin, em 1859. Considerada como uma das obras cient&iacute;ficas mais importantes de todos os tempos, o livro &eacute; o fundador da chamada biologia evolutiva, que se baseia na ideia de que caracter&iacute;sticas heredit&aacute;rias s&atilde;o modificadas com o passar das gera&ccedil;&otilde;es.
Dessa forma, todos os organismos que existem hoje no planeta fazem parte de uma mesma &aacute;rvore da vida, com adapta&ccedil;&otilde;es que levaram a criaturas cada vez mais complexas ao longo de bilh&otilde;es de anos. Os seres humanos, por exemplo, compartilham um ancestral em comum com os macacos de hoje, enquanto que as aves guardam muitos aspectos evolutivos em comum com os dinossauros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/232708181218.jpg" alt="" />Cartoon sat&iacute;rico retratou Darwin com corpo de orangotango, em 1871 (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Editorial_cartoon_depicting_Charles_Darwin_as_an_ape_%281871%29.jpg" target="_blank">Wikipedia</a>)
Mesmo em criaturas aparentemente distintas, como homens e baleias, h&aacute; a presen&ccedil;a de tra&ccedil;os evolutivos comuns. Nesse caso, por exemplo, os ossos das nadadeiras dos cet&aacute;ceos possuem rela&ccedil;&otilde;es com a anatomia da m&atilde;o humana. Casos semelhantes acontecem entre as outras esp&eacute;cies. E, assim como o heliocentrismo, a teoria da evolu&ccedil;&atilde;o causou um grande mal-estar n&atilde;o apenas na sociedade da Inglaterra vitoriana, como ainda levanta pol&ecirc;micas nos dias de hoje por ser, aparentemente, contr&aacute;ria a algumas ideias religiosas.
Em 2008, o choque entre f&eacute; e ci&ecirc;ncia chegou a invadir at&eacute; mesmo as salas de aula brasileiras, levando o Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u478968.shtml" target="_blank">tomar partido publicamente</a> a favor da teoria cient&iacute;fica de Charles Darwin. Infelizmente, a discuss&atilde;o parece longe de acabar, j&aacute; que tamb&eacute;m acontece em outras partes do mundo. Nos EUA, por exemplo, existe at&eacute; mesmo um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Creation_Museum" target="_blank">museu dedicado ao criacionismo</a>.
<h2>3. A desclassifica&ccedil;&atilde;o de Plut&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/23270818148.jpg" alt="" />Plut&atilde;o fotografado pelo telesc&oacute;pio Hubble (Fonte da imagem: <a href="http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2010/14apr_molasses/" target="_blank">NASA/ESA/SWRI</a>)
Quem aprendeu sobre o nosso Sistema Solar antes de 2006 j&aacute; tem uma hist&oacute;ria para contar aos mais novos: &ldquo;Eu sou da &eacute;poca em que Plut&atilde;o era planeta&rdquo;. E, aparentemente, ningu&eacute;m perceber&aacute; que esses saudosistas podem ter sido os primeiros a se levantar contra o &ldquo;rebaixamento&rdquo; de Plut&atilde;o para a categoria de planeta-an&atilde;o.
Na ocasi&atilde;o, muita gente conseguiu rir da situa&ccedil;&atilde;o, organizando at&eacute; mesmo protestos sat&iacute;ricos a favor ou contra a &ldquo;morte&rdquo; do astro. Mas houve tamb&eacute;m quem levou a reclassifica&ccedil;&atilde;o muito a s&eacute;rio e chegou a demonstrar sua indigna&ccedil;&atilde;o de maneira col&eacute;rica. Normalmente, as mensagens de &oacute;dios foram (e continuam a ser) destinadas a um astr&ocirc;nomo muito famoso e que se identifica online como &ldquo;the Pluto killer&rdquo;: Michael E. Brown.
<h3>Por que Plut&atilde;o deixou de ser planeta?</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/232708181658.jpg" alt="" />Representa&ccedil;&atilde;o de &Eacute;ris, planeta-an&atilde;o mais massivo que Plut&atilde;o (Fonte da imagem: <a href="http://www.eso.org/public/images/eso1142a/" target="_blank">ESO/L. Cal&ccedil;ada and N. Risinger</a>)
Desde a descoberta de Plut&atilde;o, em 1930, cientistas ficaram intrigados com a possibilidade de que outros mundos, t&atilde;o distantes quanto o nono planeta, pudessem existir nos confins do nosso Sistema Solar. Durante muito tempo, nenhuma novidade foi encontrada, at&eacute; que Michael Brown resolveu acreditar em suas intui&ccedil;&otilde;es e pesquisar a fundo a regi&atilde;o al&eacute;m do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cintura_de_Kuiper" target="_blank">Cintur&atilde;o de Kuiper</a>.
Entre os in&uacute;meros objetos que Brown descobriu desde 2001, estava &Eacute;ris, um planetoide com cerca de 27% mais massa do que Plut&atilde;o e que tamb&eacute;m orbita o Sol, al&eacute;m de ter o mesmo di&acirc;metro que o nosso querido ex-planeta.
Sendo assim, logo ap&oacute;s o an&uacute;ncio da descoberta do novo corpo celeste, em 2005, a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (IAU) se viu diante de um dilema: deveriam adicionar um d&eacute;cimo planeta ao nosso Sistema Solar ou retirar Plut&atilde;o de seu posto atual? E ainda mais importante, definir, de uma vez por todas, o que constitui um planeta.
Dessa forma, em 2006, a IAU decidiu considerar como planetas do nosso Sistema Solar apenas os objetos que:
<ol>
<li>orbitam o Sol;</li>
<li>possuem massa suficiente para atingir o equil&iacute;brio hidrost&aacute;tico (que d&aacute; ao corpo a forma arredondada); e</li>
<li>possuem dom&iacute;nio orbital, ou seja, que n&atilde;o existam em suas &oacute;rbitas outros objetos de tamanho semelhante ao do planeta, a n&atilde;o ser suas poss&iacute;veis luas.</li>
</ol>
Infelizmente, nem Plut&atilde;o e nem &Eacute;ris atendem ao terceiro requisito e, por isso, passaram a ser classificados, desde ent&atilde;o, como planetas-an&otilde;es. Bastou isso para que Brown passasse a <a href="http://www.independent.co.uk/news/science/mike-brown-the-astronomer-who-slayed-planet-pluto-2177993.html" target="_blank">receber mensagens</a> de pessoas indignadas com o &ldquo;fim&rdquo; de Plut&atilde;o. At&eacute; mesmo peti&ccedil;&otilde;es online foram organizadas na tentativa de evitar a reclassifica&ccedil;&atilde;o. Nada disso surtiu efeito.
De acordo com Brown, que conta suas mem&oacute;rias sobre essa &eacute;poca no livro &ldquo;How I Killed Pluto and Why It Had It Coming&rdquo; ("Como eu matei Plut&atilde;o e por que ele mereceu", ainda sem tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s), a IAU fez a coisa certa, j&aacute; que Plut&atilde;o sempre se diferenciou demais da Terra e de seus vizinhos.
<h2>4. As penas dos dinossauros</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/232708182135.jpg" alt="" />At&eacute; mesmo os tiranossauros apresentam penas em certas etapas da vida (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Tyrannosaurus_BW.jpg" target="_blank">Nobu Tamura</a>)
Um processo semelhante ao enfrentado pelos f&atilde;s do planeta Plut&atilde;o chega agora ao mundo da paleontologia. Quem adorava pensar nos terr&iacute;veis dinossauros com garras, dentes enormes e corpos de apar&ecirc;ncia reptiliana agora se v&ecirc; obrigado a aceitar a nova imagem que descobertas recentes t&ecirc;m moldado dessas feras: a de um animal grande e cheio de penas, que mais parecem uma galinha gigante.
De acordo com o blog <a href="http://blogs.smithsonianmag.com/dinosaur/2012/04/why-is-it-cool-to-hate-on-dinosaur-discoveries/" target="_blank">Dinosaur Tracking,</a> do Instituto Smithsonian, bastou ser anunciada a descoberta do Yutyrannus, um <a href="http://www.tecmundo.com.br/biologia/21742-tiranossauro-chines-tinha-penas-pelo-corpo.htm" target="_blank">&ldquo;primo&rdquo; chin&ecirc;s e emplumado</a> dos tiranossauros, para que muitas pessoas come&ccedil;assem a reclamar na internet da nova apar&ecirc;ncia dos dinos, chegando a compar&aacute;-los, inclusive, com &ldquo;galinhas vindas do inferno&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/3449715405164841.jpg" alt="" width="600" height="450" />
O Yutyrannus huali possu&iacute;a plumagem que cobria o corpo todo (Fonte da imagem: <a href="http://news.uk.msn.com/articles.aspx?cp-documentid=161021812" target="_blank">MSN News</a>)
Realmente, pode ser um pouco decepcionante imaginar algumas cenas de "Jurassic Park" com dinossauros cheios de penugem ou plumas. Mas n&atilde;o h&aacute; como evitar o avan&ccedil;o cient&iacute;fico. Muitas vezes, &eacute; poss&iacute;vel atras&aacute;-lo por alguns anos, mas a verdade sempre ser&aacute; escavada: tendo penas ou n&atilde;o.

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4 avanços científicos que causaram revolta

Imagem de Saiba como é feito o transplante de uma árvore adulta no site Mega Curioso

Vídeo de empresa especializada no assunto mostra como uma árvore adulta é reposicionada com o uso de equipamentos especiais.

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Saiba como é feito o transplante de uma árvore adulta

Imagem de Roupa muda de aparência de acordo com luz e ângulo de visão no site Mega Curioso

Inspiradas na natureza, as peças da Rainbow Winters se beneficiam de fenômenos ópticos para criar um visual inovador.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/5/materias/22988311240.jpg" alt="" />Roupas imitam a iridesc&ecirc;ncia de algumas esp&eacute;cies de peixes marinhos (Fonte da imagem: <a href="http://www.chipchick.com/2012/05/rainbow-winters-clothing-sun.html" target="_blank">Chip Chick</a>)
As roupas din&acirc;micas est&atilde;o cada vez mais populares. Al&eacute;m das camisetas com equalizadores e <a href="http://www.tecmundo.com.br/galeria/839.htm#foto=5880" target="_blank">detectores de sinal de Wi-Fi</a>, agora chegou a vez das pe&ccedil;as capazes de mudar de apar&ecirc;ncia de acordo com a ilumina&ccedil;&atilde;o do ambiente ou o &acirc;ngulo de vis&atilde;o de quem a observa. Apoiando-se na difra&ccedil;&atilde;o &#8213; e n&atilde;o na absor&ccedil;&atilde;o &#8213; da luz, a linha de roupas &ldquo;Structural Colour&rdquo;, da <a href="http://www.rainbowwinters.com/" target="_blank">Rainbow Winters</a>, ajudar&aacute; voc&ecirc; a ser notada onde estiver.
Em parte, as pe&ccedil;as foram inspiradas na iridesc&ecirc;ncia, um fen&ocirc;meno &oacute;ptico que acontece, por exemplo, nas penas do beija-flor ou asas de algumas esp&eacute;cies de borboletas. Mas, de acordo com a designer Amy Konstanze Mercedes Rainbow Winters, a ideia veio mesmo do mundo submarino, j&aacute; que muitos peixes tamb&eacute;m costumam apresentar essa apar&ecirc;ncia furta-cor.
As pe&ccedil;as dessa cole&ccedil;&atilde;o abusam das chamadas cores estruturais, que se formam n&atilde;o pela intera&ccedil;&atilde;o de pigmentos, mas por efeitos de interfer&ecirc;ncia que, no caso dessas roupas, s&atilde;o causados pelas ondas de luz. Dessa forma, &eacute; como se o traje ganhasse uma nova apar&ecirc;ncia sempre que interage com raios de sol.
Como conta o site <a href="http://www.chipchick.com/2012/05/rainbow-winters-clothing-sun.html" target="_blank">Chip Chick</a>, as pe&ccedil;as s&atilde;o produzidas com uma forma de pol&iacute;mero de baixo custo. Al&eacute;m disso, a linha tamb&eacute;m inclui acess&oacute;rios como joias e chap&eacute;us. E caso voc&ecirc; compre alguma dessas pe&ccedil;as e se arrependa depois, tente atravessar a rua ou trocar as l&acirc;mpadas de casa: pode ser que a mudan&ccedil;a de ilumina&ccedil;&atilde;o torne-a mais interessante. Depois, agrade&ccedil;a &agrave; <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/12821-5-tecnologias-inspiradas-pela-natureza.htm" target="_blank">biomim&eacute;tica</a> pela cria&ccedil;&atilde;o.
Fonte: <a style="font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: justify;" href="http://www.chipchick.com/2012/05/rainbow-winters-clothing-sun.html" target="_blank">Chip Chick</a>, <a style="font-size: 15px; line-height: 22px; text-align: justify;" href="http://www.rainbowwinters.com/" target="_blank">Rainbow Winters</a>

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Roupa muda de aparência de acordo com luz e ângulo de visão

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Atacar um corpo celeste com armas nucleares parece ser a melhor opção para nos livrarmos de uma rocha espacial em rota de colisão com o nosso planeta.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/227662710558.jpg" alt=" />Armas nucleares, quem diria, poder&atilde;o salvar a vida dos terr&aacute;queos (Fonte da imagem: <a target="_blank">ShutterStock</a>)O tema &eacute; comum nas produ&ccedil;&otilde;es de Hollywood: um meteoro enorme se aproxima da Terra e os humanos ser&atilde;o extintos, como foram os dinossauros, milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. A partir dessa premissa, sucessos como &ldquo;Armagedom&rdquo; e &ldquo;Impacto Profundo&rdquo; abusam dos dramas pessoais das personagens at&eacute; o momento em que a amea&ccedil;a (ou o planeta) &eacute; destru&iacute;da.Por&eacute;m, o que poucos sabem &eacute; que, aqui na Terra, h&aacute; pessoas cujos trabalhos envolvem encontrar a solu&ccedil;&atilde;o para uma situa&ccedil;&atilde;o semelhante na vida real. Em outras palavras, estamos falando n&atilde;o de cientistas que catalogam asteroides, mas que tentam encontrar maneiras de nos salvar deles.Um desses profissionais &eacute; Robert Weaver, do Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos (LANL). E como o disparo de m&iacute;sseis e o lan&ccedil;amento de espa&ccedil;onaves n&atilde;o s&atilde;o triviais, que podem ser feitos cotidianamente, o trabalho de Weaver consiste em simular &#8213; no supercomputador Cielo &#8213; como seria a aniquila&ccedil;&atilde;o de um asteroide por meio de armas nucleares de 1 megaton, o que equivale a 50 vezes o poder de destrui&ccedil;&atilde;o das bombas lan&ccedil;adas em Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial.<h2>Solu&ccedil;&atilde;o de acordo com o contexto</h2>Em entrevista para a Popular Science, Weaver afirma que existe mais de uma maneira de afastar um asteroide para longe do nosso mundo. Uma delas seria a possibilidade de enviarmos uma espa&ccedil;onave at&eacute; a enorme pedra espacial e, ent&atilde;o, tirar o corpo celeste da rota de colis&atilde;o. Nessa ocasi&atilde;o, um laser tamb&eacute;m poderia ser usado em um dos lados da rocha para esquent&aacute;-la a ponto de alterar suas caracter&iacute;sticas orbitais e seu percurso.Por&eacute;m, essa seria a solu&ccedil;&atilde;o para casos em que a humanidade teria tempo suficiente de planejar o lan&ccedil;amento e eliminar a amea&ccedil;a no espa&ccedil;o profundo, bem longe da querida Terra. Se um asteroide surgir &ldquo;do nada&rdquo; e o tempo para desvi&aacute;-lo seja de apenas poucos meses, os respons&aacute;veis teriam que salvar os terr&aacute;queos com algo que foi feito para mat&aacute;-los: armas nucleares.<h2>Intercepta&ccedil;&atilde;o de asteroides</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/22766271145.jpg" alt=" />Asteroide Itokawa fotografado pela sonda Hayabusa (Fonte da imagem: <a href="http://www.isas.jaxa.jp/j/snews/2005/1101_hayabusa.shtml" target="_blank">JAXA</a>)&nbsp;Para suas simula&ccedil;&otilde;es, Weaver conduziu um estudo que aceitava diversas vari&aacute;veis, como a composi&ccedil;&atilde;o, porosidade e tamanho das rochas que comp&otilde;em o asteroide. Mas, para come&ccedil;ar, ele teve que optar por um escopo mais limitado e, por isso, escolheu o Itokawa, asteroide visitado, em 2005, pela sonda japonesa Hayabusa. Na ocasi&atilde;o, a nave n&atilde;o tripulada chegou a coletar amostras do corpo celeste e traz&ecirc;-las de volta para a Terra, em 2010.O trabalho de Weaver n&atilde;o leva em considera&ccedil;&atilde;o como seria o transporte das armas nucleares at&eacute; o asteroide, mas, al&eacute;m de haver pessoas que j&aacute; estudam esse assunto, &eacute; comum entre a comunidade cient&iacute;fica a ideia de que a humanidade possui todos os recursos necess&aacute;rios para chegar at&eacute; um asteroide, e prova disso &eacute; o pouso da sonda Hayabusa sobre o Itokawa. H&aacute; tamb&eacute;m outros casos mais recentes, como a Dawn, da NASA, que atualmente orbita o 4 Vesta em meio ao cintur&atilde;o de asteroides.Como se n&atilde;o bastasse, a miss&atilde;o Deep Impact, tamb&eacute;m da NASA, fez com que uma sonda se chocasse contra um cometa em pleno espa&ccedil;o. Em outras palavras, se um asteroide estiver pr&oacute;ximo o suficiente para nos amea&ccedil;ar, n&oacute;s certamente conseguiremos chegar at&eacute; ele.<h2>Como explodir uma rocha no espa&ccedil;o</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/2276627111323.jpg" alt=" />Em branco, na imagem acima, o cintur&atilde;o de asteroides do nosso Sistema Solar (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:InnerSolarSystem-en.png" target="_blank">Wikipedia</a>)At&eacute; o momento, as simula&ccedil;&otilde;es de Weaver renderam pelo menos uma boa not&iacute;cia para a Terra: caso um asteroide de meio quil&ocirc;metro de extens&atilde;o se aproxime demais do Planeta &Aacute;gua, n&atilde;o precisaremos bancar o Bruce Willis e perfur&aacute;-lo antes de explodi-lo. Pelo menos essa &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o para as rochas no formato oblongo, ou seja, de forma alongada, quase oval.Ainda em depoimento para a Popular Science, Weaver fez quest&atilde;o de ressaltar que o centro do asteroide seria o local mais efetivo para a detona&ccedil;&atilde;o, acabando com a rocha toda. Mas uma explos&atilde;o na superf&iacute;cie seria efetiva o suficiente em qualquer um dos lados do asteroide. Por&eacute;m, seria mais eficaz no lado curto.Desde que descobriu isso, Weaver tem focado seus estudos nas explos&otilde;es na superf&iacute;cie, j&aacute; que essa seria uma miss&atilde;o muito mais simples. Como se n&atilde;o bastasse, &eacute; prov&aacute;vel que a maioria dos asteroides n&atilde;o seja uma &uacute;nica pedra enorme e s&oacute;lida, mas sim um conglomerado de pequenas rochas cobertas por uma camada de poeira conhecida como regolito. Dessa forma, um proj&eacute;til poderia penetrar um pouco no interior do asteroide antes de explodir, aproveitando os benef&iacute;cios de liberar a energia nuclear no interior do corpo celeste.<h2>H&aacute; perigo ap&oacute;s a explos&atilde;o</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/4/materias/2276627111524.jpg" alt=" />O asteroide Ida, fotografado pela sonda Galileu, possui uma lua que o orbita (Fonte da imagem: <a href="http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/?IDNumber=PIA00069" target="_blank">NASA</a>)Os pais de voc&ecirc;s j&aacute; devem ter ensinado sobre os perigos de se brincar com fogo, certo? Pois os cientistas tamb&eacute;m t&ecirc;m conhecimento de que armas nucleares podem piorar a situa&ccedil;&atilde;o. &Eacute; poss&iacute;vel, por exemplo, que, ao detonar um asteroide, ele possa se dividir em muitos peda&ccedil;os grandes o suficiente para que ainda representem uma amea&ccedil;a. Isso poderia duplicar ou triplicar as zonas de impacto, como no caso do filme &ldquo;Impacto Profundo&rdquo;.Al&eacute;m disso, acreditava-se que, dependendo da explos&atilde;o, os muitos peda&ccedil;os de um asteroide poderiam se reagrupar novamente, formando uma nova amea&ccedil;a. Mas, de acordo com as simula&ccedil;&otilde;es de Weaver, as chances de isso acontecer s&atilde;o praticamente nulas, j&aacute; que a bomba faria com que os peda&ccedil;os do corpo celeste fossem disparados a uma velocidade muito grande, fazendo com que eles ficassem separados por dist&acirc;ncias que impediriam a ocorr&ecirc;ncia desse fen&ocirc;meno.<iframe allowfullscreen=" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zxQSJj3pypA?version=3&hl=pt_BR" width="560"></iframe>Tudo isso, obviamente, foi descoberto com simula&ccedil;&otilde;es que, de prefer&ecirc;ncia, nunca precisar&atilde;o ser colocadas em pr&aacute;tica. Mas, como todos sabemos, um cientista prevenido vale por dois e, por isso, Weaver ainda tem muito trabalho a fazer. Por enquanto, ele come&ccedil;a a planejar a adi&ccedil;&atilde;o de novas vari&aacute;veis aos seus estudos, como a simula&ccedil;&atilde;o com rochas cada vez maiores, com cerca de 10 quil&ocirc;metros de expans&atilde;o.Gra&ccedil;as ao trabalho de Weaver e ao monitoramento constante dos objetos com riscos potenciais contra a Terra, podemos ficar mais tranquilos e saber que, se for necess&aacute;rio, temos alguma chance de evitar que tenhamos o mesmo fim dos dinossauros. Quer dizer, pelo menos em teoria.

Felipe Arruda