Imagem de Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear no megacurioso

Animais de 20 espécies, entre javalis, macacos, lebres e raposas, retomam a área impregnada de radiação ao redor da usina japonesa

"Os seres humanos s&atilde;o o c&acirc;ncer da natureza, mas ela &eacute; resiliente. Se a presen&ccedil;a humana for reduzida, as popula&ccedil;&otilde;es silvestres&nbsp;se recuperam e crescem&rdquo;, disse o radioecologista do Instituto de Radioatividade Ambiental da Universidade de Fukushima, Thomas Hinton. Pois &eacute; o que est&aacute; acontecendo na zona de exclus&atilde;o da usina nuclear japonesa.
Quase uma d&eacute;cada depois do acidente nuclear, a vida silvestre retornou e ocupa a &aacute;rea ao redor da usina de Fukushima, hoje sem vida humana. A descoberta, de pesquisadores da Universidade da Ge&oacute;rgia (UGA), foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as &agrave; instala&ccedil;&atilde;o de 106 c&acirc;meras em tr&ecirc;s zonas delimitadas pelo governo japon&ecirc;s: circula&ccedil;&atilde;o proibida/ alto n&iacute;vel de contamina&ccedil;&atilde;o; circula&ccedil;&atilde;o restrita/n&iacute;vel intermedi&aacute;rio de contamina&ccedil;&atilde;o; circula&ccedil;&atilde;o livre/ n&iacute;veis baixos de radia&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt=" height="750" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/08/08163544325237.jpg" width="1000" /> <figcaption>Macacos circulam &agrave; noite pela zona proibida de Fukushima. (Fonte: UGA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;</figcaption></figure>
Por 120 dias (e mesmo que 14 delas tivessem falhado), as c&acirc;meras capturaram mais de 267 mil imagens. Desse acervo, 46 mil imagens s&atilde;o de javalis, ariscos ao homem. Mais de 26 mil foram tiradas na &aacute;rea desabitada; 13 mil, nas zonas restritas; e sete mil, nas zonas habitadas &ndash;&nbsp;retornaram 20 esp&eacute;cies,&nbsp;entre javalis, lebres, macacos, guaxinins, fais&otilde;es e raposas.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/b-KR9_pHkQA?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A equipe de cientistas, incluindo Hinton, n&atilde;o avaliou a sa&uacute;de dos animais. "A pesquisa mostra que a presen&ccedil;a ou n&atilde;o de atividade humana e o tipo de habitat foram os principais fatores que levaram os animais a voltar, e n&atilde;o os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o."
<h2>A vida floresce, apesar da radia&ccedil;&atilde;o</h2>
O estudo&nbsp;responde &agrave;s perguntas feitas pela comunidade cient&iacute;fica sobre como a vida selvagem se desenvolve e reocupa as &aacute;reas interditadas &agrave; presen&ccedil;a humana. Como a cidade de Pripyat, evacuada e hoje tomada pela vida selvagem, as cidades abandonadas ao redor da usina de Fukushima (Okuma, Namie, Futaba, Tamioka) est&atilde;o sendo reconquistadas pela natureza.
"Nossos resultados s&atilde;o a primeira evid&ecirc;ncia de que a vida selvagem agora &eacute; abundante em toda a zona de exclus&atilde;o&nbsp;de Fukushima, sem humanos e apesar da alta presen&ccedil;a de contamina&ccedil;&atilde;o radiol&oacute;gica", resumiu o bi&oacute;logo da UGA para vida selvagem, James Beasley.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149090-fukushima-vida-selvagem-floresce-zona-exclusao-usina-nuclear.htm">Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Fukushima: vida selvagem floresce na zona de exclusão da usina nuclear

Imagem de SpaceX põe mais 60 satélites em órbita e preocupa astrônomos no megacurioso

Lançamento marca o primeiro retorno seguro do primeiro estágio do foguete Falcon 9 fora da fase de testes

O lan&ccedil;amento de mais 60 sat&eacute;lites da rede <a href="http://www.tecmundo.com.br/Starlink">Starlink</a> n&atilde;o foi apenas mais um &ecirc;xito para a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Spacex">SpaceX</a>: a empresa de <a href="http://www.tecmundo.com.br/Elon-Musk">Elon Musk</a> tamb&eacute;m recuperou intacto o corpo principal do Falcon&nbsp;minutos depois do lan&ccedil;amento a partir da Esta&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a A&eacute;rea de Cabo Canaveral (Fl&oacute;rida). A miss&atilde;o &eacute; a primeira da For&ccedil;a Espacial dos EUA, rec&eacute;m-criado ramo militar do programa espacial americano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/07/spacex-07153201957205.gif" alt="SpaceX" />
Depois de um voo de oito minutos, o primeiro est&aacute;gio do foguete se desprendeu para voltar &agrave; Terra, enquanto o segundo est&aacute;gio seguia em dire&ccedil;&atilde;o ao ponto de lan&ccedil;amento dos sat&eacute;lites.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/07/spacex-07153251957206.gif" alt="SpaceX" />
Aos 11 minutos da miss&atilde;o, o primeiro est&aacute;gio pousou no navio-drone Of Course I Still Love You (&ldquo;&Eacute; claro que eu ainda te amo&rdquo;), a 870 quil&ocirc;metros da costa leste dos EUA. N&atilde;o foi a primeira vez em que o est&aacute;gio foi recuperado, mas sim, fora da fase de testes da SpaceX.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/07/spacex-07153328816207.gif" alt="SpaceX" />
Mais de uma hora&nbsp;depois, os sat&eacute;lites de despreenderam do segundo est&aacute;gio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/07/spacex-07153456066208.gif" alt="SpaceX" />
<h2>Tinta para acalmar a comunidade de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a></h2>
Com este lan&ccedil;amento, a SpaceX&nbsp; det&eacute;m a maior frota de sat&eacute;lites em opera&ccedil;&atilde;o. Os 180 agora em &oacute;rbita s&atilde;o fonte de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/147934-satelites-elon-musk-comecam-atrapalhar-astronomos.htm">crescente preocupa&ccedil;&atilde;o da comunidade de astronomia</a>. "Se houver muitos&nbsp;objetos brilhantes em movimento no c&eacute;u, isso vai complicar tremendamente nosso trabalho e&nbsp;amea&ccedil;ar a&nbsp;pr&oacute;pria astronomia", disse o astr&ocirc;nomo do Smith College&nbsp;James Lowenthal ao jornal New York Times.
<figure class="image"><img alt="" height="943" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/07/07145731312193.jpg" width="1016" /> <figcaption>Registro de 19 Starlinks cruzando as lentes da C&acirc;mera de Energia Escura do Observat&oacute;rio Interamericano Cerro Tololo, no Chile. (Fonte: Twitter/Cliff Johnson/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para contornar o problema, um dos sat&eacute;lites subiu revestido com tinta escura para reduzir o reflexo&nbsp;da luz solar. Se&nbsp;der certo, os pr&oacute;ximos&nbsp;tamb&eacute;m ganhar&atilde;o o revestimento.&nbsp;
A SpaceX espera lan&ccedil;ar em &oacute;rbita ao menos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147026-spacex-quer-aprovacao-lancar-30-mil-satelites.htm">30 mil dispositivos</a> de acesso a banda larga de internet. <a href="http://www.tecmundo.com.br/Amazon">Amazon</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/Telesat">Telesat</a> e <a href="http://www.tecmundo.com.br/OneWeb">OneWeb</a>, tamb&eacute;m planejam&nbsp;suas pr&oacute;prias constela&ccedil;&otilde;es. Para o astr&ocirc;nomo do&nbsp;Centro de Astrof&iacute;sica Harvard-Smithsonian&nbsp;Jonathan McDowell, "haver&aacute; um ponto, daqui a dez anos,&nbsp;em que a astronomia terrestre ser&aacute; impratic&aacute;vel,&nbsp;com mais e mais megaconstela&ccedil;&otilde;es. Temos que falar sobre isso agora."<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149047-spacex-poe-60-satelites-orbita-preocupa-astronomos.htm">SpaceX põe mais 60 satélites em órbita e preocupa astrônomos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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SpaceX põe mais 60 satélites em órbita e preocupa astrônomos

Imagem de Amazon ameaça demitir funcionários ativistas climáticos no megacurioso

Empregados relatam terem sido ameaçados de demissão por darem declarações públicas, o que seria contra as normas da companhia

No dia 19 de setembro de 2019, <a href="http://www.tecmundo.com.br/Jeff-Bezos">Jeff Bezos</a> anunciou seu Climate Pledge (ou Compromisso Clim&aacute;tico) pelo meio ambiente, mas desde dezembro de 2018, funcion&aacute;rios reunidos na Amazon Employees for Climate Justice (Empregados da Amazon por Justi&ccedil;a Clim&aacute;tica)&nbsp;j&aacute; faziam sua parte. Agora, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Amazon">Amazon</a>&nbsp;&eacute; acusada de amea&ccedil;ar demitir quatro funcion&aacute;rios por falarem sobre mudan&ccedil;a clim&aacute;tica publicamente, incluindo ao&nbsp;jornal The Washington Post (cujo dono &eacute;&nbsp;Bezos).&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Here's the full text of an email sent by an Amazon HR lawyer threatening an employee with termination after speaking out on climate issues. This all stemmed from a WaPo report in which the worker was quoted. WaPo reported on the threats earlier today. <a href="https://t.co/4nVcCgdEiZ">pic.twitter.com/4nVcCgdEiZ</a>
&mdash; Dave Jamieson (@jamieson) <a href="https://twitter.com/jamieson/status/1212785013336498179?ref_src=twsrc%5Etfw">2 de janeiro de 2020</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>

Os empregados receberam emails sobre o perigo de continuarem&nbsp;a dar declara&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas &ndash; um regulamento interno exige&nbsp;permiss&atilde;o da empresa antes. A nova pol&iacute;tica foi implantada em setembro, um dia depois que o grupo anunciou a paralisa&ccedil;&atilde;o que reuniu centenas de funcion&aacute;rios na sede da Amazon em Seattle, dentro da Greve Global pelo&nbsp;Clima.
Os&nbsp;ativistas n&atilde;o est&atilde;o&nbsp;sozinhos: empregados da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/Microsoft">Microsoft</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/Google">Google</a> (acusada tamb&eacute;m de demitir empregados engajados), do <a href="http://www.tecmundo.com.br/Facebook">Facebook</a> e <a href="http://www.tecmundo.com.br/Twitter">Twitter</a> cerraram fileiras contra o discurso engajado e vazio dos CEOs.
<figure><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/03/03114318387059.jpg" width="1138" /> <figcaption>Funcion&aacute;rios da Amazon lideram a marcha na Greve pelo Clima, em setembro de 2019. (Fonte: Associated Press/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Promessas esquecidas</h2>
Em meados de 2018, um grupo de funcion&aacute;rios se uniu para elaborar um documento, a ser apresentado aos acionistas da Amazon, em que a empresa se comprometia a reduzir suas emiss&otilde;es de carbono. A iniciativa, in&eacute;dita no setor, reuniu as assinaturas de 8.300 empregados e&nbsp;deu origem &agrave; coalizi&ccedil;&atilde;o ativista, depois que o documento foi rejeitado e Bezos se recusou a falar sobre ele.
Desde ent&atilde;o, o grupo pressiona&nbsp;a empresa em v&aacute;rias frentes, incluindo n&atilde;o financiar&nbsp;quem nega&nbsp;a crise do clima&nbsp;(em 2018, a empresa doou fundos para a&nbsp;campanha de 68 pol&iacute;ticos que votaram contra leis ambientais) e&nbsp;cumprir os compromissos que, parece, Bezos acredita que ningu&eacute;m vai lembrar que ele assumiu.
Em 2014, a Amazon prometeu,&nbsp;em cinco anos, trocar a energia de seus data centers por fontes 100% renov&aacute;veis; em fevereiro de 2019, o Greenpeace descobriu que a meta atingida n&atilde;o chegava a 12% e a empresa, desde 2016, n&atilde;o tinha acordos&nbsp;com fornecedores de energia limpa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/148960-amazon-ameaca-demitir-funcionarios-ativistas-climaticos.htm">Amazon ameaça demitir funcionários ativistas climáticos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Amazon ameaça demitir funcionários ativistas climáticos

Imagem de Sistema Solar em fotos: a exploração humana do espaço pela lente de robôs no megacurioso

Cinco naves não-tripuladas estão cruzando as fronteiras do sistema solar, iniciando uma jornada de milhões de anos até a estrela mais próxima

A humanidade tem olhado intrigada para o c&eacute;u h&aacute; milhares de anos, mas foi s&oacute; nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas que conseguimos nos aproximar dos planetas e estrelas que nos cercam no Cosmos.
Mas &eacute; importante destacar que praticamente todo o conhecimento espec&iacute;fico que temos hoje sobre o universo foi obtido pela lente de rob&ocirc;s, sondas espaciais que temos colocado no espa&ccedil;o.&nbsp;Por isso, o MegaCurioso resolveu contar uma hist&oacute;ria ilustrada com fotos das principais miss&otilde;es que nos ajudaram a entender o nosso Sistema Solar.
Lan&ccedil;ada em 19 de janeiro de 2006 para estudar Plut&atilde;o e o Cintur&atilde;o de Kuiper, a New Horizons &eacute; a quinta nave n&atilde;o tripulada que est&aacute; deixando o sistema solar.
Navegam sem energia&nbsp;pelo espa&ccedil;o&nbsp;desbravadoras Pioneer 10 e 11. No caso das&nbsp;Voyager 1 e 2, ambas foram equipadas com um gerador termoel&eacute;trico de radiois&oacute;topos de plut&ocirc;nio ativo&nbsp;at&eacute; 2025. Para que&nbsp;continuem enviando informa&ccedil;&otilde;es das fronteiras do espa&ccedil;o, no dia 1&ordm; de janeiro de 1990 a Miss&atilde;o Interestelar da Voyager come&ccedil;ou oficialmente, com o gerenciamento de energia.
<h2>As miss&otilde;es</h2>
<h3>Pioneer 10</h3>
Originalmente projetada para uma miss&atilde;o de 21 meses, a sonda&nbsp;Pioneer 10 enviou dados do espa&ccedil;o por mais de 30 anos. Em 22 de janeiro de 2003, um receptor de ondas de r&aacute;dio de um observat&oacute;rio da NASA&nbsp;nas cercanias de Madri, na Espanha, captou um fraco sinal emitido pela sonda &ndash; o derradeiro. Mesmo depois do &uacute;ltimo contato feito&nbsp;pela NASA,&nbsp;em 31 de mar&ccedil;o de 1997, a nave continuou a transmitir dados de telemetria; os &uacute;ltimos&nbsp;chegaram em 27 de abril de 2002.
Galeria 1
Quando foi lan&ccedil;ada em 2 de mar&ccedil;o de 1972, sua miss&atilde;o era explorar J&uacute;piter e suas luas, o que ela fez &ndash; e al&eacute;m. A Pioneer 10 hoje, sem energia, ruma ao espa&ccedil;o interestelar e em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela vermelha Aldebar&atilde;, no centro da constela&ccedil;&atilde;o de Touro, 68 anos-luz de dist&acirc;ncia, aonde chegar&aacute; daqui a dois milh&otilde;es de anos.
<h3>Pioneer 11</h3>
Irm&atilde; g&ecirc;mea da Pioneer 10, a sonda lan&ccedil;ada em 6 de abril de 1973 transmitiu dados pela &uacute;ltima vez em 30 de setembro de 1995, encerrando uma miss&atilde;o que incluiu milhares de imagens de Saturno, J&uacute;piter e seus respectivos an&eacute;is e sat&eacute;lites, al&eacute;m de dados sobre temperaturas planet&aacute;rias, atmosferas e seus elementos qu&iacute;micos.
Galeria 2
Em 23 de fevereiro de 1990, a Pioneer 11&nbsp;iniciou sua miss&atilde;o interestelar, seguindo na dire&ccedil;&atilde;o oposta a da Pioneer 10 &ndash; para o centro da gal&aacute;xia e rumo &agrave;&nbsp;constela&ccedil;&atilde;o de Sagit&aacute;rio. Em 24 de novembro de 1995, a NASA captou a sonda pela &uacute;ltima vez, a mais de seis bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra.
<h3>Voyager 2</h3>
A sonda, projetada para explorar J&uacute;piter, Saturno, Urano e Netuno, subiu ao espa&ccedil;o a 20 de agosto de 1977. Tanto ela como sua g&ecirc;mea, a Voyager 1, tiraram proveito de um raro alinhamento planet&aacute;rio que ocorre apenas uma vez a cada 176 anos.
Gra&ccedil;as a ela, tomamos conhecimento n&atilde;o apenas&nbsp;de dez luas e mais dois an&eacute;is em Urano e mais cinco luas, quatro an&eacute;is e da Grande Mancha Escura&nbsp;em Netuno, como&nbsp;da 14&ordf; lua em J&uacute;piter.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/jupiter-20122125338218.gif" alt="J&uacute;piter " />J&uacute;piter capturado pela Voyager 2 (reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA)
Em 5 de novembro de 2018, ela deixou o sistema solar,&nbsp;em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela vermelha &nbsp;Aldebar&atilde;, aonde chegar&aacute; em dois milh&otilde;es de anos.&nbsp; Em 14 mil anos, a sonda ultrapassar&aacute; os limites da Nuvem de Oort, se desligando completamente do sistema solar e saindo da influ&ecirc;ncia do campo magn&eacute;tico do Sol.
Galeria 3
Voyager 1
Lan&ccedil;ada em 5 de setembro de 1977 (depois da Voyager 2) a Voyager 1 explorou J&uacute;piter e Saturno, descobrindo novas luas, vulc&otilde;es ativos e an&eacute;is, al&eacute;m de enviar &agrave; Terra &nbsp;uma quantidade gigantesca de dados sobre o sistema solar externo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/saturno-20122353978235.gif" alt="saturno" />Saturno capturado pela Voyger 1 (Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA)
Em 17 de fevereiro de 1998, a Voyager 1 ultrapassou a Pioneer 10; em 1&ordm; de agosto de 2012, atingiu o espa&ccedil;o interestelar, tornando-se o objeto humano mais distante da Terra. Quando ficar sem energia, seguir&aacute; para o espa&ccedil;o profundo, passando pela Nuvem de Oort em 40 mil anos.
Galeria 4
New Horizons
A 19 de janeiro de 2006, a sonda New Horizons foi lan&ccedil;ada para explorar Plut&atilde;o e&nbsp;o Cintur&atilde;o de Kuiper. Em 14 de julho de 2015, a nave fez seu primeiro sobrevoo sobre o planeta-an&atilde;o, revelando detalhes de sua superf&iacute;cie que mudariam completamente a ideia que a ci&ecirc;ncia tinha sobre ele.&nbsp;
<iframe width="100%" height="450px" src="https://solarsystem.nasa.gov/gltf_embed/2363" frameborder="0">&#xFEFF;&#200B;</iframe>
Em seguida, a sonda lan&ccedil;ou os sensores em dire&ccedil;&atilde;o do Cintur&atilde;o de Kuiper e para o objeto antes chamado de MU69, depois apelidado de Ultima Thule e, finalmente, batizado de Arrokoth (termo nativo americano que significa &ldquo;c&eacute;u&rdquo; na l&iacute;ngua Powhatan/ Algonquian). Depois que terminar de examinar&nbsp;Arrokoth, sua pr&oacute;xima miss&atilde;o ainda est&aacute; em aberto.
Galeria 5
O homem nas sondas n&atilde;o-tripuladas
Todas as cinco miss&otilde;es destinadas a deixar o sistema solar carregam o homem dentro de si. As duas Pioneer levam placas de ouro, concebidas pelo astr&ocirc;nomo Carl Sagan, mostrando quem habita e onde est&aacute; o nosso planeta.
<img alt="" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/19/19200056361013.jpg" width="960" />
A placa de ouro, afixada &agrave; Pioneer 10. (Fonte: NASA/JPL/Divulga&ccedil;&atilde;o)
As miss&otilde;es Voyager&nbsp;carregam discos de ouro com as mesmas imagens, e mais m&uacute;sicas, sons e fotografias de lugares e de terr&aacute;queos &ndash; humanos ou n&atilde;o. A New Horizons fugiu &agrave; regra e, em sua miss&atilde;o para o nono planeta, levou&nbsp;nove itens na bagagem:
<ul>
<li>o CD-ROM "Envie seu nome para Plut&atilde;o" com mais de 434 mil nomes de pessoas que desejavam participar da viagem;</li>
<li>um CD-ROM com fotos dos participantes do projeto;</li>
<li>uma moeda de 25 centavos emitida pela Fl&oacute;rida (local de lan&ccedil;amento da sonda) com a imagem de uma espa&ccedil;onave em uma face e a frase Gateway of Discovery&nbsp;(Portal de Descobertas) na outra;</li>
<li>uma moeda de 25 centavos do estado de Maryland (onde a sonda foi constru&iacute;da);</li>
<li>um pequeno peda&ccedil;o cortado da nave suborbital SpaceShip One;</li>
<li>duas bandeiras americanas;</li>
<li>um selo comemorativo;</li>
<li>uma lata com cinzas do descobridor de Plut&atilde;o, Clyde W. Tombaugh.</li>
</ul>
Al&eacute;m disso, um contador de poeira c&oacute;smica a bordo recebeu o nome de Venetia Burney &ndash; o mesmo da menina de onze anos que, em 1930, com a descoberta do planeta por Tombaugh, sugeriu que seu nome fosse Plut&atilde;o.
Galeria 6<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148761-sistema-solar-fotos-exploracao-humana-espaco-lente-robos.htm">Sistema Solar em fotos: a exploração humana do espaço pela lente de robôs</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sistema Solar em fotos: a exploração humana do espaço pela lente de robôs

Imagem de Ativado o radiotelescópio que ouvirá os primeiros sons do universo no megacurioso

Posicionado no lado escuro da Lua, o NCLE também poderá explorar o lado pouco conhecido do satélite, juntamente com a sonda chinesa Chang'e-4

No in&iacute;cio de janeiro deste ano, a sonda chinesa Chang'e-4 escreveu seu nome da hist&oacute;ria da explora&ccedil;&atilde;o espacial ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137564-china-realiza-aterrissagem-historica-lado-distante-lua.htm">pousar no lado oculto da Lua</a>. Agora, chegou a vez da&nbsp;ativa&ccedil;&atilde;o do radiotelesc&oacute;pio holand&ecirc;s-chin&ecirc;s NCLE (sigla para&nbsp;Explorador de Baixa Frequ&ecirc;ncia Holanda-China em ingl&ecirc;s).&nbsp;As tr&ecirc;s antenas do dispositivo se desdobraram depois de um ano e meio no espa&ccedil;o.
A demora foi causada pela Chang'e-4, que precisou da ajuda do&nbsp;sat&eacute;lite de comunica&ccedil;&otilde;es que&nbsp;levou o NCLE ao espa&ccedil;o. Agora, o sat&eacute;lite&nbsp;foi destinado a ajudar o radiotelesc&oacute;pio, passando a&nbsp;transmitir&nbsp;dados de radioastronomia.
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/04/04124520877472.jpg" width="960" /> <figcaption>O desdobramento de uma das tr&ecirc;s antenas no sat&eacute;lite QueQiao, a cerca de 450 mil quil&ocirc;metros da Terra. (Fonte: Universidade Radboud/Marc Klein Wolt)</figcaption></figure>
Desenvolvido na Holanda pela Universidade Radboud, pelo Instituto Holand&ecirc;s de Radioastronomia (Astron) e pela empresa ISISpace, o NCLE &eacute; o primeiro tipo de radiotelesc&oacute;pio constru&iacute;do para gravar sinais de r&aacute;dio fracos dos momentos iniciais do universo, um per&iacute;odo chamado de Idade das Trevas.
A atmosfera da Terra bloqueia esses sinais; por isso, o radiotelesc&oacute;pio foi posto em um sat&eacute;lite (o QueQiao, da Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China/CNSA) e levado para a face escura da Lua (o lado&nbsp;que sempre est&aacute; afastado&nbsp;da Terra), onde permanece em &oacute;rbita desde o in&iacute;cio do ano &ndash; primeiramente, ajudando a Chang'e-4 em sua explora&ccedil;&atilde;o lunar.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/gFMe6kdoPYU?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ouvindo&nbsp;os primeiros sons do universo
&ldquo;Vamos poder realizar nossas observa&ccedil;&otilde;es durante a noite (que l&aacute; dura 14 dias) atr&aacute;s da lua e ajudar a miss&atilde;o&nbsp;Chang'e-4 ", disse o diretor administrativo do Radboud Radio Lab e l&iacute;der da equipe holandesa, Marc Klein Wolt.
Permanecer mais tempo do que o previsto no lado escuro da Lua produziu efeitos sobre as antenas, que enfrentavam problemas para se desdobrarem. Por&eacute;m, com as antenas ainda curtas, j&aacute; foi poss&iacute;vel captar sinais de 800 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang; agora, com o equipamento em pleno funcionamento, o NCLE ser&aacute; capaz de capturar sinais logo depois da explos&atilde;o que deu in&iacute;cio ao universo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148367-ativado-radiotelescopio-ouvira-primeiros-sons-universo.htm">Ativado o radiotelescópio que ouvirá os primeiros sons do universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Ativado o radiotelescópio que ouvirá os primeiros sons do universo

Imagem de Da ficção para as ruas: manifestantes usam 'armas laser' contra polícia no megacurioso

Usado para cegar câmeras de reconhecimento facial e desnortear drones, dispositivo deixa de ser mera distração para gatos e vira estratégia de guerrilha urbana

Se no Brasil, a arma mais usada pelos manifestantes quando as coisas fogem do controle &eacute; a pedra portuguesa, no exterior, o <a href="http://www.tecmundo.com.br/laser/" target="_blank" title="Laser">laser</a>&nbsp;tomou lugar nos &uacute;ltimos protestos que t&ecirc;m sacudido tanto a capital do Chile quanto a distante ex-col&ocirc;nia inglesa de Hong Kong, saindo da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica para a realidade das ruas.
Nas duas cidades, os dois lados&nbsp;se armam com&nbsp;lasers para tentar incapacitar o advers&aacute;rio. E n&atilde;o somente ele. Em Hong Kong, a pol&iacute;cia tem usado lasers para cegar c&acirc;meras de cinegrafistas e de jornalistas enquanto dispersa as hordas de estudantes com balas de borracha, jatos de &aacute;gua e g&aacute;s lacrimog&ecirc;neo.&nbsp;
Por sua vez, manifestantes usam canetas laser para cegar tanto as c&acirc;meras usadas pelas autoridades para identificar quem participa dos protestos como os pr&oacute;prios policiais. A estrat&eacute;gia n&atilde;o &eacute;&nbsp;nova: tem sido usada desde o in&iacute;cio dos protestos, h&aacute; tr&ecirc;s meses.
Galeria 1
Assim como em Hong Kong, os manifestantes em Santiago do Chile usam laser para cegar policiais e&nbsp;desorientar drones de vigil&acirc;ncia que avaliam, do alto, a extens&atilde;o coberta pelas manifesta&ccedil;&otilde;es.
Galeria 2
Eficiente e inofensivo
Fotos de pessoas com os olhos iluminados por lasers chocam, mas n&atilde;o h&aacute; perigo: os feixes produzidos&nbsp;s&atilde;o de baixa pot&ecirc;ncia.&nbsp;Nas ruas e &agrave; longa dist&acirc;ncia, a luz do feixe perde for&ccedil;a &agrave;&nbsp;medida que avan&ccedil;a.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/27/27224840606396.jpg" width="960" /> <figcaption>Manifestantes iraquianos usam lasers durante protestos antigovernamentais em Bagd&aacute;, Iraque. (Fonte: Reuters/Thaier Al-Sudani)</figcaption></figure>
&ldquo;Cada caneta laser emite cerca de 5miliWatt por uma ponta de 5mm de di&acirc;metro. Para um raio ser&nbsp;mortal, ele teria que ter 1kW de energia. Seriam necess&aacute;rias 200 mil canetas montadas em um semic&iacute;rculo com um raio de 1,6 m, apontadas para uma &uacute;nica lente, que concentraria os feixes em um s&oacute;. Esse raio mortal, para matar, teria que atingir a v&iacute;tima no olho, pedindo a&nbsp;ela que n&atilde;o se movesse enquanto isso acontecesse", explicou a&nbsp;f&iacute;sica Rebecca Thompson, da American Physical Society,&nbsp;ao site Gizmodo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/148231-ficcao-ruas-manifestantes-usam-armas-laser-policia.htm">Da ficção para as ruas: manifestantes usam 'armas laser' contra polícia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Da ficção para as ruas: manifestantes usam 'armas laser' contra polícia

Imagem de Google emprega IA para recriar padrões em moda e dança no megacurioso

Projetos da plataforma Google Arts & Culture Experiments recriam padrões em moda e dança contemporânea

&ldquo;Voc&ecirc; &eacute; apenas uma m&aacute;quina, uma imita&ccedil;&atilde;o da vida. Consegue compor uma sinfonia? Um rob&ocirc; consegue pintar um belo quadro?&rdquo; Com essa frase, o detetive Del Spooner (interpretado por Will Smith) mostra seu desprezo pelo androide Sonny em Eu, rob&ocirc;.&nbsp; &Eacute; question&aacute;vel se m&aacute;quinas podem produzir arte, mas os dois novos projetos da plataforma Arts &amp; Culture Experiments do <a href="http://www.tecmundo.com.br/Google">Google</a> usam intelig&ecirc;ncia artificial para expandir os limites da pergunta de Spooner.
<h2>Quatro mil desfiles, uma paleta de cores</h2>
Para o projeto Runway Palette, o Google fez uma parceria com a plataforma de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/moda/" target="_blank" title="Moda">moda</a> contempor&acirc;nea Business of Fashion&nbsp;para usar&nbsp;140 mil fotos de&nbsp;quatro mil desfiles do per&iacute;odo entre 2015 e 2019.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/25/moda-25114649248218.gif" alt="Moda" />
A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> extraiu as cores principais de cada roupa e organizou as imagens por paleta de cores. O resultado &eacute; uma visualiza&ccedil;&atilde;o interativa que possibilita a qualquer um tanto montar uma cole&ccedil;&atilde;o como&nbsp;combinar uma pe&ccedil;a de roupa aparentemente incombin&aacute;vel.
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<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/25/25104014726183.jpg" width="960" /> <figcaption>&Eacute; poss&iacute;vel explorar&nbsp;quatro anos de desfiles organizados por cores. (Fonte: Google/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<h2>Homens-palito na&nbsp;dan&ccedil;a contempor&acirc;nea</h2>
Em 2018, o core&oacute;grafo brit&acirc;nico Wayne McGregor come&ccedil;ou a trabalhar com o Google para desenvolver uma intelig&ecirc;ncia artificial capaz de&nbsp;criar uma coreografia. Um ano depois,&nbsp;Living Archive&nbsp;&eacute; a concretiza&ccedil;&atilde;o do projeto, ao&nbsp;subir&nbsp;ao palco do LA Music Center em Los Angeles, Calif&oacute;rnia.
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<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/25/25105255383193.jpg" width="960" /> <figcaption>Living Archive: An AI Performance Experiment, de Wayne McGregor. (Fonte: La Dance Chronicle/Cheryl Mann/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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A intelig&ecirc;ncia artificial usou mais de cem horas de apresenta&ccedil;&otilde;es&nbsp;de McGregor e dez bailarinos de sua companhia em&nbsp;quase meio milh&atilde;o de poses, organizadas por semelhan&ccedil;a visual. O banco de dados gerado permite fazer conex&otilde;es entre elas&nbsp;&ndash; sejam aquelas no arquivo ou por semelhan&ccedil;a &agrave;s&nbsp;capturadas pela&nbsp;c&acirc;mera do pr&oacute;prio usu&aacute;rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/25/danca-25114748482219.gif" alt="Dan&ccedil;a" />
<h2>Sete anos em busca da resposta para Spooner</h2>
Desde 2012, o Google faz parcerias com artistas e criadores de diversas &aacute;reas, usando intelig&ecirc;ncia artificial e realidade aumentada em diversas &aacute;reas, como poesia, artes pl&aacute;sticas, moda e at&eacute; mesmo perfumaria.&nbsp;Os dois novos experimentos podem ser experimentados tanto em PC&nbsp;como iOS e Android.<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/148064-google-emprega-ia-recriar-padroes-moda-danca.htm">Google emprega IA para recriar padrões em moda e dança</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Google emprega IA para recriar padrões em moda e dança

Imagem de IA confirma que metade de uma peça de Shakespeare não é dele no megacurioso

Parceria com o dramaturgo John Fletcher em 'Henrique VIII' era conhecida, mas não o tamanho da contribuição do coautor

John Fletcher &eacute;&nbsp;considerado&nbsp;um dos dramaturgos mais talentosos e influentes da literatura inglesa.&nbsp;A suspeita de que ele&nbsp;e Shakespeare haviam trabalhado juntos (pelo menos na trag&eacute;dia&nbsp;Henrique VIII) surgiu em 1850&nbsp;atrav&eacute;s do trabalho de James Spedding, escritor e editor da maior parte das obras de Francis Bacon.
Ele (e outros, posteriormente) estudou as caracter&iacute;sticas da escrita de cada um e notou que algumas manias de Fletcher (como usar determinadas palavras em detrimento de outras)&nbsp;tamb&eacute;m apareciam em Henrique VIII. Exatamente o que cada um escreveu sempre foi um assunto controverso (sabe-se que outras duas pe&ccedil;as foram resultado de&nbsp;parceria: Os dois nobres parentes e Cardenio &ndash; esta, considerada perdida).
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<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/22/22172513232394.jpg" width="640" /> <figcaption>A p&aacute;gina de t&iacute;tulo de&nbsp;Henrique VIII, segunda impress&atilde;o de 1632 (Fonte:&nbsp;Folger Shakespeare Library/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial">Intelig&ecirc;ncia artificial</a> j&aacute;&nbsp;&eacute; usada&nbsp;para identificar padr&otilde;es distintos na forma como os autores escrevem (inclusive no <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/112076-manuscrito-voynich-nem-inteligencia-artificial-consegue-decifra-lo.htm">Manuscrito Voynich</a>). Agora, o pesquisador Petr Plech&aacute;c, da Academia Tcheca de Ci&ecirc;ncias de Praga, usou rede neural&nbsp;para identificar, analisando os aspectos qualitativos e quantitativos da pe&ccedil;a, quem escreveu o que em Henrique VIII.
<h2>Para reconhecer &eacute; preciso ler</h2>
Para treinar o algoritmo, Plech&aacute;c usou as pe&ccedil;as de Shakespeare&nbsp;Coriolano, Cimbelino, O Conto do Inverno e A Tempestade &ndash; obras da mesma &eacute;poca de&nbsp;Henrique VIII. O mesmo ele fez em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s obras de Fletcher (Valentinian, Monsieur&nbsp;Thomas,&nbsp;Woman's Prize e Bonduca). Depois de aprender o estilo de um&nbsp;autor, o algoritmo pode reconhec&ecirc;-lo em textos que nunca analisou.
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<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/22/22171315544391.jpg" width="640" /> <figcaption>(Fonte: Petr Plech&aacute;c/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Quando finalmente o algoritmo leu&nbsp;Henrique VIII, foi capaz de reconhecer que partes s&atilde;o de autoria de Shakespeare e quais s&atilde;o as linhas escritas por Fletcher.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/22/22171740279392.jpg" width="960" /> <figcaption>(Fonte: Petr Plech&aacute;c/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A intelig&ecirc;ncia artificial chegou quase ao mesmo resultado que a an&aacute;lise de Spedding: Fletcher escreveu cenas inteiras de quase metade da pe&ccedil;a (e ainda&nbsp;mudou o fim de cenas anteriores, de autoria de&nbsp;Shakespeare &ndash; em outras palavras, reescreveu as &ldquo;deixas&rdquo;).&nbsp;&nbsp;&ldquo;Henrique VIII&nbsp;&eacute;, com grande confiabilidade, o resultado da colabora&ccedil;&atilde;o entre William Shakespeare e John Fletcher&rdquo;, concluiu Plech&aacute;c.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148058-ia-confirma-metade-peca-shakespeare-nao-dele.htm">IA confirma que metade de uma peça de Shakespeare não é dele</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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IA confirma que metade de uma peça de Shakespeare não é dele

Imagem de App Spelfie usa satélites para fotografar você do espaço no megacurioso

Aplicativo produz imagem de satélite justaposta à selfie feita pelo usuário

A ideia da <a href="https://www.tecmundo.com.br/Samsung">Samsung</a> de &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/146981-samsung-enviar-galaxy-s10-carregado-selfies-espaco.htm">selfies espaciais</a>&rdquo; foi elevada a outro patamar pelo app Spelfie, que promete selfies&nbsp;tiradas pela constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;Pleiades&nbsp;(sat&eacute;lites em &oacute;rbita baixa da Terra) da companhia aeroespacial Airbus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/25/selpie-25102008022173.gif" alt="Selpie" />
O aplicativo n&atilde;o faz&nbsp;realmente uma selfie do espa&ccedil;o: na verdade, &eacute; um trabalho conjunto do usu&aacute;rio e do sat&eacute;lite. H&aacute; uma lista de eventos cadastrados e o usu&aacute;rio escolhe um. Quando o sat&eacute;lite passar por cima do lugar, tanto ele quanto o usu&aacute;rio fazem uma foto. O Spelfie, ent&atilde;o, manda de volta a imagem de sat&eacute;lite justaposta &agrave; selfie.
A primeira spelfie oficial foi&nbsp;da ativista ambiental Isabel Wijsen. Em julho passado, ela reuniu, em uma praia de Bali, um grupo de moradores alinhados sobre uma faixa de tecido branco formando a frase Act Now&nbsp;(&ldquo;Aja Agora&rdquo;) para o document&aacute;rio da BBC Saving Our Beautiful Bali.
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<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/24/24201140212050.jpg" width="960" /> <figcaption>A primeira spelfie foi da ativista Isabel Wijsen. (Fonte: Spelfie/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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O app&nbsp;ainda leva horas para entregar o resultado final, mas o porta-voz da Spelfie, Anthony Burr, prometeu que esse tempo ser&aacute; encurtado para poucos minutos.
Por enquanto, o forte do app s&atilde;o os eventos esportivos e culturais, como o ic&ocirc;nico Festival de Glastonbury (onde o Spelfie foi testado), ou aqueles organizados para chamar a aten&ccedil;&atilde;o para uma causa, como o do movimento Bye Bye Plastic Bags ("Adeuzinho, Sacolas Pl&aacute;sticas") em Bali.
<h2>No futuro, basta escolher o lugar</h2>
A evolu&ccedil;&atilde;o natural do app &eacute; fazer com que n&atilde;o seja necess&aacute;rio haver um evento espec&iacute;fico para o usu&aacute;rio usar o aplicativo: bastar&aacute; informar onde est&aacute; para ser alertado se e quando o sat&eacute;lite estiver passando acima da sua localiza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Voc&ecirc; pode estar no Grand Canyon, por exemplo, e o aplicativo informar&aacute; se o sat&eacute;lite est&aacute; programado para passar por l&aacute;,&rdquo; disse o CEO da Spelfie, Chris Newlands.
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<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/24/24201605993051.jpg" width="960" /> <figcaption>O ic&ocirc;nico Festival de&nbsp;Glastonbury, em julho, foi o campo de testes para o Spelfie. (Fonte: Airbus/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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O &uacute;nico problema que nem a tecnologia vai poder resolver: se o tempo estiver fechado, a &uacute;nica coisa que o sat&eacute;lite vai conseguir fotografar s&atilde;o nuvens.<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/148050-app-spelfie-usa-satelites-fotografar-voce-espaco.htm">App Spelfie usa satélites para fotografar você do espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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App Spelfie usa satélites para fotografar você do espaço

Imagem de Drone da NASA poderá ser o explorador aéreo de Marte e Titã no megacurioso

Disparado por um canhão penumático, o SQUID pode ser lançado inclusive de veículos em movimento

Quem j&aacute; pilotou um&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/drones/" target="_blank" title="Drones">drone</a> sabe como &eacute; dif&iacute;cil a hora de levantar voo. Se no local da decolagem estiver ventando, com muita gente ou numa situa&ccedil;&atilde;o que exige calma e controle&nbsp;&ndash; melhor pegar e jogar pra cima pra ver se decola?
Sim. Essa &eacute; a ideia b&aacute;sica do sistema projetado por pesquisadores da Caltech e do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato (JPL, em ingl&ecirc;s) da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a>, em que um drone ganha os ares impulsionado por um lan&ccedil;ador.
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<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/21/21233802534019.jpg" width="960" /> <figcaption>O SQUAD em pleno voo. (Fonte: Caltech/JPL NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Chamado de Drone de Investiga&ccedil;&atilde;o de Desdobramento R&aacute;pido Simplificado (ou SQUID, sigla em ingl&ecirc;s), ele poder&aacute; ser usado tanto em emerg&ecirc;ncias como na <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>. Com h&eacute;lices recolhidas, parece uma bola de futebol americano. Aberto e lan&ccedil;ado, aciona os rotores e mant&eacute;m trajet&oacute;ria de voo como um drone comum.
Imediatamente depois que sai do lan&ccedil;ador e atinge a altura de dez metros, o fio de nicromo que mant&eacute;m o drone fechado se aquece, queima e libera os bra&ccedil;os do SQUID, enquanto ele alcan&ccedil;a as correntes de ar acima do solo. Os motores do drone come&ccedil;am a funcionar e ele se orienta automaticamente para flutuar, como qualquer dispositivo semelhante.&nbsp;
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<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/21/21233617580016.jpg" width="960" /> <figcaption>Nos testes, o SQUID foi lan&ccedil;ado de uma caminhonete&nbsp;a 80 km/h. (Fonte:&nbsp;Caltech/JPL NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<h2>Explorador na Terra e em Marte</h2>
Pesando cerca de meio quilo, com 27 cent&iacute;metros de comprimento e oito de di&acirc;metro, o SQUID &eacute; impresso em 3D,&nbsp;o que facilita a sua comercializa&ccedil;&atilde;o. J&aacute; existe o projeto de faz&ecirc;-lo&nbsp;em mais dois tamanhos: com cinco e 15 cent&iacute;metros de di&acirc;metro &ndash; esse &uacute;ltimo, com&nbsp;carga &uacute;til.
Os m&uacute;ltiplos usos do&nbsp;SQUID incluem fazer parte de miss&otilde;es espaciais para a maior lua de Saturno, Tit&acirc; e, em particular, para Marte. O plano &eacute; que o&nbsp;Mars Helicopter Scout&nbsp;seja liberado pelo&nbsp;rover Mars 2020, mas ele ficaria&nbsp;a pouca altura do solo por conta da atmosfera fina do planeta. Lan&ccedil;ar um drone como o SQUID aumenta a &aacute;rea a ser explorada, independentemente do terreno &agrave; frente do rover no ch&atilde;o.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sQuKJfllyRM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/148009-drone-nasa-explorador-aereo-marte-tita.htm">Drone da NASA poderá ser o explorador aéreo de Marte e Titã</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Julia Marinho