Imagem de Com apenas uma imagem, tentaremos adivinhar a sua personalidade no megacurioso

Vídeo de hoje do Mega Curioso utiliza um Teste de Rorschach para tentar adivinhar a maneira com que você encara o mundo – faça agora mesmo!

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Com apenas uma imagem, tentaremos adivinhar a sua personalidade

Imagem de Apesar de incrivelmente inóspito, Vênus poderia abrigar vida em suas nuvens no megacurioso

Embora seja considerado &ldquo;irm&atilde;o&rdquo; da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> &mdash; por conta das semelhan&ccedil;as em dimens&atilde;o, composi&ccedil;&atilde;o e &oacute;rbita &mdash;, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a> est&aacute; entre os planetas mais in&oacute;spitos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe como o Sistema Solar se formou?">Sistema Solar</a>. Isso porque sua superf&iacute;cie fica escondida sob uma densa e opaca camada de nuvens compostas, principalmente, por di&oacute;xido de carbono, &aacute;cido sulf&uacute;rico, nitrog&ecirc;nio e mon&oacute;xido de carbono. Essa combina&ccedil;&atilde;o contribui para que o planeta tenha um efeito estufa extremo e apresente temperaturas na superf&iacute;cie que rondam os 470 &deg;C, bem como conte com uma press&atilde;o atmosf&eacute;rica mais de 90 vezes superior &agrave; nossa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/03/venus-ao-lado-da-terra-03113348634048.jpg" alt="V&ecirc;nus ao lado da Terra" />Olha os dois planetas lado a lado (Wikimedia Commons/NASA 1)
<h2>In&oacute;spito, mas n&atilde;o para todos</h2>
No entanto, de acordo com o portal de not&iacute;cias <a href="https://economictimes.indiatimes.com/news/science/venus-clouds-could-harbour-microbial-life-study/articleshow/63558171.cms" target="_blank">The Economic Times</a>, um estudo recente revelou que as nuvens &aacute;cidas &mdash; e t&oacute;xicas para a maioria dos seres vivos que conhecemos &mdash; poderiam abrigar formas de vida. Os pesquisadores que lideraram o estudo, Rakesh Mogul, da Universidade Polit&eacute;cnica Estadual da Calif&oacute;rnia, e Sanjay Limaye, do Centro de Engenharia e Ci&ecirc;ncia Espacial da Universidade de Wisconsin-Madison, focaram sua aten&ccedil;&atilde;o em misteriosas &aacute;reas mais escuras presentes nas nuvens venusianas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/03/superficie-de-venus-03113501885049.jpg" alt="Superf&iacute;cie de V&ecirc;nus" />S&oacute; se for na atmosfera mesmo, porque, na superf&iacute;cie... (Science Mag)
Os cientistas conduziram observa&ccedil;&otilde;es da atmosfera de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105611-confira-25-fatos-curiosos-e-fascinantes-sobre-o-espaco.htm" target="_blank" title="Confira 25 fatos curiosos e fascinantes sobre o espa&ccedil;o">V&ecirc;nus</a> com uso da espectroscopia e, por meio da luz ultravioleta, os pesquisadores descobriram que essas regi&otilde;es mais escuras consistem em concentra&ccedil;&otilde;es de &aacute;cido sulf&uacute;rico e part&iacute;culas que absorvem a luz solar que eles n&atilde;o conseguiram identificar.
Ent&atilde;o, analisando as dimens&otilde;es dessas part&iacute;culas, os cientistas conclu&iacute;ram que elas s&atilde;o muito semelhantes ao tamanho de bact&eacute;rias aqui do nosso planeta que s&atilde;o capazes de sobreviver em ambientes extremamente &aacute;cidos. Assim, segundo os pesquisadores, &eacute; poss&iacute;vel que as &aacute;reas mais escuras que existem na atmosfera de V&ecirc;nus sejam formadas por aglomerados de microrganismos &mdash; parecidos com as prolifera&ccedil;&otilde;es de algas que ocorrem em lagos aqui na Terra e com as bact&eacute;rias que vivem nas proximidades das fontes hidrotermais que existem nos oceanos, por exemplo.
Vale destacar que, apesar de as sondas que foram enviadas at&eacute; V&ecirc;nus para coletar amostras da atmosfera de l&aacute; n&atilde;o serem capazes de diferenciar material org&acirc;nico do inorg&acirc;nico, simula&ccedil;&otilde;es apontaram que, no passado, o nosso vizinho pode ter abrigado &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida e apresentado condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis ao surgimento de formas de vida durante dois bilh&otilde;es de anos &mdash; at&eacute; se transformar no ambiente infernal que ele &eacute; hoje. Portanto, o planeta certamente teve tempo suficiente para que organismos pudessem se desenvolver, e as manchas poderiam ser bact&eacute;rias remanescentes desse per&iacute;odo mais "f&eacute;rtil".

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Apesar de incrivelmente inóspito, Vênus poderia abrigar vida em suas nuvens

Imagem de A maneira que você define um problema determina como você vai resolvê-lo no megacurioso

É preciso usar nossa própria memória para sermos mais criativos

T&iacute;picas hist&oacute;rias de criatividade e inova&ccedil;&atilde;o geralmente envolvem encontrar novas maneiras de resolver problemas. James Dyson pensou em uma forma de adaptar um separador cicl&ocirc;nico para criar o aspirador de p&oacute;. Pablo Picasso e Georges Braque desenvolveram o Cubismo como uma t&eacute;cnica para incluir v&aacute;rias vis&otilde;es de uma cena na mesma pintura. O sistema operacional para desktops substituiu os comandos por uma interface mais simples.
Essas breves descri&ccedil;&otilde;es enfocam principalmente em uma nova solu&ccedil;&atilde;o. O problema que eles resolvem parece &oacute;bvio. Mas enquadrar inova&ccedil;&otilde;es dessa forma faz com que a criatividade pare&ccedil;a um mist&eacute;rio: como tantas pessoas n&atilde;o conseguiram chegar a solu&ccedil;&atilde;o de um problema por tanto tempo? E como a primeira pessoa chegou a essa solu&ccedil;&atilde;o?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/1-02160931755309.jpg" alt="1" />
<h2>Resultado da sugest&atilde;o</h2>
De acordo com Art Markman, professor de Psicologia e Marketing da Universidade do Texas, Estados Unidos, a maioria das pessoas que encontram solu&ccedil;&otilde;es criativas para alguns problemas confiam em um m&eacute;todo relativamente simples: buscar respostas dentro de uma mem&oacute;ria coletiva das pessoas que trabalham com o problema.
Ou seja, algu&eacute;m que trabalha para resolver o problema sabe algo que os ajudar&aacute; a encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o &mdash; ela apenas n&atilde;o percebeu que sabe disso. &Eacute; claro que algumas pessoas trope&ccedil;am na resposta, ou ainda h&aacute; aqueles que investem d&eacute;cadas e milh&otilde;es (quando n&atilde;o bilh&otilde;es) de reais em pesquisa e desenvolvimento (como a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica).
Mas confiar na mem&oacute;ria individual ou na mem&oacute;ria do grupo &eacute; uma das abordagens mais rent&aacute;veis e que podem ser repetidas continuamente. A chave para esse m&eacute;todo &eacute; resolver o problema obtendo as informa&ccedil;&otilde;es certas da pr&oacute;pria mem&oacute;ria das pessoas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/2-02160939755310.jpg" alt="2" />
<h2>Configura&ccedil;&atilde;o humana</h2>
A mem&oacute;ria humana &eacute; configurada para encontrar informa&ccedil;&otilde;es que servem como uma pista para recuperar outras informa&ccedil;&otilde;es relacionadas. Se voc&ecirc; pensa em festa de anivers&aacute;rio, provavelmente vai se lembrar de v&aacute;rias festas de que participou, de chap&eacute;us de festa, bolos, pessoas entoando &ldquo;parab&eacute;ns para voc&ecirc;&rdquo; e muito mais. N&atilde;o &eacute; preciso se esfor&ccedil;ar muito para recordar essas lembran&ccedil;as: elas surgem como resultado da sugest&atilde;o inicial.
Portanto, se voc&ecirc; quer recuperar algo da mem&oacute;ria, &eacute; preciso primeiro pensar na sugest&atilde;o. Dessa forma, quando falamos em encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o criativa para um problema, o enunciado tamb&eacute;m funciona como uma pista para a mem&oacute;ria. &Eacute; assim que se torna poss&iacute;vel acess&aacute;-la e extrair informa&ccedil;&otilde;es relacionadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/3-02160953521311.jpg" alt="3" />
<h2>Mexendo com a mem&oacute;ria</h2>
A fim de gerar uma variedade de solu&ccedil;&otilde;es poss&iacute;vel para um problema, uma sa&iacute;da &eacute; alterar sua descri&ccedil;&atilde;o para extrair novas informa&ccedil;&otilde;es da nossa mem&oacute;ria. Mas como voc&ecirc; cria o enunciado necess&aacute;rio de um problema para que seja poss&iacute;vel encontrar a melhor solu&ccedil;&atilde;o?
Segundo Markman, infelizmente n&atilde;o existe uma f&oacute;rmula ideal. Contudo, de acordo com o pesquisador, as pessoas e os grupos mais consistentemente criativos s&atilde;o aqueles que encontram formas diferentes para descrever o problema que precisa ser resolvido.
"A maioria de n&oacute;s est&aacute; procurando percep&ccedil;&otilde;es criativas no lugar errado. Pedimos &agrave;s pessoas que 'pensem fora da caixa', mas devemos na verdade pedir que elas encontrem mais descri&ccedil;&otilde;es da caixa e ver o que isso nos faz lembrar", finaliza o professor.

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A maneira como você define um problema determina como você vai resolvê-lo

Imagem de Veja 12 objetos incluídos em um dos mais importantes catálogos astronômicos no megacurioso

Vislumbres de corpos celestes distantes capturados pelo Hubble

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar sobre o &ldquo;Cat&aacute;logo Messier&rdquo;? Ele consiste em uma das cole&ccedil;&otilde;es astron&ocirc;micas mais importantes da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> e foi iniciado h&aacute; quase 250 anos pelo astr&ocirc;nomo franc&ecirc;s Charles Messier. Na verdade, de acordo com Anthony Wood, do site <a href="https://newatlas.com/hubble-space-telescope-messier-catalog/53866/" target="_blank">New Atlas</a>, o cientista estava interessado mesmo em estudar cometas, mas, durante suas observa&ccedil;&otilde;es, come&ccedil;ou a listar todos os objetos celestes que atrapalhavam seu trabalho para, assim, poder concentrar seus esfor&ccedil;os no que realmente interessava.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/charles-messier-02194911132507.jpg" alt="Charles Messier" />Charles Messier (NASA)
<h2>Novas adi&ccedil;&otilde;es</h2>
Foi assim que nasceu o Catalogue des N&eacute;buleuses et des Amas d'&Eacute;toiles &mdash; Cat&aacute;logo de Nebulosas e Aglomerados Estelares em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash;, cuja primeira edi&ccedil;&atilde;o, publicada em 1771, contava com 45 objetos. De l&aacute; para c&aacute; a lista cresceu e, agora, com a ajuda do Telesc&oacute;pio Espacial Hubble, outros 12 itens foram inclu&iacute;dos no cat&aacute;logo, que, hoje, soma 110 objetos celestes no total, entre n&eacute;bulas, gal&aacute;xias e aglomerados de estrelas.
E qual &eacute; a dificuldade em se incluir a foto de uma dessas estruturas? Estamos falando de objetos incrivelmente imensos e que se encontram a dist&acirc;ncias absurdas, assim, para voc&ecirc; ter uma ideia, segundo Ra&uacute;l &Aacute;lvarez, do site <a href="https://www.xataka.com/espacio/la-nasa-nos-regala-12-nuevas-y-espectaculares-imagenes-capturadas-por-el-hubble-como-parte-del-catalogo-messier" target="_blank">Xataka</a>, s&oacute; para criar a imagem da Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda que voc&ecirc; pode ver a seguir, o Hubble teve que realizar quase 7,4 mil capturas a partir de 411 pontos diferentes do cosmos &mdash; e s&oacute; depois os cliques foram processados e montados feito um mosaico. Sem falar que Andr&ocirc;meda est&aacute; a mais de 2 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-de-andromeda-02195146381512.jpg" alt="Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda" />Andr&ocirc;meda
Bem, essa imagem a&iacute; que voc&ecirc; acabou de ver acima mostra uma parte da Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, conforme mencionamos anteriormente, e n&atilde;o captura nem a metade da gal&aacute;xia! Veja abaixo qual &eacute; a regi&atilde;o retratada na foto e, em seguida, quais foram as demais imagens inclu&iacute;das no Cat&aacute;logo Messier:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-de-andromeda-02195253631513.jpg" alt="Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda" />Esse &eacute; o "pedacinho" que voc&ecirc; viu na imagem anterior (NASA)
1 &ndash; M58, situada a 62 milh&otilde;es de anos-luz da Terra, na Constela&ccedil;&atilde;o de Virgem 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-distante-02195529945520.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />NASA/ESA/STScI e D. Maoz - Universidade de Tel Aviv/Observat&oacute;rio Wise
2 &ndash; M59, localizada a 60 milh&otilde;es de anos-luz de n&oacute;s, fica no aglomerado de Gal&aacute;xias de Virgem 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-distante-02195640570521.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />NASA/ESA/STScI e W. Jaffe (Sterrewacht Leiden) e P. C&ocirc;t&eacute; (Observat&oacute;rio Astrof&iacute;sico Dominion)
3 &ndash; M62, situado a cerca de 22,2 mil anos-luz do nosso planeta, &eacute; um aglomerado com um n&uacute;cleo extremamente denso de 150 mil estrelas
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/aglomerado-de-estrelas-02195834806524.jpg" alt="Aglomerado de estrelas" />NASA/ESA/ STScI e S. Anderson (Universidade de Washington) e J. Chaname (Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica do Chile)
4 &ndash; M75, localizado a 67,5 mil anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra, &eacute; outro aglomerado, com cerca de 400 mil estrelas
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/aglomerado-estelar-02195930025526.jpg" alt="Aglomerado estelar" />NASA/ESA/STScI e G. Piotto (Universit&agrave; degli Studi di Padova) e E. Noyola (Instituto Max Planck f&uuml;r extraterrestrische Physik)
5 &ndash; M86, situada a 52 milh&otilde;es anos-luz de dist&acirc;ncia, na Constela&ccedil;&atilde;o de Virgem, &eacute; uma gal&aacute;xia composta por aproximadamente 3,8 mil aglomerados
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-eliptica-02200034839527.jpg" alt="Gal&aacute;xia el&iacute;ptica" />NASA/ESA/STScI e S. Faber (Universidade da Calif&oacute;rnia, Santa Cruz) e P. C&ocirc;t&eacute; (Observat&oacute;rio Astrof&iacute;sico Dominion)
6 &ndash; M88, localizada a 47 milh&otilde;es de anos-luz do nosso planeta, faz parte do aglomerado de Gal&aacute;xias de Virgem
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-distante-02200203215528.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />NASA/ESA/STScI e M. Stiavelli (STScI)
7 &ndash; M89, situada a 50 milh&otilde;es de anos-luz da Terra, &eacute; uma gal&aacute;xia el&iacute;ptica quase circular
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-distante-02200259309529.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />NASA/ESA/STScI e M. Franx (Universiteit Leiden) r S. Faber (Universidade da Calif&oacute;rnia, Santa Cruz)
8 &ndash; M90, localizada a 59 milh&otilde;es de anos-luz de n&oacute;s, &eacute; uma gal&aacute;xia em espiral composta por aproximadamente um bilh&atilde;o de estrelas
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-distante-02200358404531.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />NASA/ESA/STScI e V. Rubin (Institui&ccedil;&atilde;o Carnegie de Washington), D. Maoz (Universidadr de Tel Aviv/Observat&oacute;rio Wise) e D. Fisher (Universidade de Maryland)
9 &ndash; M95, situada a 33 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia, se encontra na Constela&ccedil;&atilde;o de Le&atilde;o
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-distante-02200454498532.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />NASA/ESA/STScI e D. Calzetti (Universidade de Massachusetts, Amherst) e R. Chandar (Universidade de Toledo)
10 &ndash; M98, localizada a 44 milh&otilde;es de anos-luz da Terra, fica nas imedia&ccedil;&otilde;es da Constela&ccedil;&atilde;o de Coma Berenices
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-distante-02200543827534.jpg" alt="Gal&aacute;xia distante" />NASA/ESA/STScI e V. Rubin (Institui&ccedil;&atilde;o Carnegie de Washington)
11 &ndash; M108, tamb&eacute;m conhecida como &ldquo;Gal&aacute;xia Prancha de Surfe&rdquo;, fica a 46 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-prancha-de-surfe-02200630828535.jpg" alt="Gal&aacute;xia prancha de surfe" />NASA/ESA/STScI e G. Illingworth (Universidade de Calif&oacute;rnia, Santa Cruz)
12 &ndash; M110, localizada a 2,7 milh&otilde;es de anos-luz da Terra, &eacute; uma gal&aacute;xia que se encontra orbitando a Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/galaxia-eliptica-02200747985536.jpg" alt="Gal&aacute;xia el&iacute;ptica" />NASA/ESA/STScI e D. Geisler (Universidad de Concepci&oacute;n)
Caso voc&ecirc; tenha curiosidade de conhecer melhor o Cat&aacute;logo Messier e conferir mais objetos celestes listados nele, n&atilde;o deixe de <a href="https://www.nasa.gov/content/goddard/hubble-s-messier-catalog" target="_blank">acessar este link</a>.
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Veja 12 objetos incluídos em um dos mais importantes catálogos astronômicos

Imagem de SpaceX vai lançar “faxineiro espacial” para limpar órbita da Terra no megacurioso

Dispositivo vai coletar detrito de satélites e outros objetos em órbita e jogá-los de volta na Terra

Um foguete Falcon 9 da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106643-e-agora-musk-neil-degrasse-tyson-diz-que-humanos-nunca-vao-colonizar-marte.htm" target="_blank" title="E agora Musk? Neil deGrasse Tyson diz que humanos nunca v&atilde;o colonizar Marte">SpaceX</a>&nbsp;vai levar ao espa&ccedil;o na pr&oacute;xima segunda-feira (02) um dispositivo muito importante. Estamos falando do &ldquo;RemoveDebris&rdquo;, que ficar&aacute; respons&aacute;vel por literalmente fazer uma limpeza na &oacute;rbita da Terra. O faxineiro espacial vai coletar detrito de sat&eacute;lites antigos e outros objetos espaciais que n&atilde;o servem mais para nada e jog&aacute;-los de volta na atmosfera do nosso planeta.
A ideia &eacute; que, com isso, esses detritos sejam destru&iacute;dos na reentrada e deixem de representar um risco para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (EEI) e sat&eacute;lites de comunica&ccedil;&atilde;o que de fato estejam ativos em &oacute;rbita. Em 2016, um pequeno detrito vagando pelo espa&ccedil;o atingiu uma janela da EEI e chegou a trincar o vidro da espa&ccedil;onave.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/30/removedebris-30102809371022.jpg" alt="removedebris" />Formas de captura de lixo em &oacute;rbita. Primeiro, com arp&atilde;o e, em seguida, com rede.
Por conta disso, um cons&oacute;rcio de v&aacute;rias empresas do setor espacial, liderados pela universidade brit&acirc;nica Surrey University desenvolveu o RemoveDebris. Parte do financiamento para a pesquisa e constru&ccedil;&atilde;o do equipamento foi oferecido pela Comiss&atilde;o Europeia, que tem interesse em proteger seus sat&eacute;lites em &oacute;rbita, bem como a pr&oacute;pria EEI.
<h2>7,6 toneladas de lixo</h2>
Como esses objetos individuais s&atilde;o relativamente leves, demoram muito tempo para cair naturalmente na Terra
Estima-se que existam mais de 7,6 toneladas de detrito in&uacute;til vagando pela &oacute;rbita terrestre, e muitos teles est&atilde;o viajando mais r&aacute;pido que uma bala, a mais de 48.000 km/h. Esses objetos podem destruir sat&eacute;lites que ainda est&atilde;o funcionando e, dessa forma, criar ainda mais detrito no espa&ccedil;o. Como esses objetos individuais s&atilde;o relativamente leves, eles demoram muito tempo para cair naturalmente na Terra. Dessa maneira, um faxineiro espacial como o RemoveDebris se tronou necess&aacute;rio.
Segundo o The Telegraph, o aparelho vai se acoplar &agrave; EEI assim que chegar ao espa&ccedil;o e, em seguida, ser&aacute; automaticamente lan&ccedil;ado em &oacute;rbita para come&ccedil;ar seu trabalho de limpeza experimental. Para tal, ele vai contar com uma rede e um arp&atilde;o. N&atilde;o sabemos, contudo, por quanto tempo ele poder&aacute; ficar fazendo esse trabalho l&aacute; em cima ou mesmo quantos objetos ele deve jogar na Terra nesse primeiro momento.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/_QUhCLTfXf0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128781-spacex-lancar-faxineiro-espacial-limpar-orbita-terra.htm">SpaceX vai lançar “faxineiro espacial” para limpar órbita da Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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SpaceX vai lançar “faxineiro espacial” para limpar órbita da Terra

Imagem de Estação espacial chinesa sem freio finalmente dá seu adeus no Pacífico Sul no megacurioso

Previsão chegou a apontar que os destroços poderiam cair na costa de São Paulo, mas a reentrada foi tranquila

Nos &uacute;ltimos dias, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128756-tiangong-1-acompanhe-vivo-queda-estacao-espacial-chinesa-terra.htm" style="background-color: transparent;">acompanhamos o final da saga da Tiangong-1</a>, tamb&eacute;m chamada de Pal&aacute;cio Celestial 1, e nesta segunda-feira (2) ela deu seu &uacute;ltimo adeus. A esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa, lan&ccedil;ada em 2011, ficou descontrolada em 2016 e finalmente reentrou na Terra, para se desintegrar na regi&atilde;o Sul do Oceano Pac&iacute;fico, &agrave;s 22h15 deste domingo, pelo hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia (&agrave;s 8h15 desta segunda, pelo hor&aacute;rio de Pequim).
&Eacute; normal a reentrada de detritos na atmosfera terrestre; por&eacute;m, para muitos chineses, a Tiangong-1 teria recebido tanta aten&ccedil;&atilde;o porque pa&iacute;ses ocidentais estariam 'torcendo contra'
A Ag&ecirc;ncia de Engenharia Espacial Tripulada da China chegou a divulgar que os destro&ccedil;os da estrutura de 10,4 metros e 8,5 toneladas poderiam atingir a costa de S&atilde;o Paulo &mdash; e isso causou um moment&acirc;neo alvoro&ccedil;o. O trajeto tamb&eacute;m foi monitorado por setores militares dos Estados Unidos e pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
<a href="https://twitter.com/hashtag/BREAKING?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BREAKING</a> China says space lab's re-entry imminent, off Sao Paulo
&mdash; AFP news agency (@AFP) <a href="https://twitter.com/AFP/status/980608590170832896?ref_src=twsrc%5Etfw">2 de abril de 2018</a></blockquote>
</div>
Brad Tucker, astrof&iacute;sico da Universidade Nacional Australiana, disse que a reentrada de Tiangong-1 foi bem-sucedida, embora fosse melhor se ela n&atilde;o estivesse girando em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra durante a queda. "Poderia ter sido melhor, obviamente, se n&atilde;o estivesse caindo, mas aterrissou no sul do Oceano Pac&iacute;fico, e &eacute; como se voc&ecirc; esperasse que fosse parar. Ela est&aacute; caindo e girando por um tempo, o que significa que, quando realmente come&ccedil;a a cair, podem acontecer coisas imprevis&iacute;veis."
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
NW of Tahiti - it managed to miss the 'spacecraft graveyard' which is further south! <a href="https://t.co/Sj4e42O7Dc">pic.twitter.com/Sj4e42O7Dc</a>
&mdash; Jonathan McDowell (@planet4589) <a href="https://twitter.com/planet4589/status/980616237406400518?ref_src=twsrc%5Etfw">2 de abril de 2018</a></blockquote>
</div>
&ldquo;A maior diferen&ccedil;a disso &eacute; que, &agrave; medida que colocamos mais coisas no espa&ccedil;o, em todos os pa&iacute;ses, precisamos estar cientes de que precisamos planejar esses tipos de problemas que est&atilde;o acontecendo&rdquo;, alertou.
<h2>Orgulho chin&ecirc;s no espa&ccedil;o</h2>
Muitos chineses se emocionaram com o evento por se tratar de uma vit&oacute;ria simb&oacute;lica do pa&iacute;s &mdash; que vem se estabelecendo como pot&ecirc;ncia mundial em tecnologia, e a Tiangong-1 representa o avan&ccedil;o no setor de explora&ccedil;&atilde;o espacial. &nbsp;&ldquo;Adeus, Tiangong-1. Voc&ecirc; &eacute; nossa hero&iacute;na&rdquo;, disse um usu&aacute;rios do Weibo, o equivalente ao Twitter. &ldquo;Vamos aproveitar este momento para aplaudi-la. Desta vez, &eacute; realmente um adeus&rdquo;, escreveu o jornal Toutiao News, de Pequim.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/tiangong-1-02103739637021.jpg" alt="tiangong-1" />Monitoramento da queda da Tiangong-1 pelo instituto espacial cient&iacute;fico da Coreia do Sul
Assim como acontece com v&aacute;rios outros detritos espaciais, a maior parte da Tiangong-1 se desintegrou ao entrar em fric&ccedil;&atilde;o com a atmosfera e ainda n&atilde;o h&aacute; detalhes sobre o restante que tocou o solo. E o tabloide Global Times j&aacute; aproveitou para cutucar o resto do mundo. &ldquo;&Eacute; normal que uma nave retorne para a atmosfera, no entanto, a Tiangong-1 recebeu tanta aten&ccedil;&atilde;o porque alguns pa&iacute;ses ocidentais v&ecirc;m tentando estimular barreiras para o r&aacute;pido crescimento da ind&uacute;stria aeroespacial na China.&rdquo;
<h2 dir="ltr">Da Tiangong-1 para o futuro com a Tiangong-2</h2>
O primeiro Pal&aacute;cio Celestial espacial chin&ecirc;s voou em 2011, como s&iacute;mbolo da prosperidade do programa espacial do pa&iacute;s, que pretende manter uma esta&ccedil;&atilde;o espacial permanente na &oacute;rbita terrestre at&eacute; 2023. Era para retornar em 2013, mas em 2016 a China teve que admitir que j&aacute; n&atilde;o tinha mais comunica&ccedil;&atilde;o com a miss&atilde;o n&atilde;o tripulada.
Desde dezembro do ano passado, especialistas e entusiastas vinham ent&atilde;o tentando descobrir quando e onde os destro&ccedil;os iriam chegar ao solo. A expectativa era de apenas 10% da estrutura, que tinha mais ou menos o tamanho de um &ocirc;nibus escolar, pudessem sobreviver &agrave; queima na reentrada.
Futura esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa poder&aacute; ser a &uacute;nica estrutura com humanos na &oacute;rbita, j&aacute; que Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional pode ser desativada em breve
Agora, os chineses se dedicam &agrave; Tiangong-2, que continua l&aacute; em cima, depois de seu lan&ccedil;amento em 2016. Ela possui carga e aplica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, a bordo de um laborat&oacute;rio que pode testar sistemas avan&ccedil;ados de suporte &agrave; vida, fun&ccedil;&otilde;es de reparo e manuten&ccedil;&atilde;o e capacidade de reabastecimento &mdash; tudo para sustentar a presen&ccedil;a humana.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/02/tiangong-1-02103823475022.jpg" alt="tiangong-1" />
A iniciativa, ali&aacute;s, vai na contram&atilde;o do poss&iacute;vel retorno da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ou International Space Station &mdash; ISS), pois o governo Trump estuda desativ&aacute;-la para transform&aacute;-la em uma plataforma comercial privada. Nesse caso, a futura esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa seria a &uacute;nica dessa escala a manter humanos na &oacute;rbita.
"&Eacute; poss&iacute;vel que a esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa seja a &uacute;nica esta&ccedil;&atilde;o de trabalho depois de 2024, quando a ISS dever&aacute; se aposentar, e a China ocupar&aacute; uma posi&ccedil;&atilde;o dominante na condu&ccedil;&atilde;o de experimentos espaciais", disse Jiao Weixin, professor de ci&ecirc;ncia espacial da Universidade de Pequim, ao Global Times.

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Estação espacial chinesa sem freio finalmente dá seu adeus no Pacífico Sul

Imagem de O mistério do Fogo Sagrado no site Mega Curioso

Considerado por religiosos como o milagre mais constante do mundo, o fogo divino que toma o Santo Sepulcro durante a Páscoa é também apontado por céticos como uma fraude que já dura vários séculos

Costuma-se dizer que religi&atilde;o e ci&ecirc;ncia n&atilde;o devem se misturar, posto que a primeira repousaria sobre a f&eacute; e a segunda, sobre a raz&atilde;o. Entretanto, ao vislumbrar um fogo que se acende magicamente, toma todo um local sagrado para, por fim, repousar sobre uma vela &mdash; sendo incapaz de queimar a pele ou as vestimentas do seu portador, conforme relatos &mdash;, &eacute; realmente dif&iacute;cil n&atilde;o colocar os dois universos conflitantes frente a frente.
<h2>A liturgia</h2>
O referido acontecimento &eacute; uma das liturgias mais antigas da tradi&ccedil;&atilde;o ortodoxa, sendo considerado o milagre mais constante no mundo (desde 1106, embora existam refer&ecirc;ncias mais antigas). Em evento televisionado para diversos pa&iacute;ses &mdash; como Ge&oacute;rgia, Gr&eacute;cia, Ucr&acirc;nia, Rom&ecirc;nia, Bielorr&uacute;ssia, Bulg&aacute;ria, Chipre, L&iacute;bano, Egito etc. &mdash;, o patriarca grego ortodoxo inicia uma prociss&atilde;o solene ao redor do Santo Sepulcro, local onde, segundo a tradi&ccedil;&atilde;o crist&atilde;, Jesus Cristo foi sepultado.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30083207660001.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Varvara" /></div>
Juntamente com outros membros do clero, o homem santo da Igreja Cat&oacute;lica Ortodoxa marcha por tr&ecirc;s vezes ao redor do local entoando hinos. Em seguida, ele &eacute; despido de suas roupas religiosas e examinado por autoridades israelenses, entrando no sepulcro. &Eacute; ali que ele recitar&aacute; ora&ccedil;&otilde;es tremendamente antigas, at&eacute; que o local seja preenchido pelo que normalmente &eacute; descrito como uma &ldquo;misteriosa luz azul surgida do nada&rdquo;.
Na parte externa do Santo Sepulcro, fi&eacute;is celebram e se acotovelam com velas nas m&atilde;os, esperando pelo momento em que o patriarca deixar&aacute; a tumba, trazendo consigo uma vela acesa pelo pr&oacute;prio fogo da &ldquo;sar&ccedil;a ardente do Monte Sinai&rdquo; &mdash; o qual, depois de serpentear pelas paredes do Sepulcro, acaba por estacionar sobre 33 velas amarradas juntas pelo cl&eacute;rigo &mdash;, simbolizando a idade de Cristo quando foi crucificado.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30083331495002.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Varvara" /></div>
Eis o evento, conforme descrito por Diodoro de Jerusal&eacute;m, patriarca da Igreja Ortodoxa de Jerusal&eacute;m entre 1981 e 2000:
&ldquo;Eu passei pela escurid&atilde;o at&eacute; a c&acirc;mara interna e ca&iacute; de joelhos. L&aacute;, eu recitei algumas ora&ccedil;&otilde;es que nos foram passadas atrav&eacute;s dos s&eacute;culos e, tendo-as dito, esperei. Algumas vezes, por alguns minutos, mas normalmente o milagre acontece imediatamente ap&oacute;s eu ter recitado as ora&ccedil;&otilde;es. Do centro da pedra em que Jesus esteve deitado, uma luz indescrit&iacute;vel aparece. Ela geralmente tem um tom azulado, mas a cor pode mudar e tomar diversas outros padr&otilde;es.
Ela n&atilde;o pode ser descrita em termos humanos. A luz sai da pedra como uma bruma que sobe de um lago, quase como se a pedra estivesse coberta por uma nuvem &uacute;mida, mas de luz. Essa luz se comporta de maneira diferente a cada ano. Algumas vezes, ela cobre apenas a pedra, enquanto em outras ela ilumina o sepulcro todo, de forma que as pessoas que est&atilde;o do lado de fora do t&uacute;mulo e olham para dentro deles o vir&atilde;o cheio de luz.&rdquo;
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30083423537004.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Varvara" /></div>
No que se refere ao fato de ser &ldquo;fria&rdquo;, ele relata: &ldquo;A luz n&atilde;o queima. Eu jamais queimei a minha barba nos dezesseis anos que eu fui patriarca em Jerusal&eacute;m e recebi o Fogo Sagrado. A luz &eacute; de uma consist&ecirc;ncia diferente do fogo normal que queima numa l&acirc;mpada de &oacute;leo. A certo ponto, a luz sobe e forma uma coluna na qual o fogo &eacute; de uma natureza diferente, de tal forma que eu sou capaz de acender as minhas velas nele. Quando eu termino de receber a chama desta forma em minhas velas, eu saio e entrego o fogo primeiro para o patriarca arm&ecirc;nio e depois para o copta. Depois, para todos os presentes na igreja.&rdquo;
Uma vez que o patriarca tenha deixado o sepulcro com a chama sagrada, esta ser&aacute; ent&atilde;o distribu&iacute;da para todos os locais. Al&eacute;m disso, a chama &eacute; tamb&eacute;m &ldquo;depositada&rdquo; em uma lamparina, que ser&aacute; conduzida por voo especialmente fretado at&eacute; a Catedral de Cristo Salvador de Moscou, na R&uacute;ssia. Dali a chama &eacute; ainda remetida a diversas dioceses ortodoxas espalhadas pelo mundo.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30083606576006.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Varvara" /></div>
<h2>Dispositivos antifraude</h2>
A fim de garantir a legitimidade da experi&ecirc;ncia sobrenatural do fogo sagrado do Santo Sepulcro, h&aacute; diversos protocolos que precisam ser cumpridos previamente. Durante a Sexta-Feira Santa, ap&oacute;s o Of&iacute;cio das Ex&eacute;quias de Cristo, autoridades israelenses e representantes de outras igrejas se dirigem ao sepulcro, a fim de conduzir uma investiga&ccedil;&atilde;o minuciosa do local.
Ap&oacute;s apagar todas as lamparinas da igreja e garantir que n&atilde;o haja fontes de foto poss&iacute;veis no local, os membros da comitiva terminam por lacrar o Santo Sepulcro, imprimindo cada um o seu timbre sobre a cera. Esta ser&aacute; rompida apenas no momento imediatamente anterior &agrave; entrada do patriarca ortodoxo no recinto.
<h2>Milagre com data e hora certas</h2>
Embora n&atilde;o propriamente sirva como garantia, h&aacute; ainda uma peculiaridade comumente levantada por defensores do suposto milagre. Ao que parece, o Fogo Sagrado &eacute; absolutamente preciso no que se refere ao dia em que deve &ldquo;baixar&rdquo; at&eacute; o Santo Sepulcro.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30083656356007.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Varvara" /></div>
De fato, conta-se que a mudan&ccedil;a no calend&aacute;rio introduzida pelo patriarca grego de Jerusal&eacute;m na virada de 1969 para 1970 &mdash; por conta de uma revis&atilde;o pedida pelo Conc&iacute;lio Mundial das Igrejas &mdash;, por alterar cronologia, terminou por comprometer o aparecimento do Fogo Sagrado. Isso fez com que a medida fosse imediatamente revogada e, no ano subsequente, o fogo, ent&atilde;o, tornaria a reaparecer no Santo Sepulcro.
<h2>Den&uacute;ncias ao longo dos s&eacute;culos</h2>
&Eacute; claro que a natureza milagrosa/m&aacute;gica do fogo do Santo Sepulcro n&atilde;o poderia deixar de suscitar desconfian&ccedil;as em muita gente, sendo a principal suspeita a de um sortil&eacute;gio qualquer lan&ccedil;ado para ludibriar os fi&eacute;is, que seriam conduzidos por interesses seculares e por um simples passe de m&aacute;gica. E essa &ldquo;pulga atr&aacute;s da orelha&rdquo; &eacute; at&eacute; muito mais antiga do que se poderia imaginar.
De fato, o cronista ingl&ecirc;s Gautier Vinisauf, o Sult&atilde;o Saladino, liderando os sarracenos na tomada de Jerusal&eacute;m em 1192, quis ent&atilde;o presenciar o famoso milagre. &ldquo;Em sua chegada, o fogo sagrado desceu repentinamente, e os assistentes ficaram profundamente emocionados; os sarracenos disseram que o fogo que eles viram descer fora produzido por meios fraudulentos&rdquo;, relatou Vinisauf.
<div class="imgcenter uk-text-center"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30083841391008.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" />O sult&atilde;o Saladino, um dos mais c&eacute;lebres cr&iacute;ticos do Fogo Sagrado</div>
Ele continua: &ldquo;Saladino, querendo expor o impostor, apagou a lamparina que o fogo celeste acendera, mas, uma vez feito isso, a lamparina imediatamente reacendeu. Ele a apagou uma segunda vez, e uma terceira, mas ela reacendeu sozinha. Ent&atilde;o, o Sult&atilde;o, confundido, chorou, dizendo, em tom prof&eacute;tico: &lsquo;Sim, morrerei ou perderei Jerusal&eacute;m&rsquo;&rdquo;.
A poss&iacute;vel &ldquo;secularidade&rdquo; do evento tamb&eacute;m foi ressaltada pelo historiador ingl&ecirc;s Edward Gibbon: &ldquo;Essa fraude piedosa, divisada pela primeira vez durante o s&eacute;culo nono, foi devotamente acarinhada pelos cruzados latinos e &eacute; anualmente repetida pelo clericato grego, arm&ecirc;nio e pelas seitas coptas [crist&atilde;os eg&iacute;pcios], os quais se imp&otilde;em aos espectadores cr&eacute;dulos para seus pr&oacute;prios benef&iacute;cios e de seus tiranos&rdquo;.
<h2>Velas de f&oacute;sforo branco</h2>
Mas o sult&atilde;o Saladino n&atilde;o foi o &uacute;nico e, possivelmente, talvez n&atilde;o tenha sido tamb&eacute;m o mais cuidadoso dos questionadores da legitimidade do fen&ocirc;meno pascoal ortodoxo. Uma aposta c&eacute;tica um tanto mais cient&iacute;fica foi levada &agrave; TV em 2005, em transmiss&atilde;o ao vivo, pelo historiador Michael Kalopoulos.
Supostamente recriando o evento, Kaloupoulos fez com que tr&ecirc;s velas acendessem espontaneamente ap&oacute;s aproximadamente 20 minutos. Ocorre que o material havia sido mergulhado em f&oacute;sforo branco, de forma que a rea&ccedil;&atilde;o era natural e esperada, por conta das propriedades e do contato com o ar.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/JVwY-LSlrMc" frameborder="0"></iframe>
&ldquo;Se o f&oacute;sforo for dissolvido num solvente org&acirc;nico apropriado, a autoigni&ccedil;&atilde;o &eacute; atrasada at&eacute; o ponto em que o solvente tenha se evaporado completamente&rdquo;, relatou o historiador. &ldquo;Repetidos experimentos mostraram que a igni&ccedil;&atilde;o pode ser atrasada por meia hora ou mais, dependendo da densidade da solu&ccedil;&atilde;o e do solvente empregado.&rdquo;
Kalopoulos afirma ainda que semelhante artif&iacute;cio era utilizado pelos magos caldeus j&aacute; no s&eacute;culo V a.C. e tamb&eacute;m pelos gregos antigos. O processo, de acordo com ele, era exatamente o mesmo de que se vale at&eacute; hoje o patriarca da Igreja Ortodoxa de Jerusal&eacute;m.
<h2>Plasma de baixa temperatura</h2>
Mas h&aacute; ainda uma peculiaridade do Fogo Sagrado que tamb&eacute;m &eacute; comumente sujeitada a hip&oacute;teses cient&iacute;ficas. Conforme mencionado anteriormente, consta que a chama espont&acirc;nea do Santo Sepulcro &eacute; incapaz de queimar a pele ou as roupas, pelo menos durante algum tempo.
Nesse sentido, uma medi&ccedil;&atilde;o feita sutilmente pelo f&iacute;sico russo Andrey Volkov em uma das liturgias oferece uma explica&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel. &ldquo;Um aparelho fixado para registro de espectro eletromagn&eacute;tico detectou um estranho impulso com longo comprimento de onda dentro do templo&rdquo;, explicou ele ao site <a href="http://english.pravda.ru/science/mysteries/04-03-2009/107182-holy_fire-0/" target="_blank">Pravda</a>.
<div class="imgcenter uk-text-center"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30084208810009.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" />L&acirc;mpada de plasma</div>
&ldquo;Esse impulso n&atilde;o foi mais detectado desde ent&atilde;o&rdquo;, ele afirma. &ldquo;Havia algum tipo de descarga el&eacute;trica. N&atilde;o se sabe se houve a descarga de um raio ou se havia problemas com algum equipamento de TV no local.&rdquo;
Entretanto, embora n&atilde;o possam ser vistos hoje (sobretudo por conta dos flashes utilizados por dezenas de fot&oacute;grafos), o evento foi originalmente associado a energias que desciam pelas paredes. Segundo Volkov, essas energias n&atilde;o t&ecirc;m nada a ver com a chama propriamente dita. Antes, seria uma manifesta&ccedil;&atilde;o do chamado &ldquo;plasma de baixa temperatura&rdquo;.
Em outras palavras, o dito fogo inicial &ldquo;que n&atilde;o queima&rdquo; n&atilde;o passaria de part&iacute;culas ionizadas pela presen&ccedil;a de um campo el&eacute;trico &mdash; semelhante ao que acontece durante o fen&ocirc;meno conhecido como fogo-de-santelmo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qpCRrJnIzVQ" frameborder="0"></iframe>
<h2>Uma fraude consciente?</h2>
Em se tratando de uma poss&iacute;vel fraude, independentemente dos m&eacute;todos empregados, h&aacute; quem garanta que o engodo &eacute; bem conhecido pela Igreja Ortodoxa desde sempre. O c&eacute;tico russo Igor Dobrokhotov compartilha dessa opini&atilde;o, alegando que trechos do di&aacute;rio do bispo Porphyrius (1804-1885) deixavam claro que o clericato de Jerusal&eacute;m n&atilde;o ignorava a natureza fraudulenta do Fogo Sagrado.
<h2>Pancadaria &ldquo;sagrada&rdquo;</h2>
Mesmo sendo um evento solene, a apari&ccedil;&atilde;o do Fogo Sagrado, eventualmente, traz tamb&eacute;m consigo o aparecimento do tamb&eacute;m muito conhecido &ldquo;esp&iacute;rito de porco&rdquo;. De fato, h&aacute; v&aacute;rios relatos de atos violentos que tomaram a Bas&iacute;lica do Santo Sepulcro em mais de uma ocasi&atilde;o.
<div class="imgcenter uk-text-center"><img class="imagebox" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/30/30084833400012.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" />"O Milagre do Fogo Sagrado", de William Holman Hunt</div>
Em 1856, o c&ocirc;nsul brit&acirc;nico James Finn afirmou ter presenciado um combate generalizado entre peregrinos gregos e arm&ecirc;nios &mdash; ambos os lados armados com pedras e paus previamente escondidos no local. Como resultado, o pax&aacute; (governante durante o Imp&eacute;rio Otomano) precisou ser escoltado por soldados armados. Retirada figura ilustre, os soldados teriam, ent&atilde;o, voltado para combater ambos os lados com baionetas.
H&aacute; tamb&eacute;m um relato do viajante ingl&ecirc;s Robert Curzon. De acordo com ele, durante a liturgia conduzida no dia 3 de maio de 1834, um p&acirc;nico generalizado tomou conta da igreja lotada, resultando na morte de mais de 400 pessoas. Na ocasi&atilde;o, o pax&aacute; Ibrahim teria escapado unicamente porque seus guardas pessoais abriram caminho a espadadas atrav&eacute;s da multid&atilde;o.
*Publicado em 30/4/2014

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O mistério do Fogo Sagrado

Imagem de Nosso cérebro tem um botão de "delete". Você sabe usá-lo? no megacurioso

É assim que seu cérebro arranja espaço para que você aprenda mais

Existe um ditado na neuroci&ecirc;ncia que diz: neur&ocirc;nios que disparam juntos se ligam juntos. Basicamente, &eacute; a ideia de que a pr&aacute;tica leva &agrave; perfei&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc; treina bastante ingl&ecirc;s, viol&atilde;o, matem&aacute;tica ou qualquer outra coisa, as chances de ficar craque nisso s&atilde;o maiores.
No geral, &eacute; esse o m&eacute;todo que muitas pessoas utilizam para aprender melhor: repeti&ccedil;&atilde;o, repeti&ccedil;&atilde;o, repeti&ccedil;&atilde;o. Mas o aprendizado depende de um pouco mais do que fortalecer neur&ocirc;nios; tamb&eacute;m &eacute; sobre se livrar do que n&atilde;o usamos. Esse processo se chama &ldquo;poda sin&aacute;ptica&rdquo;.
As conex&otilde;es sin&aacute;pticas do nosso c&eacute;rebro s&atilde;o como uma pequena trilha que neurotransmissores, como dopamina e serotonina, v&atilde;o utilizar para conseguir circular pelo c&eacute;rebro. Mas essas conex&otilde;es precisam de manuten&ccedil;&atilde;o, e &eacute; a&iacute; que entram as c&eacute;lulas gliais e microgliais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/26/1-26163909582368.jpg" alt="1" />
As c&eacute;lulas gliais est&atilde;o ali para acelerar os sinais entre alguns neur&ocirc;nios, enquanto as c&eacute;lulas microgliais s&atilde;o como removedores de lixo: a fun&ccedil;&atilde;o delas &eacute; fazer essa &ldquo;poda&rdquo; nas conex&otilde;es sin&aacute;pticas que n&atilde;o t&ecirc;m muita utilidade.
Cientistas ainda n&atilde;o sabem exatamente tudo o que faz com que a c&eacute;lula microglial identifique qual conex&atilde;o podar, por&eacute;m o que se sabe &eacute; que as conex&otilde;es menos &ldquo;treinadas&rdquo; e &ldquo;pensadas&rdquo; s&atilde;o menos marcadas por algumas prote&iacute;nas, como a C1q. E quando os radares das microgliais detectam isso, elas se grudam na prote&iacute;na e podam a sinapse. &Eacute; desse jeito que o seu c&eacute;rebro arranja espa&ccedil;o para voc&ecirc; aprender coisas novas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/26/2-26163945561369.jpg" alt="2" />
<h2>Dormir ajuda</h2>
&Eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; j&aacute; tenha sentido que seu c&eacute;rebro est&aacute; cheio, e que n&atilde;o importa o quanto tente, a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o fica na sua cabe&ccedil;a. Talvez voc&ecirc; n&atilde;o esteja dormindo o quanto precisa.
Acontece que o c&eacute;rebro poda conex&otilde;es ineficientes enquanto dormimos. &Eacute; por isso que, n&atilde;o raramente, acordamos de uma boa noite de sono com a cabe&ccedil;a limpa, podendo pensar com muito mais efici&ecirc;ncia. Ou seja, agora que as &ldquo;trilhas&rdquo; do c&eacute;rebro est&atilde;o limpas, voc&ecirc; tem muito mais espa&ccedil;o para absorver novas informa&ccedil;&otilde;es e de fato aprender.
Os cochilos tamb&eacute;m ajudam. Um cochilo de 10 ou 20 minutos &eacute; tempo suficiente para que as micr&oacute;glias entrem e fa&ccedil;am uma poda r&aacute;pida em algumas sinapses.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/26/3-26164017697370.jpg" alt="3" />
<h2>Mantenha na sua mente o que quer fortalecer</h2>
Aqui est&aacute; uma dica sobre como trabalhar junto com esse bot&atilde;o &ldquo;delete&rdquo; do seu c&eacute;rebro: fique de olho no que voc&ecirc; pensa. Se as conex&otilde;es que voc&ecirc; n&atilde;o usa s&atilde;o marcadas para reciclagem, aquelas que usa s&oacute; s&atilde;o fortalecidas.
Se voc&ecirc; gastar a maior parte do seu tempo lendo sobre quem pode ser o pr&oacute;ximo a morrer em "Game of Thrones" e pouqu&iacute;ssimo tempo lendo sobre a mat&eacute;ria de hist&oacute;ria, adivinhe qual Lannister pode aparecer na sua mente quando voc&ecirc; n&atilde;o conseguir lembrar direito o que foi o Pacto Colonial!
O melhor jeito de trabalhar com as ferramentas que seu c&eacute;rebro oferece &eacute; descansar bem e pensar no que &eacute; importante para voc&ecirc;.

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Nosso cérebro tem um botão de 'delete'; você sabe usá-lo?

Imagem de 17 criativas camas flutuantes em que todo mundo gostaria de dormir  no megacurioso

Querendo dar um pouco de personalidade ao seu quarto? Essas camas flutuantes incríveis são o que você precisava!

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<h2>3.&nbsp;Eleg&acirc;ncia e bem-estar para o quarto do casal</h2>
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<h2>7.&nbsp;Nunca foi t&atilde;o moderno e sofisticado contar carneirinhos</h2>
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<h2>8.&nbsp;Ideal para quem mora em uma quitinete: conforto na hora da soneca e praticidade no armazenamento de objetos</h2>
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<h2>10.&nbsp;L&acirc;mpadas embutidas embaixo da cama v&atilde;o dar um ar extraterrestre para o seu dormit&oacute;rio</h2>
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<h2>11.&nbsp;Quando &eacute; o teto que sustenta o leito dos seus sonhos</h2>
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<h2>12.&nbsp;O ninho que &eacute; um amor</h2>
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<h2>13.&nbsp;Universo particular</h2>
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<h2>14.&nbsp;Agora, seu gato vai renunciar &agrave; caminha dele e se apoderar de vez da parte inferior da sua cama</h2>
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<h2>15.&nbsp;S&oacute; fica faltando contratar abanadores e dan&ccedil;arinos de ula-ula</h2>
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<h2>16.&nbsp;Os vizinhos do andar debaixo nunca mais v&atilde;o reclamar da sua virilidade</h2>
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<h2>17.&nbsp;S&atilde;o tantas ideias que agora voc&ecirc; n&atilde;o tem mais desculpas para n&atilde;o ser uma pessoa zen&nbsp;</h2>
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*Publicado em 14/3/2016

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17 criativas camas flutuantes em que todo mundo gostaria de dormir 

Imagem de 10 fatos curiosos sobre Galileu Galilei no megacurioso

Conheça mais sobre o pai da ciência moderna

<h3>1. Existe um motivo para seu primeiro nome ser t&atilde;o parecido com o sobrenome</h3>
Na verdade, &eacute; supersimples. O que acontece &eacute; que na Toscana &ndash; regi&atilde;o natal de Galileu, que nasceu em Pisa &ndash; era comum dar ao primog&ecirc;nito um nome baseado no nome da fam&iacute;lia (Galilei).
<h3>2. Ele ensinou o hor&oacute;scopo aos seus alunos</h3>
Talvez seja estranho pensar no pai da ci&ecirc;ncia moderna debatendo astrologia; por&eacute;m, na &eacute;poca de Galileu, a astrologia ainda estava come&ccedil;ando a ser vista como algo separado da astronomia. Sem contar a quest&atilde;o financeira: um professor capaz de ensinar astrologia era um diferencial que atra&iacute;a v&aacute;rios alunos.
<h3>3. Ele n&atilde;o inventou o telesc&oacute;pio</h3>
O que Galileu fez foi comprar o objeto e melhorar o design e a funcionalidade do telesc&oacute;pio, aumentando o seu poder de amplia&ccedil;&atilde;o. Embora haja alguns cr&eacute;ditos da inven&ccedil;&atilde;o por a&iacute;, n&atilde;o se sabe com certeza quem foi o criador do instrumento.
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<h3>4. Galileu poderia ter sido um artista</h3>
O cientista era um mestre da perspectiva&nbsp;&ndash; uma habilidade que certamente ajudaria muito na carreira art&iacute;stica &ndash;, e seus desenhos da Lua s&atilde;o realmente muito bons e demonstram muita t&eacute;cnica.
<h3>5. Ele escreveu sobre a relatividade</h3>
Ele n&atilde;o escreveu exatamente do mesmo jeito que Einstein nem se aprofundou muito. Mas Galileu j&aacute; compreendia muito bem que o movimento &eacute; relativo, de modo que a sua percep&ccedil;&atilde;o de movimento tem a ver com o seu pr&oacute;prio movimento. Duzentos e cinquenta anos depois, essas ideias seriam uma base para o jovem Einstein aprofundar sua hoje t&atilde;o conhecida Teoria da Relatividade.
<h3>6. Ele nunca foi casado, mas tamb&eacute;m n&atilde;o era solit&aacute;rio</h3>
Galileu nunca se casou porque em sua &eacute;poca era tradicional que estudiosos permanecessem solteiros. Mas mesmo assim, ele teve um relacionamento muito pr&oacute;ximo de uma mulher de Veneza, e juntos eles tiveram tr&ecirc;s filhos.
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<h3>7. Voc&ecirc; pode ouvir m&uacute;sicas compostas pelo pai de Galileu</h3>
Vincenzo Galilei era m&uacute;sico e professor de m&uacute;sica, e muitas de suas composi&ccedil;&otilde;es sobreviveram at&eacute; hoje e podem ser encontradas em CD.
<h3>8. Suas descobertas podem ter influenciado uma cena de uma pe&ccedil;a de Shakespeare</h3>
Shakespeare e Galileu nasceram no mesmo ano (1564), e embora Shakespeare tenha morrido 26 anos antes do cientista, ele ainda teve tempo de escrever em uma das suas &uacute;ltimas pe&ccedil;as uma refer&ecirc;ncia a uma das maiores descobertas de Galileu: as quatro luas circulando J&uacute;piter.
No ato final da pe&ccedil;a Cimbelino, o deus J&uacute;piter desce dos c&eacute;us com quatro esp&iacute;ritos dan&ccedil;ando ao redor dele. Pode ter sido uma mera coincid&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m pode ter sido uma inspira&ccedil;&atilde;o.
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<h3>9. O t&uacute;mulo em que est&aacute; hoje n&atilde;o &eacute; o original</h3>
Por causa da acusa&ccedil;&atilde;o de heresia, quando Galileu morreu em 1642 o Vaticano n&atilde;o permitiu que seus restos mortais fossem enterrados junto aos de seus familiares. Um s&eacute;culo depois, quando sua situa&ccedil;&atilde;o perante a Igreja havia melhorado, ele foi transferido para sua localiza&ccedil;&atilde;o atual, na capela-mor da Bas&iacute;lica de Santa Cruz, em Floren&ccedil;a.
<h3>10. Talvez Galileu n&atilde;o ficasse muito satisfeito com as "desculpas" do Vaticano em 1992</h3>
Em 1992, o Papa Jo&atilde;o Paulo II escreveu uma declara&ccedil;&atilde;o oficial admitindo o erro na persegui&ccedil;&atilde;o a Galileu. Por&eacute;m, a declara&ccedil;&atilde;o culpava os consultores e funcion&aacute;rios que trabalharam no caso de Galileu, e n&atilde;o o Papa Urbano VIII em si, que foi quem presidiu o julgamento. A acusa&ccedil;&atilde;o de heresia tamb&eacute;m n&atilde;o foi retirada.

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