Imagem de Brasileiro descobre novos pterossauros no megacurioso

Outro fóssil, encontrado na Áustria, foi batizado de Austriadraco dallavecchiai

Um cientista brasileiro identificou tr&ecirc;s novas esp&eacute;cies de pterossauros - um grupo de raros r&eacute;pteis voadores pr&eacute;-hist&oacute;ricos -, revelando que esses animais podem ser mais antigos do que se imaginava.
Um dos maiores especialistas do mundo em pterossauros, Alexander Kellner, pesquisador do Museu Nacional (UFRJ), demonstrou que um dos g&ecirc;neros existentes, o Eudimorphodon, correspondia a tr&ecirc;s g&ecirc;neros e esp&eacute;cies distintos.
Segundo ele, isso significa que os pterossauros estavam bastante diversificados h&aacute; 220 milh&otilde;es de anos, bem antes do que se pensava, segundo estudo publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ci&ecirc;ncias.
"Imagin&aacute;vamos que havia poucos grupos de pterossauros no Tri&aacute;ssico, mas demonstramos que a diversifica&ccedil;&atilde;o desses animais j&aacute; estava em curso nessa &eacute;poca. Portanto, a origem dos pterossauros &eacute; mais antiga do que havia sido estabelecido. Com certeza, pelo menos 10 milh&otilde;es de anos."
Para fazer a descoberta, Kellner estudou as caracter&iacute;sticas ontogen&eacute;ticas - varia&ccedil;&otilde;es morfol&oacute;gicas entre indiv&iacute;duos mais jovens e mais velhos - de f&oacute;sseis achados em diferentes regi&otilde;es do mundo. Caracter&iacute;sticas dos dentes foram fundamentais para a revis&atilde;o da classifica&ccedil;&atilde;o.
A an&aacute;lise mostrou que o f&oacute;ssil de um suposto Eudimorphodon, achado na Groenl&acirc;ndia, era um animal bem diferente, que foi batizado de Arcticodactylus cromptonellus. "Era um animal dos mais primitivos e bastante estranho: pequeno, com asas curtas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s pernas", disse Kellner.
Outro f&oacute;ssil, encontrado na &Aacute;ustria, foi batizado de Austriadraco dallavecchiai. "Ele tinha uma abertura na mand&iacute;bula que nunca havia sido documentada em pterossauros, um ind&iacute;cio de que esses animais podem estar mais pr&oacute;ximos dos dinossauros do que dos lagartos."
Um f&oacute;ssil descoberto na It&aacute;lia foi chamado de Bergamodactylus wildi. "&Eacute; o mais complexo: um animal pequeno, com dentes grandes e pontiagudos e olhos amplos." As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal O Estado de S. Paulo.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/07/02/brasileiro-descobre-novos-pterossauros_102291.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Brasileiro descobre novos pterossauros

Imagem de Último minuto de junho terá 61 seg para ajustar relógios à rotação da Terra no megacurioso

Com este segundo adicional, tenta-se conciliar duas escalas de tempo, a medição do Tempo Universal

O &uacute;ltimo minuto do m&ecirc;s de junho de 2015 durar&aacute; 61 segundos.
Um fen&ocirc;meno que se explica especialmente pela rota&ccedil;&atilde;o irregular da Terra muito mais disciplinada do que os rel&oacute;gios at&ocirc;micos.
Mas o processo que consiste em acrescentar um segundo suplementar para conectar as duas escalas de tempo, a da natureza e a da tecnologia, &eacute; alvo de cr&iacute;ticas e suas horas podem estar contadas.
Em todos os pa&iacute;ses do mundo, na madrugada de 30 de junho para 1 de julho, em Tempo Universal Coordenado (UTC), antes chamado de GMT, o minuto entre 23h59 e 00h00 durar&aacute; um segundo a mais que o normal.
As pessoas n&atilde;o notar&atilde;o a diferen&ccedil;a, contudo. "Mas caso sejam muito minuciosos, podem sempre definir seu rel&oacute;gio para o segundo exato chamando o rel&oacute;gio de voz", disse &agrave; AFP Daniel Gambis, diretor do Servi&ccedil;o de Rota&ccedil;&atilde;o da Terra, encarregado de decidir sobre o n&iacute;vel internacional da adi&ccedil;&atilde;o destes segundos bissextos.
No entanto, "os grandes sistemas de navega&ccedil;&atilde;o por sat&eacute;lite, os principais sistemas de sincroniza&ccedil;&atilde;o de redes de computadores, devem levar em conta esta altera&ccedil;&atilde;o, correndo o risco de 'erros'", explicou Gambis cujo servi&ccedil;o &eacute; baseado em Observat&oacute;rio de Paris.
Com este segundo adicional, tenta-se conciliar duas escalas de tempo, a medi&ccedil;&atilde;o do Tempo Universal (UT), com base na rota&ccedil;&atilde;o da Terra e sua posi&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s estrelas, e a do Tempo At&ocirc;mico Internacional (TAI), definido a partir de 1971 por um sistema de rel&oacute;gios at&ocirc;micos.
Quando foi estabelecida mundialmente, a conven&ccedil;&atilde;o do Tempo Universal Coordenado (UTC) em 1972, tamb&eacute;m se acordou que a defasagem entre ambas escalas n&atilde;o poderia ultrapassar um n&iacute;vel de 0,9 segundos. Caso contr&aacute;rio, um segundo suplementar deve ser adicionado.
<h3>26 segundos desde 1972&nbsp;</h3>
Desde 1972, 26 segundos foram adicionados ( contando com este de 30 de junho).&nbsp;O &uacute;ltimo segundo intercalado ocorreu em julho de 2012 e a pen&uacute;ltima vez em 2008.
"Em janeiro, n&oacute;s alertamos o mundo todo que seria preciso acrescentar um segundo na noite de 30 junho - 1 julho", contou Daniel Gambis, cujo servi&ccedil;o &eacute; um bra&ccedil;o do servi&ccedil;o de Rota&ccedil;&atilde;o da Terra e sistemas Refer&ecirc;ncia (IERS).
"A Terra gira de maneira lun&aacute;tica, enquanto os rel&oacute;gios at&ocirc;micos s&atilde;o dram&aacute;ticos", afirmou o astr&ocirc;nomo.
A longo prazo, o planeta azul tem uma tend&ecirc;ncia a se desacelerar pela atra&ccedil;&atilde;o gravitacional entre a Lua e o Sol, respons&aacute;vel pelas mar&eacute;s. Tamb&eacute;m depende de movimentos atmosf&eacute;ricos, varia&ccedil;&otilde;es dos gelos e for&ccedil;as como os terremotos.
Em vez disso, os rel&oacute;gios at&ocirc;micos atuais, que baseiam suas opera&ccedil;&otilde;es nas propriedades de &aacute;tomos para medir o tempo, s&atilde;o t&atilde;o precisos que nem em 300 milh&otilde;es de anos poderiam chegar a atrasar um segundo.
Atualmente, cerca de 400 rel&oacute;gios at&ocirc;micos em todo o mundo permitem que o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), nos arredores de Paris, calcule o Tempo Universal Coordenado (UTC por sua sigla em Ingl&ecirc;s).
No entanto, muitos criticam este segundo adicional, j&aacute; que afirmam que &eacute; desnecessariamente complicado e que a hora deveria ser definida com base em rel&oacute;gios at&ocirc;micos, em vez de outros medidores.
Em novembro deste ano a Uni&atilde;o Internacional das Telecomunica&ccedil;&otilde;es (UIT) realizar&aacute; uma reuni&atilde;o em Genebra para discutir a quest&atilde;o sob um ponto de vista cient&iacute;fico.&nbsp;Se, em seguida, uma mudan&ccedil;a for adotada, o tempo UTC ficaria fora da sintonia com a rota&ccedil;&atilde;o da Terra.
Por Pascale Mollard-Chenebenoit -&nbsp;Paris,&nbsp;Fran&ccedil;a
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/06/23/ultimo-minuto-junho-tera-61-seg-ajustar-relogios-rotacao-terra_100279.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Último minuto de junho terá 61 seg para ajustar relógios à rotação da Terra

Imagem de E se a sua casa tivesse a decoração inspirada em Game of Thrones? no megacurioso

O site de decoração Westwing imaginou como seriam diversos ambientes decorados com os temas das maiores famílias de Game of Thrones. Confira o resultado.

Como todo f&atilde; sabe, a trama envolvente, as guerras de poder e os personagens complexos n&atilde;o s&atilde;o as &uacute;nicas particularidades que se destacam em Game of Thrones. Seu visual cheio de detalhes e incrivelmente rico &eacute; de uma beleza que ganha o status de obra de arte. A maquiagem, os efeitos especiais e os figurinos deixam claro a perfei&ccedil;&atilde;o que a produ&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie quer alcan&ccedil;ar. 
As ambienta&ccedil;&otilde;es, tanto externas quanto internas, s&atilde;o um caso &agrave; parte. Os cen&aacute;rios constru&iacute;dos para dar vida ao universo de Westeros, seja em grandes campos de batalhas, seja em um jantar no interior de um castelo, refletem as caracter&iacute;sticas das fam&iacute;lias do universo criado por George R. R. Martin.
O site de decora&ccedil;&atilde;o Westwing levou essas peculiaridades para a realidade atual. O resultado s&atilde;o ambientes decorados de forma a inspirar f&atilde;s empolgados com esse espetacular final de quinta temporada.
<h2>Casa Stark</h2>
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A casa, que conta com o lema &lsquo;&rsquo;O inverno est&aacute; chegando&rsquo;&rsquo;, inspira um ambiente quentinho de estilo escandinavo. O espa&ccedil;o homenageia os lobos de estima&ccedil;&atilde;o na forma de itens peludos, al&eacute;m de trazer cores s&oacute;brias e o aconchego perfeito para aguardar a chegada do inverno.
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<h2>Casa Tyrell</h2>
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Com um bras&atilde;o verde e uma rosa dourada, os habitantes do Jardim de Cima foram representados com o estilo vintage feminino, em homenagem &agrave;s fortes mulheres da casa Tyrell. As cores da casa, al&eacute;m das flores de seus jardins, tamb&eacute;m marcam presen&ccedil;a no ambiente.
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<h2>Casa Greyjoy</h2>
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Os Greyjoy vivem em ambientes sombrios e s&atilde;o homens do mar. O estilo industrial n&aacute;utico &eacute; perfeito para a casa dos governadores das Ilhas de Ferro. Os metais pesados e as influ&ecirc;ncias mar&iacute;timas n&atilde;o podem faltar.
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<h2>Casa Lannister</h2>
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Na letra de &lsquo;&rsquo;As chuvas de Castamere&rsquo;&rsquo;, canta-se: &lsquo;&rsquo;Num manto de ouro ou num manto vermelho, suas garras de le&atilde;o mant&ecirc;m&rsquo;&rsquo;. Por isso, o estilo vitoriano foi escolhido para compor o ambiente dos residentes do Rochedo Casterly. As cores da fam&iacute;lia e a figura do le&atilde;o tamb&eacute;m n&atilde;o podem faltar no c&ocirc;modo.
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<h2>Casa Martell</h2>
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A casa Martell foi apresentada na temporada passada, com a introdu&ccedil;&atilde;o do querido personagem Oberyn. Neste ano, os residentes de Dorne est&atilde;o sendo explorados e por isso merecem um ambiente de destaque. O estilo Boho e as cores quentes representam a fam&iacute;lia, al&eacute;m de elementos de influ&ecirc;ncia marroquina.
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<h2>Casa Baratheon</h2>
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Atualmente, a casa Baratheon &eacute; representada pelo rei Tommen e seu tio Stannis. Os homens da fam&iacute;lia s&atilde;o fortes e seguem o lema &ldquo;Nossa &eacute; a f&uacute;ria&rsquo;&rsquo;. O ambiente r&uacute;stico e masculino foi escolhido para os herdeiros de Ponta Tempestade, al&eacute;m da presen&ccedil;a do amor &agrave; ca&ccedil;a compartilhado pela fam&iacute;lia.
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<h2>Casa Targaryen</h2>
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A &uacute;ltima representante da casa Targaryen &eacute; Daenerys Targaryen, a eterna Khaleesi. Ela inspira um c&ocirc;modo recheado de detalhes, m&oacute;veis esculturais e grandeza. Seus filhos tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o esquecidos, e foram representados em forma de ovos de drag&atilde;o.
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E voc&ecirc;, gostaria de ter qual dessas decora&ccedil;&otilde;es?

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E se a sua casa tivesse a decoração inspirada em Game of Thrones?

Imagem de Anel invisível de Saturno é 500 vezes maior que o planeta no megacurioso

Segundo o estudo, publicado nesta quarta-feira, 10, na revista Nature, o anel Phoebe é ainda maior do que se imaginava

Al&eacute;m de seus conhecidos an&eacute;is vis&iacute;veis, Saturno possui tamb&eacute;m um imenso anel externo - descoberto em 2009 e batizado de Phoebe -, que n&atilde;o pode ser visualizado com telesc&oacute;pios convencionais.
Agora, utilizando novas imagens de um telesc&oacute;pio infravermelho, um grupo de cientistas analisou a estrutura e a composi&ccedil;&atilde;o do novo anel.
Segundo o estudo, publicado nesta quarta-feira, 10, na revista Nature, o anel Phoebe &eacute; ainda maior do que se imaginava e, diversamente dos outros an&eacute;is, &eacute; composto por part&iacute;culas de poeira muito pequenas.
Segundo os autores do estudo, liderado por Douglas Hamilton, da Universidade de Maryland (Estados Unidos), o anel Phoebe ocupa uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o mais de 500 vezes maior que o tamanho de Saturno - e cerca de 10 vezes maior que o anel E, que at&eacute; 2009 era o maior anel conhecido do planeta gigante. Os pesquisadores acreditam que o anel foi formado por part&iacute;culas ejetadas de Phoebe, uma lua distante.
A primeira pista de que Saturno poderia ter um anel invis&iacute;vel apareceu em 1671, quando o astr&ocirc;nomo italiano Giovanni Domenico Cassini observou o planeta com um telesc&oacute;pio e descobriu a lua que hoje &eacute; conhecida como Iapetus. Segundo Hamilton, essa lua tem uma caracter&iacute;stica estranha: ela tem um lado branco e outro preto, algo que n&atilde;o &eacute; observado em outros sat&eacute;lites do Sistema Solar.
Desde ent&atilde;o, os cientistas suspeitavam que Iapetus se move no interior de um anel de um material escuro que n&atilde;o pode ser visto da Terra - e esse material se acumularia somente no lado do sat&eacute;lite que est&aacute; voltado para a dire&ccedil;&atilde;o de sua &oacute;rbita. Mas enxergar um anel de poeira preta na escurid&atilde;o do espa&ccedil;o era uma tarefa fora do alcance da ci&ecirc;ncia at&eacute; poucos anos atr&aacute;s.
A partir de imagens de um telesc&oacute;pio infravermelho, a equipe coordenada por Hamilton finalmente anunciou a descoberta do anel Phoebe em 2009. Agora, a partir de novas imagens feitas pelo telesc&oacute;pio espacial infravermelho Wise, da Nasa, os pesquisadores conseguiram estudar mais detalhadamente sua estrutura. Segundo Hamilton, o novo anel &eacute; 30% maior do que se imaginava.
De acordo com os autores do estudo, o anel n&atilde;o pode ser visto porque, apesar de ser gigantesco, suas part&iacute;culas s&atilde;o muito pequenas e esparsas. Eles calculam que em uma &aacute;rea com as dimens&otilde;es de uma montanha, n&atilde;o devem existir mais que 20 part&iacute;culas de poeira. Al&eacute;m de ser invis&iacute;vel, o anel Phoebe &eacute; inclinado em rela&ccedil;&atilde;o aos outros e provavelmente gira no sentido contr&aacute;rio do planeta.
Os pesquisadores consideraram as caracter&iacute;sticas do anel gigante "intrigantes", segundo o estudo. Nos an&eacute;is vis&iacute;veis, em geral, as menores part&iacute;culas t&ecirc;m o tamanho de uma uva e as maiores t&ecirc;m as dimens&otilde;es de uma casa.
No anel Phoebe, segundo o novo estudo, a maior parte das part&iacute;culas t&ecirc;m o tamanho de gr&atilde;os de poeira e uma fra&ccedil;&atilde;o &iacute;nfima pode ter no m&aacute;ximo as dimens&otilde;es de uma bola de futebol. "Part&iacute;culas com raios maiores que dez cent&iacute;metros correspondem no m&aacute;ximo a 10% da composi&ccedil;&atilde;o do anel", diz o estudo.
As caracter&iacute;sticas incomuns do novo anel, segundo os pesquisadores, podem significar que existem processos de forma&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas que n&atilde;o haviam sido imaginados at&eacute; agora.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/06/11/anel-invisivel-saturno-500-maior-planeta_98053.html" target="_blank">EmResumo.</a>

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Anel invisível de Saturno é 500 vezes maior que o planeta

Imagem de Suíça desvenda mistério dos buracos em seus queijos no megacurioso

Estas partículas emitem gases durante a fermentação, que depois formam os buracos no queijo, explica o instituto em um comunicado

Ap&oacute;s um s&eacute;culo de estudos e pesquisas, o mist&eacute;rio dos buracos em certos queijos su&iacute;&ccedil;os, como Emmental e Appenzell, foi finalmente desvendado, anunciaram nesta quinta-feira as autoridades cient&iacute;ficas da Confedera&ccedil;&atilde;o&nbsp;Su&iacute;&ccedil;a.
Os famosos "buracos" s&atilde;o causados ??por pequenas part&iacute;culas de feno que caem no leite durante a ordenha das vacas, descobriram os pesquisadores do Agroscope, Instituto de Ci&ecirc;ncias dos Alimentos com sede em Berna, em conjunto com os cientistas da Empa (Laborat&oacute;rio Federal Su&iacute;&ccedil;o para Testes de Materiais e Investiga&ccedil;&atilde;o).
Estas part&iacute;culas emitem gases durante a fermenta&ccedil;&atilde;o, que depois formam os buracos no queijo, explica o instituto em um comunicado.&nbsp;Assim, o enigma dos buracos no queijo, que "fascina crian&ccedil;as e adultos", foi finalmente solucionado, comemorou o Agroscope.
Os "buracos" tendem a desaparecer quando o leite &eacute; extra&iacute;do com t&eacute;cnicas mais modernas, constataram os pesquisadores.
"&Eacute; o desaparecimento da ordenha tradicional", sob o &uacute;bere da vaca, e substitu&iacute;da por t&eacute;cnicas mais modernas e mais higi&ecirc;nicas, o que est&aacute; causando o desaparecimento dos "buracos", disse &agrave; AFP um porta-voz do Agroscope.
Segundo Agroscope, em 1917, o americano William Clark publicou um artigo de revis&atilde;o detalhado sobre a forma&ccedil;&atilde;o de buracos no Emmental.
Neste artigo, Clark tentava explicar por meio dos conhecimentos da &eacute;poca o enigma da forma&ccedil;&atilde;o dos orif&iacute;cios, defendendo a hip&oacute;tese de que os furos se formavam atrav&eacute;s da a&ccedil;&atilde;o do di&oacute;xido de carbono produzido pelas bact&eacute;rias.
<h2>Controlar o n&uacute;mero de buracos</h2>
Os cientistas, que continuaram a questionar a origem desses buracos ap&oacute;s Clark, descobriram que os queijos produzidos nos &uacute;ltimos 10-15 anos tinham menos buracos.&nbsp;Os pesquisadores do Agroscope passaram a questionar a mudan&ccedil;a dos m&eacute;todos de ordenha e a redu&ccedil;&atilde;o de micropart&iacute;culas de feno e bact&eacute;rias no leite.
Para confirmar a sua hip&oacute;tese, eles observaram a forma&ccedil;&atilde;o desses buracos por um per&iacute;odo de 130 dias, durante o amadurecimento, empregando aparelhos de radiologia, tais como a tomografia computadorizada.
"A ordenha tradicional no celeiro com baldes abertos foi substitu&iacute;da nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas por sistemas de ordenha fechados", explica Agroscope, acrescentando que estas novas t&eacute;cnicas "tamb&eacute;m suprimiram completamente as micropart&iacute;culas de feno no leite".
Portanto, "h&aacute; dentro 'germes de buracos' no queijo".&nbsp;"&Eacute; uma descoberta que foi feita completamente por acidente, como quaisquer grandes descobertas", concluiu o porta-voz do Agroscope.
O queijeiro sabe agora que variando a dose de micropart&iacute;culas de feno, pode virtualmente controlar o n&uacute;mero de orif&iacute;cios desejados nas suas produ&ccedil;&otilde;es.&nbsp;O queijo &eacute; um neg&oacute;cio s&eacute;rio na&nbsp;Su&iacute;&ccedil;a, onde a cria&ccedil;&atilde;o bovina &eacute; generalizada, favorecida pela paisagem montanhosa do pa&iacute;s.
Em 2014, o consumo m&eacute;dio de queijo per capita anual na&nbsp;Su&iacute;&ccedil;a&nbsp;foi de 21,3 quilos. Os queijos su&iacute;&ccedil;os representaram dois ter&ccedil;os deste consumo.
Por Marie-No&euml;lle Blessig -&nbsp;Genebra,&nbsp;Su&iacute;&ccedil;a
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/05/28/suica-desvenda-misterio-buracos-queijos_96792.html" target="_blank">EmResumo.</a>

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Suíça desvenda mistério dos buracos em seus queijos

Imagem de DNA em pizza ajuda a identificar suspeito de homicídio nos EUA no megacurioso

As vítimas foram amarradas e espancadas, e a mansão foi deliberadamente incendiada no dia seguinte aos assassinatos, segundo a polícia

Um suspeito de um homic&iacute;dio qu&aacute;druplo&nbsp;em&nbsp;um bairro nobre de Washington foi identificado pela pol&iacute;cia atrav&eacute;s de amostras de&nbsp;DNA&nbsp;encontradas nos restos de uma&nbsp;pizza.
A pol&iacute;cia americana indicou&nbsp;em&nbsp;um comunicado que obteve um mandado de pris&atilde;o contra Daron Dylon Wint, envolvido&nbsp;em&nbsp;um dos crimes mais brutais na capital dos Estados Unidos nos &uacute;ltimos anos.
Savvas Savopoulos, um rico empres&aacute;rio, sua esposa Amy, seu filho Philip, de 10 anos, e uma de suas empregadas, Veralicia Figueroa, foram mortos&nbsp;em&nbsp;13 de maio&nbsp;em&nbsp;sua mans&atilde;o, localizada&nbsp;em&nbsp;um bairro nobre de Washington.
As v&iacute;timas foram amarradas e espancadas, e a mans&atilde;o foi deliberadamente incendiada no dia seguinte aos assassinatos, segundo a pol&iacute;cia.&nbsp;Durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, qualificou os assassinatos de "ato diab&oacute;lico", clamando pela pris&atilde;o do homem que segue foragido.
Savopoulos era diretor da American Iron Works, uma companhia localizada&nbsp;em&nbsp;Maryland que fabrica material de constru&ccedil;&atilde;o. Seu porche azul, que foi roubado, foi encontrado horas depois do assassinato abandonado e queimado a v&aacute;rios quil&ocirc;metros do local do crime, segundo a pol&iacute;cia.
O jornal The Washington Post e outros meios de comunica&ccedil;&atilde;o locais informaram nesta quinta-feira que as investiga&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;aram depois que a pol&iacute;cia identificou o&nbsp;DNA&nbsp;de Wint, de 34 anos,&nbsp;em&nbsp;um peda&ccedil;o de&nbsp;pizza, que tinha sido enviado &agrave; mans&atilde;o de Savopoulos na noite do crime, enquanto as v&iacute;timas permaneciam rendidas.
Ele est&aacute; sendo procurado pelos assassinatos. Segundo a imprensa, a pol&iacute;cia n&atilde;o descarta a participa&ccedil;&atilde;o de c&uacute;mplices.&nbsp;A chefe da pol&iacute;cia de Washington, cathy Lanier, declarou durante &nbsp;uma coletiva de imprensa que o suspeito havia trabalhado para a empresa de Savopoulos.
"Neste est&aacute;gio, n&atilde;o parece se tratar de um crime ao acaso, existe uma liga&ccedil;&atilde;o entre a empresa do suspeito e a empresa da fam&iacute;lia Savopoulos", afirmou.&nbsp;"Acredito que at&eacute; sua fam&iacute;lia pediu para que se rendesse", acrescentou, indicando ter recebido informa&ccedil;&otilde;es segundo as quais ele estaria no Brooklyn.
Segundo o Washington Post, citando fontes n&atilde;o identificadas e documentos da justi&ccedil;a, um pacote com US$ 40.000&nbsp;em&nbsp;dinheiro foi entregue na resid&ecirc;ncia por um dos assistentes de Savopoulos pouco antes do inc&ecirc;ndio.
O homic&iacute;dio qu&aacute;druplo foi cometido&nbsp;em&nbsp;um bairro de Washington perto da resid&ecirc;ncia do vice-presidente Joe Biden e de v&aacute;rias embaixadas e propriedades diplom&aacute;ticas.
Washington,&nbsp;Estados Unidos
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/05/21/dna-pizza-ajuda-identificar-suspeito-homicidio-eua_96157.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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DNA em pizza ajuda a identificar suspeito de homicídio nos EUA

Imagem de Sonda da Nasa inicia exploração de Plutão no megacurioso

A atmosfera em torno de Plutão, descoberta em 1930, faz com que seja impossível uma órbita ao redor do planeta, forçando a sonda para a observação remota

Ap&oacute;s nove anos de viagens e 4,8 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros, a&nbsp;sonda&nbsp;americana New Horizons come&ccedil;ou a explorar Plut&atilde;o para desvendar os mist&eacute;rios do distante planeta an&atilde;o e suas luas.
Depois de um longo per&iacute;odo de hiberna&ccedil;&atilde;o de 1.873 dias para preservar seus instrumentos e sistemas eletr&ocirc;nicos, a&nbsp;sonda&nbsp;da&nbsp;ag&ecirc;ncia espacial norte-americana (Nasa) come&ccedil;ou a explora&ccedil;&atilde;o de Plut&atilde;o em 15 de janeiro, a uma dist&acirc;ncia de 260 milh&otilde;es km.
At&eacute; agora, as imagens transmitidas s&atilde;o apenas pontos de luz que os cientistas&nbsp;da&nbsp;Nasa&nbsp;usam para guiar a nave ao seu destino, localizado precisamente a 12.500 km&nbsp;da&nbsp;superf&iacute;cie de Plut&atilde;o, ponto mais pr&oacute;ximo de sobrevoo.
A atmosfera em torno de Plut&atilde;o, descoberta em 1930, faz com que seja imposs&iacute;vel uma &oacute;rbita ao redor do planeta, for&ccedil;ando a&nbsp;sonda&nbsp;para a observa&ccedil;&atilde;o remota.&nbsp;Apesar&nbsp;da&nbsp;baixa luminosidade de Plut&atilde;o e sua lua Caronte, a&nbsp;sonda&nbsp;New Horizons deve coletar dados sobre a geologia das duas estrelas e estabelecer uma topografia precisa.
"New Horizons est&aacute; a caminho de Plut&atilde;o, o maior e mais complexo de planetas an&otilde;es no Cintur&atilde;o de Kuiper", um grande anel de detritos em torno do sistema solar, explicou Alan Stern, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (SWRI), principal cientista&nbsp;damiss&atilde;o.
"Este 'encontro do s&eacute;culo 21' ser&aacute; uma explora&ccedil;&atilde;o de impacto (...) sem igual desde as miss&otilde;es Voyager nos anos 1980", disse ter&ccedil;a-feira em confer&ecirc;ncia de imprensa. As duas sondas Voyager - entre elas uma que saiu do sistema solar - voou sobre os planetas J&uacute;piter, Saturno, Urano, Netuno e 48 de seus sat&eacute;lites.
"Com este voo sem precedentes em julho, nosso conhecimento sobre Plut&atilde;o e suas luas vai aumentar de forma exponencial e eu n&atilde;o tenho nenhuma d&uacute;vida de que vamos fazer descobertas emocionantes", disse John Grunsfeld, chefe de miss&otilde;es cient&iacute;ficas&nbsp;da&nbsp;Nasa.
<h3>Menor que a Lua</h3>
Plut&atilde;o, que tem cinco luas, tem uma atmosfera composta de nitrog&ecirc;nio, um sistema de esta&ccedil;&otilde;es complexo, caracter&iacute;sticas geol&oacute;gicas distintas e &eacute; composto principalmente de rocha e gelo.
O planeta an&atilde;o gira em torno do sol em 247,7 anos. Com um di&acirc;metro de 2300 km, &eacute; menor do que a Lua e tem uma massa 500 vezes inferior &agrave;&nbsp;da&nbsp;Terra. Plut&atilde;o pode ter um oceano de &aacute;gua sob o gelo grosso, assim como sua lua Charon, onde poderia existir uma atmosfera.
Uma vez que a&nbsp;sonda&nbsp;tenha conclu&iacute;do sua miss&atilde;o de observa&ccedil;&atilde;o de Plut&atilde;o e Caronte, ele poderia continuar sua jornada para se aproximar de outros objetos no Cintur&atilde;o de Kuiper, uma vasta pilha de escombros para al&eacute;m&nbsp;da&nbsp;&oacute;rbita de Netuno formada no momento do nascimento do sistema solar h&aacute; 4,6 bilh&otilde;es anos.
Gra&ccedil;as ao telesc&oacute;pio espacial Hubble, a miss&atilde;o cient&iacute;fica&nbsp;da&nbsp;New Horizons identificou tr&ecirc;s objetos potencialmente interessantes, que a&nbsp;sonda&nbsp;poderia ir vasculhar. Com um di&acirc;metro de 25 a 55 km, est&atilde;o a cerca de 1,5 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros&nbsp;da&nbsp;Plut&atilde;o.
A nave espacial tem a bordo sete instrumentos, como espectr&ocirc;metros de imagens em infravermelho e ultravioleta, duas c&acirc;meras com um telesc&oacute;pio de alta resolu&ccedil;&atilde;o, dois poderosos espectr&ocirc;metros de part&iacute;culas e um detector de poeira espacial.
A energia&nbsp;da&nbsp;sonda&nbsp;New Horizons depende de um &uacute;nico gerador termoel&eacute;trico e opera com menos eletricidade do que duas l&acirc;mpadas de 100 watts.&nbsp;A&nbsp;Nasa&nbsp;tamb&eacute;m convida os internautas, at&eacute; 24 de abril, a ajudar os cientistas a batizarem localiza&ccedil;&otilde;es geogr&aacute;ficas de Plut&atilde;o e suas luas.
Em 2006, a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional retirou o estatuto de planeta de Plut&atilde;o dado seu pequeno tamanho - tendo sido enquadrado na categoria de planetas an&otilde;es.&nbsp;O sistema solar conta, hoje em dia, com apenas oito planetas.
Por&nbsp;Jean-Louis Santini - Estados Unidos
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Sonda da Nasa inicia exploração de Plutão

Imagem de Dados da sonda Rosetta podem derrubar teoria sobre formação de cometas no megacurioso

A descoberta foi publicada na revista Science e apresentada simultaneamente em uma reunião da União Europeia de Geociências (EGU), em Viena

Em uma nova reviravolta na expedi&ccedil;&atilde;o da sonda espacial europeia Rosetta, descobriu que o seu alvo, o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, n&atilde;o tem campo magn&eacute;tico - informaram os cientistas nesta ter&ccedil;a-feira.
Um laborat&oacute;rio rob&ocirc; enviado para o Cometa 67P em 12 de novembro do ano passado n&atilde;o encontrou evid&ecirc;ncias de que seu n&uacute;cleo era magnetizado, disseram os estudiosos.
A descoberta pode varrer uma teoria fundamental sobre a forma&ccedil;&atilde;o de cometas e outros corpos do sistema solar, afirmou o pesquisador Hans-Ulrich Auster.&nbsp;Isso significaria que as for&ccedil;as magn&eacute;ticas podem n&atilde;o ter desempenhado um papel, como teorizado por alguns, numa fase crucial da edifica&ccedil;&atilde;o dos planetas.
A descoberta foi publicada na revista Science e apresentada simultaneamente em uma reuni&atilde;o da Uni&atilde;o Europeia de Geoci&ecirc;ncias (EGU), em Viena.&nbsp;O estudo foi feito com base em medi&ccedil;&otilde;es enviadas para casa por Philae, o laborat&oacute;rio do tamanho de uma m&aacute;quina de lavar roupas, em novembro passado.
A descida da nave-m&atilde;e em &oacute;rbita Rosetta - que durou sete horas e percorreu 20 quil&ocirc;metros - terminou com uma aterrissagem dif&iacute;cil, um acidente que acabou por ser uma b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o para a equipe de Auster.&nbsp;A sonda, que pesa 100 quilogramas na Terra, mas menos do que uma pena na fraca gravidade do cometa, ricocheteou na superf&iacute;cie dura v&aacute;rias vezes antes de se acomodar em um &acirc;ngulo em uma vala escura.
"Essa trajet&oacute;ria complexa acabou por ser cientificamente ben&eacute;fica", disse a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), em comunicado.&nbsp;"O voo n&atilde;o planejado na superf&iacute;cie, na verdade, significou que pudemos coletar medi&ccedil;&otilde;es precisas do campo magn&eacute;tico com Philae nos quatro pontos com que fizemos contato, numa variedade de alturas acima da superf&iacute;cie", explicou Auster.
Philae tinha energia de bateria armazenada suficiente para 60 horas de trabalho e enviou para casa uma cole&ccedil;&atilde;o de dados preciosos antes de entrar em modo de espera em 15 de novembro.&nbsp;A partir da an&aacute;lise dos dados "conclu&iacute;mos que o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko &eacute; um objeto incrivelmente n&atilde;o-magn&eacute;tico", contou Auster.
Cometas s&atilde;o aglomerados de poeira primordial e gelo que giram em torno do Sol em &oacute;rbitas el&iacute;pticas.&nbsp;Rosetta, a miss&atilde;o de 1,4 bilh&atilde;o de d&oacute;lares (cerca de R$ 4,3 bilh&otilde;es), tem como objetivo desvendar os segredos de cometas - que astrof&iacute;sicos acreditam serem os "semeadores" da Terra com alguns dos ingredientes favor&aacute;veis &agrave; vida.
<h3>Atra&ccedil;&atilde;o antiga</h3>
Outra &aacute;rea que desperta interesses &eacute; esta: o que os cometas podem revelar sobre o papel do magnetismo na forma&ccedil;&atilde;o do sistema solar quase 4,6 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s?&nbsp;A ideia &eacute; que o Sol, asteroides, cometas, luas e planetas surgiram a partir de um disco de roda de g&aacute;s e poeira - muitos deles gr&atilde;os de magnetita, uma forma de ferro.
Na escala microsc&oacute;pica, campos magn&eacute;ticos no disco protoplanet&aacute;rio ajudaram a manter o material de moita coeso para criar &oacute;rg&atilde;os embrion&aacute;rios, segundo esta hip&oacute;tese.&nbsp;Mas como o magnetismo ajudou no processo de deposi&ccedil;&atilde;o que veio depois ainda &eacute; um mist&eacute;rio.
Alguns te&oacute;ricos sugeriram que o magnetismo pode ter desempenhado um papel na fase intermedi&aacute;ria de constru&ccedil;&atilde;o do corpo, antes que o objeto se torne grande o suficiente - centenas de metros e depois quil&ocirc;metros - por gravidade para assumir como for&ccedil;a dominante.&nbsp;Mas os resultados divulgados nesta ter&ccedil;a-feira parecem refutar esta tesa.
"A teoria de que as for&ccedil;as magn&eacute;ticas ajudaram a construir planetas torna-se menos prov&aacute;vel", explicou Auster &agrave; AFP, da Technische Universitat Braunschweig, na Alemanha.
"Se o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko &eacute; representativo de todos os n&uacute;cleos de cometas, ent&atilde;o sugerimos que as for&ccedil;as magn&eacute;ticas n&atilde;o s&atilde;o suscet&iacute;veis de ter desempenhado um papel na acumula&ccedil;&atilde;o de blocos de constru&ccedil;&atilde;o planet&aacute;rios superiores a um metro", acrescentou.
Karl-Heinz Glassmeier, principal investigador da equipe Rosetta, disse que os campos magn&eacute;ticos parecem ter sido "muito menores no in&iacute;cio do Sistema Solar do que se pensava, porque se eles fossem maiores, provavelmente teriam provocado uma magnetiza&ccedil;&atilde;o mais forte" no cometa 67P.
Rosetta entrou na &oacute;rbita do cometa em agosto passado ap&oacute;s uma caminhada de seis bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de mais de uma d&eacute;cada que exigiu quatro sobrevoos da Terra e de Marte, usando a gravidade dos planetas como um estilingue para ganhar velocidade.
O cometa deve atingir seu ponto mais pr&oacute;ximo ao Sol, a uma dist&acirc;ncia de 186 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, em 13 de agosto.
Viena,&nbsp;&Aacute;ustria
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Dados da sonda Rosetta podem derrubar teoria sobre formação de cometas

Imagem de Cientistas encontram indícios de água líquida em Marte no megacurioso

Os novos dados enviados pelo Curiosity foram publicados nesta segunda-feira, 13, na revista científica Nature

De acordo com um grupo de pesquisadores, Marte pode ter &aacute;gua em estado l&iacute;quido nas proximidades da superf&iacute;cie.
A exist&ecirc;ncia de &aacute;gua congelada no planeta j&aacute; havia sido comprovada h&aacute; anos, mas os cientistas acreditavam que a presen&ccedil;a em estado l&iacute;quido seria imposs&iacute;vel por causa das condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas marcianas.
Agora, o rob&ocirc; Curiosity, da Nasa, que explora a superf&iacute;cie do planeta vermelho desde 2012, encontrou no solo uma subst&acirc;ncia conhecida como perclorato, que reduz o ponto de congelamento da &aacute;gua. Com isso, em vez de se solidificar, ela mant&eacute;m-se l&iacute;quida e extremamente salgada, como uma salmoura.
Os novos dados enviados pelo Curiosity foram publicados nesta segunda-feira, 13, na revista cient&iacute;fica&nbsp;Nature. O Curiosity explora a grande cratera de Gale, localizada ao sul do equador marciano. A cratera tem 154 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e a borda tem em m&eacute;dia 5 quil&ocirc;metros de altura.
Em dois anos e meio, o rob&ocirc; explorou uma extens&atilde;o de mais de 10 quil&ocirc;metros, chegando at&eacute; o Monte Sharp, localizado no meio da cratera. "Descobrimos perclorato de c&aacute;lcio no s&oacute;dio e, sob as condi&ccedil;&otilde;es certas, essa subst&acirc;ncia absorve o vapor de &aacute;gua da atmosfera", disse um dos autores do artigo, Morten Bo Madsen, do Instituto Niels Bohr da Universidade de Copenhague (Dinamarca).
Segundo ele, as medi&ccedil;&otilde;es feitas pela esta&ccedil;&atilde;o de monitoramento meteorol&oacute;gico do rob&ocirc; Curiosity mostram que essas condi&ccedil;&otilde;es existem &agrave; noite e, durante o inverno, tamb&eacute;m logo ap&oacute;s o nascer do Sol. Com base em medi&ccedil;&otilde;es de umidade e de temperatura, feitas a 1,6 metro da superf&iacute;cie do planeta, os cientistas conseguiram estimar a quantidade de &aacute;gua que &eacute; absorvida pelo solo.
"Quando a noite cai em Marte, parte do vapor de &aacute;gua na atmosfera se condensa na superf&iacute;cie do planeta, como uma geada. Mas o perclorato de c&aacute;lcio &eacute; muito 'absorsivo' e forma uma salmoura com a &aacute;gua. Assim, o ponto de congelamento &eacute; reduzido e a geada se torna l&iacute;quida", explicou Madsen. De acordo com ele, como o solo &eacute; poroso, a &aacute;gua escoa para o subsolo.
Observa&ccedil;&otilde;es feitas pela c&acirc;mera est&eacute;reo do rob&ocirc; j&aacute; haviam mostrado &aacute;reas que tinham as caracter&iacute;sticas de antigos leitos de rio, com seixos arredondados - o que indica claramente que h&aacute; muito tempo havia l&iacute;quido correndo por ali, formando correntes com profundidades de at&eacute; um metro.
Agora, as novas imagens feitas pelo rob&ocirc; mostram que, em todo seu caminho at&eacute; o Monte Sharp, h&aacute; extensos dep&oacute;sitos sediment&aacute;rios, amontoados como "placas". "Esse tipo de dep&oacute;sito se formou quando grandes quantidades de &aacute;gua flu&iacute;ram pelas encostas da cratera, encontrando-se com &aacute;gua estagnada na forma de um lago", disse ele.
O material s&oacute;lido carregado pelos cursos de &aacute;gua se depositou lentamente no fundo dos lagos, formando as placas sediment&aacute;rias encontradas em todo o territ&oacute;rio da viagem at&eacute; o Monte Sharp, segundo Madsen. "As placas formadas no fundo dos lagos est&atilde;o niveladas, indicando que toda a cratera Gale pode ter sido um imenso lago", declarou.
Segundo Madsen, h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos, Marte tinha seis vezes e meia mais &aacute;gua que agora e possu&iacute;a uma atmosfera mais espessa. Mas a maior parte dessa &aacute;gua desapareceu no espa&ccedil;o, porque o planeta n&atilde;o tem mais um campo magn&eacute;tico global, como o que existe na Terra.
Correntes de ferro l&iacute;quido no interior da Terra geram campos magn&eacute;ticos que funcionam como um escudo, protegendo o planeta da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica. O campo magn&eacute;tico protege a atmosfera da Terra contra a degrada&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas solares de alta energia. Mas Marte n&atilde;o tem mais um campo magn&eacute;tico como esse, capaz de proteger sua atmosfera da radia&ccedil;&atilde;o solar.
Com isso, part&iacute;culas do Sol eliminam, pouco a pouco, a atmosfera do planeta. Embora a &aacute;gua l&iacute;quida tenha sido encontrada, os cientistas acreditam que a vida em Marte &eacute; improv&aacute;vel: o planeta &eacute; seco e gelado demais e a radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica &eacute; t&atilde;o poderosa que penetra at&eacute; um metro no solo, acabando com toda a vida que pudesse haver ali.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
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Cientistas encontram indícios de água líquida em Marte

Imagem de Magnata chinês compra vaso de 800 anos por US$ 14,71 milhões no megacurioso

Liu, um ex-taxista que virou investidor, atual presidente do Sunline Group, é um dos homens mais ricos da China e um ávido comprador de obras de arte

O&nbsp;magnata&nbsp;chin&ecirc;s&nbsp;Liu Yiqian desembolsou quase 114 milh&otilde;es de d&oacute;lares de Hong Kong (14,71 milh&otilde;es de d&oacute;lares) para comprar um vaso antigo em um leil&atilde;o.
O leil&atilde;o da pe&ccedil;a octogonal, da dinastia Song e com 800 anos, superou com folga o pre&ccedil;o de refer&ecirc;ncia estabelecido pela Sotheby's, de US$ 7,7 milh&otilde;es.
O vaso, de 20 cent&iacute;metros de altura, &eacute; parte de uma cole&ccedil;&atilde;o especial elaborada para a corte imperial.
Liu, um ex-taxista que virou investidor, atual presidente do Sunline Group, &eacute; um dos homens mais ricos da China e um &aacute;vido comprador de obras de arte.&nbsp;O empres&aacute;rio bateu o recorde mundial para uma porcelana chinesa em abril do ano passado, quando comprou uma ta&ccedil;a de vinho da dinastia Ming por 36 milh&otilde;es de d&oacute;lares, que depois usou para beber ch&aacute;.
Em novembro ele comprou um tapete tibetano de seda por 45 milh&otilde;es de d&oacute;lares em um leil&atilde;o da Christie's em Hong Kong, a obra de arte chinesa de maior pre&ccedil;o vendida por uma casa internacional de leil&otilde;es.&nbsp;Liu tem seu pr&oacute;prio museu em Xangai e alega que tem por miss&atilde;o recuperar antigas obras de arte chinesas.
Hong Kong,&nbsp;China
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Leonardo Florsz