Ciência
07/07/2014 às 09:24•1 min de leitura
A irlandesa Michelle Hui, de 31 anos, sofreu um aborto espontâneo em julho de 2013, quando estava grávida de seis semanas. Os médicos então a submeteram a um tratamento de limpeza do útero, que consistia em tomar medicamentos abortivos para expelir todo o material, evitando que ela tivesse uma infecção.
Ela foi enviada para casa para aguardar que os comprimidos fizessem efeito, devendo retornar ao hospital dez dias depois para verificar o resultado do tratamento. Felizmente, os remédios não funcionaram como deveriam, deixando vestígios nos órgãos internos de Michelle, que teria que passar por uma curetagem (procedimento cirúrgico para fazer a limpeza do útero).
Enquanto a equipe médica se preparava para iniciar a operação, uma surpresa aconteceu: um exame detectou a batida do coração de um bebê! Michelle então descobriu que estivera grávida de gêmeos e que um deles havia sobrevivido tanto ao aborto espontâneo como aos medicamentos abortivos.
A explicação para o segundo bebê ter passado despercebido é que os coágulos de sangue obscureceram os resultados dos exames, impossibilitando que os médicos detectassem a presença do feto. “O aborto foi horrível. Os dez dias entre perder o bebê e voltar ao hospital são um borrão na minha mente. Quando ouvi aquela batida do coraçãozinho, não achei que fosse possível. Depois de tudo o que passei, não queria reacender minhas esperanças”, contou Michelle.
“O médico saiu da sala e retornou com outro médico mais experiente, que repetiu o exame. ‘Você não vai acreditar, mas temos uma batida do coração’, disse ele. Foi o melhor sentimento do mundo”, descreveu a mãe, que ficou muito brava porque a equipe não percebeu o segundo feto e arriscou sua formação com os medicamentos abortivos. Em fevereiro deste ano, Michelle deu à luz Megan Hui, um bebê saudável que nasceu com 2,7 kg e devolveu a alegria para a família.
Via EmResumo