Imagem de Cientistas podem produzir "mini-cérebros" de chimpanzés em massa no megacurioso

Por meio dos cérebros de chimpanzés criados em laboratório, pesquisadores estão cada vez mais perto de resolver um grande mistério da ciência

"Como o c&eacute;rebro humano se desenvolveu ao longo da hist&oacute;ria?" Essa &eacute; a quest&atilde;o que um grupo de cientistas apoiado pela Universidade de S&atilde;o Francisco na Calif&oacute;rnia est&aacute; tentando desvendar. Em algum ponto do processo evolutivo, nosso c&eacute;rebro sofreu um surto de crescimento. O fen&ocirc;meno se concentrou, principalmente, no neoc&oacute;rtex. Essa regi&atilde;o, tamb&eacute;m conhecida como "c&oacute;rtex mais recente", abrange todas as ar&eacute;as mais avan&ccedil;adas&nbsp;&mdash; e mais modernas&nbsp;&mdash; do c&oacute;rtex.
A mudan&ccedil;a gerou uma bomba de intelig&ecirc;ncia, pronta para ser utilizada na linguagem, no racionc&iacute;nio e em outras marcas cognitivas adquiridas a partir desse crescimento inesperado. Atualmente, cientistas tentam descobrir quais fatores levaram a esse processo.&nbsp;
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
Para guiar a pesquisa, publicada na revista <a href="https://www.cell.com/cell/pdf/S0092-8674(19)30050-9.pdf" target="_blank" rel="noopener" title="Establishing Cerebral Organoids as Models of Human-Specific Brain Evolution">Cell</a>, o grupo criou "minic&eacute;rebros" de chimpanz&eacute;s em laborat&oacute;rio e observou seu progresso. O desenvolvimento inicial dos c&eacute;rebros humanos, de macacos e chimpanz&eacute;s foram comparados em uma placa Petri &mdash;&nbsp;ferramenta de an&aacute;lise referida no estudo como "antropologia celular". In&uacute;meras mudan&ccedil;as gen&eacute;ticas exclusivas dos seres humanos puderam ser identificadas nessa experi&ecirc;ncia.
Segundo informa&ccedil;&otilde;es do professor de Biologia Celular Arnold Kriegstein, nosso c&eacute;rebro j&aacute; &eacute; duas vezes maior do que o dos chimpanz&eacute;s quando nascemos. Portanto, buscando ter um resultado mais exato, o grupo de cientistas teve que utilizar o desenvolvimento embrion&aacute;rio como par&acirc;metro. Assim, os pesquisadores t&ecirc;m se aproximado dos fatores respons&aacute;veis por impulsionar o crescimento do neoc&oacute;rtex humano.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
&Eacute; bom lembrar que n&atilde;o estamos falando de experimentos como os do temido Doutor Frankenstein. Os "minic&eacute;rebros" n&atilde;o est&atilde;o armazenados em pequenos recipientes dentro de uma sala assombrosa. Eles s&atilde;o apenas aglomerados de c&eacute;lulas que imitam um c&eacute;rebro animal&nbsp;&mdash;&nbsp;mas incapazes de ter qualquer pensamento.
Al&eacute;m de encontrar um caminho para analisar o progresso do c&eacute;rebro humano, o que &eacute; um grande avan&ccedil;o, o estudo demonstrou que uma produ&ccedil;&atilde;o em massa dos "minic&eacute;rebros" de chimpanz&eacute;s em laborat&oacute;rio &eacute; totalmente poss&iacute;vel &mdash;&nbsp;esse &eacute; um fato revolucion&aacute;rio na ci&ecirc;ncia.
Inicialmente, a equipe reuniu c&eacute;lulas-tronco pluripotentes derivadas de pele de chimpanz&eacute;s e de humanos. Essas c&eacute;lulas podem se transformar em qualquer tecido do corpo e foram estimuladas at&eacute; que os c&eacute;rebros em miniatura fossem criados. Segundo Kriegstein, h&aacute; 10 anos, um experimento como esse n&atilde;o era sequer imagin&aacute;vel.

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Cientistas podem produzir 'minicérebros' de chimpanzés em massa

Imagem de 13 objetos aleatórios que mudaram radicalmente após ganharem olhos no megacurioso

Um cara na Bulgária está transformando a paisagem de um jeito bem inusitado

Cansado de viver em uma cidade cinza e sem gra&ccedil;a, o artista de rua <a href="http://eyebombing.bg/" target="_blank">Vanyu Krastev</a>&nbsp;resolveu colocar um pouco mais de descontra&ccedil;&atilde;o no lugar onde mora, na Bulg&aacute;ria. Ele sai pelas ruas fixando olhos de brinquedos em objetos e constru&ccedil;&otilde;es deterioradas que, &agrave; primeira vista, n&atilde;o transmitiriam nada de interessante.
Essa t&eacute;cnica, conhecida como &ldquo;eyebombing&rdquo;, consiste basicamente nisso: pregar olhos remov&iacute;veis em objetos e estruturas do espa&ccedil;o urbano para provocar nos pedestres as rea&ccedil;&otilde;es mais inesperadas. A seguir, voc&ecirc; confere como ficaram algumas das divertidas interven&ccedil;&otilde;es do artista:
<h2>#1</h2>
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<h2>#2</h2>
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<h2>#3</h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#4<o:p></o:p></h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#5<o:p></o:p></h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#6<o:p></o:p></h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#7<o:p></o:p></h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#8<o:p></o:p></h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#9<o:p></o:p></h2>
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<h2>#10</h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#11<o:p></o:p></h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#12<o:p></o:p></h2>
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<h2 class="Standard uk-text-left" align="center">#13<o:p></o:p></h2>
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13 objetos aleatórios que mudaram radicalmente após ganharem olhos

Imagem de Por que crianças não devem dormir pouco no megacurioso

A privação de sono para quem ainda não é adulto pode provocar aceleração de envelhecimento celular, e isso não é nada bom

Crian&ccedil;as devem dormir bem e por bastante tempo, at&eacute; mesmo porque est&atilde;o se desenvolvendo e, para isso, precisam de um c&eacute;rebro que funcione adequadamente.
A priva&ccedil;&atilde;o de sono durante a inf&acirc;ncia &eacute; um p&eacute;ssimo neg&oacute;cio, e um estudo recente revelou que, al&eacute;m de fazer com que os pequenos fiquem mais rabugentos, dormir pouco &eacute; algo que acelera o envelhecimento das c&eacute;lulas das crian&ccedil;as, o que traz consequ&ecirc;ncias a curto e a longo prazo.
Na medida em que nossas c&eacute;lulas se dividem, os tel&ocirc;meros, que s&atilde;o estruturas que ficam nas extremidades dos cromossomos, v&atilde;o ficando mais curtinhos e, quando ficam muito pequenos, as c&eacute;lulas j&aacute; n&atilde;o conseguem se dividir e se regenerar mais. &Eacute; basicamente o que acontece quando envelhecemos.
O problema &eacute; que isso &eacute; um processo que ocorre com mais velocidade entre as pessoas que dormiram menos do que deveriam na inf&acirc;ncia. A descoberta foi feita pelos pesquisadores Sarah James e Daniel Notterman, da Universidade de Princeton.
<h2>Not&iacute;cias preocupantes</h2>
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Os cientistas fizeram uma an&aacute;lise profunda dos padr&otilde;es de sono de 1.567 crian&ccedil;as norte-americanas com 9 anos de idade. Por meio da coleta de saliva dos pequenos, os pesquisadores conseguiram analisar amostras de DNA de cada um e, assim, avaliar a qualidade de seus tel&ocirc;meros.
Os resultados das an&aacute;lises revelaram que crian&ccedil;as que dormiam pouco j&aacute; est&atilde;o com os tel&ocirc;meros mais curtos &ndash; 1,5% menores para cada hora a menos de sono.
O encurtamento dessas estruturas &eacute; algo que tem rela&ccedil;&atilde;o com o desenvolvimento de alguns tipos de c&acirc;ncer, de doen&ccedil;as card&iacute;acas e de problemas cognitivos, ainda que as crian&ccedil;as que tenham tel&ocirc;meros menores n&atilde;o apresentem sinais dessas condi&ccedil;&otilde;es. No entanto, elas podem desenvolver essas doen&ccedil;as com o passar do tempo e, de acordo com James, isso &eacute; algo que deixa os cientistas preocupados.
Pesquisas realizadas sobre o tempo de sono j&aacute; revelaram que dormir mais &eacute; melhor do que dormir por pouco tempo. N&atilde;o se sabe ainda se dormir mais &eacute; algo que possa melhorar a qualidade dos tel&ocirc;meros ou, quem sabe, at&eacute; fazer com que eles cres&ccedil;am um pouco, mas, de qualquer forma, &eacute; poss&iacute;vel melhorar a qualidade de sono desde j&aacute;. No caso das crian&ccedil;as, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; a de que durmam entre 9 e 11 horas por dia.

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Por que crianças não devem dormir pouco

Imagem de NASA desiste da sonda Opportunity após perder contato com veículo em Marte no megacurioso

Sem responder a sinais enviados da Terra há mais de oito meses, o veículo espacial é considerado 'morto' pela agência espacial norte-americana

A sonda Opportunity, enviada para Marte em 2004, tr&ecirc;s semanas ap&oacute;s a Spirit, n&atilde;o respondeu &agrave; &uacute;ltima tentativa de contato feita pelos engenheiros da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, que v&ecirc;m se esfor&ccedil;ando para se comunicar com o ve&iacute;culo espacial h&aacute; mais de oito meses sem sucesso. Com isso, a NASA oficialmente se despede da Opportunity encerrando sua miss&atilde;o de cerca de 15 anos.
O &uacute;nico sinal recebido, em 10 de junho de 2018, indicava que a Opportunity estava em um ambiente escuro demais para ser recarregada
Os problemas com a comunica&ccedil;&atilde;o entre a Terra e a Opportunity come&ccedil;aram no meio do ano passado, quando uma tempestade monstruosa atingiu o Planeta Vermelho escurecendo sua atmosfera e bloqueando o Sol que abastecia a sonda. A falta de energiza&ccedil;&atilde;o fez com que a bateria do ve&iacute;culo se esgotasse e ele entrasse em modo de hiberna&ccedil;&atilde;o.
<h2>Sem luz, sem energia</h2>
A esperan&ccedil;a da NASA era que, com o passar da tempestade, o Sol pudesse reabastecer as baterias do ve&iacute;culo e ele voltaria a funcionar normalmente. O &uacute;nico sinal recebido, em 10 de junho de 2018, indicava que a Opportunity estava em um ambiente escuro demais para ser recarregada. Por&eacute;m, desde ent&atilde;o, os engenheiros n&atilde;o conseguiram nenhum tipo de resposta da sonda.
Mesmo utilizando a Deep Space Network, uma s&eacute;rie de radiotelesc&oacute;pios gigantescos aqui na Terra que s&atilde;o usados para se comunicar com naves espaciais nas profundezas do Sistema Solar, a NASA n&atilde;o foi capaz &ndash; de maneira alguma &ndash; de se comunicar com a Opportunity. E ap&oacute;s ter percorrido mais de 45 quil&ocirc;metros em solo marciano dando para n&oacute;s, humanos, todo tipo de informa&ccedil;&atilde;o importante sobre o Planeta Vermelho, a sonda deve permanecer inutilizada l&aacute; indefinidamente.
Ou pelo menos at&eacute; chegarmos l&aacute; pessoalmente e a recuperarmos. Ser&aacute; que falta muito?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/138715-nasa-desiste-sonda-opportunity-perder-contato-veiculo-marte.htm">NASA desiste da sonda Opportunity após perder contato com veículo em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA desiste da sonda Opportunity após perder contato com veículo em Marte

Imagem de Mutante? Não! Este é um incrível papai-pássaro carregando seus filhotes no megacurioso

Quando os filhotes ficam debaixo da asa do pai

&Agrave; primeira vista, a imagem acima pode at&eacute; dar a impress&atilde;o de que o p&aacute;ssaro seja um exemplar v&iacute;tima de alguma anomalia gen&eacute;tica bizarra e tenha nascido com dois pares de patinhas extras debaixo de cada asa. Entretanto, a ave n&atilde;o &eacute; nenhum mutante &ndash; mas sim um dos muitos &ldquo;paiz&otilde;es&rdquo; que existem na natureza.
Pois &eacute;, caro leitor, o que a foto mostra &eacute; um p&aacute;ssaro conhecido como jacana-crestada (Irediparra gallinacea), ave que pode ser encontrada na Austr&aacute;lia, em Born&eacute;u e nas Filipinas. Entre as&nbsp;caracter&iacute;sticas mais curiosas est&atilde;o as patas longas com &ldquo;dedos&rdquo; compridos que se abrem e permitem a caminhada com facilidade sobre plantas aqu&aacute;ticas; al&eacute;m disso, no caso do jacana-crestada, s&atilde;o os machos que cuidam dos filhotes, n&atilde;o as f&ecirc;meas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/07/07193140873013.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons)
<h2>Paiz&otilde;es</h2>
De acordo com Tessa Koumoundouros, do site <a href="https://www.sciencealert.com/this-mighty-bird-was-caught-on-camera-being-the-best-bird-dad">Science Alert</a>, a imagem que voc&ecirc; pode conferir abaixo foi capturada pela fot&oacute;grafa Sally Corte, de Queensland, na Austr&aacute;lia, e o flagra dos filhotes debaixo das asas do pai aconteceu por acaso. Isso porque esses p&aacute;ssaros, embora sejam comuns, t&ecirc;m temperamento bastante t&iacute;mido, se assustam com muita facilidade e n&atilde;o ficam dando sopa!
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Science Alert/CorteOnCamera/Sally Corte)
A fot&oacute;grafa contou que viu a ave acompanhada dos filhotinhos e se apressou para pegar a c&acirc;mera. Mas, quando se posicionou para fazer o clique, notou que os pequenos n&atilde;o estavam mais por ali &ndash; s&oacute; o p&aacute;ssaro adulto. Sally providenciou o registro mesmo assim, e foi apenas ao checar o retrato que notou as patinhas penduradas debaixo das asas do jacana, indicando que o papai, preocupado com a sua presen&ccedil;a, recolheu os filhinhos para fugir da &ldquo;predadora&rdquo; e lev&aacute;-los a um lugar seguro.
E as m&atilde;es, que papel t&ecirc;m nessa rela&ccedil;&atilde;o? As f&ecirc;meas s&atilde;o maiores do que os machos e n&atilde;o s&atilde;o nada &ldquo;fi&eacute;is&rdquo; a eles. Elas costumam acasalar com dois ou tr&ecirc;s parceiros e, depois de p&ocirc;r os ovos, abandonam os ninhos e deixam os machos encarregados de chocar e cuidar da prole &ndash; enquanto saem em busca de novos amores.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons/sunphlo)
Esse comportamento das f&ecirc;meas pode estar relacionado ao fato de cerca de 80% dos ninhos se perderem &ndash; eles s&atilde;o criados na &aacute;gua e s&atilde;o flutuantes &ndash; antes de os ovos chocarem. Ent&atilde;o, acasalando mais, elas aumentam as chances de que um n&uacute;mero maior de filhotes nas&ccedil;a. Ali&aacute;s, ainda sobre a quest&atilde;o dos ninhos flutuantes, al&eacute;m de os machos protegerem as crias de acidentes e perigos, existem registros de que eles inclusive podem carregar os ovos sob o bico at&eacute; locais mais seguros.

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Mutante? Não! Este é um incrível papai-pássaro carregando seus filhotes

Imagem de Você sabe como os pássaros enxergam as cores? no megacurioso

Essas criaturinhas são cheias de peculiaridades  e a sua visão, podemos dizer, é uma das mais interessantes. Os pássaros enxergam a cor ultravioleta... Mas você sabe como isso é possível?

Os p&aacute;ssaros possuem um poder que muitos seres humanos, principalmente os fan&aacute;ticos por super-her&oacute;is, cobi&ccedil;am. &Eacute; &oacute;bvio, estamos falando da capacidade de voar. Mas, al&eacute;m disso, eles t&ecirc;m outras habilidades impressionantes. Uma delas &eacute; a sua vis&atilde;o extremamente desenvolvida.
N&oacute;s, meros mortais, conseguimos enxergar cores devido &agrave;s c&eacute;lulas fotorreceptoras chamadas "cones", localizadas na retina. Elas s&atilde;o respons&aacute;veis por absorver as ondas de luz e transform&aacute;-las em cores (melhor seria dizer, nas percep&ccedil;&otilde;es de cores que conhecemos). Para tanto, somos dotados de tr&ecirc;s c&eacute;lulas cones que detectam o comprimento das ondas azul, vermelho e verde.
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Ah, agora falemos dos p&aacute;ssaros. Eles, por sua vez, possuem um combo nesse jogo. Al&eacute;m das ondas citadas acimas que n&oacute;s podemos captar, esse animais possuem uma quarta c&eacute;lula cone que lhes d&atilde;o o poder de perceber ondas ultravioletas. Voc&ecirc; pode estar se perguntando o porqu&ecirc; disso, certo? Calma, j&aacute; vamos chegar l&aacute;.
Essa quest&atilde;o atraiu a curiosidade de pesquisadores da Universidade Lund, na Su&eacute;cia. Em uma tentativa de descobrir porque determinadas esp&eacute;cies desenvolvem a percep&ccedil;&atilde;o de ondas ultravioletas, eles elaboraram uma c&acirc;mera especial que pudesse fotografar vegeta&ccedil;&otilde;es do jeitinho que os p&aacute;ssaros as enxergam. Se quiser conferir na &iacute;ntegra, os resultados dessa pesquisa est&atilde;o dispon&iacute;veis na revista <a href="https://www.nature.com/articles/s41467-018-08142-5" target="_blank" rel="noopener" title="Avian UV vision enhances leaf surface contrasts in forest environments">Nature Communications</a>.
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Esse c&acirc;mera permitiu que os estudiosos comparassem duas variantes de ondas UV - violeta e ultravioleta - &agrave;s ondas azul, verde e vermelho em diversas vegeta&ccedil;&otilde;es fotografadas na Su&eacute;cia e em Queensland, estado da Austr&aacute;lia. O que pareceria um emaranhado verde para voc&ecirc;, &eacute; completamente distingu&iacute;vel para os p&aacute;ssaros - fato desconhecido at&eacute; essa pesquisa. Assim, eles conseguem ver a vegeta&ccedil;&atilde;o muito melhor do que n&oacute;s e isso &eacute; essencial para seu senso de localiza&ccedil;&atilde;o e sua alimenta&ccedil;&atilde;o.
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Os pesquisadores explicam que a diferen&ccedil;a se encontra na quantidade de luz absorvida e refletida pelas folhas. No espectro verde, ambas s&atilde;o iguais. Enquanto que no espectro ultravioleta, a luz refletida &eacute; muito maior. As fotografias tiradas no estudo n&atilde;o conseguem demonstrar com total fidelidade como os p&aacute;ssaros enxergam, elas s&atilde;o mais uma interpreta&ccedil;&atilde;o. Mas, talvez, daqui a alguns anos possamos enxergar luz ultravioleta atrav&eacute;s de alguma inven&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Afinal, n&atilde;o demorou muito para que consegu&iacute;ssemos voar, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Você sabe como os pássaros enxergam as cores?

Imagem de Dominantes e perigosas: 9 espécies de animais lideradas pelas fêmeas no megacurioso

Das agitadas abelhas e formigas até os elefantes e leões, a seguir você confere alguns dos bichos que se reúnem e se orientam conforme as decisões de uma figura materna

A figura da mulher como l&iacute;der &eacute; algo com o qual a humanidade n&atilde;o est&aacute; muito acostumada, bastando observar os registros hist&oacute;ricos para perceber que sempre houveram mais homens em cargos de poder. Isso at&eacute; vem mudando nos &uacute;ltimos anos, com um crescente n&uacute;mero de l&iacute;deres femininas sendo escolhidas, mas ainda estamos longe de uma situa&ccedil;&atilde;o em que ambos os sexos realmente tenham poderes iguais.
Na natureza, por outro lado, n&atilde;o faltam exemplos de f&ecirc;meas que dominam e guiam seus subalternos e dependentes, formando estruturas hier&aacute;rquicas matriarcais pra l&aacute; de complexas. Das agitadas abelhas e formigas at&eacute; os elefantes e le&otilde;es, a seguir voc&ecirc; confere alguns dos bichos que se re&uacute;nem e se orientam conforme as decis&otilde;es de uma figura materna.
<h2>1 &ndash; Abelhas</h2>
Pequenas guerreiras amazonas da natureza, as abelhas provavelmente s&atilde;o o exemplo mais conhecido de esp&eacute;cie que gira em torno de sua rainha. Enquanto a l&iacute;der fica encarregada da reprodu&ccedil;&atilde;o e as trabalhadoras constroem a colmeia, buscam o n&eacute;ctar e produzem o mel, os zang&otilde;es apenas se limitam &agrave; posi&ccedil;&atilde;o de guardas e ao seu papel na hora de gerar mais oper&aacute;rias &ndash; processo que geralmente acaba com a morte dos machos.
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<h2>2 &ndash; Orcas</h2>
Tamb&eacute;m conhecidas como baleias assassinas, as orcas vivem em uma sociedade matriarcal complexa. Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o Wild Whales, os filhotes de ambos os sexos costumam viver junto &agrave;s m&atilde;es ao longo de toda a sua vida, mesmo depois de ter seus pr&oacute;prios descendentes. Os grupos desses grandes mam&iacute;feros s&atilde;o constitu&iacute;dos de uma ou mais dessas unidades familiares, chamadas de matrilinhas, e viajam sempre juntos pelos mares.
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<h2>3 &ndash; Formigas</h2>
Se o total de indiv&iacute;duos vivos for um ind&iacute;cio do sucesso de uma esp&eacute;cie, ent&atilde;o &eacute; prov&aacute;vel que as formigas sejam os seres mais bem-sucedidos da Terra. Caso todas as formigas do mundo se amontoassem em um lugar s&oacute;, essa massa pesaria mais do que o peso combinado de todos os seres humanos. E quem est&aacute; &agrave; frente desse empreendimento? As rainhas, cujas fun&ccedil;&otilde;es parecem seguir de perto o exemplo dado pelas abelhas.
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<h2>4 &ndash; Bonobos</h2>
Os macacos bonobo s&atilde;o um dos poucos exemplos de matriarcado entre os primatas da atualidade. Segundo Jena Hickey, da Universidade Cornell, esses pacatos bichos costumam viver em grupos liderados por f&ecirc;meas e est&atilde;o habituados a resolver seus conflitos internos da forma mais legal poss&iacute;vel &ndash; por meio do sexo.
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<h2>5 &ndash; Ratos-toupeiras</h2>
Vivendo em comunidades com qualquer coisa entre 20 e 300 animais, os rato-toupeiras seguem uma f&ecirc;mea dominante. Essa &ldquo;rainha&rdquo; costuma procurar pelos maiores e mais fortes machos e chega a cruzar com at&eacute; tr&ecirc;s deles dentro de um per&iacute;odo de tempo relativamente curto &ndash; e isso acontece at&eacute; mesmo fora da temporada reprodutiva anual. Como resultado, a l&iacute;der pode ter at&eacute; sete filhotes a cada dois meses.
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<h2>6 &ndash; Suricatos</h2>
A esp&eacute;cie do famoso Tim&atilde;o &ndash; o eterno parceiro animado do javali Pumba &ndash; costuma formar uma sociedade em que uma f&ecirc;mea lidera o grupo, chamado de bando. De acordo com o Zool&oacute;gico de Atlanta, nos EUA, essas chefes lideram seus comparsas na busca por novos ref&uacute;gios e nos conflitos de territ&oacute;rios com outros bandos de suricatos.
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<h2>7 &ndash; Hienas</h2>
Dominando grupos com entre 40 e 60 membros, a hienas f&ecirc;meas fazem jus &agrave; agressividade de que todos nos lembramos de ver em O Rei Le&atilde;o. De acordo com Kay Holecamp da Universidade do Estado de Michigan, os papeis de cada sexo entre esses animais est&aacute; revertido com rela&ccedil;&atilde;o ao que costumamos ver na maioria dos mam&iacute;feros.
As l&iacute;deres hienas costumam ser maiores que os machos e demonstram ainda mais agressividade que eles na hora de competir por recursos limitados. As f&ecirc;meas se parecem tanto com os machos que a maioria das pessoas tem dificuldade para diferenci&aacute;-los &ndash; at&eacute; mesmo os seus &oacute;rg&atilde;os sexuais s&atilde;o parecidos com o do sexo oposto.
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<h2>8 &ndash; Elefantes</h2>
Com grupos altamente hier&aacute;rquicos, os elefantes costumam seguir as orienta&ccedil;&otilde;es da matriarca mais velha &ndash; e frequentemente maior &ndash; da manada. A l&iacute;der fica respons&aacute;vel por orientar algo entre 8 e 100 elefantes, dependendo do espa&ccedil;o geogr&aacute;fico em que se encontrar e no tamanho da sua fam&iacute;lia.
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<h2>9 &ndash; Le&otilde;es</h2>
O le&atilde;o pode at&eacute; mesmo ser considerado o rei da selva, mas o fato &eacute; que quem manda mesmo s&atilde;o as leoas. De acordo com a Africat Foundation, esses grandes felinos vivem em sociedades matriarcais com cuidado comunal, com cada grupo contando em m&eacute;dia com 13 f&ecirc;meas &ndash; que geralmente s&atilde;o descendentes das que ocupavam a mesma posi&ccedil;&atilde;o por v&aacute;rias gera&ccedil;&otilde;es.
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Al&eacute;m de orientar seus &ldquo;s&uacute;ditos&rdquo;, esse conjunto de leoas tamb&eacute;m coordena as ca&ccedil;adas do grupo. Como elas n&atilde;o se relacionam com os machos residentes, os pretendentes de fora precisam derrotar os locais para que possam ter uma chance de se reproduzirem.

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Dominantes e perigosas: as 9 fêmeas que mandam no Reino Animal

Imagem de Conheça o besouro nervoso que dispara jatos superquentes pelo traseiro no megacurioso

Descubra como funciona um dos mecanismos de defesa mais fascinantes do reino animal

J&aacute; falamos a respeito de uma s&eacute;rie de animais aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/animais-sinistros" target="_blank">Mega Curioso</a> com mecanismos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/36770-conheca-algumas-criaturas-ninja-e-seus-incriveis-mecanismos-de-defesa.htm" target="_blank">defesa</a> &mdash; e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/36141-mantis-conheca-a-lagosta-boxeadora-o-bicho-mais-desgracado-dos-mares-.htm" target="_blank">ataque</a>! &mdash; pra l&aacute; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/36267-o-camarao-barulhento-conheca-outra-criatura-desgracada-que-vive-nos-mares.htm" target="_blank">inusitados</a>, como &eacute; o caso da lagarta que ingere tabaco e repele os predadores com seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/40480-lagarta-que-se-alimenta-de-tabaco-tem-halito-toxico-que-repele-predadores.htm" target="_blank">h&aacute;lito t&oacute;xico</a>, e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/36094-meleca-produzida-por-peixe-pode-virar-seda.htm" target="_blank">peixe</a> capaz de transformar a &aacute;gua que o rodeia em uma meleca que pode sufocar seus inimigos.
Pois hoje vamos falar a respeito dos besouros-bombardeiros, que s&atilde;o insetos nervosos que disparam jatos de uma subst&acirc;ncia superquente pelo traseiro quando se sentem amea&ccedil;ados! Bem, na verdade, tecnicamente falando, esses animais n&atilde;o usam o &acirc;nus para atacar seus predadores... Calma, j&aacute; vamos explicar!
<h2>Explosivos</h2>
Os besouros-bombardeiros podem ser encontrados em todos os continentes &mdash; exceto na Ant&aacute;rtida &mdash;, e s&atilde;o equipados com duas gl&acirc;ndulas nas extremidades de seus abdomes. Essas estruturas cont&ecirc;m diferentes subst&acirc;ncias qu&iacute;micas, e quando os insetos s&atilde;o provocados, eles produzem explos&otilde;es na forma de um intenso spray &mdash; ejetado a temperaturas rondando os 100&deg; C &mdash; para afugentar suas presas. Assista ao bichinho em a&ccedil;&atilde;o a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Pib9qT-pccI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Mecanismo de a&ccedil;&atilde;o</h2>
Recentemente, uma equipe de pesquisadores &mdash; do MIT, da Universidade do Arizona e do Brookhaven National Laboratory, nos EUA &mdash; observou o interior dos besouros-bombardeiros a partir de imagens capturadas a 2 mil quadros por segundo. Eles descobriram que as duas gl&acirc;ndulas localizadas no abdome dos insetos armazenam compostos qu&iacute;micos diferentes que, enquanto forem mantidos separados, n&atilde;o reagem entre si.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/04/04165602886001.jpg" />
No entanto, os bichinhos tamb&eacute;m possuem uma c&acirc;mara no interior de seus abdomes na qual essas subst&acirc;ncias s&atilde;o liberadas e misturadas, resultando na rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica explosiva que caracteriza o mecanismo de defesa desses besouros. Al&eacute;m disso, essa estrutura serve de prote&ccedil;&atilde;o e evita que os insetos sofram danos f&iacute;sicos durantes as explos&otilde;es.
<h2>Boom!</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/oS7H7V5aMdE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Segundo o pessoal do <a href="http://newsoffice.mit.edu/2015/how-bombardier-beetles-produce-defensive-spray-0430" style="background-color: transparent;" target="_blank">MIT</a>, as imagens dos besouros em a&ccedil;&atilde;o revelaram que a pulsa&ccedil;&atilde;o do vapor &eacute; controlada por meio de um espa&ccedil;o localizado entre duas por&ccedil;&otilde;es que existem no interior da c&acirc;mara onde as subst&acirc;ncias qu&iacute;micas s&atilde;o misturadas, e que esse processo &eacute; regulado por uma membrana flex&iacute;vel e uma v&aacute;lvula.
Assim, no momento que a v&aacute;lvula se abre, uma pequena gotinha oriunda de uma das gl&acirc;ndulas penetra na c&acirc;mara e reage com a outra subst&acirc;ncia qu&iacute;mica, e a press&atilde;o provocada pela explos&atilde;o for&ccedil;a um jato que &eacute; disparado atrav&eacute;s do canal de sa&iacute;da. Al&eacute;m disso, a press&atilde;o tamb&eacute;m acaba for&ccedil;ando a membrana que comp&otilde;e o sistema que, por sua vez, fecha a v&aacute;lvula e impede que outras gotinhas entrem na c&acirc;mara de rea&ccedil;&atilde;o.
Ap&oacute;s a libera&ccedil;&atilde;o do jato, conforme a press&atilde;o no interior da c&acirc;mara volta a cair, a membrana relaxa e a v&aacute;lvula se abre novamente, permitindo que outra got&iacute;cula penetre e uma nova explos&atilde;o seja provocada. Boom! Gra&ccedil;as a esse sistema, os besouros-bombardeiros s&atilde;o capazes de produzir uma quantidade relativamente grande de spray em um curto per&iacute;odo de tempo &mdash; al&eacute;m de conseguir mirar e dirigir os jatos com grande precis&atilde;o. Incr&iacute;vel, voc&ecirc; n&atilde;o acha?

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Conheça o besouro nervoso que dispara jatos superquentes pelo traseiro

Imagem de Dinossauro recém-descoberto tinha um incrível moicano de espinhos no megacurioso

Descoberto na Patagônia Argentina, o Bajadasaurus pronuspinax tinha espinhos que geram debates na comunidade científica

Quando ouvimos falar em dinossauros, logo pensamos nos dentes, nas garras e na for&ccedil;a de grandes carn&iacute;voros, n&atilde;o &eacute; mesmo? Por&eacute;m, v&aacute;rios herb&iacute;voros tamb&eacute;m eram muito bem equipados!<o:p></o:p>
Bons exemplos disso s&atilde;o os tricer&aacute;topos, com os seus chifres, e os anquilossauros, com as suas caudas. Tamb&eacute;m podemos acrescentar a esse time o rec&eacute;m-descoberto Bajadasaurus pronuspinax, que tinha espinhos.&nbsp;Ele pertence &agrave; fam&iacute;lia Dicraeosauridae de quadr&uacute;pedes herb&iacute;voros e caminhava sobre a Terra h&aacute; 140 milh&otilde;es de anos, no in&iacute;cio do per&iacute;odo conhecido como Cret&aacute;ceo Inferior.
O cr&acirc;nio descoberto na Patag&ocirc;nia Argentina pelo Conselho Nacional de Pesquisas Cient&iacute;ficas e T&eacute;cnicas (Conicet) e pela Universidade Maim&oacute;nides de Buenos Aires &eacute; a amostra mais completa de um dicraeossaur&iacute;deo.<o:p></o:p>
<h2>Espinhos ainda s&atilde;o um mist&eacute;rio<o:p></o:p></h2>
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Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
O que faz o Bajadasaurus pronuspinax&nbsp;ser t&atilde;o especial &eacute; o conjunto de espinhos existentes no pesco&ccedil;o. Al&eacute;m de apontarem para uma dire&ccedil;&atilde;o incomum, eles s&atilde;o muitos e podem atingir 1 metro!<o:p></o:p>
&ldquo;A fun&ccedil;&atilde;o dos espinhos nos dicraeossaur&iacute;deos ainda &eacute; controversa. Com a descoberta do Bajadasaurus, acreditamos que ser&aacute; poss&iacute;vel esclarecer algumas quest&otilde;es&rdquo;, explica Pablo Gallina, pesquisador do Conicet.<o:p></o:p>
Em um artigo publicado na revista Scientific Reports, ele e seus colegas argumentam que os espinhos do Bajadasaurus eram usados para defesa, j&aacute; que s&atilde;o feitos de osso e cobertos de queratina, o que os torna muito mais resistentes.&nbsp;Eles tamb&eacute;m acreditam que, devido ao fato de os orif&iacute;cios dos olhos ficarem perto do topo da cabe&ccedil;a, permitindo que o Bajadasaurus visse ao redor e acima, ele passou grande parte do tempo pastando.
Isso ainda explicaria a dire&ccedil;&atilde;o dos espinhos: eles protegeriam a cabe&ccedil;a e o pesco&ccedil;o do dinossauro de eventuais mordidas. Por&eacute;m, outras fun&ccedil;&otilde;es seguem sendo consideradas, como regula&ccedil;&atilde;o de calor e sele&ccedil;&atilde;o sexual.<o:p></o:p>
Sem d&uacute;vidas, ainda temos muito o que aprender sobre essa fam&iacute;lia pouco conhecida de dinossauros &ndash; muitas vezes &agrave; sombra de seus parentes mais famosos &ndash;, mas essa descoberta &eacute; um bom incentivo, concorda?

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Dinossauro recém-descoberto tinha um incrível moicano de espinhos

Imagem de Conheça "A Grande Agonia", maior extinção em massa que aconteceu na Terra no megacurioso

Nomeada também como Permiano-Triássico, maior extinção que nosso planeta já encarou aconteceu há 252 milhões de anos e teve as plantas como primeiras vítimas 

At&eacute; onde sabemos, aconteceram cinco grandes extin&ccedil;&otilde;es na hist&oacute;ria do nosso planeta. Dentre todas elas, a maior foi a extin&ccedil;&atilde;o Permiano-Tri&aacute;ssico, ou "A Grande Agonia". Por conta dela, h&aacute; 252 milh&otilde;es de anos, 96% dos animais aqu&aacute;ticos e 70% dos animais terrestres foram mortos.&nbsp;
De acordo com um novo estudo publicado na&nbsp;<a href="https://www.nature.com/articles/s41467-018-07934-z" target="_blank" rel="noopener" title="Age and pattern of the southern high-latitude continental end-Permian extinction constrained by multiproxy analysis">Nature Communications</a>,&nbsp;as primeiras v&iacute;timas desse evento n&atilde;o foram os animais, mas as plantas. Os cientistas acreditam que "A Grande Agonia" teve in&iacute;cio por conta de uma s&eacute;rie de erup&ccedil;&otilde;es nas prov&iacute;ncias magm&aacute;ticas da Sib&eacute;ria, ou "trapps&nbsp;siberianos". A regi&atilde;o se localiza ao norte da R&uacute;ssia, sobre uma forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica de rochas vulc&acirc;nicas.&nbsp;
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Viajar Verde)
Esse ambiente propiciou a libera&ccedil;&atilde;o de uma mistura nociva de mon&oacute;xido de carbono, di&oacute;xido de carbono, di&oacute;xido de enxofre e metano. Esses gases na atmosfera causaram um intenso per&iacute;odo de aquecimento global e, possivelmente, uma chuva &aacute;cida letal. Assim, o planeta Terra se tornou um lugar hostil e inabit&aacute;vel para a maior parte das esp&eacute;cies existentes.
Uma equipe da Universidade Nebraska-Lincoln identificou altas concentra&ccedil;&otilde;es de n&iacute;quel nas pedras argilosas da Bacia de Sydney. Al&eacute;m disso, uma amostra de p&oacute;len fossilizado foi comparada a sedimentos dos penhascos no sudeste da Austr&aacute;lia. A equipe descobriu que ambos possu&iacute;am n&iacute;quel em sua composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica, apesar de os penhascos n&atilde;o se localizarem perto de nenhuma fonte de metal.
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Imagem com revelo dos trilobitas, artr&oacute;podes que foram extintos durante "A Grande Agonia" (Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science)
A hip&oacute;tese &eacute; de que o n&iacute;quel tenha chegado a essa regi&atilde;o gra&ccedil;as &agrave;s erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas que ocorreram nas prov&iacute;ncias magm&aacute;ticas da Sib&eacute;ria, citadas anteriormente. O processo pode ter causado mudan&ccedil;as f&iacute;sicas nesse elemento, que foi arrastado pelo vento at&eacute; o continente australiano.
Ademais, outros lugares apresentaram essas mesmas semelhan&ccedil;as, o que refor&ccedil;a a teoria da equipe. Segundo os estudiosos, essas informa&ccedil;&otilde;es podem indicar que algumas esp&eacute;cies de plantas da Austr&aacute;lia foram extintas aproximadamente 400 mil anos antes da maioria dos animais.
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Plantas fossilizadas que foram extintas durante "A Grande Agonia" (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickr - James St. John)
"Essas s&atilde;o &oacute;timas not&iacute;cias", disse o professor Christopher Fielding, l&iacute;der da pesquisa. Ele ainda declarou que muitos j&aacute; insinuaram que as plantas foram as primeiras v&iacute;timas dessa extin&ccedil;&atilde;o em massa, mas ningu&eacute;m havia encontrado ind&iacute;cios suficientes para estabelecer uma linha cronol&oacute;gica.

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