Imagem de Queda de asteroide pode ter causado Era do Gelo e extinções na Terra no megacurioso

Evento se deu há quase 13 mil anos e gerou o resfriamento do planeta por mais de 1 milênio

Apesar de a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros desencadeada h&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos pela colis&atilde;o de um imenso asteroide na regi&atilde;o que hoje corresponde ao Yucatan, no M&eacute;xico, ser a mais conhecida, ela n&atilde;o foi a &uacute;nica. Segundo um crescente corpo de evid&ecirc;ncias, outro evento semelhante &ndash; mas de propor&ccedil;&otilde;es menores &ndash; ocorreu h&aacute; quase 13 mil anos e levou n&atilde;o s&oacute; ao resfriamento da Terra por cerca de 1,4 mil anos, como tamb&eacute;m ocasionou o desaparecimento de v&aacute;rias esp&eacute;cies de animais e at&eacute; ao colapso de uma das primeiras culturas a se estabelecerem na Am&eacute;rica do Norte.

<h2>Era do Gelo</h2>

A queda de temperaturas na Terra e in&iacute;cio de per&iacute;odo de glacia&ccedil;&atilde;o ficou conhecido entre os cientistas como &ldquo;Evento Younger Dryas&rdquo; &ndash; uma Era do Gelo que teve in&iacute;cio por volta de 12,8 mil anos atr&aacute;s e se estabeleceu em apenas um par de anos. Ao longo do quase 1,5 mil&ecirc;nio de dura&ccedil;&atilde;o, ele teria propiciado a extin&ccedil;&atilde;o de pelo menos 35 g&ecirc;neros de animais, como mastodontes, mamutes, tigres-dente-de-sabre e pregui&ccedil;as gigantes, bem como causado o desaparecimento da cultura Clovis, povo pr&eacute;-hist&oacute;rico a partir do qual a maioria das sociedades ind&iacute;genas das Am&eacute;ricas parece ter se originado.

De acordo com a teoria mais popular sobre o que provocou o Evento Younger Dryas, o resfriamento repentino do planeta teria acontecido depois de barreiras de gelo glacial n&atilde;o conseguirem mais conter as &aacute;guas de gigantescos lagos que existiam no interior do que hoje corresponde &agrave; Am&eacute;rica do Norte, fazendo com que uma quantia imensa de &aacute;gua doce fosse parar no Atl&acirc;ntico e interferisse na circula&ccedil;&atilde;o oce&acirc;nica e afetasse o clima do planeta.

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<figure class="image"><img alt="" height="625" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17200819538010.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: Astronomy / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Contudo, segundo uma crescente quantidade de evid&ecirc;ncias, por volta de 12,8 mil anos atr&aacute;s, o nosso mundo foi alvo da colis&atilde;o de um grande asteroide ou cometa fragmentado. O impacto teria lan&ccedil;ado grandes quantidades de part&iacute;culas na atmosfera e causado extensos inc&ecirc;ndios florestais, cujas cinzas e fuma&ccedil;a teriam impedido a passagem da luz solar e feito as temperaturas despencarem.

Vest&iacute;gios desse acontecimento j&aacute; foram encontrados em camadas de sedimentos na Am&eacute;rica do Norte &ndash; os &uacute;ltimos foram descobertos no White Pond, um lago com pouco mais de 600 mil metros quadrado que se encontra na Carolina do Sul, EUA &ndash;, bem como em algumas partes da Europa e na Groel&acirc;ndia. Al&eacute;m disso, apesar de muitos cientistas acreditarem que o Evento Younger Dryas consistiu em uma trag&eacute;dia que teria ficado restringida ao Hemisf&eacute;rio Norte, novos achados indicam fortemente que se tratou de algo que teve consequ&ecirc;ncias globais.

Mais especificamente, um time de cientistas da Universidade da Carolina do Sul descobriu &iacute;ndices elevados de ir&iacute;dio e platina no White Pond, elementos normalmente encontrados em rochas espaciais que colidem no planeta. E estudos anteriores identificaram a presen&ccedil;a de ir&iacute;dio e platina na Groel&acirc;ndia e na Europa, como mencionamos, mas tamb&eacute;m no Chile e na &Aacute;frica do Sul, materiais que, ao que tudo indica, se acumularam no mesmo per&iacute;odo em que se deu o Evento Younger Dryas.

Embora muitas das amostras tenham sido devidamente analisadas e datadas, as que foram coletadas na Groenl&acirc;ndia n&atilde;o foram ainda. No entanto, ademais de conter altos &iacute;ndices de ir&iacute;dio e platina, o material foi obtido a partir de camadas de sedimentos de uma cratera de impacto medindo mais de 30 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro que foi descoberta em meados de 2015 e foi produzida h&aacute; aproximadamente 12,8 mil anos. Essa forma&ccedil;&atilde;o est&aacute; entre as 25 maiores crateras de impacto da Terra e a rocha espacial que a causou deve ter provocado um estrago e tanto &ndash; e, ao que parece, o in&iacute;cio de uma Era do Gelo devastadora para muitas criaturas do nosso planeta.
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Queda de asteroide pode ter causado Era do Gelo e extinções na Terra

Imagem de Satélite que criará chuva de meteoros artificiais será lançado em breve no megacurioso

Espetáculo celeste produzido pela humanidade

De acordo com a Rocket Lab, companhia aeroespacial de origem neozelandesa e norte-americana, no pr&oacute;ximo dia 25, seu time lan&ccedil;ar&aacute; o Electron em &oacute;rbita, um foguete de 2 est&aacute;gios (com possibilidade de um 3&ordm; opcional) reutiliz&aacute;vel em seu 10&ordm; voo. A bordo, o artefato transportar&aacute; 7 sat&eacute;lites no total &ndash; entre dispositivos de comunica&ccedil;&atilde;o, de rastreio de aeronaves e para a realiza&ccedil;&atilde;o de estudos sobre novos materiais e polui&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica. Mas um dos sat&eacute;lites levados pelo Electron ter&aacute; uma miss&atilde;o peculiar: criar uma chuva artificial de meteoros.
<h2>Estrelas cadentes de mentirinha</h2>
Quem est&aacute; por tr&aacute;s do projeto &eacute; a startup japonesa Astro Live Experience (ALE), e o sat&eacute;lite respons&aacute;vel pelo show celeste ser&aacute; o ALE-2. Esse dispositivo mede 60 x 60 x 80 cent&iacute;metros, pesa por volta de 75 quilos e estar&aacute; carregado com 400 esferas met&aacute;licas de apenas 1 cent&iacute;metro de di&acirc;metro &ndash; que ser&atilde;o liberadas na baixa &oacute;rbita terrestre e queimar&atilde;o em sua entrada na atmosfera, criando o efeito de estrelas cadentes.
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<figure class="image"><img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13204204753533.jpg" width="1100" /> <figcaption>(Fonte: Space.com / ALE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Com rela&ccedil;&atilde;o aos poss&iacute;veis riscos associados &agrave; libera&ccedil;&atilde;o das tais esferas, o pessoal da ALE explicou que os objetos devem se desintegrar completamente entre 60 e 80 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie e, portanto, n&atilde;o representam qualquer perigo para os espectadores em terra-firme, nem para aeronaves em circula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de oferecer m&iacute;nimo impacto ambiental.
Outro fator interessante &eacute; que as bolinhas viajar&atilde;o pela atmosfera a velocidades bem menores do que meteoros naturais e, sendo assim, as estrelas cadentes artificiais ficar&atilde;o vis&iacute;veis por mais tempo no c&eacute;u, podendo permanecer brilhantes por at&eacute; 10 segundos. Al&eacute;m disso, as esferas poder&atilde;o ser observadas por espectadores que se encontrem em uma &aacute;rea com di&acirc;metro de mais ou menos 200 quil&ocirc;metros.
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<figure class="image"><img alt="" height="646" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13204240175534.jpg" width="970" /> <figcaption>(Fonte: Space.com / ALE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Na realidade, a chuva de meteoros artificial do dia 25 consistir&aacute; em uma mera demonstra&ccedil;&atilde;o, visto que a ALE est&aacute; planejando um espet&aacute;culo que dever&aacute; ser impressionante para o ano que vem. Ali&aacute;s, o sat&eacute;lite carregando as esferas para esse esperado evento &ndash; o ALE-1 &ndash; foi levado em janeiro deste ano pelo foguete japon&ecirc;s Epsilon e se encontra em &oacute;rbita desde ent&atilde;o para a realiza&ccedil;&atilde;o de uma variedade de testes e levantamentos. E voc&ecirc;, o que acha da iniciativa?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147759-satelite-criara-chuva-meteoros-artificiais-lancado.htm">Satélite que criará chuva de meteoros artificiais será lançado em breve</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélite que criará chuva de meteoros artificiais será lançado em breve

Imagem de Brasileiros criam método para baratear produção de energia eólica no megacurioso

“Estocando vento” de forma mais produtiva

Apesar de a energia e&oacute;lica ser renov&aacute;vel, limpa e gerada por uma fonte abundante e prontamente dispon&iacute;vel, o custo de manuten&ccedil;&atilde;o dos equipamentos utilizados em sua produ&ccedil;&atilde;o costuma ser bastante elevado &ndash; sem falar que apenas cerca de 30% da energia obtida pode ser convertida em eletricidade. No entanto, cientistas da Universidade Federal do ABC (UFABC), em S&atilde;o Paulo, anunciaram o desenvolvimento de um m&eacute;todo que pode mudar esse panorama, uma vez que a t&eacute;cnica que eles criaram pode tornar as turbinas e&oacute;licas mais eficientes e econ&ocirc;micas.
<h2>Turbina e&oacute;licas convencionais</h2>
Um dos sistemas mais comuns para a obten&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica em uso atualmente no mundo consiste em um gerador de indu&ccedil;&atilde;o de alimenta&ccedil;&atilde;o dupla composto por 2 eletro&iacute;m&atilde;s que coletam informa&ccedil;&otilde;es do ambiente e as transmitem a um gerador. Esses dispositivos tamb&eacute;m s&atilde;o capazes de ajustar a frequ&ecirc;ncia com a qual a energia &eacute; gerada dependendo da velocidade com a qual o vento atinge as h&eacute;lices da turbina e&oacute;lica e as faz girar.
<figure class="image"><img alt="" height="934" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12191043707311.jpeg" width="1400" /> <figcaption>(Fonte: CNBC / Christopher Groenhout / Lonely Planet Images / Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Acontece que, para mudar a pot&ecirc;ncia de corrente alternada para cont&iacute;nua, dependendo da velocidade exigida para isso, &eacute; necess&aacute;rio um conversor e, no caso de sistemas maiores, o custo de opera&ccedil;&atilde;o pode se tornar bastante elevado. Al&eacute;m disso, embora o processo de gera&ccedil;&atilde;o de energia seja composto por v&aacute;rias fases sucessivas que dependem umas das outras, o gerador conta com controles que regulam o funcionamento do sistema como um todo.
Assim, se, por exemplo, o vento passar a soprar mais forte e, consequentemente, as h&eacute;lices da turbina passem a girar mais depressa, a convers&atilde;o e a produ&ccedil;&atilde;o de energia ser&atilde;o ajustadas em conjunto. Trata-se de um sistema bastante est&aacute;vel, mas, o problema &eacute; que, al&eacute;m de exigir manuten&ccedil;&atilde;o constante &ndash; e esta n&atilde;o ser barata, especialmente quando estamos falando de sistemas maiores &ndash;, e existe a quest&atilde;o da baixa efici&ecirc;ncia na gera&ccedil;&atilde;o de eletricidade, fatores que contribuem para o encarecimento da produ&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica.
<h2>Inova&ccedil;&atilde;o</h2>
O que os pesquisadores brasileiros &ndash; liderados pelo engenheiro Juan Sebasti&aacute;n Sol&iacute;s-Chaves &ndash; fizeram foi &ldquo;desconstruir&rdquo; o sistema convencional e transform&aacute;-lo em 2 independentes: um para a produ&ccedil;&atilde;o de eletricidade e o outro para a resposta de energia, cada um com suas entradas e sa&iacute;das pr&oacute;prias.
<figure class="image"><img alt="" height="2912" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12191350941313.jpg" width="4368" /> <figcaption>(Fonte: Energy.gov / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo explicaram os cientistas, com essa nova configura&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de permitir que se tenha maior controle sobre o sistema, resultando em maior efici&ecirc;ncia, o tempo de resposta das turbinas &eacute; menor, assim como o desgaste de seus componentes, o que, por sua vez, se traduz em cortes em manuten&ccedil;&atilde;o. Os pesquisadores pretendem continuar trabalhando no desenvolvimento de sua t&eacute;cnica e a expectativa &eacute; de que ocorra uma dram&aacute;tica queda nos custos de produ&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica e todos se beneficiem com isso.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147726-brasileiros-criam-metodo-baratear-producao-energia-eolica.htm">Brasileiros criam método para baratear produção de energia eólica</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Brasileiros criam método para baratear produção de energia eólica

Imagem de Pequenos “girassóis” robóticos são capazes de absorver energia solar no megacurioso

Dispositivos têm potencial de aumentar dramaticamente a eficiência das tecnologias solares atuais

Cientistas da Universidade da Calif&oacute;rnia, em Los Angeles, desenvolveram &ldquo;girass&oacute;is&rdquo; artificiais que, tal como as plantas de verdade, reagem &agrave; luz e se voltam em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; fonte emissora. Al&eacute;m disso, o dispositivo &eacute; equipado com um material capaz de absorver a radia&ccedil;&atilde;o solar &ndash; o que significa que um dia poderemos ver campos &ldquo;cultivados&rdquo; com essa nova tecnologia para a gera&ccedil;&atilde;o de energia.
<h2>Girass&oacute;is rob&oacute;ticos</h2>
Os girass&oacute;is artificiais medem menos de 1 mil&iacute;metro de di&acirc;metro e foram batizados pelos cientistas de SunBOTs. Na verdade, como voc&ecirc; pode ver na imagem a seguir, eles se parecem mais com canudinhos do que com as belas e chamativas plantas que todos conhecemos. No entanto, o seu funcionamento &eacute; bastante parecido ao das flores.
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<figure class="image"><img alt="" height="283" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09165942403004.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: Science Alert / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Os dispositivos possuem estruturas como caules que s&atilde;o feitas de um material que &eacute; acionado pela luz solar e, em sua extremidade, existem &ldquo;flores&rdquo; produzidas com a mesma tecnologia utilizada na fabrica&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas fotovolcaicas. E, durante os testes, os cientistas constru&iacute;ram um painel contendo girass&oacute;is rob&oacute;ticos que permaneciam est&aacute;ticos e outros que se curvavam em dire&ccedil;&atilde;o ao Sol e descobriram ao final do experimento que os SunBOTs que se dobravam absorviam 400% mais energia que os demais.
Sobre o funcionamento desses dispositivos, o que ocorre &eacute; que, quando os &ldquo;girass&oacute;is&rdquo; s&atilde;o expostos ao Sol e seu caule &eacute; aquecido, eles se &ldquo;contraem&rdquo; &ndash; fazendo com que os robozinhos se curvem at&eacute; apontar as extremidades equipadas com o material capaz de absorver a energia diretamente para o Sol. Al&eacute;m disso, uma vez alinhados com a fonte de luz, a sombra produzida pelos SunBOTs permite que a curvatura seja controlada e evita que eles superaque&ccedil;am.
O bacana dos girass&oacute;is rob&oacute;ticos &eacute; que, diferente das c&eacute;lulas fotovoltaicas que existem hoje em dia &ndash; e que, por terem limita&ccedil;&otilde;es com rela&ccedil;&atilde;o ao &acirc;ngulo de incid&ecirc;ncia da luz solar &ndash;, por se tratar de uma plataforma m&oacute;vel, eles t&ecirc;m o potencial de melhorar absurdamente a efici&ecirc;ncia de diversas tecnologias de obten&ccedil;&atilde;o de energia a partir do Sol.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147642-pequenos-girassois-roboticos-capazes-absorver-energia-solar.htm">Pequenos “girassóis” robóticos são capazes de absorver energia solar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pequenos “girassóis” robóticos são capazes de absorver energia solar

Imagem de Hotel espacial está em desenvolvimento e pode ser lançado em 2025 no megacurioso

Estrutura contará com gravidade artificial e receberá cientistas e turistas

Faz tempo que se fala em turismo espacial e em levar civis para visitar o espa&ccedil;o. Mas voc&ecirc; sabia que existe uma companhia privada trabalhando no desenvolvimento do 1&ordm; &ldquo;hotel&rdquo; que ficar&aacute; em &oacute;rbita ao redor do planeta &ndash; e que inclusive j&aacute; foi definida uma data para o seu lan&ccedil;amento? Trata-se da&nbsp;Von Braun Rotating Space Station, uma esta&ccedil;&atilde;o espacial que contar&aacute; com gravidade artificial e oferecer&aacute; quartos tanto para cientistas como para visitantes interessados em ver o mundo a partir de um novo &acirc;ngulo.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="959" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09235754915055.jpg" width="1704" /> <figcaption>(Fonte: Dezeen / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<h2>Hotel no espa&ccedil;o</h2>
Quem est&aacute; por tr&aacute;s do desenvolvimento do hotel &eacute; a startup Gateway Foundation, e Timothy Alatorre, o arquiteto l&iacute;der do projeto, explicou que o hotel consistir&aacute; em uma esta&ccedil;&atilde;o espacial modular composta por 2 an&eacute;is conc&ecirc;ntricos que ficar&atilde;o em rota&ccedil;&atilde;o e oferecer&atilde;o uma for&ccedil;a gravitacional equivalente a 1 sexto da gravidade terrestre.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="1330" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09235206444051.jpg" width="2364" /> <figcaption>(Fonte: Dezeen / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Apesar de estar pensado para receber cientistas em viagem para a realiza&ccedil;&atilde;o de estudos no espa&ccedil;o, o hotel tamb&eacute;m oferecer&aacute; estadia para turistas &ndash; e, por isso, contar&aacute; com todas as amenidades que os hot&eacute;is em terra-firme disp&otilde;em. Est&atilde;o nos planos, por exemplo, a cria&ccedil;&atilde;o de bares e restaurantes, apesar das dificuldades log&iacute;sticas que eles representam, assim como &aacute;reas para a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios. &nbsp;Al&eacute;m disso, embora a esta&ccedil;&atilde;o espacial venha a ter gravidade artificial, tamb&eacute;m haver&aacute; locais onde os h&oacute;spedes poder&atilde;o experimentar a aus&ecirc;ncia dela, e&nbsp;no hotel dever&atilde;o acontecer espet&aacute;culos e concertos, bem como programas voltados para as artes.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="1342" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09235323710052.jpg" width="2364" /> <figcaption>(Fonte: Dezeen / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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A companhia est&aacute; trabalhando com um cronograma bastante ambicioso e, se tudo der certo, o lan&ccedil;amento da estrutura principal poder&aacute; acontecer j&aacute; em 2025. A constru&ccedil;&atilde;o e montagem ser&atilde;o&nbsp;finalizadas em &oacute;rbita por rob&ocirc;s e a ideia &eacute; que, uma vez inaugurado, o hotel receba por volta de 100 visitantes por semana.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="1342" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09235617514053.jpg" width="2364" /> <figcaption>(Fonte: Dezeen / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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O local ter&aacute; capacidade para acomodar at&eacute; 450 pessoas e a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; que o hotel n&atilde;o seja um privil&eacute;gio apenas para milion&aacute;rios. Segundo Alatorre, ele e sua equipe se inspiraram em cl&aacute;ssicos como&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/star-trek/" target="_blank" title="Star Trek">Star Trek</a> e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/star-wars/" target="_blank" title="Star Wars">Star Wars</a> &ndash; e nas naves cheias de pessoas que aparecem nas tramas &ndash; para desenvolver o projeto, e o nome da esta&ccedil;&atilde;o &eacute; uma homenagem a Wernher von Braun, cientista alem&atilde;o (e nazista...) que imaginou um conceito semelhante na d&eacute;cada de 50.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="1342" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09235706339054.jpg" width="2364" /> <figcaption>(Fonte: Dezeen / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147633-hotel-espacial-desenvolvimento-lancado-em-2025.htm">Hotel espacial está em desenvolvimento e pode ser lançado em 2025</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Hotel espacial está em desenvolvimento e pode ser lançado em 2025

Imagem de Possibilidade de Universo ser esférico gera crise cosmológica no megacurioso

É possível que, em vez de o Universo ser plano como uma panqueca aberta, ele se pareça mais com um balão sendo inflado

De acordo com o modelo convencional, o Universo consiste em uma estrutura plana que est&aacute; se expandindo em todas as dire&ccedil;&otilde;es desde o seu nascimento, por ocasi&atilde;o do Big Bang, h&aacute; mais de 13 bilh&otilde;es de anos. No entanto, dados coletados pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) sugerem que, apesar do que apontam os padr&otilde;es, as observa&ccedil;&otilde;es e as Leis da F&iacute;sica, o cosmos pode ser esf&eacute;rico &ndash; e isso est&aacute; causando uma verdadeira crise cosmol&oacute;gica.
<h2>Crise universal</h2>
Os dados que v&ecirc;m gerando disc&oacute;rdia entre os cientistas foram coletados pelo telesc&oacute;pio espacial Planck, da ESA, cuja miss&atilde;o &eacute; a de estudar a radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas &ndash; que consiste no&nbsp;remanescente&nbsp;da radia&ccedil;&atilde;o presente no Universo cerca de 380 mil anos depois de o Big Bang acontecer, ou seja, quando o cosmos era apenas um mero beb&ecirc;.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="676" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09201357592048.jpg" width="1400" /> <figcaption>(Fonte: Quanta Magazine / Lucy Reading-Ikkanda / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Mais especificamente, as informa&ccedil;&otilde;es registradas pela sonda espacial revelaram que a ocorr&ecirc;ncia de um efeito c&oacute;smico chamado &ldquo;microlente gravitacional&rdquo; &ndash; derivado da lente gravitacional, causada quando a gravidade de um objeto de grandes dimens&otilde;es provoca distor&ccedil;&otilde;es no tecido espa&ccedil;o-tempo &ndash; era mais elevado do que o previsto pelo modelo padr&atilde;o. E a explica&ccedil;&atilde;o para isso &eacute; que &eacute; poss&iacute;vel que, em vez de o Universo ser plano como uma panqueca aberta, ele se pare&ccedil;a mais com um bal&atilde;o sendo inflado.
E que diferen&ccedil;a faz? Se fosse poss&iacute;vel enviar uma nave em uma travessia pelo cosmos, em um Universo plano, o foguete viajaria sempre em linha reta, enquanto que em um Universo esf&eacute;rico, a espa&ccedil;onave eventualmente voltaria ao ponto inicial. E se esse for mesmo o caso, todo o modelo cosmol&oacute;gico em vigor teria de ser repensado.
Na verdade, essa quest&atilde;o sobre o a possibilidade de o Universo ser plano e aberto ou esf&eacute;rico e fechado &eacute; motivo de debate entre os cientistas h&aacute; muito tempo. Mas os dados divulgados agora &ndash; embora n&atilde;o tenham sido apresentados como sendo conclusivos e sejam necess&aacute;rias mais observa&ccedil;&otilde;es e estudos&nbsp;&ndash; certamente dever&atilde;o tornar as discuss&otilde;es bem mais acaloradas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147623-possibilidade-universo-esferico-gera-crise-cosmologica.htm">Possibilidade de Universo ser esférico gera crise cosmológica</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Possibilidade de Universo ser esférico gera crise cosmológica

Imagem de Novo método faz com que nanocristais se organizem sozinhos no megacurioso

Pense na dificuldade de se trabalhar com objetos extraordinariamente pequenos &ndash; t&atilde;o min&uacute;sculos que a cabe&ccedil;a de um alfinete seria grande o suficiente para acomodar 5 bilh&otilde;es deles. Pois um grupo de cientistas encontrou uma forma de fazer com que cubinhos diminutos se organizem sozinhos &ndash; de modo que eles se re&uacute;nam para compor formas definidas pelos pesquisadores e sem que haja necessidade de que sejam manipulados. Bruxaria?
<figure><img alt="" height="1121" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/05/05215853814482.jpg" width="2000" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Norwegian SciTech News / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A equipe &eacute; liderada por Verner H&aring;konsen, da Universidade Tecnol&oacute;gica da Noruega, e os tais cubinhos consistem em nanocristais produzidos em laborat&oacute;rio. J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o a conseguir a proeza de controlar o comportamento desses objetos diminutos e fazer com que eles se juntem e formem estruturas sozinhos, os cientistas utilizam o magnetismo &ndash; e o bacana do m&eacute;todo &eacute; que os cristaizinhos se organizam perfeitamente no formato que os pesquisadores definirem, contanto que sejam submetidos &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es certas.
<h2>Supercristais</h2>
Se voc&ecirc; se se interessa por nanotecnologia, deve saber que existem outras t&eacute;cnicas para manipular o comportamento de nanocristais e conseguir com que eles se agrupem. No entanto, esta &eacute; a primeira vez que o magnetismo &eacute; empregado com o objetivo de se investigar e compreender as propriedades mec&acirc;nicas de determinadas estruturas compostas por esses materiais.
<figure><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/05/05220051468483.jpg" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Norwegian SciTech News / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Nesse sentido, durante os experimentos, os cientistas descobriram que, ao submeter os nanocristais a um campo magn&eacute;tico, o aumento das intera&ccedil;&otilde;es magn&eacute;ticas entre os cubinhos podia fazer com que a energia de coes&atilde;o entre eles fosse elevada em at&eacute; 45% - convertendo-os no que os pesquisadores chamaram de &ldquo;supercristais&rdquo;. Essa descoberta, por sua vez, aliada &agrave;s suas novas propriedades magn&eacute;ticas, pode ampliar absurdamente o leque de possibilidades de uso desses materiais, abrangendo desde a tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o at&eacute; a ind&uacute;stria automobil&iacute;stica.
O estudo ainda permitiu que os cientistas explorassem melhor uma peculiaridade dessa &aacute;rea, que &eacute; a de que quanto menores forem as part&iacute;culas que formam os supercristais, mais inst&aacute;veis eles podem se tornar &ndash; o que significa que tanto o comportamento como as estruturas de algumas nanopart&iacute;culas podem mudar espontaneamente.
<figure><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/05/05220136608484.jpg" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Norwegian SciTech News / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Contudo, o contr&aacute;rio tamb&eacute;m acontece, ou seja, quanto maiores forem as part&iacute;culas, mais est&aacute;vel ser&aacute; a estrutura do cristal. Ent&atilde;o, considerando que as dimens&otilde;es das part&iacute;culas influenciam o comportamento dos materiais, os pesquisadores podem realizar novos experimentos para testar e tentar controlar novas propriedades e comportamentos dos supercristais.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147579-novo-metodo-nanocristais-organizem-sozinhos.htm">Novo método faz com que nanocristais se organizem sozinhos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Novo método faz com que nanocristais se organizem sozinhos

Imagem de Será que os aliens entenderão as mensagens que enviamos a eles? no megacurioso

Como vamos nos comunicar com os ETs se um dia os encontrarmos?

Voc&ecirc; deve saber que mensagens &ldquo;terr&aacute;queas&rdquo; j&aacute; foram enviadas pelo cosmos para o caso de que alguma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena as encontre e decida retornar a gentileza. Al&eacute;m disso, existem grupos de cientistas que &ndash;&nbsp;embora nem todo mundo aprove&nbsp;&ndash; transmitem sinais em dire&ccedil;&atilde;o a sistemas planet&aacute;rios distantes e exoplanetas potencialmente habit&aacute;veis por se algum ET acaba captando o recado e mande um &ldquo;al&ocirc;&rdquo;. Mas voc&ecirc; sabe em que consistem essas mensagens e, se chegarem a ser recebidas, como se espera que elas sejam decodificadas?

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/06/06224344943152.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Astronomy / NASA / JPL-Caltech / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Correio elegante</h2>

De acordo com Daniel Oberhaus, do site <a href="https://www.wired.com/story/do-we-need-a-special-language-to-talk-to-aliens/" style="color:blue; text-decoration:underline" target="_blank">Wired</a>, na d&eacute;cada de 60, o matem&aacute;tico holand&ecirc;s Hans Freudenthal desenvolveu uma linguagem para a potencial comunica&ccedil;&atilde;o com seres extraterrestres que ele batizou de&nbsp;Lingua Cosmica&nbsp;&ndash; ou&nbsp;Lincos, como &eacute; mais conhecida hoje em dia &ndash;, idioma&nbsp;que foi atualizado pelos f&iacute;sicos Yvan Dutil e Stephane Dumas e voltou a ser usado para a cria&ccedil;&atilde;o de &ldquo;conte&uacute;dos interestelares&rdquo; h&aacute; alguns anos.

A Lincos consiste em um sistema simb&oacute;lico em constante evolu&ccedil;&atilde;o que inspirou a cria&ccedil;&atilde;o de linguagens parecidas e cuja introdu&ccedil;&atilde;o &eacute; iniciada pela apresenta&ccedil;&atilde;o dos numerais e de no&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas de aritm&eacute;tica &ndash; e progride gradualmente a temas mais complexos, como seriam a nossa biologia e a composi&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar, por exemplo.&nbsp;No entanto, mais recentemente, pesquisas em neurolingu&iacute;stica apontaram que talvez devamos usar uma abordagem diferente para a potencial comunica&ccedil;&atilde;o com seres extraterrestres. 

<figure class="image"><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/06/06224700975153.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: iDrop News / Shutterstock / Sdecoret / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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N&atilde;o restam d&uacute;vidas de que a matem&aacute;tica &eacute; indispens&aacute;vel para que possamos explicar o Universo e as leis que o regem &ndash; e at&eacute; faz sentido desenvolver uma linguagem inspirada nessa ci&ecirc;ncia, uma vez que, presumivelmente, os integrantes de uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena inteligente seriam capazes de decodificar os sinais que comp&otilde;em as mensagens e compreender o que elas querem dizer.&nbsp;Ademais, partindo do pressuposto de que os ETs pensam mais ou menos como n&oacute;s, terr&aacute;queos, podemos assumir que eles n&atilde;o teriam muitas dificuldades em traduzir os c&oacute;digos. Mas, pode que exista uma solu&ccedil;&atilde;o melhor.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Neurobiologia</h2>

Se existirem civiliza&ccedil;&otilde;es inteligentes pelo cosmos, &eacute; bastante prov&aacute;vel que seus integrantes tenham desenvolvido alguma forma de se comunicar. Contudo, para criar uma linguagem que possa ser compreendida pelos aliens, o ideal seria descobrir se a que eles usam guarda alguma semelhan&ccedil;a com nossa &ndash; no que diz respeito &agrave; estrutura gramatical.

Veja, mesmo que no nosso planeta se fale centenas de l&iacute;nguas e dialetos, todos eles apresentam uma estrutura hier&aacute;rquica recorrente. Nesse sentido, estudos envolvendo a exposi&ccedil;&atilde;o a diferentes idiomas &ndash; reais e inventados &ndash; apontaram que o c&eacute;rebro reage de forma diferente quando em contato com l&iacute;nguas verdadeiras, mesmo que a pessoa n&atilde;o compreenda o que est&aacute; sendo dito, o que sugere que a capacidade processar a linguagem &eacute; algo inerente da mente humana.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/06/06225423331156.jpg" />
<figcaption>(Fonte: NBC News / Paramount / Everett Collection / Reprodu&ccedil;&atilde;o) 
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Voltando aos aliens, mesmo que eles sejam muito diferentes de n&oacute;s &ndash; e provavelmente ser&atilde;o mesmo! &ndash;, se eles tiverem desenvolvido um tipo de comunica&ccedil;&atilde;o semelhante ao nosso, podemos deduzir que a sua neurobiologia deveria ser equivalente &agrave; nossa tamb&eacute;m. E, se esse for mesmo o caso, em vez de sinais e c&oacute;digos, talvez fosse mais produtivo enviar informa&ccedil;&otilde;es na forma de textos. Uma grande quantidade deles &ndash; como uma enciclop&eacute;dia da civiliza&ccedil;&atilde;o humana.

Os ETs certamente teriam dificuldades para compreender o conte&uacute;do de in&iacute;cio, mas, se seus c&eacute;rebros processarem as informa&ccedil;&otilde;es lingu&iacute;sticas de forma parecida aos nossos, eles eventualmente encontrariam formas de conectar a l&iacute;ngua deles &agrave; nossa para traduzir as mensagens. Al&eacute;m disso, se os alien&iacute;genas fizerem parte de uma civiliza&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada, eles provavelmente ter&atilde;o desenvolvido uma IA ou algoritmos para processar dados lingu&iacute;sticos, tal como n&oacute;s aqui na Terra, o que significa que seria apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute; que eles conseguissem nos entender.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147578-aliens-entenderao-mensagens-que-enviamos-eles.htm">Será que os aliens entenderão as mensagens que enviamos a eles?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Será que os aliens entenderão as mensagens que enviamos a eles?

Imagem de Cientistas propõem método para detectar buracos de minhoca no megacurioso

A temporada de caça aos portais cósmicos acaba de ser aberta!

Um an&uacute;ncio feito por uma dupla de f&iacute;sicos pode abrir a temporada de ca&ccedil;a aos buracos de minhoca &ndash; passagens presentes no cosmos que, pelo menos teoricamente, conectariam locais distantes do cosmos, potencialmente encurtando viagens espaciais, e at&eacute; a universos paralelos. Isso porque os cientistas pensaram em&nbsp;um m&eacute;todo para detectar esses portais c&oacute;smicos e, se eles existirem de verdade, pode que agora possamos encontr&aacute;-los.
<h2>Em busca de buracos de minhoca</h2>
Embora sejam poss&iacute;veis na teoria, jamais ningu&eacute;m conseguiu provar que os buracos de minhoca realmente existem. Entretanto, de acordo com a dupla formada pelos f&iacute;sicos Dejan Stojkovic, da Universidade de Buffalo, nos EUA, e De-Chang Dai, da Universidade de Yangzhou, na China, se esses portais c&oacute;smicos estiverem mesmo por a&iacute;, deve haver algum tipo de interfer&ecirc;ncia provocada por eles que possa ser detectada.
Mais precisamente, os cientistas prop&otilde;em que, se os buracos de minhoca existirem, ent&atilde;o, a for&ccedil;a da gravidade de objetos situados a um lado do portal &ndash; como estrelas ou at&eacute; mesmo buracos negros &ndash; provavelmente exerceria algum tipo de influ&ecirc;ncia sobre os astros que se encontram ao outro, uma vez que haveria uma passagem para o fluxo gravitacional.
<figure><img alt="" height="810" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/04/04215657271403.jpg" width="1440" /> <figcaption>(Fonte: SciTech Daily / Wikimedia Commons / Federico Ciccarese / Allen Dressen / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Assim, digamos que uma estrela apresente perturba&ccedil;&otilde;es ou anomalias que n&atilde;o podem ser explicadas enquanto orbita ao redor de um buraco negro. Segundo os pesquisadores, esse&nbsp;comportamento irregular&nbsp;poderia indicar a presen&ccedil;a de um buraco de minhoca &ndash; uma vez que ela poderia ser causada pela influ&ecirc;ncia gravitacional de corpos celestes situados ao outro lado do portal.
Para testar sua teoria, os f&iacute;sicos pretendem observar as &oacute;rbitas de estrelas nas imedia&ccedil;&otilde;es de Sagitario A*, o buraco negro supermassivo que reside no centro da Via L&aacute;ctea, e buscar por anomalias e interfer&ecirc;ncias estranhas. &Eacute; importante destacar que a identifica&ccedil;&atilde;o de irregularidades n&atilde;o prova que existe um buraco de minhoca na nossa gal&aacute;xia. Mas, sem d&uacute;vidas, se trata de um bom ponto de partida para buscar esses hipot&eacute;ticos portais.
Tamb&eacute;m vale frisar que, de acordo com os f&iacute;sicos, mesmo que a exist&ecirc;ncia dos buracos de minhoca seja provada e se descubra que um desses portais se abriu bem pertinho de n&oacute;s, &eacute; bem pouco prov&aacute;vel que espa&ccedil;onaves ou astronautas possam viajar atrav&eacute;s deles. Isso se deve ao fato de que, para manter a passagem aberta e est&aacute;vel, seria necess&aacute;rio ter uma fonte de energia negativa &ndash; e a Ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o descobriu como fazer isso.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147435-cientistas-propoem-metodo-detectar-buracos-minhoca.htm">Cientistas propõem método para detectar buracos de minhoca</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas propõem método para detectar buracos de minhoca

Imagem de Quanto vale a coroa que a Rainha Elizabeth usou em sua coroação? no megacurioso

Imagine uma pe&ccedil;a com quase 2,3 quilos e coberta com mais de 400 pedras preciosas e semipreciosas, como rubis, safiras, top&aacute;zios, turmalinas, ametistas, granadas, zirc&ocirc;nias e &aacute;guas-marinhas, montadas em uma estrutura de ouro maci&ccedil;o, prata e platina. Agora, imagine que essa mesma pe&ccedil;a vem sendo usada desde o s&eacute;culo 17 para coroar reis e rainhas da Inglaterra, incluindo Elizabeth II, a atual monarca. Voc&ecirc; conseguiria colocar um pre&ccedil;o nessa rel&iacute;quia? Veja uma imagem dela:

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29210444721568.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Royal Collection Trust / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Joia das joias</h2>

Conhecido como Coroa de Santo Eduardo, o bel&iacute;ssimo artefato foi originalmente criado por Sir Robert Viner em 1661, para a coroa&ccedil;&atilde;o de Carlos II, em substitui&ccedil;&atilde;o a uma coroa medieval do s&eacute;culo 11 que foi derretida por parlamentares em 1649. Hoje a pe&ccedil;a &eacute; considerada como a mais importante das Joias da Coroa Brit&acirc;nica &ndash; que &eacute; o nome dado ao conjunto formado pelos cetros, espadas, an&eacute;is, orbes, vestimentas e outros objetos usados durante as cerim&ocirc;nias de coroa&ccedil;&atilde;o &ndash;, o que &eacute; curioso, uma vez que ela foi usada para coroar apenas 4 monarcas e, at&eacute; o comecinho do s&eacute;culo 20, as pedras preciosas e semipreciosas eram todas emprestadas.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29210638252569.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Royal Collection Trust / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Pois &eacute;, caro leitor! Durante 3 s&eacute;culos, toda vez que a coroa era posta em uso, as joias eram cedidas para as cerim&ocirc;nias e devolvidas depois &ndash; isso at&eacute; a monarquia brit&acirc;nica resolver que era hora de adquirir a sua pr&oacute;pria cole&ccedil;&atilde;o de pedras, por ocasi&atilde;o da coroa&ccedil;&atilde;o do av&ocirc; de Elizabeth II, George V. Mas, voltando ao assunto de quanto a Coroa de Santo Eduardo custa, apesar de ela ter valor inestim&aacute;vel, por conta de sua hist&oacute;ria e significado, a rel&iacute;quia foi avaliada recentemente!

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Desconstru&ccedil;&atilde;o</h2>

Na realidade, de acordo com Ellen Gutoskey, do site <a href="http://mentalfloss.com/article/605588/queen-coronation-crown-value" style="color:blue; text-decoration:underline" target="_blank">Mental Floss</a>, para&nbsp;p&ocirc;r o pre&ccedil;o correto na Coroa de Santo Eduardo, seria necess&aacute;rio que um joalheiro especializado removesse cada uma das pedras incrustradas nela e a desmontasse completamente. Entretanto, o pessoal do <a href="https://www.cashnetusa.com/blog/real-value-queens-crown/" style="color:blue; text-decoration:underline" target="_blank">SavingSpot</a> resolveu se lan&ccedil;ar na complexa tarefa de avaliar a coroa e, al&eacute;m de descontruir o artefato (virtualmente, claro!), realizou extensivas pesquisas &ndash; consultando livros, guias internacionais de pedras preciosas, registros hist&oacute;ricos e at&eacute; o cat&aacute;logo do fornecedor de tecidos da Rainha, visto que o objeto tamb&eacute;m cont&eacute;m veludo e arminho.

<figure class="image"><img alt="" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29210925142570.jpg" width="666" />
<figcaption>(Fonte: Royal Collection Trust / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Voc&ecirc; pode ver a &ldquo;desconstru&ccedil;&atilde;o&rdquo; e o detalhamento dos valores de cada item na imagem a seguir, mas, segundo estimou a equipe, as safiras presentes na Coroa de Santo Eduardo s&atilde;o os elementos mais valiosos, batendo mais de US$ 2,1 milh&otilde;es (perto de R$ 8,6 milh&otilde;es), seguidos pelas turmalinas e pelo ouro, avaliados em US$ 345 mil e US$ 87 mil &ndash; ou quase R$ 1,4 milh&atilde;o e mais de R$ 347 mil &ndash;, respectivamente. 

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29211011610571.jpg" />
<figcaption>(Fonte: SavingSpot / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Os componentes mais &ldquo;baratos&rdquo; do conjunto s&atilde;o o veludo, custando US$ 3 (mais ou menos R$ 12), e o arminho, estimado em US$ 34 (perto de R$ 136), e o artefato completo foi avaliado por US$ 4.519.709 &ndash; equivalentes a pouco mais de R$ 18 milh&otilde;es &ndash;, o que n&atilde;o &eacute; nada perto do valor da cole&ccedil;&atilde;o completa das Joias da Coroa, que, segundo dizem, vale mais de US$ 3.5 bilh&otilde;es ou perto de R$ 14 bilh&otilde;es. Apenas. 

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/29/29211206501572.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Royal Collection Trust / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Tamb&eacute;m dizem que todos os itens se encontram na Torre de Londres, onde podem ser visitados sob um forte esquema de seguran&ccedil;a, mas os rumores &eacute; de que, apesar de serem valios&iacute;ssimas, as pe&ccedil;as n&atilde;o passam de elaboradas r&eacute;plicas.

Maria Tamanini