Imagem de Filhote de 18 mil anos congelado pode ser o cachorro mais antigo no megacurioso

O animal estava em uma região remota na Sibéria e pode ser considerado o cão mais velho já encontrado

<p>Um filhote canino de mais de 18 mil anos foi encontrado na Sib&eacute;ria, em uma regi&atilde;o onde ocorre o chamado permafrost, ou seja, o solo fica permanentemente congelado e s&oacute; descongela supercialmente nas &eacute;pocas mais quentes do ano. As fotos da descoberta, feita no &uacute;ltimo ver&atilde;o, foram compartilhadas por pesquisadores suecos.</p>

<p>A esp&eacute;cie foi encontrada numa regi&atilde;o remota do nordeste siberiano, a algumas horas da cidade de Belaya Gora. O animal continua na R&uacute;ssia&nbsp;enquanto a pesquisa segue na Su&eacute;cia.</p>

<p>O animal foi descoberto extremamente bem conservado, com a arcada dent&aacute;ria completa. Os estudos feitos at&eacute; o momento n&atilde;o conclu&iacute;ram se a criatura se trata de um cachorro ou de um lobo, especialmente porque na regi&atilde;o onde ele foi descoberto&nbsp;os c&atilde;es j&aacute; eram domesticados.</p>

<h2>Suposto cachorro contribuir&aacute; para pesquisas na &aacute;rea</h2>

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<figure class="image"><img alt="" height="552" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/28/28211359635275.jpg" width="736" />
<figcaption>Foto: Kennedy News/Unilaid</figcaption>
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<p>Por&eacute;m, os pesquisadores Love Dal&eacute;n&nbsp;e Dave Stanton&nbsp;acreditam que realmente o animal seja um cachorro. Se confirmado, a informa&ccedil;&atilde;o nos ensinar&aacute; muito sobre quando os lobos come&ccedil;aram a ser domesticados.</p>

<p>Os pesquisadores russos que participam do estudo chamaram o animal de Dogor, um trocadilho para &ldquo;cachorro ou lobo&rdquo; (dog or wolf, em ingl&ecirc;s). Apesar de ter milhares de anos, Dal&eacute;n afirma que parece que o suposto cachorro morreu recentemente.</p>

<p>A preserva&ccedil;&atilde;o do animal se deu&nbsp;pois estava encoberto por um t&uacute;nel dentro da camada congelada do solo, de acordo com Stanton. Ele afirmou ainda que a descoberta &quot;&eacute; muito emocionante, uma vez que pode contribuir com grandes respostas para esse campo de pesquisa&rdquo;.</p>

<p>O pesquisador russo Sergey Fedorov&nbsp;foi o respons&aacute;vel por remover a sujeira do animal. Apesar da coluna e das costelas do animal n&atilde;o estarem em condi&ccedil;&otilde;es ideiais, Fedorov afirmou que &ldquo;&eacute; incr&iacute;vel poder ver e tocar na hist&oacute;ria da Terra&rdquo;.</p>


Felipe Lima Cascon

Filhote de 18 mil anos congelado pode ser o cachorro mais antigo