Imagem de Starship, nave da SpaceX que levará humanos a Marte, fará 1º teste orbital no megacurioso

A autorização é temporária e servirá para provar que o foguete usado no lançamento pode ser reaproveitado depois de pousar de volta na Terra

Entre mar&ccedil;o e setembro deste ano, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Starship">Starshi</a>p vai fazer seu primeiro teste suborbital, voando a uma altitude de 20 quil&ocirc;metros, para ent&atilde;o retornar ao seu lugar de lan&ccedil;amento &ndash; o campo de testes de Boca Chica, ao sul do Texas.
O plano consta de um pedido da <a href="http://www.tecmundo.com.br/SpaceX">SpaceX</a> &agrave; Comiss&atilde;o Federal de Comunica&ccedil;&otilde;es (FCC, na sigla em ingl&ecirc;s). O &oacute;rg&atilde;o expede a licen&ccedil;a para que empresas aeroespaciais lancem seus ve&iacute;culos ao espa&ccedil;o, determinando ainda radiofrequ&ecirc;ncias a serem usadas na comunica&ccedil;&atilde;o com os ve&iacute;culos durante o voo.
<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05013237263067.jpg" width="1200" /> <figcaption>A Starship tem at&eacute; o dia 16 de setembro para fazer seu voo de teste. (Fonte: SpaceX/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo o site da FCC, o pedido&nbsp;&ldquo;&eacute; necess&aacute;rio para autorizar as comunica&ccedil;&otilde;es dos ve&iacute;culos de teste suborbitais Starship a partir da plataforma de lan&ccedil;amento de Boca Chica, e a recupera&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o lan&ccedil;amento suborbital.&rdquo;&nbsp;O voo vai servir para provar se&nbsp;o foguete usado no lan&ccedil;amento pode ser reaproveitado (os dados coletados&nbsp;ser&atilde;o enviados para a For&ccedil;a A&eacute;rea e NASA).
<h2>Testes sob alta press&atilde;o</h2>
Entre os preparativos da SpaceX para mandar a Starship para a &oacute;rbita terrestre est&atilde;o os testes de press&atilde;o. Os &uacute;ltimos, divulgados por <a href="http://www.tecmundo.com.br/Elon-Musk">Elon Musk</a> no <a href="http://www.tecmundo.com.br/Twitter">Twitter</a>, submeteram o tanque, usado&nbsp;para medir a resili&ecirc;ncia da espa&ccedil;onave, &agrave; press&atilde;o de 7,5 bar &agrave; temperatura ambiente (a press&atilde;o ao n&iacute;vel do mar &eacute; um pouco mais de um&nbsp;bar). Em janeiro, esse mesmo tanque resistiu at&eacute; o limite de 7,1 bar.
<blockquote class="twitter-tweet">
Starship 9m test tank made 7.5 bar at room temp! Small leak at a weld doubler. Will be repaired &amp; retested at cryo. <a href="https://t.co/Bz3lrwkYRU">pic.twitter.com/Bz3lrwkYRU</a>
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1221938474233868288?ref_src=twsrc%5Etfw">January 27, 2020</a></blockquote>
Os testes continuaram e, no dia seguinte, o tanque foi submetido a 8,5 bar, dessa vez a temperaturas abaixo de zero.&nbsp;De novo, o ele passou&nbsp;passou com louvor.
<blockquote class="twitter-tweet">
Liquid nitrogen cryogenic strength test underway ?? <a href="https://t.co/qRPBLInqm0">pic.twitter.com/qRPBLInqm0</a>
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1222366667579117568?ref_src=twsrc%5Etfw">January 29, 2020</a></blockquote>
Os testes s&atilde;o um passo necess&aacute;rio&nbsp;dentro do calend&aacute;rio de Elon Musk, principalmente depois que&nbsp;o prot&oacute;tipo do foguete&nbsp;explodiu durante um teste de press&atilde;o em novembro. Por conta disso, seu projeto foi abandonado e substitu&iacute;do pelo atual (chamado de SN1 &ndash; Serial Number 1 ou N&uacute;mero de S&eacute;rie&nbsp;1).
<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150022-starship-nave-spacex-levara-humanos-marte-1-teste-orbital.htm">Starship, nave da SpaceX que levará humanos a Marte, fará 1º teste orbital</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:28.289Z

Starship, nave da SpaceX que levará humanos a Marte, fará 1º teste orbital

Entre mar&ccedil;o e setembro deste ano, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Starship">Starship</a>&nbsp;vai fazer seu primeiro teste suborbital, voando a uma altitude de 20 quil&ocirc;metros, para ent&atilde;o retornar ao seu lugar de lan&ccedil;amento &ndash; o campo de testes de Boca Chica, ao sul do Texas.
O plano consta de um pedido da <a href="http://www.tecmundo.com.br/SpaceX">SpaceX</a> &agrave; Comiss&atilde;o Federal de Comunica&ccedil;&otilde;es (FCC, na sigla em ingl&ecirc;s). O &oacute;rg&atilde;o expede a licen&ccedil;a para que empresas aeroespaciais lancem seus ve&iacute;culos ao espa&ccedil;o, determinando ainda radiofrequ&ecirc;ncias a serem usadas na comunica&ccedil;&atilde;o com os ve&iacute;culos durante o voo.
<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05013237263067.jpg" width="1200" /> <figcaption>A Starship tem at&eacute; o dia 16 de setembro para fazer seu voo de teste. (Fonte: SpaceX/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo o site da FCC, o pedido&nbsp;&ldquo;&eacute; necess&aacute;rio para autorizar as comunica&ccedil;&otilde;es dos ve&iacute;culos de teste suborbitais Starship a partir da plataforma de lan&ccedil;amento de Boca Chica, e a recupera&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o lan&ccedil;amento suborbital.&rdquo;&nbsp;O voo vai servir para provar se&nbsp;o foguete usado no lan&ccedil;amento pode ser reaproveitado (os dados coletados&nbsp;ser&atilde;o enviados para a For&ccedil;a A&eacute;rea e NASA).
<h2>Testes sob alta press&atilde;o</h2>
Entre os preparativos da SpaceX para mandar a Starship para a &oacute;rbita terrestre est&atilde;o os testes de press&atilde;o. Os &uacute;ltimos, divulgados por <a href="http://www.tecmundo.com.br/Elon-Musk">Elon Musk</a> no <a href="http://www.tecmundo.com.br/Twitter">Twitter</a>, submeteram o tanque, usado&nbsp;para medir a resili&ecirc;ncia da espa&ccedil;onave, &agrave; press&atilde;o de 7,5 bar &agrave; temperatura ambiente (a press&atilde;o ao n&iacute;vel do mar &eacute; um pouco mais de um&nbsp;bar). Em janeiro, esse mesmo tanque resistiu at&eacute; o limite de 7,1 bar.
<blockquote class="twitter-tweet">
Starship 9m test tank made 7.5 bar at room temp! Small leak at a weld doubler. Will be repaired &amp; retested at cryo. <a href="https://t.co/Bz3lrwkYRU">pic.twitter.com/Bz3lrwkYRU</a>
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1221938474233868288?ref_src=twsrc%5Etfw">January 27, 2020</a></blockquote>
Os testes continuaram e, no dia seguinte, o tanque foi submetido a 8,5 bar, dessa vez a temperaturas abaixo de zero.&nbsp;De novo, o ele passou&nbsp;passou com louvor.
<blockquote class="twitter-tweet">
Liquid nitrogen cryogenic strength test underway ?? <a href="https://t.co/qRPBLInqm0">pic.twitter.com/qRPBLInqm0</a>
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1222366667579117568?ref_src=twsrc%5Etfw">January 29, 2020</a></blockquote>
Os testes s&atilde;o um passo necess&aacute;rio&nbsp;dentro do calend&aacute;rio de Elon Musk, principalmente depois que&nbsp;o prot&oacute;tipo do foguete&nbsp;explodiu durante um teste de press&atilde;o em novembro. Por conta disso, seu projeto foi abandonado e substitu&iacute;do pelo atual (chamado de SN1 &ndash; Serial Number 1 ou N&uacute;mero de S&eacute;rie&nbsp;1).
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150022-starship-nave-spacex-levara-humanos-marte-1-teste-orbital.htm">Starship, nave da SpaceX que levará humanos a Marte, fará 1º teste orbital</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:27.933Z

Imagem de Satélites dos EUA e da Rússia brincam de gato e rato no espaço no megacurioso

Desde o dia 20 de janeiro o Kosmos 2542 segue de perto o USA 245 na órbita da Terra

Um jogo de gato e rato&nbsp;tem se desenvolvido sobre nossas cabe&ccedil;as nos &uacute;ltimos dias. Os personagens s&atilde;o o sat&eacute;lite americano USA 245 (o rato) e o&nbsp;Kosmos 2542 (o gato). A&nbsp;movimenta&ccedil;&atilde;o, detectada no &uacute;ltimo dia 20 de janeiro, sugere&nbsp;que o russo se aproximou para espionar o americano &ndash; e os EUA n&atilde;o podem fazer nada em rela&ccedil;&atilde;o a isso.
Os dois est&atilde;o agora a menos de 300 quil&ocirc;metros um do outro (o que &eacute; muito pouco, quando se fala em espa&ccedil;o).&nbsp;Quem descobriu a manobra foi o estudante de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em astrodin&acirc;mica&nbsp;Michael Thompson.
<blockquote class="twitter-tweet">
Something to potentially watch: Cosmos 2542, a Russian inspection satellite, has recently synchronized its orbit with USA 245, an NRO KH11. A thread: <a href="https://t.co/LqvYiIYBMd">pic.twitter.com/LqvYiIYBMd</a>
&mdash; Michael Thompson (@M_R_Thomp) <a href="https://twitter.com/M_R_Thomp/status/1222990126650994698?ref_src=twsrc%5Etfw">January 30, 2020</a></blockquote>
O sat&eacute;lite russo&nbsp;&eacute; parte da s&eacute;rie dita "de inspe&ccedil;&atilde;o" Kosmos, cuja miss&atilde;o &eacute; observar o funcionamento de dispositivos&nbsp;implantados via um sistema parecido com&nbsp;as bonequinhas russas: um&nbsp;sat&eacute;lite maior solta um menor que libera outro menor ainda. A &ldquo;m&atilde;e&rdquo;, ent&atilde;o, fica de olhos nos &ldquo;filhos&rdquo;. O problema &eacute; que o dispositivo americano n&atilde;o &eacute; Mateus para que o Kosmos 2542 o embale.
<figure class="image"><img alt="" height="695" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05140003787301.jpg" width="1170" /> <figcaption>O Kosmos 2542 foi lan&ccedil;ado pelo Soyuz-2-1v cercado de mist&eacute;rio. (Fonte:&nbsp;Minist&eacute;rio da Defesa da R&uacute;ssia/The Drive/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>"Inspecionar" os outros &eacute; comum</h2>
Segundo o especialista em pol&iacute;tica espacial da Secure World Foundation Brian Weeden, os EUA lan&ccedil;aram a onda de sat&eacute;lites inspetores&nbsp;com o Power, em 1990 (os EUA jamais reconheceram a&nbsp;miss&atilde;o).&nbsp;&ldquo;N&atilde;o &eacute; exclusividade da R&uacute;ssia. Esse tipo de manobra n&atilde;o acontece todos os dias, mas ocorre, eventualmente&rdquo;, disse Weeden ao site Technology Review.
<figure class="image"><img alt="" height="320" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05141037303310.jpg" width="997" /> <figcaption>Desenho da Ag&ecirc;ncia de Intelig&ecirc;ncia de Defesa dos EUA mostra como um sat&eacute;lite pode atacar outro. (Fonte: The Drive/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em novembro passado,&nbsp;o Kosmos 2542 liberou em &oacute;rbita um sat&eacute;lite. Tr&ecirc;s dias depois, o USA 245 teve que manobrar para desviar do novato&nbsp;&ndash; ocasi&atilde;o em que o russo sincronizou sua &oacute;rbita com a do sat&eacute;lite&nbsp;americano.
N&atilde;o &eacute; crime um sat&eacute;lite seguir o outro. O que resta aos EUA &eacute; mover seu dispositivo, o que pode ser um in&uacute;til gasto de combust&iacute;vel, pois nada impede que o russo v&aacute; atr&aacute;s dele.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150020-satelites-eua-russia-brincam-gato-rato-espaco.htm">Satélites dos EUA e da Rússia brincam de gato e rato no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélites dos EUA e da Rússia brincam de gato e rato no espaço

Imagem de Aliens já podem estar vivendo na Terra, diz astrobióloga no megacurioso

Para a química e astronauta britânica Helen Sharman, outras formas de vida não baseadas em carbono estariam na chamada 'biosfera das sombras', ou seja, no mundo microscópico

Um dos problemas enfrentados pelos cientistas quando enviam sondas a outros planetas &eacute; como identificar se h&aacute; vida neles &mdash; a exist&ecirc;ncia, como a conhecemos, teria que ser semelhante &agrave; nossa. Com base nesse pensamento, a qu&iacute;mica e primeira astronauta brit&acirc;nica, Helen Sharman, declarou ao jornal The Guardian&nbsp;que formas de vida imposs&iacute;veis de serem detectadas j&aacute; podem estar vivendo na Terra.
Esses aliens, segundo a astronauta, existiriam em uma "biosfera das sombras", ainda n&atilde;o descobertos por terem uma bioqu&iacute;mica diferente, vivendo em uma esfera microsc&oacute;pica.
<figure class="image"><img alt=" height="562" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/27/27174328882162.jpg" width="678" /> <figcaption>Pesquisa feita na Gr&atilde;-Bretanha mostra que os brit&acirc;nicos n&atilde;o acreditam que aliens j&aacute; estejam vivendo entre n&oacute;s. (Fonte: YouGov/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A astrobi&oacute;loga Samanta Rolfe, em um artigo para o site The Conversation, argumentou que "a falta de defini&ccedil;&atilde;o do que seja 'vida' &eacute; um grande problema quando se trata de procur&aacute;-la&nbsp;no espa&ccedil;o. Estamos&nbsp;nos limitando a ideias antropoc&ecirc;ntricas: vida inteligente n&atilde;o precisa ser humanoide", disse ela.
Outras formas de vida podem ou n&atilde;o conter DNA e n&atilde;o ser baseadas em carbono. No imagin&aacute;rio popular, ela&nbsp;poderia ser baseada em sil&iacute;cio (isso soa familiar, trekker?).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/27/gif-27234052216230.gif" alt="gif" />
<h2>Aliens de sil&iacute;cio</h2>
Um dos problemas com essa suposi&ccedil;&atilde;o &eacute; que a maior parte do sil&iacute;cio existente na Terra est&aacute; dentro das rochas. Do lado que acredita em uma "biosfera das sombras" baseada em sil&iacute;cio, existe o estudo de cientistas da Caltech (liderados pela qu&iacute;mica vencedora do Nobel, Frances Arnold), que criaram uma prote&iacute;na bacteriana com liga&ccedil;&otilde;es com sil&iacute;cio &mdash; vida n&atilde;o baseada em carbono.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/h_OTCQ_fxuc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
"Quando se trata de outros mundos como a lua de Saturno, Tit&atilde; ou exoplanetas, certamente n&atilde;o podemos descartar a possibilidade de vida baseada em sil&iacute;cio. Aliens poderiam estar entre n&oacute;s? N&atilde;o acredito que tenhamos sido visitados por outra forma de vida, mas temos evid&ecirc;ncias de que mol&eacute;culas baseadas em carbono formadoras de vida chegaram &agrave; Terra em meteoritos. Por isso,&nbsp;certamente n&atilde;o descartamos a mesma possibilidade para formas de vida desconhecidas", concluiu a astrobi&oacute;loga.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149727-aliens-vivendo-terra-diz-astrobiologa.htm">Aliens já podem estar vivendo na Terra, diz astrobióloga</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Aliens já podem estar vivendo na Terra, diz astrobióloga

Imagem de Segundo planeta é encontrado no sistema mais perto da Terra no megacurioso

Proxima-c não deve ser habitável, mas sua descoberta impulsiona programa para enviar uma micronave até o sistema, numa viagem de 20 anos

Em 2016, quando <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/108689-exoplaneta-potencialmente-habitavel-encontrado-pertinho-terra.htm">Proxima-b foi descoberto</a>, a euforia gerada se justificou: era o planeta do sistema mais pr&oacute;ximo da Terra &ndash; apenas 4,2 anos-luz de dist&acirc;ncia, orbitando ao redor da estrela an&atilde; vermelha Proxima Centauri. Mas ele n&atilde;o est&aacute; s&oacute;: existe outro planeta nas redondezas, batizado de Proxima-c.
O novo exoplaneta tem a metade da massa de Netuno (mas &eacute; seis vezes o tamanho da Terra). Enquanto Proxima-b leva somente 11 dias para orbitar ao redor de sua estrela, Proxima-c leva cinco anos. Por estar mais afastado do sol do sistema, a temperatura do planeta beira os -200&deg; C, se ele n&atilde;o tiver atmosfera (ele n&atilde;o est&aacute; na zona habit&aacute;vel do sistema).
<figure><img alt=" height="750" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/20/20213327506369.jpg" width="1000" /> <figcaption>Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do sistema planet&aacute;rio Proxima Centauri. O exoplaneta Proxima-c est&aacute; &agrave; direita, Proxima-b, &agrave; direita e, ao fundo, v&ecirc;-se o sistema bin&aacute;rio Alfa Centauri AB (Fonte: The Conversation/Lorenzo Santinelli)&nbsp;</figcaption></figure>
Como&nbsp;Proxima Centauri &eacute; ofuscada pelas estrelas que comp&otilde;em o sistema bin&aacute;rio Alpha Centauri AB, a descoberta do planeta n&atilde;o p&ocirc;de ser feita pelo m&eacute;todo de tr&acirc;nsito (quando o brilho captado da estrela decai pela passagem de um corpo opaco &agrave; sua frente).
<img src="https://i.giphy.com/media/86JnSaoV2zOdG/giphy.webp" />
Os astr&ocirc;nomos&nbsp;usaram espectroscopia Doppler para detectar o Proxima-b em 2016 e, agora, Proxima-c. A equipe analisou 17 anos de dados coletados pelo HARPS (sigla em ingl&ecirc;s para High Accuracy Radial velocity Planet Searcher, ou Pesquisador de Planetas com Velocidade Radial de Alta Precis&atilde;o) do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO, sigla em ingl&ecirc;s).
<h2>Planeta puxa estrela para si</h2>
A descoberta do Proxima-c tamb&eacute;m explica melhor a peculiar oscila&ccedil;&atilde;o gravitacional de sua estrela (ela est&aacute; sendo puxada pela gravidade do planeta). Mesmo se n&atilde;o suportar vida, Proxima-c ainda &eacute; um excelente caso de estudo, estando t&atilde;o pr&oacute;ximo da Terra.
Proxima-b,&nbsp;orbitando na zona habit&aacute;vel do sistema, pode t&atilde;o in&oacute;spito quanto seu irm&atilde;o maior rec&eacute;m-descoberto. Por estar mais perto da sua estrela, sua superf&iacute;cie pode ser bombardeado pela radia&ccedil;&atilde;o emitida pela an&atilde; vermelha. Al&eacute;m disso, ele est&aacute; preso a ela atrav&eacute;s de um efeito conhecido como tidal locking: uma face est&aacute; sempre voltada para o sol, enquanto o outro hemisf&eacute;rio encontra-se mergulhado em uma noite eterna.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/20/lua-terra-gif-20230509140376.gif" alt="Lua Terra gif" />
<h2>Explora&ccedil;&atilde;o espacial a bordo de um microchip</h2>
Agora, com a descoberta de mais um planeta no sistema de Proxima Centauro, o programa&nbsp;Breakthrough Starshot Initiative (BSI) ganha mais um impulso em sua miss&atilde;o futura de enviar uma pequena espa&ccedil;onave at&eacute; o sistema. O programa vai gastar US$ 100 milh&otilde;es na pesquisa da tecnologia do uso da luz para mover naves espaciais para fora do sistema solar, na explora&ccedil;&atilde;o de estrelas vizinhas. Velas solares impulsionar&atilde;o naves do tamanho de michochips, ou Starshots.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/xRFXV4Z6x8s?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ainda h&aacute; problemas a serem considerados e resolvidos, como a liga&ccedil;&atilde;o das velas solares (muito maiores que a nave) com o Starshot e como introduzir instrumentos em um dispositivo de apenas um cent&iacute;metro.&nbsp;O espa&ccedil;o interplanet&aacute;rio e interestelar est&aacute; cheio de poeira e radia&ccedil;&atilde;o, que podem rasgar as velas solares e danificar o microchip. Se bem-sucedida, a miss&atilde;o dever&aacute; levar cerca de 20 anos para chegar at&eacute; Alfa Centauri, viajando a cerca de 60 mil km/s e mandando de volta &agrave; Terra imagens capturadas pelo caminho.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149485-segundo-planeta-encontrado-sistema-terra.htm">Segundo planeta é encontrado no sistema mais perto da Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Segundo planeta é encontrado no sistema mais perto da Terra

Imagem de Inteligência artificial aprende a ver em 3 dimensões no megacurioso

Avanço já está sendo usado na medicina e em climatologia, podendo logo ser aplicado no dia a dia

Alguma vez na vida algu&eacute;m j&aacute; colocou uma folha de papel sobre um objeto redondo e tentou copiar o que havia nele: um desenho, um mapa, uma tatuagem. A tarefa &eacute; quase imposs&iacute;vel. Grosso modo, isso era o que acontecia quando se pedia a uma rede neural para ler&nbsp;uma superf&iacute;cie tridimensional. Com o avan&ccedil;o&nbsp;da tecnologia que usa <a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a>, era preciso fazer com que as redes neurais tamb&eacute;m interpretassem&nbsp;e reproduzissem&nbsp;a terceira dimens&atilde;o.
Depois de quase 4 anos de pesquisa sobre o aprendizado geom&eacute;trico&nbsp;de m&aacute;quina, pesquisadores da Universidade de Amsterd&atilde; e da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/qualcomm/" target="_blank" title="Qualcomm" style="background-color: transparent;">Qualcomm</a> AI Research conseguiram chegar a uma intelig&ecirc;ncia artificial de medi&ccedil;&atilde;o capaz&nbsp;de ler&nbsp;qualquer superf&iacute;cie geom&eacute;trica, seja um tuf&atilde;o em um modelo clim&aacute;tico, seja um tumor em um exame.
<figure class="image"><img alt="" height="423" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14222332954319.jpg" width="1100" /> <figcaption>Mesmo fotografado em um ambiente ligeiramente diferente, a intelig&ecirc;ncia artificial ainda identifica o personagem principal da foto como "um c&atilde;o". (Fonte: Maryzia Winkels/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A equival&ecirc;ncia &eacute; a base do estudo, como quando se mede um campo de futebol (em jardas ou metros) ou fotografa um edif&iacute;cio (de baixo, de lado ou de cima): os n&uacute;meros e a imagem mudar&atilde;o, mas de maneira previs&iacute;vel, sempre se relacionando entre si. A suposi&ccedil;&atilde;o de que o campo de futebol e o edif&iacute;cio n&atilde;o mudam &eacute; a mesma que a intelig&ecirc;ncia artificial de medi&ccedil;&atilde;o faz&nbsp;em rela&ccedil;&atilde;o aos dados.
O procedimento usado para a m&aacute;quina entender uma superf&iacute;cie bidimensional se chama convolu&ccedil;&atilde;o, e o problema residia no fato de que nele n&atilde;o cabia a terceira dimens&atilde;o ou profundidade. &Eacute; o problema de quando se tentar copiar o desenho de uma bola usando uma folha de papel: ou o desenho vai sair torto ou o papel vai amassar &mdash; quando n&atilde;o acontecem as duas coisas.
<h2>Mudan&ccedil;a de perspectiva</h2>
A solu&ccedil;&atilde;o foi imaginar algo mais parecido com uma teia de aranha e menos com uma folha de papel. Se a intelig&ecirc;ncia artificial entendia as informa&ccedil;&otilde;es em camadas, como se estivesse sentada em uma cadeira, era preciso faz&ecirc;-la se levantar e mudar sua perspectiva, ou seja, ensinar a ela, por exemplo, que um pulm&atilde;o continua sendo um pulm&atilde;o, n&atilde;o importando de que lado ele est&aacute; sendo observado.
<figure class="image"><img alt="" height="651" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14222658624323.jpg" width="571" /> <figcaption>O desafio foi ensinar &agrave; intelig&ecirc;ncia artificial que, n&atilde;o importa o ponto de vista, o c&atilde;o continua o mesmo. (Fonte: Maryzia Winkels/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O problema com essa abordagem &eacute; que a rede neural precisa de muita informa&ccedil;&atilde;o para apreender algo. Se o objetivo &eacute; ensinar a ela a forma de um cachorro, a internet est&aacute; cheia de imagens, nas mais diversas posi&ccedil;&otilde;es. Existem milh&otilde;es de c&atilde;es&nbsp;no mundo, mas n&oacute;dulos cancer&iacute;genos s&atilde;o outra hist&oacute;ria.
O pesquisador Taco Cohen, da Qualcomm AI Research, sabia que alimentar a rede neural com informa&ccedil;&otilde;es faria com que a efici&ecirc;ncia dos dados fosse aumentada. &Eacute; simples se estamos falando de cachorros, por&eacute;m complicado se tratamos de um c&acirc;ncer:&nbsp;milhares de imagens de tumores de pulm&atilde;o em v&aacute;rias orienta&ccedil;&otilde;es n&atilde;o est&atilde;o &agrave;&nbsp;disposi&ccedil;&atilde;o, por isso consegui-las e apreend&ecirc;-las seria um processo demorado.
<h2>Suposi&ccedil;&otilde;es com base em certezas</h2>
Era preciso fazer a m&aacute;quina pensar que, em suma, um cachorro &eacute; sempre um cachorro:&nbsp;quatro patas, focinho, bigodes. Voc&ecirc; n&atilde;o precisa ver 1 milh&atilde;o&nbsp;de imagens para dizer,&nbsp;na cent&eacute;sima foto, que o retratado &eacute; um c&atilde;o e que um c&atilde;o&nbsp;&eacute; o que estar&aacute; na milion&eacute;sima foto. Ent&atilde;o, a m&aacute;quina aprendeu a "supor".&nbsp;
Em 2016,&nbsp;Cohen e seu colega&nbsp;Maurice Welling conseguiram codificar algumas dessas suposi&ccedil;&otilde;es em uma rede neural como simetrias geom&eacute;tricas atrav&eacute;s da generaliza&ccedil;&atilde;o. Essa abordagem funcionou t&atilde;o bem que, em 2018, o pesquisador da Qualcomm&nbsp;e a engenheira Marysia Winkels conseguiram resultados promissores no reconhecimento de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o em tomografias computadorizadas.
<figure class="image"><img alt="" height="898" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14230732045335.jpg" width="1024" /> <figcaption>A intelig&ecirc;ncia artificial treinada pelos pesquisadores consegue identificar sinais da doen&ccedil;a usando apenas um d&eacute;cimo dos dados necess&aacute;rios para treinar outras redes neurais. (Fonte: Maryzia Winkels/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A nova intelig&ecirc;ncia artificial&nbsp;j&aacute; foi aplicada n&atilde;o apenas na medicina como tamb&eacute;m na an&aacute;lise de dados clim&aacute;ticos globais, que usam&nbsp;modelos esf&eacute;ricos.&nbsp;Em 2017, uma IA padr&atilde;o detectou ciclones com 74% de precis&atilde;o; em 2019, a IA de medi&ccedil;&atilde;o&nbsp;identificou&nbsp;ciclones acertadamente em 97,9% das vezes.&nbsp;As aplica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o in&uacute;meras: de drones com vis&atilde;o de 360&deg; a scanners m&eacute;dicos que poder&atilde;o identificar em um &uacute;nico exame&nbsp;um tumor impercept&iacute;vel.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149322-inteligencia-artificial-aprende-ver-tres-dimensoes.htm">Inteligência artificial aprende a ver em 3 dimensões</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Inteligência artificial aprende a ver em 3 dimensões

Imagem de Primeiro cometa de 2020 cai no Sol logo após ser avistado no megacurioso

Vaporizado instantaneamente, não houve tempo nem mesmo de nomeá-lo

O primeiro cometa descoberto em 2020 n&atilde;o deu aos&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astr&ocirc;nomos</a> nem tempo de nome&aacute;-lo, antes de ser vaporizado ao colidir com o Sol. Mas pode-se dizer que esse &eacute; o comportamento de risco desse grupo particular de astros errantes: os cometas rasantes Kreutz sempre tiram finos do Sol ao orbit&aacute;-lo.
No caso deste an&ocirc;nimo em particular, seu astroc&iacute;dio foi captado pelo Observat&oacute;rio Solar e Heliosf&eacute;rico (em ingl&ecirc;s, Solar and Heliospheric Observatory, ou SOHO), uma sonda conjunta da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> com a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA).&nbsp;O&nbsp;disco tapando o sol &eacute; o LASCO (Large Angle Spectrometer Coronagraph, ou Coron&oacute;grafo Espectrom&eacute;trico de Grande &Acirc;ngulo), um anteparo disposto &agrave; frente da lente para desviar o brilho intenso solar, permitindo observar somente a luz da coroa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/15/cometa-2020-15181643187374.gif" alt="Cometa 2020" />
A not&iacute;cia foi dada no Twitter pelo astrof&iacute;sico Karl Battams, que dirige o Projeto Sungrazing Comets (&ldquo;Cometas Rasantes&rdquo;) da NASA no Laborat&oacute;rio de Pesquisa Naval em Washington DC, EUA.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en">
And the first comet discovery of the decade goes to... SOHO! ????(Of course!) This tiny Kreutz-group sungrazer was spotted overnight by <a href="https://twitter.com/worachate?ref_src=twsrc%5Etfw">@worachate</a>, cruising through the LASCO C3 field of view (and plunging to its doom). [??: <a href="https://twitter.com/esa?ref_src=twsrc%5Etfw">@ESA</a>/<a href="https://twitter.com/NASA?ref_src=twsrc%5Etfw">@NASA</a>/<a href="https://twitter.com/USNRL?ref_src=twsrc%5Etfw">@USNRL</a> SOHO/LASCO, <a href="https://t.co/pGnh6KYAXw">https://t.co/pGnh6KYAXw</a>] <a href="https://t.co/Af8AhO1clv">pic.twitter.com/Af8AhO1clv</a>
&mdash; Karl Battams (@SungrazerComets) <a href="https://twitter.com/SungrazerComets/status/1216737816421523456?ref_src=twsrc%5Etfw">January 13, 2020</a></blockquote>
O SOHO &eacute; um excelente ca&ccedil;ador de cometas, mas &eacute; preciso que um ser humano analise as imagens que ele capta e consiga distinguir um novo cometa entre milhares de objetos que cruzam a &oacute;rbita do sol. Quem notou o suicida Kreutz foi o astr&ocirc;nomo amador tailand&ecirc;s Worachate Boonplod. Pela imagem abaixo (captada &agrave;s 15h51 do &uacute;ltimo dia 10) voc&ecirc; pode ver que esse trabalho n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples &ndash; ou f&aacute;cil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/15/gif-15181735262375.gif" alt="Gif" />
"Na verdade, &eacute; bastante incomum que o SOHO tenha levado tanto tempo para registrar um cometa. Desde 2008, n&atilde;o se demorava tanto para descobrir o primeiro do ano. J&aacute; catalogamos 3.900 cometas e devemos passar dos&nbsp;quatro mil em algum momento de 2020", disse Battams ao site Spaceweather.com
<h2>Suicidas estelares</h2>
Os cometas rasantes Kreutz s&atilde;o suicidas em potencial porque orbitam perigosamente perto do Sol. Acredita-se que essa fam&iacute;lia seja, na verdade, os restos de um cometa gigantesco que se partiu h&aacute; s&eacute;culos. O alem&atilde;o Heinrich Kreutz foi o astr&ocirc;nomo que, no s&eacute;culo 18, relacionou-os a uma s&oacute; origem.
Por conta de sua atra&ccedil;&atilde;o pelo Sol, os membros da fam&iacute;lia Kreutz sempre propiciam grandes espet&aacute;culos &ndash; o maior deles foi a apresenta&ccedil;&atilde;o do Cometa Ikeya-Seki em 1965, um dos mais brilhantes a riscar os c&eacute;us nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
<figure class="image"><img alt="" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/15/15172306854339.jpg" width="1000" /> <figcaption>O cometa&nbsp;Cometa Ikeya-Seki, fotografado na noite de 30 de outubro de 1965 pelo astr&ocirc;nomo do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato (JPL) da NASA&nbsp;James Whitney Young. (Fonte: Wikipedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Se voc&ecirc; quiser se arriscar a descobrir algum cometa errante, tanto imagens do sol (a que ilustra essa mat&eacute;ria foi feita hoje, &agrave;s 13h19) como da &aacute;rea pr&oacute;xima &agrave; sua coroa est&atilde;o dispon&iacute;veis nos sites do programa SOHO.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149334-primeiro-cometa-2020-cai-sol-avistado.htm">Primeiro cometa de 2020 cai no Sol logo após ser avistado</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Primeiro cometa de 2020 cai no Sol logo após ser avistado

Imagem de Mars 2020: rover da NASA entra em fase final de testes no megacurioso

Missão que vai buscar vida em Marte será lançada em julho, e chegará ao planeta vermelho em fevereiro de 2021

Os t&eacute;cnicos e cientistas da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;est&atilde;o a menos de seis meses dos chamados &ldquo;Sete Minutos de Terror&rdquo;: essa&nbsp;&eacute; a janela de tempo mais angustiante, quando&nbsp;um rover da ag&ecirc;ncia espacial americana manobra para&nbsp;descer na superf&iacute;cie de Marte (confira o v&iacute;deo abaixo). O&nbsp;Mars 2020&nbsp;entrou na fase final de testes e ajustes e, para isso, agora vive&nbsp;em um ambiente ass&eacute;ptivo e de condi&ccedil;&otilde;es controladas.
Por ser uma miss&atilde;o astrobiol&oacute;gica, o&nbsp;rover foi transferido para o High Bay 1, um galp&atilde;o esterilizado&nbsp;(o chamado clean room, ou &ldquo;c&acirc;mara limpa&rdquo;) no Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato (JPL, sigla em ingl&ecirc;s) da NASA em Pasadena, na Calif&oacute;rnia.&nbsp;&ldquo;Imagine descobrir, ao examinar uma amostra:&nbsp;'Ei, essa est&aacute; com o meu cabelo!&rsquo;&rdquo;, explicou o gerente de Opera&ccedil;&otilde;es de Montagem, David Gruel.
<iframe width="100%" height="400" src="https://mars.nasa.gov/embed/24642/" scrolling="no" frameborder="0"></iframe>
O rover subir&aacute; ao espa&ccedil;o de Cabo&nbsp;Canaveral, na Fl&oacute;rida, quando a janela prop&iacute;cia de lan&ccedil;amento se abrir, entre julho e agosto. Depois de uma viagem de sete meses, a chegada em solo marciano est&aacute; prevista para 8 de fevereiro de 2021, quando o rover descer&aacute; sobre a Cratera Jezero, o leito de um lago seco com alto potencial para abrigar vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/13/mars-2020-13153002049179.gif" alt="Mars 2020" />
<h2>Tra&ccedil;os de vida depois de 3,5 bilh&otilde;es de anos&nbsp;</h2>
O Mars 2020 deve percorrer cerca de 20 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie marciana&nbsp;durante cerca de dois anos, procurando vest&iacute;gios de vida no delta de 3,5 bilh&otilde;es de anos do rio que desaguava no antigo lago. Para isso, ele vai <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/59932-nasa-escolhe-instrumentos-missao-marte-em-2020.htm">perfurar o solo e coletar amostras de rochas</a>, acondicionando-as em tubos est&eacute;reis selados, que ser&atilde;o devolvidos &agrave; Terra para an&aacute;lise em 2026.
Tamb&eacute;m ser&atilde;o testadas tecnologias a serem usadas em futuras miss&otilde;es tripuladas ao planeta, como a produ&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio a partir da atmosfera rica em di&oacute;xido de carbono do planeta e a identifica&ccedil;&atilde;o de prov&aacute;veis veios de &aacute;gua subterr&acirc;nea. O rover levar&aacute; ainda um pequeno <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142544-helicoptero-nasa-marte-fase-final-testes.htm">helic&oacute;ptero movido a energia solar</a>, projetado para voar na gravidade e atmosfera reduzidas do planeta.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Ki_Af_o9Q9s?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149241-mars-2020-rover-nasa-entra-fase-final-testes.htm">Mars 2020: rover da NASA entra em fase final de testes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mars 2020: rover da NASA entra em fase final de testes

Imagem de NASA acha planeta de noite eterna potencialmente habitável no megacurioso

Sistema tem mais dois planetas, todos com a mesma característica, mas provavelmente sem condições de sustentar vida

Um planeta do tamanho da Terra, orbitando a zona habit&aacute;vel de uma estrela an&atilde;. De um lado, noite eterna e do outro, um sol que jamais se p&otilde;e. Esse &eacute; o TOI 700 d, o planeta mais externo conhecido de um sistema a 100 anos-luz de dist&acirc;ncia.&nbsp;Esse &eacute; o primeiro do tamanho da Terra, ocupando a zona habit&aacute;vel de sua estrela, descoberto pelo Transiting Exoplanet Survey Satellite (Sat&eacute;lite de Pesquisa de Exoplanetas em Tr&acirc;nsito, ou TESS) da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a>.
<figure class="image"><img alt=" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/10/10185759440209.jpg" width="1200" /> <figcaption>O planeta&nbsp;TOI 700 d, em concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica. (Fonte/NASA/ Goddard Space Flight Center/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Maior do que o da Terra, o&nbsp;TOI 700 d &nbsp;leva 37 dias para dar uma volta completa em torno de sua estrela.&nbsp;Pesquisadores do Goddard Space Flight Center da NASA imaginaram cerca de 20 ambientes (modelos em 3D) que podem ser caracter&iacute;sticos do TOI 700 d e, assim, avaliar se &eacute; poss&iacute;vel a vida como a conhecemos prosperar em sua superf&iacute;cie.
Os modelos levaram em considera&ccedil;&atilde;o um fen&ocirc;meno conhecido como travamento gravitacional por for&ccedil;as de mar&eacute; (em ingl&ecirc;s, tidal locking), em que um corpo preso ao outro faz com que o primeiro sempre mostre a mesma face &ndash; na Terra, isso acontece com a Lua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/12/terra-lua-12180227125137.gif" alt="Terra Lua" />
<h2>Tr&ecirc;s planetas, uma noite</h2>
A TOI 700, a estrela no centro do sistema, &eacute; uma an&atilde; vermelha a cerca de 100 anos-luz de dist&acirc;ncia, na constela&ccedil;&atilde;o de Dorado, com 40% da massa e tamanho do Sol e cerca da metade da sua temperatura. Al&eacute;m do TOI 700 d, TESS identificou mais dois planetas. O&nbsp;mais interno do sistema &eacute; o TOI 700 b, &nbsp;quase do tamanho da Terra, provavelmente rochoso e orbitando seu sol a cada dez dias.
<figure class="image"><img alt=" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/10/10183123659200.jpg" width="1200" /> <figcaption>Os tr&ecirc;s planetas no sistema descoberto pelo TESS. ((Fonte/NASA/ Goddard Space Flight Center/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O planeta do meio, chamado de TOI 700 c, tem 2,6 vezes o tamanho da Terra, provavelmente &eacute; gasoso e sua &oacute;rbita ao redor da estrela an&atilde; dura 16 dias. E n&atilde;o &eacute; apenas o TOI 700 d: todos os planetas desse sistema t&ecirc;m uma face mergulhada em uma noite eterna.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/QU0qsIGS6MQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149206-nasa-acha-planeta-noite-eterna-potencialmente-habitavel.htm">NASA acha planeta de noite eterna potencialmente habitável</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA acha planeta de noite eterna potencialmente habitável

Imagem de SpaceX vai explodir seu foguete Falcon 9 sobre o mar no megacurioso

Teste da cápsula Crew Dragon é o último passo para liberar as viagens tripuladas comerciais da NASA para a Estação Espacial Internacional (ISS)

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a> tem, em sua hist&oacute;ria, registro&nbsp;de astronautas que morreram por n&atilde;o conseguir escapar de um desastre iminente &ndash; os tr&ecirc;s tripulantes&nbsp;da Apolo I, sufocados pela fuma&ccedil;a&nbsp;em um teste no solo porque n&atilde;o puderam&nbsp;abrir a escotilha e sair da cabine&nbsp;incendiada, &eacute; o melhor exemplo. Por isso, no pr&oacute;ximo dia 18, a Crew Dragon, c&aacute;psula da <a href="http://www.tecmundo.com.br/SpaceX">SpaceX</a> que levar&aacute;&nbsp;equipes at&eacute; a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), ser&aacute; testada sobre o Oceano Atl&acirc;ntico, e a prova vai resultar na explos&atilde;o do foguete que a levar&aacute;, o Falcon 9.
A miss&atilde;o servir&aacute; para demonstrar&nbsp;o sistema de escape de emerg&ecirc;ncia da Crew Dragon.&nbsp;Se passar com louvor, o projeto receber&aacute; sinal verde da ag&ecirc;ncia espacial americana para levar tripula&ccedil;&otilde;es para a ISS.
<figure class="image"><img alt=" height="667" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/09/09023214875403.jpg" width="1000" /> <figcaption>Uma Crew Dragon &eacute; descarregada, depois de recolhida do mar, em Port Canaveral, Fl&oacute;rida, em mar&ccedil;o de 2019. (Fonte:&nbsp;NASA/Isaac Watson/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo o programa, o Falcon 9&nbsp;levantar&aacute; voo &agrave;s 10h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) do Centro Espacial Kennedy, na Fl&oacute;rida. Aos 88 segundos da miss&atilde;o, a Crew Dragon&nbsp;deve se separar do&nbsp;foguete, acionar os motores&nbsp;e abrir seu paraquedas, j&aacute; em curso rumo &agrave; superf&iacute;cie do Atl&acirc;ntico.
Nessa opera&ccedil;&atilde;o, o final do Falcon 9 n&atilde;o ser&aacute; feliz. Descontrolado, deve explodir em pleno ar ou&nbsp;cair intacto no oceano &ndash; segundo a SpaceX, as chances de isso acontecer s&atilde;o de menos de 1%. Com o impacto, por&eacute;m, o foguete explodiria, consumindo seu combust&iacute;vel no processo. A empresa garantiu que vai recolher do mar todos os detritos resultantes do teste.
<h2>Li&ccedil;&otilde;es do passado</h2>
O abortamento da miss&atilde;o e a separa&ccedil;&atilde;o da Dragon Crew do foguete que a carrega &eacute; crucial para que a NASA libere voos tripulados da SpaceX.&nbsp;Dois acidentes em 2019 assustaram a dire&ccedil;&atilde;o da empresa.
Em abril, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140900-spacex-confirma-capsula-crew-dragon-explodiu-durante-testes.htm" target="_blank">durante um teste,&nbsp;uma Crew Dragon n&atilde;o tripulada explodiu</a> quando comandos para abortar a miss&atilde;o foram acionados. Em fins de junho, <a href="https://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/82284-desastre-foguete-falcon-9-explode-minutos-alcar-voo-video.htm" target="_blank">um foguete Falcon 9 transformou-se em uma bola de fogo</a> tr&ecirc;s minutos depois de levantar voo. A Crew Dragon que ele levava foi pulverizada.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/u5Nk3b42NkY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149125-spacex-explodir-foguete-falcon-9-mar.htm">SpaceX vai explodir seu foguete Falcon 9 sobre o mar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Julia Marinho

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