Imagem de Tribo Cherokee doa sementes para o Banco Global de Sementes no megacurioso

Nação indígena é a primeira tribo americana a ser convidada para contribuir com o banco de preservação de espécies vegetais

Quando o apocalipse acontecer e a humanidade se ver for&ccedil;ada a procurar comida, um dos primeiros lugares a serem procurados dever&aacute; ser o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106208-noruega-vai-gastar-us-13-milhoes-para-reformar-silo-do-fim-do-mundo.htm">Banco Global de Sementes</a> de Svalbard, uma distante ilha que fica entre o Polo Norte e a Noruega. Agora, os seres humanos ter&atilde;o um pouco mais de variedade para escolher no futuro, gra&ccedil;as a uma generosa doa&ccedil;&atilde;o da na&ccedil;&atilde;o ind&iacute;gena Cherokee, que &eacute; a primeira tribo nativa americana a ser convidada a contribuir com suas sementes para o banco.

Este banco foi criado em 2008, com o objetivo de preservar e proteger todas as de amostras de sementes de culturas do mundo para uso futuro. Sendo projetado e constru&iacute;do para suportar todos os tipos de desastres, sejam naturais ou causados pelo homem, al&eacute;m de estar localizado bem acima do n&iacute;vel do mar, o que significa que tamb&eacute;m est&aacute; protegido do aumento n&iacute;vel dos oceanos.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11163945880401.jpg" />
<figcaption>Banco Global de Sementes. (Fonte: Time / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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De acordo com o portal de not&iacute;cias Cherokee, <a href="https://anadisgoi.com/archive/2756-cherokee-nation-first-tribe-in-u-s-to-send-heirloom-seeds-to-global-seed-vault-in-norway">Anadisgoi</a>, um total de nove sementes diferentes foram doadas ao banco, entre variedades de feij&atilde;o e milho desenvolvidas pela tribo ao longo de sua hist&oacute;ria. &ldquo;&Eacute; uma honra ter um peda&ccedil;o da nossa cultura preservado para sempre&rdquo;, revelou Chuck Hoskin Jr., chefe da na&ccedil;&atilde;o Cherokee.

Essas sementes ser&atilde;o depositadas no pr&oacute;ximo dia 25 de fevereiro de 2020 e v&atilde;o se juntar &agrave;s outras 980 mil existentes no banco.

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Tribo Cherokee doa sementes para o Banco Global de Sementes

Imagem de O mistério de Tybee: onde está a bomba de hidrogênio desaparecida? no megacurioso

Bomba H está há 62 anos em algum lugar da costa dos EUA, mas ninguém sabe exatamente onde

E se um dia voc&ecirc; estivesse caminhando na praia e trope&ccedil;asse em nada mais, nada menos que uma <a href="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/r2QLa3CSkx3GVgu8ZcJKjg-1200-80.jpg">bomba de hidrog&ecirc;nio</a> perdida? Como algu&eacute;m consegue perder um poderoso artefato como este? L&aacute; se v&atilde;o 62 anos&nbsp;e essa incr&iacute;vel hist&oacute;ria ainda incomoda as autoridades americanas diante da magnitude do risco ao qual a popula&ccedil;&atilde;o local poderia estar exposta.

Aconteceu em 1958, na cidade de Savannah, estado da Ge&oacute;rgia. Sim, a&nbsp;For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos simplesmente perdeu uma bomba de hidrog&ecirc;nio de tr&ecirc;s toneladas e meia. Mas como?

A bomba foi descartada na ilha de Tybee na costa leste americana, ap&oacute;s uma pequena colis&atilde;o no ar entre um bombardeiro B-47 e um avi&atilde;o de combate F-86 durante uma opera&ccedil;&atilde;o de treinamento.&nbsp; Ap&oacute;s o choque, o B-47 apresentou s&eacute;rios problemas durante o v&ocirc;o, e precisou eliminar sua carga antes de fazer um pouso for&ccedil;ado na base a&eacute;rea de Hunter, nas proximidades de Savannah. No descarte, estava a bomba de hidrog&ecirc;nio, com mais de 180 quilos de ex&shy;plosivos e munida de ur&acirc;nio. O artefato jamais foi localizado pelas autoridades americanas.

<figure class="image"><img alt="" height="443" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11163026194387.jpg" width="590" />
<figcaption>Fonte: PRP Channel / Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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Logo ap&oacute;s o incidente, equipes da For&ccedil;a A&eacute;rea americana realizaram buscas em uma &aacute;rea de oito quil&ocirc;metros quadrados. Foram nove semanas de intenso trabalho at&eacute; finalmente admitirem que a bomba estava &ldquo;irremediavelmente perdida&rdquo;.

Em 2004, ap&oacute;s uma grande quantidade de radia&ccedil;&atilde;o ter sido detectada no fundo do mar nas proximidades de onde o incidente ocorreu em 1958, a For&ccedil;a A&eacute;rea americana iniciou novas buscas na esperan&ccedil;a de encontrar a bomba perdida. Entretanto, descobriram que se tratava de uma emiss&atilde;o radioativa natural. E assim, at&eacute; hoje ela ainda n&atilde;o foi encontrada e o mist&eacute;rio continua - e o risco tamb&eacute;m.

<h2>Sobre a bomba de hidrog&ecirc;nio</h2>

Desenvolvida sete anos ap&oacute;s o ataque nuclear em Hiroshima a bomba de hidrog&ecirc;nio &eacute; ainda mais potente. Trata-se de bomba dentro de uma bomba, que aciona uma rea&ccedil;&atilde;o de fiss&atilde;o nuclear em cadeia, que causa fus&atilde;o nuclear de &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio liberando uma quantidade devastadora de energia que podem chegar a uma magnitude de 50 quilotons - o equivalente a 3.300 bombas de Hiroshima.

A bomba perdida &eacute; um modelo menos potente, chamado Mark 15, projetada para ter uma pot&ecirc;ncia equivalente a &ldquo;apenas&rdquo; 253 bombas de Hiroshima. Mesmo se acontecesse embaixo da &aacute;gua, A explos&atilde;o desintegraria pessoas instantaneamente em um raio de 2 quil&ocirc;metros. Em at&eacute; 20 quil&ocirc;metros, elas sofreriam queimaduras de terceiro grau, e toda popula&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o metropolitana de Savannah poderia ser aniquilada em uma fra&ccedil;&atilde;o de segundos.

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O mistério de Tybee: onde está a bomba de hidrogênio desaparecida?

Imagem de NASA recupera contato com Voyager 2 a 18,5 bilhões de km da Terra no megacurioso

Cientistas respiram aliviados após período incomunicável entre Voyager 2 e NASA

Na &uacute;ltima quarta-feira (5), a NASA anunciou que recuperou o sinal de um dos mais c&eacute;lebres exploradores da hist&oacute;ria da humanidade, a&nbsp;Voyager 2. O an&uacute;ncio foi feito no <a href="https://twitter.com/NASAVoyager/status/1225252831621312512?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1225252831621312512&amp;ref_url=https%3A%2F%2Fwww.inverse.com%2Fscience%2Fnasa-brings-voyager-2-fully-back-online-11.5-billion-miles-from-earth">Twitter</a> da pr&oacute;pria sonda espacial, que neste momento se encontra a nada mais,&nbsp;nada menos que 18,5 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra, e j&aacute; retomou sua miss&atilde;o de coletar dados cient&iacute;ficos sobre o Sistema Solar e o espa&ccedil;o interestelar para al&eacute;m de suas fronteiras.

A Voyager 2 apresentou problemas de comunica&ccedil;&atilde;o em 28 de janeiro, quando a NASA revelou que a sonda havia desligado inesperadamente e por raz&otilde;es desconhecidas, o que foi motivo de grande apreens&atilde;o pela comunidade cient&iacute;fica.

O blecaute aconteceu pouco antes de uma manobra de 360 graus agendada para calibra&ccedil;&atilde;o dos instrumentos de bordo, mas a espa&ccedil;onave n&atilde;o chegou a&nbsp;fazer o movimento. De acordo com o comunicado oficial da NASA, por causa disso, dois de seus sistemas que consomem mais energia estiveram funcionando ao mesmo tempo, o que pode ter acionado o software de prote&ccedil;&atilde;o, que desativa automaticamente os seus instrumentos cient&iacute;ficos quando h&aacute; uma sobrecarga.

Os cientistas respiraram aliviados quando a ela&nbsp;voltou a funcionar. Sua miss&atilde;o ainda est&aacute; longe de terminar, uma vez que espera-se que a sonda tenha mais 5 anos de vida &uacute;til desbravando o espa&ccedil;o e contribuindo para o progresso da ci&ecirc;ncia.

<h2>Sobre a Voyager 2</h2>

A Voyager 2 &eacute; uma sonda espacial &ldquo;irm&atilde;&rdquo; da Voyager 1. Ambas viajam pelo Sistema Solar &mdash;&nbsp;e agora al&eacute;m dele &mdash;&nbsp;h&aacute; quatro d&eacute;cadas. Juntas, elas transformaram nossa compreens&atilde;o de nossa vizinhan&ccedil;a estelar e j&aacute; come&ccedil;aram a revelar informa&ccedil;&otilde;es sem precedentes sobre o espa&ccedil;o interestelar al&eacute;m da esfera de influ&ecirc;ncia do Sol.

Trata-se do&nbsp;objeto artificial terrestre mais distante no espa&ccedil;o. Para se comunicar com a sonda a partir da Terra, s&atilde;o necess&aacute;rias 17 horas para que a informa&ccedil;&atilde;o chegue ao destino. Isso significa que entre ir e voltar, cada troca de informa&ccedil;&otilde;es leva 34 horas.

Renan Müller

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