Imagem de Por que os caracóis e as lesmas são tão lentos? no megacurioso

Durante seus processos evolutivos, essas curiosas criaturas aprenderam a 'andar' em um ritmo particularmente devagar

<head></head><body>Algumas criaturas no mundo, como os cágados e os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127726-como-os-bichos-preguica-fazem-sexo.htm#:~:text=A%20c%C3%B3pula%20das%20pregui%C3%A7as%20%C3%A9,de%20outra%20oportunidade%20de%20acasalamento." rel="noopener noreferrer" target="_blank">bichos-preguiça</a>, são conhecidos por serem especialmente lentos na hora de se locomover. Outros exemplos claros disso são os caracóis e as lesmas, que podem ser encontrados nos mais variados tipos de paisagem, mas sempre mantêm a mesma característica: sua lerdeza fora do normal.Esses pequenos bichinhos, que se diferenciam principalmente pela presença de uma carapuça ou não, existem no planeta na forma de mais de 240 mil espécies. Porém, qual o verdadeiro motivo desse tipo de criatura não apresentar qualquer pressa para viver? Estudos anteriores mostram que essa resposta pode ser mais complicada do que imaginávamos.<h2>Lerdeza das lesmas e caracóis</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03225738552005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para se ter um exemplo de quão lento esses animais são, basta analisar os resultados do último Campeonato Mundial de Corrida de Caracóis, realizado no Reino Unido. Na ocasião, os caracóis mais rápidos do mundo foram colocados uns contra os outros em uma corrida a pé. O vencedor da disputa acelerou o percurso a incríveis 0,096 km/h. Se você fosse igualmente lento, seria necessário três minutos inteiros para levar um pedaço de comida do prato à boca.Então, por que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121567-por-que-lesmas-morrem-com-sal.htm#:~:text=Outras%20curiosidades,completa%20em%20algumas%20poucas%20semanas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">lesmas</a> e os caracóis não são mais velozes? Esses animais são membros de um grande grupo conhecido como moluscos, que também inclui ostras, lulas e polvos. Dentro dos moluscos, existe um conjunto menor de animais relacionados chamados gastrópodes, que é onde os caracóis e as lesmas se encaixam. Por viverem em lugares tão diversos, diferentes gastrópodes evoluíram para consumir quase todo tipo de alimento.Isso quer dizer que algumas espécies são <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121552-animais-herbivoros-sao-mais-fracos-que-os-carnivoros.htm#:~:text=Grandeza%20dos%20herb%C3%ADvoros&amp;text=Por%20exemplo%2C%20o%20elefante%20asi%C3%A1tico,esses%20tamanhos%20s%C3%A3o%20as%20baleias." rel="noopener noreferrer" target="_blank">herbívoras</a>, outras são detritívoras (consomem plantas em decomposição) e outras são carnívoras. A falta de velocidade dos caracóis e das lesmas pode ser atribuída a pelo menos três fatores: como se movem, o que comem e o que os come. Ao combinarmos todos esses fatores, entenderemos o motivo deles serem tão lentos.<h2>Características que favorecem a lentidão</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03225758052007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em primeiro lugar, lesmas e caracóis movem-se usando os chamados "pés ventrais", que nada mais são do que uma faixa de músculo que corre ao longo da parte inferior do corpo e é coberta por muco pegajoso. Quando contraído, o pé ventral envia pequenas ondas da cauda do animal até a cabeça. Essas ondas comprimem o muco da planta do pé em um líquido escorregadio, permitindo que eles deslizem pelo solo ou subam em plantas.Essa é a única maneira que eles têm para se mover, o que reduz a velocidade, porque eles são limitados pelo número de contrações dos pés e pela quantidade de muco que podem produzir. Além disso, os caracóis e as lesmas não precisam de pressa para encontrar comida. Enquanto diversos animais na natureza precisam ser ágeis para encontrar uma refeição, o prato principal desses animais tende a estar sempre disponível, como plantas, matérias em decomposição ou animais marinhos ancorados em algum lugar específico.Por fim, nem caracóis, nem lesmas, precisam ser rápidos para evitar predadores. Eles desenvolveram outras maneiras de escapar de ratos, pássaros, musaranhos e outros inimigos. Normalmente, os caracóis recolhem-se em suas conchas até que o perigo vá embora e as lesmas tendem a possuir colorações que ajudam na camuflagem com seu habitat. Sendo assim, a natureza permite que esses incríveis animais possam ser bastantes preguiçosos em suas vidas.&nbsp;</body>

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Por que os caracóis e as lesmas são tão lentos?

Imagem de Fósseis vivos: 7 animais que têm a mesma aparência há milhares de anos no megacurioso

Surgidas há centenas de milhões de anos, em alguns casos, essas criaturas preservam suas características originais até hoje

Esp&eacute;cies antigas que aparentam n&atilde;o ter passado por nenhuma evolu&ccedil;&atilde;o, os &ldquo;f&oacute;sseis vivos&rdquo; s&atilde;o conhecidos por preservar suas caracter&iacute;sticas mesmo ap&oacute;s milh&otilde;es de anos. O termo foi criado pelo naturalista <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121591-cadernos-roubados-de-charles-darwin-reaparecem-apos-duas-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Charles Darwin</a> no livro A Origem das Esp&eacute;cies, de 1859.
Apesar de anatomicamente semelhantes aos seus ancestrais, esses animais passaram por mudan&ccedil;as gen&eacute;ticas. A diferen&ccedil;a &eacute; que elas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o percept&iacute;veis ao olho humano e, por isso, as criaturas mant&ecirc;m o visual dos tempos pr&eacute;-hist&oacute;ricos, como mostram os registros f&oacute;sseis. Que tal conhecer alguns desses animais cuja apar&ecirc;ncia quase n&atilde;o mudou em rela&ccedil;&atilde;o aos antigos parentes?
<h2>1. Porco-formigueiro</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03095630728045.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Mesclando caracter&iacute;sticas de porcos e elefantes, este curioso mam&iacute;fero de h&aacute;bitos noturnos &eacute; nativo da &Aacute;frica h&aacute; 50 milh&otilde;es de anos. Desde ent&atilde;o, sua apar&ecirc;ncia praticamente n&atilde;o mudou, permitindo classific&aacute;-lo como um f&oacute;ssil vivo.
Tamb&eacute;m conhecido como porco-formigueiro, ele &eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128482-estudar-o-coco-dos-porcos-formigueiros-pode-contribuir-na-sobreviencia-da-especie-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&uacute;ltimo representante vivo</a> da ordem Tubulidentata&nbsp;e passa o dia escondido em tocas.
<h2>2. Drag&atilde;o de Komodo</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03095724717047.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Encontrado em ilhas da Indon&eacute;sia, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120577-6-curiosidades-sobre-o-dragao-de-komodo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drag&atilde;o de Komodo</a> integra a fam&iacute;lia Varanidae e &eacute; a maior esp&eacute;cie de lagarto do mundo. O r&eacute;ptil, que pode chegar a 3 metros de comprimento, mant&eacute;m grande semelhan&ccedil;a com seus antepassados que surgiram h&aacute; 100 milh&otilde;es de anos na Austr&aacute;lia.
O lagarto gigante usa o olfato apurado para localizar suas presas preferidas, como aves e pequenos mam&iacute;feros.
<h2>3. Ornitorrinco</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03095816331049.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Conhecido como o mam&iacute;fero que p&otilde;e ovos, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124535-ornitorrinco-e-outros-animais-que-perderam-seus-estomagos-ao-evoluir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ornitorrinco</a> apareceu h&aacute; 110 milh&otilde;es de anos e &eacute; o &uacute;ltimo sobrevivente da fam&iacute;lia Ornithorhynchidae. A curiosa criatura australiana tem bico, membranas nas patas e o corpo coberto de pelos.
O leite produzido por ele apresenta prote&iacute;na com propriedades antibacterianas que, futuramente, podem ser usadas na produ&ccedil;&atilde;o de um novo tipo de antibi&oacute;tico.
<h2>4. Tubar&atilde;o-duende</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03095909224050.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Esp&eacute;cie rara e de apar&ecirc;ncia assustadora, o tubar&atilde;o-duende surgiu h&aacute; 125 milh&otilde;es de anos e tamb&eacute;m mudou pouco. Habitando as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120234-6-criaturas-muito-esquisitas-que-vivem-no-fundo-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;guas profundas</a> do Pac&iacute;fico, &Iacute;ndico e Atl&acirc;ntico, o predador usa seu focinho longo e cheio de eletrorreceptores para ca&ccedil;ar as presas.
Tamb&eacute;m chamam aten&ccedil;&atilde;o sua boca proeminente e capaz de se estender, facilitando a captura da presa, e a pele rosada.
<h2>5. Celacanto</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03100018581051.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Um dos principais exemplares de f&oacute;sseis vivos, o celacanto &eacute; um peixe que mant&eacute;m as mesmas caracter&iacute;sticas h&aacute; 400 milh&otilde;es de anos. Encontrado principalmente em &aacute;guas profundas da &Aacute;frica e da Indon&eacute;sia, ele pode chegar a 2 metros de comprimento e 90 kg, se caracterizando tamb&eacute;m pelas m&uacute;ltiplas barbatanas parecidas com pequenos p&eacute;s.
<h2>6. Barata</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03100141392052.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Capazes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128145-5-coisas-que-sobreviveram-ao-asteroide-chicxulub.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobreviver a cat&aacute;strofes como a que levou &agrave; extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros</a>, as baratas fazem parte da ordem Blattodea, uma das mais antigas entre os insetos. Os primeiros registros f&oacute;sseis delas datam de 300 milh&otilde;es, e as cerca de 4 mil esp&eacute;cies atuais s&atilde;o bastante parecidas com suas ancestrais.
<h2>7. N&aacute;utilus</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03100238655053.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Molusco marinho datado de cerca de 500 milh&otilde;es de anos, o n&aacute;utilus vive alojado em uma casca dura e usa propuls&atilde;o para nadar em busca de alimentos. Comum nos oceanos Pac&iacute;fico e &Iacute;ndico, o cefal&oacute;pode &eacute; muito procurado para uso em joias, exigindo uma regulamenta&ccedil;&atilde;o r&iacute;gida para evitar a sua extin&ccedil;&atilde;o.
Este f&oacute;ssil vivo tamb&eacute;m evoluiu pouco desde a primeira vez em que apareceu no mar, no in&iacute;cio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126884-fossil-de-aranha-de-310-milhoes-de-anos-e-encontrado-na-alemanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">era Paleozoica</a>.

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Fósseis vivos: 7 animais que têm a mesma aparência há milhares de anos

Imagem de Por que a maioria dos cães tem olhos marrons? no megacurioso

Descubra como a cor dos olhos dos cães pode ser um reflexo da evolução canina e da interação com os seres humanos

Os olhos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128245-as-incriveis-vidas-de-6-caes-que-mudaram-o-rumo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&atilde;es</a> t&ecirc;m sido uma fonte de fasc&iacute;nio para os amantes de animais, mas h&aacute; mais nesta caracter&iacute;stica do que simplesmente sua est&eacute;tica.
Um estudo recente realizado por pesquisadores da Teikyo University of Science, no Jap&atilde;o, e publicado no peri&oacute;dico Royal Society Open Science, revelou que a cor dos olhos dos c&atilde;es pode ter uma conex&atilde;o profunda com a sele&ccedil;&atilde;o evolutiva e a influ&ecirc;ncia da domestica&ccedil;&atilde;o.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127046-o-que-sao-aquelas-serrinhas-nos-labios-dos-cachorros.htm" target="_blank" rel="sponsored">O que s&atilde;o aquelas 'serrinhas' nos l&aacute;bios dos cachorros?</a></li>
</ul>
<h2>Prefer&ecirc;ncia humana</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/25/25222803111003.jpg" alt="Olhos escuros s&atilde;o mais afetuosos para os humanos. (Fonte: Getty Images)" />Olhos escuros s&atilde;o mais afetuosos para os humanos. (Fonte: Getty Images)
Durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104708-desenhos-rupestres-de-8-mil-anos-podem-ser-os-mais-antigos-mostrando-caes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">processo de domestica&ccedil;&atilde;o</a>, os humanos moldaram n&atilde;o apenas a apar&ecirc;ncia externa, mas tamb&eacute;m caracter&iacute;sticas mais sutis dos c&atilde;es. Os cachorros dom&eacute;sticos, em compara&ccedil;&atilde;o com seus parentes selvagens, apresentam frequentemente &iacute;ris mais escuras e avermelhadas, indicando uma poss&iacute;vel sele&ccedil;&atilde;o evolutiva.
Essa caracter&iacute;stica pode ser atribu&iacute;da &agrave; dificuldade em distinguir o tamanho da pupila. A apar&ecirc;ncia de uma pupila maior em c&atilde;es evoca associa&ccedil;&otilde;es com a juventude, inoc&ecirc;ncia e comunica&ccedil;&atilde;o afetuosa.
A prefer&ecirc;ncia natural dos humanos por c&atilde;es de olhos mais escuros foi evidenciada nos experimentos, sendo associada a qualidades positivas. Essa prefer&ecirc;ncia destaca a import&acirc;ncia da est&eacute;tica ocular nas decis&otilde;es de intera&ccedil;&atilde;o e ado&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es, j&aacute; que essa inclina&ccedil;&atilde;o pode ter contribu&iacute;do para a preval&ecirc;ncia de olhos mais escuros em diversas ra&ccedil;as caninas ao longo do tempo.
<h2>Entre a evolu&ccedil;&atilde;o e os padr&otilde;es de ra&ccedil;a</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/25/25223005721004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Apesar das revela&ccedil;&otilde;es fascinantes, a pesquisa destaca a complexidade do processo de domestica&ccedil;&atilde;o e as incertezas sobre quando exatamente ocorreu a mudan&ccedil;a na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127684-por-que-os-huskies-siberianos-tem-olhos-azuis-tao-vibrantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cor dos olhos</a> dos c&atilde;es. Quest&otilde;es persistem sobre se essa caracter&iacute;stica foi uma parte intr&iacute;nseca da domestica&ccedil;&atilde;o inicial ou se &eacute; um fen&ocirc;meno mais recente, influenciado pelo desenvolvimento de ra&ccedil;as espec&iacute;ficas.
O estudo sugere que a evolu&ccedil;&atilde;o natural pode ter sido suprimida &agrave; medida que os humanos come&ccedil;aram a selecionar c&atilde;es com base em padr&otilde;es de ra&ccedil;a, incluindo caracter&iacute;sticas como a cor dos olhos. Essa rela&ccedil;&atilde;o destaca a necessidade cont&iacute;nua de pesquisa para compreender completamente o papel da est&eacute;tica e da evolu&ccedil;&atilde;o na forma&ccedil;&atilde;o das caracter&iacute;sticas dos nossos amigos de quatro patas.
Em &uacute;ltima an&aacute;lise, a cor dos olhos dos c&atilde;es revela-se uma hist&oacute;ria fascinante de evolu&ccedil;&atilde;o, domestica&ccedil;&atilde;o e prefer&ecirc;ncia humana. Ao desvendar esse mist&eacute;rio, ganhamos uma compreens&atilde;o mais profunda da complexa rela&ccedil;&atilde;o entre humanos e c&atilde;es, destacando como nossas escolhas moldam o mundo ao nosso redor, at&eacute; mesmo a express&atilde;o nos olhos leais dos nossos amigos peludos.

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Por que a maioria dos cães tem olhos marrons?

Imagem de Hormônios do crescimento ativam 'neurônios da ansiedade', diz estudo no megacurioso

Pela primeira vez na história, estudo brasileiro conseguiu identificar como o uso de hormônios do crescimento pode causar transtornos psicológicos

<head></head><body>Recentemente, pesquisadores identificaram os neurônios específicos responsáveis por controlar como o hormônio do crescimento afeta a ansiedade e a criação de memórias de medo, uma marca registrada do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Na visão dos cientistas, a descoberta pode levar a uma nova classe de medicamentos ansiolíticos.<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122908-depressao-conheca-os-6-tipos-mais-comuns-da-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Depressão</a>, ansiedade e TEPT afetam milhões de pessoas em todo o mundo. E, embora os mecanismos exatos subjacentes a estas condições não sejam totalmente compreendidos, cada vez mais evidências sugerem que os hormônios podem afetar a susceptibilidade de uma pessoa a elas.<h2>Pioneirismo nos estudos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03235627839005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O novo estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), proporcionou uma melhor compreensão do papel do hormônio do crescimento (GH) na ansiedade. Pela primeira vez na história, foram identificados os neurônios responsáveis por modular a influência do GH em distúrbios neuropsiquiátricos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/99148-9-fatos-sobre-transtornos-de-ansiedade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ansiedade</a>, depressão e TEPT.“Nossa descoberta do mecanismo que envolve os efeitos ansiolíticos (redutores da ansiedade) do GH oferece uma possível explicação, meramente química, para esses distúrbios, sugerindo por que pacientes com maior ou menor secreção de GH são mais ou menos suscetíveis a eles”, disse o autor do estudo, José Donato Júnior, em declaração oficial.Transtornos relacionados ao medo, como o transtorno do pânico, fobias e TEPT, são caracterizados por uma resposta patológica de medo como resultado da exposição a fortes eventos que evocam terror, levando à formação de uma "memória do medo" no hipocampo e na amígdala.Segundo o estudo, os dados mostram que a secreção de GH induzida pela grelina — uma substância produzida pelo estômago como resposta à fome — aumenta no estresse crônico, favorecendo o desenvolvimento da memória de medo e do estresse pós-traumático em cobaias animais.&nbsp;<h2>Aprofundamento dos dados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03235648715007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O estudo também relata que a somatostatina (SST), produzida por vários tecidos do corpo como esforço para inibir o GH, também tem grande influência em todo esse processo. Os investigadores descobriram que, em camundongos, aproximadamente 60% dos neurônios que expressam SST na amígdala respondiam diretamente ao GH.Em camundongos machos e fêmeas adultos com o gene receptor do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121138-qual-a-relacao-entre-hormonios-sexuais-e-gordura-localizada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hormônio</a> do crescimento em neurônios que expressam SST desativado, os animais apresentaram aumento do comportamento semelhante ao da ansiedade. Essas descobertas sugerem que esses transtornos e a memória do medo são facetas diferentes de um mesmo circuito cerebral.&nbsp;"Em nosso experimento, a memória do medo foi reduzida em ratos quando desligamos o receptor de GH. Isso significa que a capacidade de formar memória do medo está prejudicada. Pode ser que o GH contribua para o desenvolvimento do estresse pós-traumático", destacou Donato. Na visão dos pesquisadores, o conhecimento adquirido por meio dessas novas informações poderá ser utilizado no futuro para desenvolver uma nova classe de medicamentos ansiolíticos e também para continuar investigando como o GH pode agir dentro do nosso corpo em diversas outras relações.</body>

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Hormônios do crescimento ativam 'neurônios da ansiedade', diz estudo

Imagem de Zosurabalpina: o novo antibiótico que pode ser super-herói contra superbactérias no megacurioso

A zosurabalpina talvez seja o caminho para tratar bactérias resistentes a antibióticos

O ano come&ccedil;ou com uma excelente not&iacute;cia para a ci&ecirc;ncia: foi descoberto um novo antibi&oacute;tico com potencial para matar superbact&eacute;rias. O estudo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) e da companhia farmac&ecirc;utica su&iacute;&ccedil;a Hoffmann-La Roche, teve seus detalhes publicados no in&iacute;cio de janeiro em artigo na revista cient&iacute;fica Nature.&nbsp;
Chamada de zosurabalpina,&nbsp;a subst&acirc;ncia se mostra especialmente promissora para combater a bact&eacute;ria Acinetobacter baumannii&nbsp;(CRAB, na sigla em ingl&ecirc;s), muito conhecida por ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128218-como-evitar-que-bacterias-criem-resistencia-a-antibioticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resistente aos antibi&oacute;ticos</a> carbapen&ecirc;micos. De forma simples, esta &eacute; uma classe de antibi&oacute;ticos largamente utilizada devido &agrave; sua efic&aacute;cia contra um grande n&uacute;mero de bact&eacute;rias.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128218-como-evitar-que-bacterias-criem-resistencia-a-antibioticos.htm" target="_blank" rel="sponsored">Como evitar que bact&eacute;rias criem resist&ecirc;ncia a antibi&oacute;ticos?</a></li>
</ul>
Pneumonia, bronquiolite e traqueobronquite est&atilde;o entre as infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias que podem ser causadas pela CRAB. E um de seus focos de prolifera&ccedil;&atilde;o favoritos s&atilde;o os ambientes hospitalares, o que aciona o alerta para pessoas com a sa&uacute;de j&aacute; debilitada. Para se ter uma ideia, em 2017, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de listou a superbact&eacute;ria como pat&oacute;geno cr&iacute;tico de prioridade 1. Portanto, &eacute; f&aacute;cil de entender por que a revela&ccedil;&atilde;o deste novo antibi&oacute;tico est&aacute; sendo t&atilde;o celebrada pela comunidade m&eacute;dica.&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">Como funciona o novo antibi&oacute;tico?</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04202548955002.jpg" alt="Subst&acirc;ncia tem chance de p&ocirc;r um fim &agrave;s bact&eacute;rias resistentes a antibi&oacute;ticos. (Fonte: Unsplash)" /> <a class="fonte_imagem" href="https://unsplash.com/pt-br/fotografias/uma-pilha-de-pilulas-sentadas-uma-ao-lado-da-outra-em-cima-de-uma-mesa-RS0-h_pyByk">&nbsp;Unsplash&nbsp;</a>Descoberta de subst&acirc;ncia tem chance de p&ocirc;r um fim &agrave;s bact&eacute;rias resistentes a antibi&oacute;ticos. (Fonte: Unsplash)
A Acinetobacter baumannii &eacute; uma bact&eacute;ria Gram-negativa, o que &eacute; o mesmo que dizer que ela est&aacute; envolta em um tipo de c&aacute;psula de prote&ccedil;&atilde;o, apresentando uma membrana interna e outra externa. A parte exterior da membrana &eacute; repleta de lipopolissacar&iacute;deos (LPS), mol&eacute;culas que bloqueiam a &ldquo;entrada&rdquo; dos antibi&oacute;ticos na c&eacute;lula.
Os cientistas, ent&atilde;o, descobriram que, para derrubar esta defesa, era preciso impedir que os LPS migrassem da membrana interna, onde s&atilde;o produzidos, para a externa. Isso porque o ac&uacute;mulo das mol&eacute;culas dentro da c&eacute;lula deixa o ambiente t&atilde;o in&oacute;spito que a pr&oacute;pria c&eacute;lula morre. Assim, a infec&ccedil;&atilde;o perde for&ccedil;a e a bact&eacute;ria volta a se tornar vulner&aacute;vel ao uso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125171-bacterias-de-dentes-de-neandertais-podem-ser-fonte-de-novo-remedio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos</a>.&nbsp;
Foi justamente nesse contexto que a zosurabalpina trouxe resultados animadores &ndash; e j&aacute; faz mais de 50 anos desde o lan&ccedil;amento dos &uacute;ltimos antibi&oacute;ticos capazes de tratar bact&eacute;rias Gram-negativas. At&eacute; o momento, os testes foram feitos apenas em camundongos infectados (pneumonia induzida por CRAB), mas o novo antibi&oacute;tico reduziu drasticamente os n&iacute;veis de bact&eacute;ria nos bichinhos.
<h2 style="text-align: justify;">Esperan&ccedil;a de tratamento para outras bact&eacute;rias</h2>
Caso as investiga&ccedil;&otilde;es comprovem que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127252-novo-antibiotico-que-mata-superbacterias-e-descoberto-no-solo-dos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo antibi&oacute;tico</a> &eacute; seguro para uso em humanos, isso significa que outras bact&eacute;rias super-resistentes podem estar com os dias contados. Este &eacute; o caso de Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, por exemplo, tamb&eacute;m Gram-negativas.&nbsp;
De acordo com dados divulgados pela revista The Lancet, 2019 acumulou mais de 1,2 milh&atilde;o de mortes ao redor do mundo provocadas por superbact&eacute;rias. Especificamente no Brasil, entre janeiro e outubro de 2021, foram registradas mais de 3,7 mil amostras de bact&eacute;rias resistentes a antibi&oacute;ticos. O volume chama a aten&ccedil;&atilde;o por ser o triplo do verificado antes da pandemia de covid-19.

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Zosurabalpina: o novo antibiótico que pode ser super-herói contra superbactérias

Imagem de Madeira transparente: a alternativa ecológica que dominará a arquitetura e a tecnologia no futuro no megacurioso

Mais forte que o plástico e mais resistente que o vidro, o material cheio de resina está sendo explorado em smartphones, janelas isoladas e muito mais

<head></head><body>Há 30 anos, um botânico alemão decidiu se aventurar em um experimento ousado: observar como ocorria o funcionamento interno das plantas lenosas sem dissecá-las. Para isso, Siegfried Fink decidiu branquear os pigmentos das células vegetais, criando uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127520-descoberta-mostra-que-humanos-construiam-com-madeira-ha-476-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">madeira</a> transparente e publicando sua técnica em uma revista especializada em tecnologia madeireira.O artigo, publicado em 1992, permaneceu intocável até a última década, quando o pesquisador Lars Berglund decidiu se aprofundar ainda mais no assunto. Inspirado pela descoberta de Fink, Berglund desejava desbravar a madeira transparente por razões não botânicas.Trabalhando no KTH Royal Institute of Technology, da Suécia, o cientista de materiais é especialista em compósitos poliméricos e estava interessado em criar uma alternativa mais robusta ao plástico transparente. Além dele, investigadores da Universidade de Maryland também desenvolviam maneiras de aproveitar a resistência da madeira para fins não tradicionais.<h2>Criação da madeira transparente</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Maryland/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/F2yzC87qtcqvMKkly8hlo8dWol4=/1000x750/filters:no_upscale():focal(527x366:528x367)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/b0/c2/b0c2dad1-88e2-4155-af8b-aa649d47f908/1-transparentw.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26143520094017.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Maryland/Divulgação)">(Fonte: Universidade de Maryland/Divulgação)Depois de anos de experimentos, as pesquisas a respeito da madeira transparente finalmente começaram a dar frutos. Esse material poderá em breve ser usado em telas potentes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120898-6-tecnologias-mobile-que-transformaram-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">smartphones</a>, em luminárias suaves e até mesmo como uma característica estrutural — como janelas que mudam de cor.Os cientistas explicam que a madeira é composta de inúmeros canais verticais, que funcionam como um feixe apertado de canudos unidos com cola. Essas células em forma de tubo transportam água e nutrientes por toda a árvore. Contudo, quando as árvores são derrubadas, esses canais secam e deixam bolsas de ar para trás. Para criar a madeira transparente, os cientistas primeiro precisaram eliminar a junção desses canais, chamada lignina, que mantém os feixes de células unidos e confere ao tronco seu tom marrom-terroso.&nbsp;Depois de branquear a cor da lignina ou removê-la de outra forma, o material permanece numa coloração branca leitosa de células ocas. Então, as bolsas de ar são preenchidas com uma substância como a resina epóxi, que desvia a luz em um grau semelhante ao das paredes das células, tornando a madeira transparente. Graças à adição dessa resina, a madeira transparente supera o plástico e o vidro em múltiplos fatores. Testes indicam que esse material é pelo menos três vezes mais resistente do que plásticos transparentes e 10 vezes mais resistente do que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120189-como-e-fabricado-o-vidro.htm#:~:text=Para%20cri%C3%A1%2Dlo%2C%20basta%20aquecer,1%2C7%20mil%20%C2%B0C." rel="noopener noreferrer" target="_blank">vidro</a>.&nbsp;<h2>Desenvolvendo um mercado</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Maryland/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/41hR_L73E7JSmkwdT2OmmkxzUDI=/fit-in/1072x0/filters:focal(412x326:413x327)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/b1/e6/b1e65d75-e2b5-48de-aaa6-dcb69d497a25/p-transparent-wood-product.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26143556982019.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Maryland/Divulgação)">(Fonte: Universidade de Maryland/Divulgação)O perfil fino e a resistência impressionante da madeira transparente significam que esse material pode ser uma ótima alternativa para produtos feitos de cortes finos e facilmente quebráveis de plástico ou vidro, como telas de dispositivos tecnológicos. Contudo, a maior parte da investigação centrou-se na utilização desse material como elemento arquitetônico.Tendo em mente que a madeira transparente é um isolante muito melhor do que o vidro, isso poderia ajudar os edifícios a reter o calor ou mantê-lo do lado de fora sem grandes preocupações. Com a adição de álcool polivinílico nas bolsas de ar da madeira, ela conseguiu conduzir o calor a uma taxa cinco vezes menor que a do vidro, relatou um grupo de pesquisadores em um estudo publicado em 2019 na revista Advanced Functional Materials.Esse tipo de abordagem mais ecológica ajuda a limitar a quantidade de produtos químicos tóxicos e polímeros fósseis utilizados na produção desses materiais. Contudo, por enquanto, o vidro ainda tem impactos ambientais de fim de vida mais baixos do que a madeira transparente. Sendo assim, adotar esquemas de produção mais ecológicos e aumentar a produção são dois passos necessários para adicionar madeira transparente aos principais mercados nos próximos anos.</body>

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Madeira transparente: a alternativa ecológica que dominará a arquitetura e a tecnologia no futuro

Imagem de 7 animais que mudam de cor no frio congelante do inverno no megacurioso

Explore o fascinante mundo da camuflagem no reino animal durante o inverno, quando espécies surpreendem ao trocar suas pelagens e cores para se adaptarem ao ambiente gelado

O reino animal &eacute; recheado de fen&ocirc;menos surpreendentes, e um espet&aacute;culo particularmente incr&iacute;vel acontece durante os meses frios para aqueles que reparam nos animais ao seu redor.
Conhe&ccedil;a sete animais que se transformam, literalmente, diante de nossos olhos, se camuflando e adotando uma pelagem branca para enfrentar os desafios sazonais!
<h2>1. Doninhas</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26002201414028.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
As doninhas, como a doninha-an&atilde; (Mustela nivalis), o fur&atilde;o (Mustela frenata) e o arminho (Mustela erminea), surpreendem ao trocar sua pelagem vermelho-alaranjada de ver&atilde;o por uma branca, proporcionando uma camuflagem perfeita contra a neve.
Esse processo come&ccedil;a pela barriga e se espalha at&eacute; a ponta da cauda, oferecendo vantagem na ca&ccedil;a e um disfarce eficaz contra predadores.
<h2>2. Raposas-do-&aacute;rtico</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26002310187030.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Nas terras &aacute;rticas, as raposas-do-&aacute;rtico (Vulpes lagopus) mudam sua pelagem cinza claro do ver&atilde;o para um manto espesso e branco no inverno.
Essa adapta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas oferece oculta&ccedil;&atilde;o, mas atua tamb&eacute;m como um isolamento t&eacute;rmico crucial durante os rigorosos meses de inverno.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123625-6-animais-capazes-de-resistir-ao-frio-extremo.htm" target="_blank" rel="sponsored">6 animais capazes de resistir ao frio extremo</a></li>
</ul>
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">3. L&ecirc;mingues de colarinho</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26005444159035.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/89373-e-verdade-que-os-lemingues-cometem-suicidio-coletivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">l&ecirc;mingues</a>&nbsp;do g&ecirc;nero&nbsp;Dicrostonyx, conhecidos como l&ecirc;mingues de colarinho, ou l&ecirc;mingues &aacute;rticos, mudam de marrom para cinza e branco com a chegada do inverno. Apesar de passarem a maior parte do tempo sob a neve, eles desenvolvem garras de inverno para cavar e se alimentar dos caules dos salgueiros &aacute;rticos.
Sua pelagem clara, al&eacute;m de ser uma camuflagem eficaz, foi historicamente usada por povos esquim&oacute;s em roupas ornamentais. Esses roedores s&atilde;o exemplos not&aacute;veis de adapta&ccedil;&atilde;o no &Aacute;rtico.
<h2>4. Lebres</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26002407684031.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Das dezenas esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123547-wolpertinger-a-lenda-alema-da-lebre-com-chifres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lebre</a>, apenas poucas mudam de cor no inverno, como a lebre-americana (Lepus americanus), a lebre-&aacute;rtica (Lepus arcticus) e a lebre-da-montanha (Lepus timidus).
Esses animais, cujos pelos escuros contrastam com o ambiente durante a primavera e o ver&atilde;o, ajustam sua pelagem para tons brancos, camuflando-se perfeitamente na paisagem nevada.
<h2>5. Lag&oacute;podes n&oacute;rdicas</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26004048609032.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Lag&oacute;podes n&oacute;rdicas, como lag&oacute;pode-branco (Lagopus muta), lag&oacute;pode-de-cauda-branca (Lagopus leucurus) e lag&oacute;pode-escoc&ecirc;s (Lagopus lagopus), modificam sua plumagem marrom escura para a branca no inverno.
Essa transforma&ccedil;&atilde;o &eacute; crucial para camuflar essas aves em seu habitat nevado, permitindo que se movam sem serem detectadas. Os machos, por&eacute;m, tamb&eacute;m mant&ecirc;m suas plumagens brancas durante a temporada de acasalamento para cortejar as f&ecirc;meas.
<h2>6. Hamsters an&otilde;es russos</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26004325344033.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Em algumas regi&otilde;es da R&uacute;ssia, Cazaquist&atilde;o e norte da China, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/98947-9-fatos-curiosos-sobre-os-hamsters-que-voce-precisa-saber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hamsters</a> an&otilde;es russos (Phodopus sungorus), conhecidos como hamsters "winter white", experimentam uma mudan&ccedil;a not&aacute;vel.
Seus pelos finos e escuros transformam-se em uma pelagem branca e espessa durante os meses frios, uma adapta&ccedil;&atilde;o que reflete a mudan&ccedil;a de clima e luz ambiente.
<h2>7. Caribus de Peary</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26005028811034.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Os caribus Peary (Rangifer tarandus pearyi), ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/88084-15-curiosidades-que-voce-provavelmente-nao-sabia-sobre-as-renas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">renas</a>, encontrados exclusivamente no arquip&eacute;lago &aacute;rtico canadense, apresentam uma pelagem predominantemente branca durante o inverno.
Essa adapta&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da camuflagem, &eacute; vital para a sobreviv&ecirc;ncia, j&aacute; que seus pelos ocos aprisionam o calor e protegem contra as intemp&eacute;ries.

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7 animais que mudam de cor no frio congelante do inverno

Imagem de Galáxia mais próxima da Via Láctea esconde outra "por trás", diz estudo no megacurioso

Novas observações sobre a Pequena Nuvem de Magalhães mostram que, na realidade, podem ser duas galáxias disfarçadas como uma só

A Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es &eacute; uma gal&aacute;xia pr&oacute;xima muito familiar aos astr&ocirc;nomos &mdash; ao menos, assim se pensava. Um novo estudo sugere que a gal&aacute;xia sat&eacute;lite da Via L&aacute;ctea, localizada a cerca de 199 mil anos-luz da Terra, parece estar escondendo um segredo inacredit&aacute;vel: ela, na realidade, seria feita de duas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128131-galaxias-adolescentes-sao-detectadas-pelo-telescopio-james-webb.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gal&aacute;xias</a>, uma atr&aacute;s da outra.
Para fazer essa descoberta, uma equipe liderada por Claire Murray, astr&ocirc;noma do Space Telescope Science Institute em Maryland, rastreou o movimento de nuvens de g&aacute;s e estrelas jovens nascendo dentro delas em torno da Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es. Eles, ent&atilde;o, descobriram que a pequena gal&aacute;xia, com cerca de 18,9 mil anos-luz de largura, cont&eacute;m dois ber&ccedil;&aacute;rios estelares distintos.&nbsp;
<h2>Gal&aacute;xias 'naufragadas'</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05160726920271.jpg" alt="Parte da Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es capturada pelo telesc&oacute;pio Hubble. (Fonte: Wikimedia Commons/ESA/Hubble &amp; NASA)" />Parte da Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es capturada pelo telesc&oacute;pio Hubble. (Fonte: Wikimedia Commons/ESA/Hubble &amp; NASA)
Assim como a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36821-nasa-divulga-incriveis-imagens-em-alta-resolucao-das-nuvens-de-magalhaes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es</a> &eacute; uma gal&aacute;xia an&atilde; que est&aacute; gravitacionalmente ligada &agrave; Via L&aacute;ctea, e &eacute; constantemente atra&iacute;da em nossa dire&ccedil;&atilde;o para uma colis&atilde;o e fus&atilde;o num futuro distante. Enquanto a primeira delas tem uma forma de disco semelhante &agrave; da Via L&aacute;ctea, a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es &eacute; mais irregular.
Ela possui apenas um ter&ccedil;o da massa da gal&aacute;xia an&atilde; maior, que tem uma massa equivalente a cerca de 7 bilh&otilde;es de vezes a do Sol. Embora se pensasse anteriormente que a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es consistia em m&uacute;ltiplos componentes, ela &eacute; um tanto ofuscada por nuvens interestelares de g&aacute;s e poeira, o que significa que certas caracter&iacute;sticas s&atilde;o dif&iacute;ceis de distinguir.
No passado, Murray havia determinado que a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es era um "naufr&aacute;gio" de uma outra gal&aacute;xia an&atilde;, cheia de g&aacute;s interrompido por intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121120-5-misterios-incriveis-nao-desvendados-sobre-a-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a> e a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es. Com tudo, estudos feitos com o apoio da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) constataram que a gal&aacute;xia apresentava duas nuvens de diferentes metais, sendo que uma delas parece estar mais distante da Terra do que a outra.
<h2>Escondendo outra gal&aacute;xia</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05004734232009.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Um mist&eacute;rio que os cientistas planejam desvendar no futuro &eacute; se as duas nuvens da Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es foram unidas pela gravidade ou se uma delas consiste em g&aacute;s que foi libertado do outro por intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais com a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es. Uma evid&ecirc;ncia que favorece a primeira hip&oacute;tese &eacute; o fato de ambas as nuvens parecem ter massas semelhantes.
Se uma fosse separada da outra, seria razo&aacute;vel supor que a nuvem filha seria menor que sua progenitora. Al&eacute;m disso, se as duas nuvens n&atilde;o estiverem relacionadas, isso implicaria que a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es &eacute; composta por dois objetos celestes e n&atilde;o apenas um s&oacute;.
Nesse caso, os pesquisadores acreditam que a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es provavelmente necessitaria de um novo nome. Inclusive, muitos cientistas j&aacute; est&atilde;o trabalhando isso. A gal&aacute;xia an&atilde; tem atualmente o nome do explorador dos s&eacute;culos XV e XVI, Fern&atilde;o de Magalh&atilde;es, que n&atilde;o descobriu nem a Pequena Nuvem de Magalh&atilde;es, nem a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es, e tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel pela morte e escraviza&ccedil;&atilde;o de milhares de ind&iacute;genas durante suas miss&otilde;es.&nbsp;

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Galáxia mais próxima da Via Láctea esconde outra 'por trás', diz estudo

Imagem de Java Stingaree: o primeiro peixe marinho extinto pela ação humana no megacurioso

A espécie de arraia foi declarada extinta no fim de 2023, mas já não era encontrada no mar há décadas

Desde que os humanos come&ccedil;aram a interferir na natureza com mais intensidade nos &uacute;ltimos s&eacute;culos, v&aacute;rias esp&eacute;cies foram extintas da natureza &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127546-6-especies-que-foram-extintas-por-razoes-evitaveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muitas por raz&otilde;es evit&aacute;veis</a>. Agora, n&oacute;s temos o registro da primeira esp&eacute;cie peixe marinho que teve esse triste fim.&nbsp;
Trata-se da Uropholus javanicus, conhecida como Java Stingaree em ingl&ecirc;s. &Eacute; uma esp&eacute;cie de arraia pequena, com um corpo em forma de disco do tamanho de um prato. Seu comprimento, com a cauda, &eacute; de 33 cent&iacute;metros. As arraias (ou raias) s&atilde;o peixes cartilaginosos da ordem Batoidea e s&atilde;o os "parentes" mais pr&oacute;ximos dos tubar&otilde;es.
A Java Stingaree foi declarada oficialmente extinta na &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o da lista vermelha de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128364-5-especies-menos-conhecidas-que-podem-desaparecer-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esp&eacute;cies em risco de extin&ccedil;&atilde;o</a>, da Uni&atilde;o Internacional para Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza (IUCN, na sigla em ingl&ecirc;s). A comprova&ccedil;&atilde;o &eacute; resultado de um trabalho da Charles Darwin University, da Austr&aacute;lia, que estudou a esp&eacute;cie pouco conhecida.&nbsp;
<h2>Desaparecido h&aacute; 150 anos</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Museum f&uuml;r Naturkunde Berlin.&nbsp;" data-fonte-url="https://news.mongabay.com/2023/12/farewell-java-stingaree-scientist-declare-the-first-marine-fish-extinction/"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05113507655113.jpg" alt="(Fonte: Edda Abel/Museum f&uuml;r Naturkunde Berlin/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Edda Abel/Museum f&uuml;r Naturkunde Berlin/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Antes mesmo de sua extin&ccedil;&atilde;o ser oficializada, a Java Stingaree j&aacute; era extremamente rara e pouco conhecida. Na verdade, n&oacute;s s&oacute; sabemos que essa esp&eacute;cie um dia existiu porque um naturalista alem&atilde;o, Eduard von Martens, comprou um exemplar em um mercado de peixes de Jakarta, na Indon&eacute;sia. A esp&eacute;cie era nativa dessa regi&atilde;o.
A pesca foi justamente um dos motivos que levou a Java Stingaree a ser dizimada ao longo das d&eacute;cadas. Mas, al&eacute;m disso, acredita-se que a destrui&ccedil;&atilde;o de seu habitat tenha contribu&iacute;do para esse triste fim: o mar de Java e a ba&iacute;a de Jakarta s&atilde;o regi&otilde;es densamente povoadas, de alta industrializa&ccedil;&atilde;o e muita polui&ccedil;&atilde;o. Segundo os estudos da Charles Darwin University, a popula&ccedil;&atilde;o dessa esp&eacute;cie j&aacute; estava em pleno decl&iacute;nio na d&eacute;cada de 1870.
Desde ent&atilde;o, esfor&ccedil;os para estudar a esp&eacute;cie continuaram &mdash; e uma equipe internacional de cientistas se reuniu para buscar todos os registros poss&iacute;veis do Java Stingaree. "V&aacute;rios locais com peixes ao longo da costa norte da ilha de Java e por toda a Indon&eacute;sia foram amplamente monitorados, mas o Java Stingaree n&atilde;o foi encontrado", relatou a cientista Benaya Simeon, que estuda arraias amea&ccedil;adas na regi&atilde;o. Ela conta que foram feitas in&uacute;meras buscas pela esp&eacute;cie, mas nenhuma obteve sucesso.&nbsp;
A partir disso, foi poss&iacute;vel definir que essa foi a primeira esp&eacute;cie de peixe marinho extinta pela a&ccedil;&atilde;o humana, pela pesca e pela destrui&ccedil;&atilde;o de seu habitat, em algum momento desses &uacute;ltimos 150 anos. Assim, o Java Stingaree se torna mais um s&iacute;mbolo dos riscos que outros seres vivos est&atilde;o correndo atualmente.&nbsp;
"O Java Stingaree ser declarado extinto &eacute; um sinal de alerta para todos ao redor do mundo de que n&oacute;s precisamos proteger as esp&eacute;cies marinhas", afirmou o pesquisador s&ecirc;nior Peter Kyne.&nbsp;
Do outro lado do mundo, no Golfo da Calif&oacute;rnia, outra esp&eacute;cie marinha est&aacute; quase extinta, com alertas emitidos no segundo semestre de 2023: a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127058-vaquita-animal-marinho-rarissimo-corre-serio-risco-de-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vaquita-marinha</a>, menor esp&eacute;cie de cet&aacute;ceo conhecida, tem apenas 10 exemplares restantes e pode desaparecer totalmente em breve.

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Java Stingaree: o primeiro peixe marinho extinto pela ação humana

Imagem de Novo estudo controverso diz que "T-Rex adolescente" é de uma espécie totalmente nova no megacurioso

Um novo estudo de fósseis de dinossauros encontrou padrões inconsistentes de crescimento nos ossos de Tiranossauros Rex

Recentemente, um novo controverso estudo sugeriu que os ossos de dinossauros encontrados em Montana, nos Estados Unidos, n&atilde;o pertenciam a um jovem <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123258-por-que-o-tiranossauro-rex-tinha-bracos-tao-curtos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tiranossauro Rex</a>, mas sim a uma esp&eacute;cie distinta: o Nanotyrannus lancensis. Desde que o primeiro cr&acirc;nio foi encontrado na regi&atilde;o, na d&eacute;cada de 1940, paleont&oacute;logos discutem se os f&oacute;sseis pertenciam realmente a uma esp&eacute;cie distinta de T-Rex.&nbsp;
Conforme os autores do artigo, publicado na revista Fossil Studies, a hip&oacute;tese da exist&ecirc;ncia de um beb&ecirc; T-Rex foi descartada oficialmente &mdash; embora outros especialistas ainda n&atilde;o estejam convencidos.&nbsp;
<h2>Falhas nos padr&otilde;es de crescimento</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04232940118002.jpg" alt="(Fonte: Nicholas Longrich/Fossil Studies/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Nicholas Longrich/Fossil Studies/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em comunicado oficial, o principal autor do estudo e paleont&oacute;logo da Universidade de Bath, Nicholas Longrich, destacou que muitos pesquisadores eram c&eacute;ticos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; exist&ecirc;ncia dos Nanotyrannus. "Quando vi esses resultados, fiquei bastante impressionado", disse. Longrich e o coautor Evan Saitta, da Universidade de Chicago, mediram os an&eacute;is de crescimento nos f&oacute;sseis e descobriram que eles estavam compactados na parte externa do osso.
Este padr&atilde;o &eacute; inconsistente com o r&aacute;pido crescimento de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128420-5-descobertas-incriveis-sobre-os-dinossauros-em-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauro</a> jovem e sugere que o crescimento estava desacelerando. Sendo assim, o dinossauro estava atingindo seu tamanho m&aacute;ximo quando morreu. "Se fossem T-Rex jovens, deveriam estar crescendo loucamente e ganhando centenas de quilos por ano", pontuou Longrich.&nbsp;
Segundo os especialistas, o animal em quest&atilde;o tinha 15% do tamanho de um T-Rex adulto, com cerca de 900 a 1,5 mil kg e 5 metros de altura. Em compara&ccedil;&atilde;o, um Tiranossauro Rex adulto pesava cerca de 8 mil kg e se estendia por at&eacute; 9 metros de comprimento. Os pesquisadores tamb&eacute;m reconstru&iacute;ram a anatomia do dinossauro e descobriram que ele n&atilde;o compartilhava muitas caracter&iacute;sticas com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127348-predadores-estao-longe-de-serem-os-viloes-da-natureza-defende-pesquisador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">predador</a> mais famoso de todos os tempos.&nbsp;
<h2>Debate controverso</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04233010731004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Embora os novos dados sugiram a exist&ecirc;ncia dos Nanotyrannus, outros especialistas n&atilde;o apoiam a ideia de que os f&oacute;sseis sejam de uma esp&eacute;cie distinta. Em 2020, o pesquisador Thomas Carr, do Carthage College, teria encontrado mais de 1,8 mil diferen&ccedil;as entre os T-Rex adultos e jovens, o que podem ser exatamente as diferen&ccedil;as identificadas por Logrich e Saitta. Contudo, a discuss&atilde;o parece estar longe de ter um fim.
Atualmente, apenas o T-Rex &eacute; reconhecido no g&ecirc;nero Tyranossaurus, mas alguns especialistas sugerem que o Nanotyrannus poderia ser uma segunda esp&eacute;cie intimamente relacionada ao g&ecirc;nero. A descoberta dessa nova esp&eacute;cie pode preencher algumas lacunas na evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies e at&eacute; mesmo explicar outras inconsist&ecirc;ncias.
Por&eacute;m, para que isso seja alcan&ccedil;ado, ser&aacute; necess&aacute;rio o surgimento de argumentos ainda mais convincentes que derrubem ideias antigas e dados que v&ecirc;m sendo constru&iacute;dos por historiadores durante d&eacute;cadas. Enquanto isso, s&oacute; nos resta sonhar que, em um dia no passado, uma esp&eacute;cie parecida com um Tiranossauro Rex em miniatura teria tamb&eacute;m andado no mesmo planeta que vivemos atualmente.

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