Ciência
08/08/2013 às 13:27•4 min de leitura
Humanos são supersticiosos. Porém, com a lista de maldições abaixo, até as pessoas mais céticas se tornam um pouco desconfiadas da mera ação do acaso. E o mau agouro pode vir de diversas fontes: de múmias, diamantes, times de baseball e bodes. Confira!
Em 1991, foi descoberta uma múmia incrível, de 5.300 anos atrás: tratava-se do corpo de um homem da Era do Bronze, que provavelmente morreu durante o ataque de um inimigo. Porém, a consequência para a equipe de pessoas envolvidas nesse feito extraordinário não foi nada boa.
Fonte da imagem: Wikipedia
O patologista forense que investigou a múmia, Rainer Henn, morreu em um acidente de carro, no ano passado. Kurt Fritz, o guia que levou Henn até a múmia, morreu em uma avalanche não muito tempo depois. A pessoa que descobriu o corpo, Helmut Simon, morreu em uma queda, enquanto escalava, em 2004. E Dieter Warnecke, que organizou uma busca para encontrar o corpo de Simon, faleceu de um ataque cardíaco logo após o funeral do amigo. Tudo isso pode ser uma grande coincidência, mas não deixa de ser assustador.
Essa é, provavelmente, a mais famosa maldição desta lista. De acordo com diversos relatos, a tumba de Tutancâmon possuía uma praga inscrita em pedra que dizia: “A morte virá com asas rápidas para aquele que perturbar a paz do rei”. E foi em 1922 que o faraó teve sua paz perturbada pelos egiptólogos Howard Carter e Lord Carnarvon. Logo depois disso, coisas estranhas começaram a acontecer.
Lord Carnarvon, por exemplo, morreu quatro meses depois da abertura da tumba, no Egito, depois de uma picada de mosquito que estava infectado com algum mal. O explorador também já estava com a saúde debilitada. Poucas horas depois de sua morte, o cachorro de Carnarvon, Susie, soltou um uivo desesperado e morreu logo em seguida, na Inglaterra.
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O financiador do projeto, George Jay Gould I, morreu de uma febre muito forte, seis meses depois de ter visitado a tumba. O milionário sul-africano Woolf Joel foi assassinado poucos meses depois de visitar o túmulo do faraó. Outro membro da equipe de Carter, A. C. Mace, morreu em razão de um envenenamento por arsênio. Até mesmo a secretária pessoal de Carter foi encontrada sufocada em sua própria cama, em 1929.
Mesmo assim, pesquisas mostraram que a grande maioria das pessoas que estava envolvida na exploração da tumba viveu por muito tempo. Outros especulam que algumas dessas mortes foram causadas por bactérias que acabaram contaminando as pessoas quando o túmulo foi aberto.
Timur foi um guerreiro nobre que controlava boa parte da Ásia durante o século 14 e, segundo contam, chegou a matar cerca de 17 milhões de pessoas com suas estratégias militares. Em 1941, Joseph Stalin enviou uma equipe de arqueólogos para abrir a tumba de Timur e, lá, encontrou uma inscrição: “Quem abrir o meu túmulo libertará um invasor mais terrível do que eu”.
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De acordo com o site Live Science, horas depois disso, Adolf Hitler invadiu a Rússia e, como resultado, 26 milhões de pessoas morreram. Em 1942, Stalin ordenou que os restos de Timur fossem reintegrados à mesquita em Samarkand, como mandava a tradição islâmica. Pouco tempo depois, o exército alemão se rendeu e encerrou sua campanha contra os russos.
De acordo com a lenda, o mercador francês Jean Baptiste Tavernier arrancou um diamante de 42,5 quilates do olho de um ídolo hindu, na Índia. Por causa disso, ele acabou sendo mordido até a morte por muitos cachorros. Porém, a lenda está errada. Na verdade, Tavernier vendeu a joia para o rei Luís XIV, da França, em 1669, e se aposentou rico. Tudo corria muito bem, até que o diamante foi parar nas mãos de Luís XVI e Maria Antonieta, que foram decapitados durante a Revolução Francesa.
Mais tarde, a pedra foi propriedade do Lord Francis Hope da Inglaterra, que herdou o diamante e casou com uma showgirl americana. Os dois venderam a joia e gastaram todo o dinheiro, ficando completamente pobres. Em 1912, Evalyn Walsh McLean comprou o diamante: seu filho foi morto em um acidente de carro, sua filha cometeu suicídio e seu marido a trocou por outra, acabando, depois, internado em um hospício.
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O Museu Smithsonian de História Natural comprou a peça mais tarde e não sofreu qualquer maldição. Porém, o entregador que levou a encomenda até a instituição acabou sendo atropelado por um caminhão. Ele sobreviveu, mas sua esposa e seu cachorro morreram pouco tempo depois. Como se não bastasse, a casa dele também pegou fogo.
A maldição que circulava pelos Estados Unidos dizia que, entre os anos de 1840 a 1960, os presidentes que tivessem vencido as eleições em um intervalo de 20 anos morreriam durante o exercício do cargo. Abraham Lincoln, eleito em 1860, foi assassinado, assim como James A. Garfield (eleito em 1880) e William McKinley (1900). Tanto Warren G. Harding (1920) e Franklin D. Roosevelt (1940) morreram de causas naturais no escritório, enquanto que John F. Kennedy (1960) foi assassinado. Ronald Reagan (1980) foi alvo de uma tentativa de assassinato em 1981, mas escapou ileso e, aparentemente, a maldição desapareceu.
Em 1945, um homem chamado Bill "Billy Goat" Sianis foi expulso do estádio de baseball por ter levado o seu bode de estimação ao jogo do Chicago Cubs. Ofendido, ele lançou uma maldição sobre os jogadores: “O Cubs não vai ganhar mais nada”. O time perdeu o jogo e não ganha uma Liga Nacional desde então. Também não ganha o campeonato World Series há mais de um século.
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Apesar de muitos acharem que essa maldição é bobagem, alguns fãs a levam muito a sério. Em abril, a polícia encontrou um bode decapitado amarrado a uma árvore, próximo a um campo de golfe. Poucos dias depois, um homem desconhecido entregou uma caixa muito fedida para o dono do time de baseball Chicago Cubs, Tom Ricketts: dentro dela havia uma cabeça de bode em decomposição.