Imagem de Esta ilusão de ótica pode definir se uma pessoa tem traços de autismo no megacurioso

O fato de olhar para um cilindro tridimensional como um todo ou de forma separada pode indicar que alguém está dentro do espectro autista

Um estudo publicado na revista <a href="https://elifesciences.org/articles/32399" target="_blank">eLife</a> revelou que a forma como as pupilas de uma pessoa se comportam quando ela olha uma ilus&atilde;o de &oacute;tica espec&iacute;fica, de um cilindro tridimensional, pode indicar maior probabilidade de apresentar tra&ccedil;os de autismo.
&Eacute; &oacute;bvio que o diagn&oacute;stico do espectro do autismo &eacute; muito mais complexo e que esse estudo com a ilus&atilde;o de &oacute;tica n&atilde;o pode ser utilizado como &uacute;nica forma de evidenciar que algu&eacute;m &eacute; ou n&atilde;o autista, que fique claro. A inten&ccedil;&atilde;o, na verdade, &eacute; encontrar uma forma de confirmar e aprimorar diagn&oacute;sticos.
A ideia se baseia na forma como as pessoas observam a imagem, que &eacute; feita de pontos brancos e pretos, com a inten&ccedil;&atilde;o de perceber como elas prestam aten&ccedil;&atilde;o no que est&atilde;o observando e em qual parte da tela se focam para olhar a imagem em movimento.
O GIF utilizado na pesquisa consiste em uma coluna de pontos brancos que se movimenta em dire&ccedil;&atilde;o a uma coluna de pontos pretos - esse movimento causa a ilus&atilde;o de que a imagem &eacute; a de um cilindro rotativo tridimensional.
O que muda de pessoa para pessoa &eacute; a forma como esse cilindro &eacute; visto: tem gente que precisa se focar nos pontos &agrave; frente do cilindro para enxerg&aacute;-lo, olhando para os pontos brancos, fazendo com que eles girem para a esquerda, e para os pretos, para que girem para a direita. H&aacute;, tamb&eacute;m, quem consiga enxergar a imagem tridimensional olhando para ela como um todo, focando em todos os pontos ao mesmo tempo.
<h2 dir="ltr">Diferen&ccedil;as</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/ilusao-de-otica-01132952894215.gif" alt="ilus&atilde;o de &oacute;tica" />
De acordo com a pesquisa, aquelas pessoas que se focam em detalhes tendem a olhar para uma cor de cada vez, mudando rapidamente de um ponto para o outro, o que faz com que as pupilas mudem de tamanho. J&aacute; quem olha para a imagem como um todo n&atilde;o tem essa altera&ccedil;&atilde;o no tamanho das pupilas.
Antes de realizar o teste com a imagem, os participantes responderam a uma s&eacute;rie de perguntas que avaliam aspectos do autismo, e os resultados revelaram que os participantes com mais propens&atilde;o a ter autismo foram tamb&eacute;m os que, no teste da imagem, tiveram suas pupilas com tamanhos variados.
Para os pesquisadores, isso pode ter rela&ccedil;&atilde;o com o fato de que pessoas autistas costumam focar em detalhes e prestam aten&ccedil;&atilde;o mais em partes individuais da imagem do que no conjunto como um todo.
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Esta ilusão de ótica pode definir se uma pessoa tem traços de autismo

Imagem de Esta animação foi criada com fotos capturadas na superfície de um asteroide no megacurioso

H&aacute; alguns dias, n&oacute;s do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">Mega Curioso</a> compartilhamos por aqui a not&iacute;cia de que robozinhos japoneses haviam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109231-robos-japoneses-pousam-com-sucesso-em-asteroide-e-tiram-fotos-da-superficie.htm" target="_blank">pousado com sucesso</a> na superf&iacute;cie de um asteroide, um feito e tanto, considerando que a rocha espacial, batizada de &ldquo;162173 Ryugu&rdquo;, se encontra a mais ou menos 280 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra (no momento), viajando ao redor do Sol!
Pois, desde que as pequenas naves chegaram ao seu destino, elas come&ccedil;aram a transmitir imagens ao nosso planeta &mdash; e foi a partir delas que os astr&ocirc;nomos da JAXA, a ag&ecirc;ncia espacial japonesa, criaram a anima&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; pode ver a seguir. Assista:
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-conversation="none" data-lang="pt">
Rover-1B succeeded in shooting a movie on Ryugu&rsquo;s surface! The movie has 15 frames captured on September 23, 2018 from 10:34 - 11:48 JST. Enjoy &lsquo;standing&rsquo; on the surface of this asteroid! [6/6] <a href="https://t.co/57avmjvdVa">pic.twitter.com/57avmjvdVa</a>
&mdash; HAYABUSA2@JAXA (@haya2e_jaxa) <a href="https://twitter.com/haya2e_jaxa/status/1045278816619261953?ref_src=twsrc%5Etfw">27 de setembro de 2018</a></blockquote>
</div>
<h2>Feito impressionante</h2>
Segundo as informa&ccedil;&otilde;es que acompanham o v&iacute;deo, a anima&ccedil;&atilde;o foi &ldquo;montada&rdquo; a partir de 15 imagens capturadas da superf&iacute;cie do asteroide ao longo de pouco mais de 1 hora no dia 23 de setembro. Os fot&oacute;grafos, como voc&ecirc; j&aacute; sabe, foram o par de robozinhos que foram levados at&eacute; a rocha espacial pela nave Hayabusa-2 &mdash; dois dispositivos movidos a energia solar equipados, entre outros dispositivos, com c&acirc;meras (evidentemente), sensores de temperatura e motores internos que permitem que eles desloquem &ldquo;saltando&rdquo; pela rocha espacial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/exploradores-espaciais-01125238877166.jpg" alt="Exploradores espaciais" />Exploradores espaciais (The Register)
Isso porque, como a gravidade na superf&iacute;cie do asteroide &eacute; bastante baixa, os motores dos robozinhos tiveram de ser cuidadosamente calibrados para que eles se elevem apenas um tiquinho sobre o Ryugu e pairem o suficiente para se deslocar pela rocha espacial. Qualquer impulso mais forte poderia lan&ccedil;ar os dispositivos para longe de seu alvo, o que representaria o fim da miss&atilde;o.
E qual &eacute; a miss&atilde;o da dupla, afinal? Voc&ecirc; sabe? De momento, os dois rob&ocirc;s est&atilde;o coletando informa&ccedil;&otilde;es at&eacute; a chegada de uma sonda maior, esperada para os pr&oacute;ximos dias, e que dever&aacute; coletar amostras do asteroide em dois pontos diferentes e analisar o material.
O Ryugu, ali&aacute;s, foi eleito como &ldquo;destino&rdquo; porque possivelmente &eacute; composto por gelo e mat&eacute;ria org&acirc;nica e por se tratar de uma rocha espacial que os astr&ocirc;nomos acreditam ter mudado muito pouco desde o surgimento do Sistema Solar. Sendo assim, o exame poder&aacute; ajudar os cientistas a entenderem melhor como a nossa vizinhan&ccedil;a se formou.
A miss&atilde;o tamb&eacute;m envolver&aacute; disparar um proj&eacute;til contra a superf&iacute;cie do asteroide para a cria&ccedil;&atilde;o de uma pequena cratera a partir da qual mais amostras dever&atilde;o ser coletadas e enviadas at&eacute; o nosso planeta para estudos em 2020 &mdash; fase que, se for conclu&iacute;da com sucesso, representar&aacute; um marco tecnol&oacute;gico para os terr&aacute;queos.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:43.759Z

Esta animação foi criada com fotos capturadas na superfície de um asteroide

Imagem de 7 informações tão bizarras que parecem mentira no megacurioso

Um conjunto de nuvens pesa 500 toneladas, sabia?

<h2 dir="ltr">1 &mdash; H&aacute; mais tigres em cativeiros nos EUA do que na natureza em todo o mundo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/tigre-01124336632159.jpg" alt="tigre" />
Olha s&oacute; que bizarro: de acordo com o World Wildlife Fund, h&aacute; cerca de 3.890 tigres vivendo livres em todo o planeta, e nos EUA existem entre 5 mil e 10 mil tigres em cativeiros.
<h2 dir="ltr">2 &mdash; &nbsp;Um conjunto de nuvens cumulus, que s&atilde;o aquelas com uma base grande e bem definidas, pesa cerca de 500 mil Kg;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/nuvem-01124359804202.jpg" alt="nuvem" />
O c&aacute;lculo foi feito em 2013 pela cientista Peggy LeMone. De acordo com ela, essas forma&ccedil;&otilde;es de nuvens t&ecirc;m uma densidade de &aacute;gua de meia grama para cada metro c&uacute;bico e um volume de um bilh&atilde;o de metros c&uacute;bicos, o que resulta em 500.000.000 gramas de &aacute;gua.
<h2 dir="ltr">3 &mdash; Um abacaxi demora cerca de dois anos para crescer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/abacaxi-01124422819203.jpg" alt="abacaxi" />
Desde a planta&ccedil;&atilde;o at&eacute; a colheita de um abacaxi maduro, o tempo de espera varia entre 18 e 36 meses.
<h2 dir="ltr">4 &mdash; Violet Jessop &eacute; uma mulher que sobreviveu ao naufr&aacute;gio do Titanic e depois do navio Britannic</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/violet-01124443397160.jpg" alt="violet" />
Violet trabalhou como comiss&aacute;ria de bordo e enfermeira nos navios. Al&eacute;m de sobreviver aos dois desastres, ela estava a bordo tamb&eacute;m do navio Olympic quando ele colidiu com um navio de guerra em 1911.
<h2 dir="ltr">5 &mdash; Muitos golfinhos j&aacute; foram treinados por militares em todo o mundo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/golfinhos-01124504115161.jpg" alt="golfinhos" />
Na R&uacute;ssia, por exemplo, a Marinha treinou golfinhos para atacar navios de guerra de inimigos e lutar contra mergulhadores. Os EUA treinaram golfinhos por mais de 50 anos para participarem de v&aacute;rias miss&otilde;es, mas em 2014 a Marinha norte-americana anunciou um programa que, em 2017, passou a substituir treinamentos com animais por rob&ocirc;s.
<h2 dir="ltr">6 &mdash; A Nintendo foi fundada no s&eacute;culo 19!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/nintendo-01124525193162.jpg" alt="nintendo" />
No in&iacute;cio, em 1889, a marca era de um jogo de cartas japon&ecirc;s.
<h2 dir="ltr">7 &mdash; Tubar&otilde;es vieram antes das &aacute;rvores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/tubarao-01124601145163.jpg" alt="tubar&atilde;o" />
A esp&eacute;cie mais antiga de &aacute;rvore j&aacute; classificada data de 350 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. O f&oacute;ssil mais antigo de um tubar&atilde;o, no entanto, tem 400 milh&otilde;es de anos!
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thumb-image-2024-02-29T14:03:43.749Z

7 informações tão bizarras que parecem mentira

Imagem de Encontrado fóssil de animal que viveu há 558 milhões de anos no megacurioso

A condição diferenciada de preservação do fóssil, que foi encontrado na Rússia, tornou a confirmação possível


A origem do Homo sapiens, que surgiu na &Aacute;frica entre 190 e 160 mil anos atr&aacute;s, j&aacute; &eacute; algo bem distante. Imaginar que os primeiros animais que passaram pelo nosso planeta existiram h&aacute; 558 milh&otilde;es de anos se torna algo ainda mais impressionante, dif&iacute;cil at&eacute; de imaginar.
A explos&atilde;o Cambriana, que aconteceu h&aacute; aproximadamente 540 milh&otilde;es de anos, possui uma grande quantidade de f&oacute;sseis e foi o per&iacute;odo em que surgiram os parentes distantes dos animais modernos, que evolu&iacute;ram ao longo do tempo e se tornaram o que s&atilde;o hoje. Mesmo com a escassez de f&oacute;sseis de &eacute;pocas anteriores, evid&ecirc;ncias indicam que seres vivos j&aacute; existiam antes disso, uma forma de vida categorizada dentro da chamada Biota Ediacarana.
<h2 dir="ltr">G&ecirc;nero Dickisonia</h2>
Dentro dessa biota est&aacute; o g&ecirc;nero Dickisonia, que foi descrito pela primeira vez em 1947 e desde ent&atilde;o &eacute; alvo de muitos debates. Caracterizado por seu formato oval, achatado e com 1,4 metro de comprimento, ele n&atilde;o se parece com nada conhecido atualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/01064601418015.jpg" alt=" />
Como em toda boa discuss&atilde;o, existem diversas teorias tentando apontar o que realmente o f&oacute;ssil foi um dia. Dentre essas op&ccedil;&otilde;es, ele j&aacute; foi comparado a algas, protozo&aacute;rios, l&iacute;quens, col&ocirc;nias de bact&eacute;rias, corais e vermes, mas a falta de caracter&iacute;sticas com outros seres vivos tornou todas essas correla&ccedil;&otilde;es mera especula&ccedil;&atilde;o.
A grande reviravolta aconteceu quando um f&oacute;ssil apresentando mol&eacute;culas de gordura foi descoberto na R&uacute;ssia, mas n&atilde;o como nos filmes, onde tudo acontece sem querer.
<h2 dir="ltr">Ca&ccedil;ador do f&oacute;ssil perdido</h2>
Encontrar um f&oacute;ssil t&atilde;o antigo j&aacute; &eacute; uma tarefa bem complicada. Juntar esse achado com a presen&ccedil;a de material org&acirc;nico se torna quase uma busca ao tesouro, considerando os 558 milh&otilde;es de anos que separam o per&iacute;odo em que eles viveram da atualidade.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/7J7lBv_qmiI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A maioria dos f&oacute;sseis Dickinsonia analisados at&eacute; hoje t&ecirc;m origem australiana, onde foram seriamente comprometidos pela press&atilde;o e pelo calor da regi&atilde;o, acabando com qualquer vest&iacute;gio de material org&acirc;nico.
A constata&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi poss&iacute;vel a partir da obten&ccedil;&atilde;o de amostras encontradas na R&uacute;ssia; pela combina&ccedil;&atilde;o de caracter&iacute;sticas clim&aacute;ticas, elas mantiveram caracter&iacute;sticas essenciais para a an&aacute;lise dos cientistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/01064614902016.jpg" alt=" />
O respons&aacute;vel pela busca dos f&oacute;sseis foi Ilya Bobrovskiy, da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia (ANU), que declarou ter acessado uma remota localidade de helic&oacute;ptero, procurando o material em uma regi&atilde;o infestada de mosquitos e ursos.
"Esses f&oacute;sseis estavam localizados no meio das fal&eacute;sias do Mar Branco, que possuem de 60 a 100 metros de altura. Eu tive que ficar pendurado na borda de um penhasco em cordas e cavar grandes blocos de arenito, jog&aacute;-los para baixo, lavar o arenito e repetir o processo at&eacute; encontrar os f&oacute;sseis que eu estava procurando", explicou.
No fim todo o esfor&ccedil;o valeu a pena, pois ele conseguiu amostras de material org&acirc;nico do f&oacute;ssil. No laborat&oacute;rio, foram detectados resqu&iacute;cios de carbono, que pode ser associado a algas que existiram no passado. O grande achado foram as mol&eacute;culas de colesterol, compostos lip&iacute;dicos essenciais para a estrutura das membranas celulares de animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/01064625496017.jpg" alt=" />
A presen&ccedil;a desse material exclui qualquer possibilidade de que o f&oacute;ssil seja proveniente de outra forma de vida, como l&iacute;quens ou protistas, que n&atilde;o produzem compostos como esses.
Os pesquisadores publicaram em seu <a href="http://science.sciencemag.org/cgi/doi/10.1126/science.aat7228">artigo</a> que &ldquo;os f&oacute;sseis moleculares colocam de forma indiscut&iacute;vel os dickinson&iacute;deos no Reino Animal, estabelecendo a Dickinsonia como o animal macrosc&oacute;pico mais antigo confirmado no registro f&oacute;ssil (558 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s), ao lado da Kimberella mais jovem de Zimnie Gory (555 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s)&rdquo;.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:43.653Z

Encontrado fóssil de animal que viveu há 558 milhões de anos

Imagem de Filhotes de elefantes são geniais, e essa série fotográfica mostra por que no megacurioso

Não é à toa que eles estão entre as criaturas mais fofas do Reino Animal

Ap&oacute;s uma gesta&ccedil;&atilde;o de 22 meses &mdash; uma eternidade quando comparada com a dos humanos &mdash;, os filhotes de elefantes j&aacute; v&ecirc;m ao mundo travando uma luta por sua pr&oacute;pria sobreviv&ecirc;ncia. Com pouco mais de 100 kg, eles precisam, em quest&atilde;o de minutos, ficar de p&eacute;, estreitar os la&ccedil;os com sua comunidade e seguir os passos da manada.
Como n&atilde;o t&ecirc;m muito controle sobre seus troncos, eles s&atilde;o bastante desajeitados nos primeiros meses de vida &mdash; o que acaba produzindo cenas, no m&iacute;nimo, hil&aacute;rias. Apaixonados que somos pelas belezas do Reino Animal, selecionamos alguns registros da primeira inf&acirc;ncia dessas pequenas grandes criaturas que revelam como elas podem ser ador&aacute;veis e cheias de gra&ccedil;a:
<h3>1. Pisando em falso</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200044372177.jpg" alt="" />
<h3>2. Conhecendo o mundo &agrave; sua volta</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200101888178.jpg" alt="" />
<h3>3. Desbravando novos espa&ccedil;os</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200116482179.jpg" alt="" />
<h3>4. Brincadeira de crian&ccedil;a</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200153310180.jpg" alt="" />
<h3>5. Refrescando-se nas &aacute;guas do mar</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200235326181.jpg" alt="" />
<h3>6. Sensa&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200302216182.jpg" alt="" />
<h3>7. Fazendo uma boquinha</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200317279183.jpg" alt="" />
<h3>8. Retrato de fam&iacute;lia</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200330560184.jpg" alt="" />
<h3>9. Defini&ccedil;&atilde;o de aconchego</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200348232185.jpg" alt="" />
<h3>10. Levemente acanhado</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200402169186.jpg" alt="" />
<h3>11. Comemorando 6 meses de vida</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200429451187.jpg" alt="" />
<h3>12. Tirando um cochilo</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200445044188.jpg" alt="" />
<h3>13. Cuidados especiais</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200519873189.jpg" alt="" />
<h3>14. Debaixo da &aacute;gua</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200536420190.jpg" alt="" />
<h3>15. Fazendo poses</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/27/27200556279191.jpg" alt="" />
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thumb-image-2024-02-29T14:03:43.367Z

Filhotes de elefantes são geniais, e essa série fotográfica mostra o porquê

Imagem de Será que conseguimos saber o que uma pessoa pensa através do olhar dela? no megacurioso

Não é à toa que dizemos que os olhos são a janela da alma – a seguir, saiba o que uma pesquisa recente descobriu sobre o assunto

N&atilde;o &eacute; de hoje que ouvimos por a&iacute; que os olhos s&atilde;o as janelas da alma e, se voc&ecirc; sempre se perguntou se &eacute; mesmo poss&iacute;vel saber o que algu&eacute;m est&aacute; sentindo ao olhar uma pessoa nos olhos, saiba que isso &eacute;, sim, uma coisa que acontece frequentemente.
Um estudo divulgado pela <a href="http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0956797616687364" target="_blank">Psychological Science</a> buscou descobrir como as pessoas conseguem entender o que as outras est&atilde;o sentindo apenas pela observa&ccedil;&atilde;o do olhar, e ainda que isso seja algo bastante comum, a maneira como nos comunicamos atrav&eacute;s da regi&atilde;o dos olhos parece ser mais complexa do que poder&iacute;amos imaginar.
Para o estudo, pesquisadores analisaram as rea&ccedil;&otilde;es de 28 participantes a centenas de testes visuais, que consistiam em tentar identificar as emo&ccedil;&otilde;es de pessoas desconhecidas apenas pela imagem de seus olhos. A ideia era que os volunt&aacute;rios conseguissem dizer quais olhares representavam sentimentos como tristeza, raiva, alegria, medo e surpresa.
A an&aacute;lise dos resultados revelou que essas percep&ccedil;&otilde;es que temos dos sentimentos alheios com base apenas em olhares t&ecirc;m a ver com movimentos oculares espec&iacute;ficos que mudam a abertura dos olhos, a dist&acirc;ncia entre as sobrancelhas, a inclina&ccedil;&atilde;o das sobrancelhas e as rugas ao redor do nariz.
<h2>Uma quest&atilde;o evolutiva</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24114410251352.gif" width="600" height="256" />
Os participantes, como j&aacute; era de se esperar, conseguiram decifrar praticamente todas as emo&ccedil;&otilde;es. O estreitar de olhos, por exemplo, &eacute; uma express&atilde;o associada &agrave; discrimina&ccedil;&atilde;o social, ao &oacute;dio, ao sentimento de suspeita e &agrave; agress&atilde;o. J&aacute; os olhos mais arregalados indicam sensibilidade, antecipa&ccedil;&atilde;o, covardia e interesse. Vale frisar que essas diferen&ccedil;as de movimentos dos olhos s&atilde;o bastante sutis.
O autor do estudo, Daniel H. Lee, da University of Colorado Boulder, explicou que as express&otilde;es humanas s&atilde;o complexas e que, no que diz respeito aos nossos m&uacute;sculos faciais, temos infinitas possibilidades de combina&ccedil;&otilde;es diferentes, mas que na regi&atilde;o dos olhos a coisa &eacute; mais simples, j&aacute; que a varia&ccedil;&atilde;o alargamento versus estreitamento &eacute; mais f&aacute;cil de ser compreendida.
De acordo com Lee, &eacute; poss&iacute;vel que tenhamos nos desenvolvido para interpretar essas express&otilde;es para fins sociais e pr&aacute;ticos, como no caso do estreitamento dos olhos, que pode ter come&ccedil;ado com a finalidade de nos dar uma melhor qualidade visual em momentos de concentra&ccedil;&atilde;o na hora da ca&ccedil;a ou de confrontos f&iacute;sicos, por exemplo &ndash; o que explicaria a associa&ccedil;&atilde;o com raiva e agress&atilde;o tamb&eacute;m.
Ent&atilde;o da pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; pensar que alguma pessoa est&aacute; transmitindo determinada mensagem atrav&eacute;s do olhar, preste aten&ccedil;&atilde;o nos sinais: possivelmente voc&ecirc; vai ter a capacidade de interpret&aacute;-los.
*Publicado em 24/2/2017

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Será que conseguimos saber o que uma pessoa pensa através do olhar dela?

Imagem de SpaceX pode lançar armas militares em defesa dos Estados Unidos no megacurioso

Declaração foi feita por Gwynne Shotwell, presidente e COO da companhia, em evento da Força Aérea do país

Depois de anunciar o bilion&aacute;rio japon&ecirc;s <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex/">Yasaku Maezawa</a> como primeiro cliente privado e turista da miss&atilde;o &agrave; Lua na Big Falcon Rocket (BFR), a Space X&nbsp;&mdash; empresa de servi&ccedil;os espaciais de Elon Musk&nbsp;&mdash; agora tamb&eacute;m aponta que n&atilde;o descarta a possibilidade de lan&ccedil;ar armas no espa&ccedil;o, caso houvesse necessidade. A declara&ccedil;&atilde;o foi dada pela presidente e COO da companhia, Gwynne Shotwell, durante um simp&oacute;sio da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos.
Em resposta &agrave; pergunta: &ldquo;A Space X lan&ccedil;aria armas militares?&rdquo;, Shotwell disse: &ldquo;Nunca me perguntaram isso&rdquo;, e acrescentou: &ldquo;Se for para a defesa do pa&iacute;s, sim, acredito que sim&rdquo;. A fala da presidente foi recebida com certa admira&ccedil;&atilde;o pela plateia do evento. A COO tamb&eacute;m completou que a BFR poderia fazer muito pela seguran&ccedil;a dos Estados Unidos. A nave reutiliz&aacute;vel ser&aacute; capaz de viajar o mundo em at&eacute; 30 minutos e &eacute; a primeira com capacidade de levar turistas ao espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/22/22104130040009.jpg" alt="" />
Al&eacute;m de falar sobre assuntos militares do pa&iacute;s, a representante respondeu quest&otilde;es sobre os desafios e preocupa&ccedil;&otilde;es da SpaceX. No primeiro caso, ela destacou que seu cliente p&uacute;blico mais desafiador foi a NASA, para a qual a companhia desenvolveu e ir&aacute; lan&ccedil;ar a c&aacute;psula Crew Dragon, com astronautas a bordo. Segundo Shotwell, a miss&atilde;o tem sido considerada de alto risco, de modo que o fracasso n&atilde;o &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o.
A presidente ainda se posicionou sobre a China, considerada hoje seu maior concorrente em miss&otilde;es espaciais. Para ela, o trabalho realizado no pa&iacute;s tem sido motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o, pois tem avan&ccedil;ado rapidamente em suas solu&ccedil;&otilde;es nesse aspecto, al&eacute;m de ser fortemente apoiada pelo seu governo. Em 2017, a SpaceX ultrapassou qualquer empresa dentro e fora dos Estados Unidos em miss&otilde;es espaciais, realizando 18 delas. Neste ano, j&aacute; completou 16 e pretende chegar a algo entre 22 e 24 lan&ccedil;amentos. J&aacute; a China est&aacute; com 24 lan&ccedil;amentos e tem como meta alcan&ccedil;ar 40.&nbsp;
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SpaceX pode lançar armas militares em defesa dos Estados Unidos

Imagem de Rover Curiosity tem problemas técnicos para de enviar dados à Terra  no megacurioso

Robô que descobriu existência de vida microbiana em Marte deixa de enviar dados armazenados em sua memória

O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107622-nasa-encontra-indicios-de-que-marte-tenha-abrigado-vida-no-passado-distante.htm" target="_blank" title="Nasa encontra ind&iacute;cios de que Marte tenha abrigado vida no passado distante">Rover Curiosity</a>&nbsp;parou de enviar &agrave; Terra grande parte dos dados cient&iacute;ficos e de engenharia armazenados em sua mem&oacute;ria. O problema se iniciou no &uacute;ltimo dia 15, e os engenheiros do Jet Propulson Lab (Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato/JPL), da NASA, iniciaram imediatamente investiga&ccedil;&otilde;es sobre as causas disso.
De acordo com uma publica&ccedil;&atilde;o de Ashwin Vasavada, cientista de projeto da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, a m&aacute;quina ainda consegue encaminhar dados em tempo real, inclusive sobre seu status, quando ligada a um orbiter de retransmiss&atilde;o ou &agrave;s antenas da Deep Space Network (Rede de Espa&ccedil;o Profundo) &mdash;&nbsp;rede de antenas internacionais para comunica&ccedil;&atilde;o e monitoramento de naves espaciais. Devido &agrave; quantidade limitada de dados enviados, a resolu&ccedil;&atilde;o do problema pode ainda levar um tempo consider&aacute;vel. Abaixo est&aacute; uma das &uacute;ltimas imagens enviadas por ele.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/22/22084747487006.jpg" alt=" />
Vasavada, entretanto, garante que n&atilde;o foram registrados danos f&iacute;sicos s&eacute;rios ao Curiosity, de forma que ele se mant&eacute;m &ldquo;saud&aacute;vel e receptivo&rdquo;. Os engenheiros da NASA desligaram os instrumentos cient&iacute;ficos e est&atilde;o se preparando para iniciar um backup do computador do rover. Ele est&aacute; em opera&ccedil;&atilde;o desde novembro de 2011 e transmite dados sobre a geologia e de algumas &aacute;reas de Marte. Com isso, fez descobertas importantes, como a exist&ecirc;ncia de vida microbiana no planeta. Por enquanto, seu trabalho ficar&aacute; pausado.
<h2>Opportunity tamb&eacute;m enfrentou dificuldades no Planeta Vermelho</h2>
Isso aconteceu pouco tempo depois de o Opportunity&nbsp;&mdash; outro rover em miss&atilde;o em Marte&nbsp;&mdash; ter passado por uma das piores tempestades de poeira da registradas no planeta vermelho. O fen&ocirc;meno atingiu cerca de 36 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, derrubando&nbsp;por 3 meses o rob&ocirc;, que manteve sua opera&ccedil;&atilde;o gra&ccedil;as &agrave; sua bateria de propuls&atilde;o nuclear.&nbsp;
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Rover Curiosity tem problemas técnicos para de enviar dados à Terra 

Imagem de Aranhas tomam conta de praia grega! Afinal, todo mundo merece férias no megacurioso

Aranhas invadem praia na Grécia e espalham suas teias por mais de 300 metros! Vegetação inteira coberta por milhares de aracnídeos famintos! Ainda bem que a alimentação é a base de mosquitos

Uma praia da cidade grega de Aitoliko, localizada a 300 km de Atenas, est&aacute; com uma paisagem um pouco diferente. Isso se deve porque milhares de aranhas cobriram uma extens&atilde;o de quase 300 metros com teias, deixando tudo &agrave; beira-mar coberto de um manto branco &ndash; de &aacute;rvores e arbustos a qualquer vegeta&ccedil;&atilde;o nas redondezas.
A Tetragnatha &eacute; o g&ecirc;nero de aranha respons&aacute;vel por tal situa&ccedil;&atilde;o. Normalmente, este tipo de aracn&iacute;deo tece as suas teias em folhas sobre rios e lagos, tendo em vista que estas regi&otilde;es facilitam a ca&ccedil;a de alimentos, como mosquitos. Essa esp&eacute;cie possui um corpo alongado, conseguindo, inclusive, at&eacute; andar sobre a &aacute;gua. A praia onde elas fizeram este pequeno acampamento ajuda por ser em uma regi&atilde;o de ba&iacute;a, com &aacute;guas mais calmas.
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Esse tipo de aranha pode ser encontrada em diversas regi&otilde;es do mundo, inclusive no Brasil, mas, mesmo com mais de 50 esp&eacute;cies j&aacute; catalogadas em diversos lugares, &eacute; uma esp&eacute;cie bem inofensiva. "Essas aranhas n&atilde;o s&atilde;o perigosas para os seres humanos e n&atilde;o causar&atilde;o nenhum dano &agrave; flora da regi&atilde;o", explica a professora de biologia molecular da Democritus University of Thrace, &nbsp;Maria Chatzaki.
<h3 dir="ltr">Mas se este &eacute; um processo natural, porque n&atilde;o vemos com frequ&ecirc;ncia?</h3>
Simples: devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que haja uma concentra&ccedil;&atilde;o t&atilde;o grande dessas aranhas. Elas est&atilde;o reunidas devido a elevadas temperaturas, grande umidade e comida em abund&acirc;ncia. Como a regi&atilde;o est&aacute; em um per&iacute;odo quente, favorecendo a prolifera&ccedil;&atilde;o de mosquitos, elas encontram o ambiente ideal para criar &ndash; quase &ndash; uma col&ocirc;nia de f&eacute;rias.
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"As aranhas est&atilde;o aproveitando essas condi&ccedil;&otilde;es e est&atilde;o tendo uma esp&eacute;cie de festa. Elas acasalam, reproduzem e fornecem toda uma nova gera&ccedil;&atilde;o", comenta Chatzaki. 
Casos semelhantes j&aacute; foram relatados nos Estados Unidos, no estado do Texas, em 2007. Nesta situa&ccedil;&atilde;o, a esp&eacute;cie Tetragnatha guatemalensis&nbsp;causou espanto aos visitantes do Parque Estadual do Lago Tawakoni, cobrindo diversas &aacute;rvores com suas teias. Este caso foi importante, pois at&eacute; ent&atilde;o muitos estudiosos acreditavam que aranhas trabalhavam sozinhas na constru&ccedil;&atilde;o de teias, ou no m&aacute;ximo em pequenos grupos; o que com certeza foi mudado com a divulga&ccedil;&atilde;o deste caso.
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Aranhas tomam conta de praia grega! Afinal, todo mundo merece férias

Imagem de E se vingança não for algo tão ruim assim? no Megacurioso

Dizem que o errado mesmo é fazer, e não pensar, então independente de você já ter se vingado ou não de alguém na prática, é bem possível que você já t

Dizem que o errado mesmo é fazer, e não pensar, então independente de você já ter se vingado ou não de alguém na prática, é bem possível que você já tenha sentido a vontade quase incontrolável de fazer essa pessoa sofrer ou ser prejudicada de alguma maneira. Quem nunca?
A questão é que viver atrás de vingança ou pensar demais em formas de acabar com a vida de quem está no seu caminho por algum motivo é algo que comprovadamente faz mal. Se por um lado sentimos uma satisfação sombria com a ideia de punir uma pessoa, a verdade é que a vingança não nos deixa esquecer o momento traumático que vivenciamos, o que nos deixa infelizes em longo prazo. Bem&#8230; Pelo menos essas eram as conclusões científicas até o momento.
<h2>A vingança é um prato que se come frio?</h2>
<img loading="lazy" src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30171335508589.gif" width="600" height="202" />bjs
As emoções associadas com o desejo de vingança foram estudadas por um grupo de cientistas da Universidade de Washington, e a conclusão não tem nada de muito animador: “Nós mostramos que as pessoas expressam tanto sentimentos positivos quanto negativos sobre vingança, como que a vingança não é amarga nem doce, mas as duas coisas”, declarou o autor do estudo, o doutorando Fade Eadeh.
Ele explica que nós gostamos da vingança pela sensação de justiça que ela nos proporciona, mas também não gostamos dela justamente porque planejar e executar uma retaliação significa deixar de superar o ato que a motiva.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da equipe de Eadeh realizaram experiências com 200 voluntários, que responderam a questionários online, nos quais precisavam elencar a intensidade de humor e emoção que sentiam depois de ler alguns textos – entre eles, um que descrevia a morte de Osama bin Laden e outro que retaliava os responsáveis pelos ataques do 11 de setembro.
<h2>Experimento</h2>
<img loading="lazy" src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30171401992592.gif" width="600" height="203" />Vixe!
A intenção era descobrir também por que algumas pessoas usam a expressão “doce vingança”. Nos testes, grupos de participantes recebiam textos diferentes sobre a morte de bin Laden: o primeiro, uma narrativa que apoiava o sentimento de vingança, e o segundo, uma narrativa mais neutra. Na sequência, eles tiveram que dizer o que estavam sentindo: alegria, satisfação, irritação, tristeza e por aí vai&#8230;
O pesquisador explicou que, com o primeiro texto, as pessoas logo associam a notícia ao atentado do 11 de setembro, fazendo com que essa vingança acabasse sendo uma fonte de sentimentos negativos. A pesquisa, na verdade, focou muito mais e na emoção do que no humor, os quais, apesar de terem semelhanças, são coisas distintas.
Ler a respeito de vingança, por exemplo, é algo que já sabemos ser capaz tanto de melhorar quanto de piorar nosso humor e é também por isso, de acordo com Eadeh, que nos sentimos simultaneamente bem e mal quando nos vingamos de fato de alguém.
<h2>Leitura neutra</h2>
<img loading="lazy" src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/30/30171649867596.gif" width="600" height="211" />Sempre bom lembrar: às vezes, a vingança não funciona
Mais tarde, o experimento foi repetido, mas com descrições neutras sobre a notícia, com palavras que não conduziam os leitores do outro grupo a estados emocionais específicos de vingança e patriotismo. O resultado? A vingança é bem menos satisfatória do que imaginamos. Eadeh acredita que a vingança nos faz bem por alguns momentos porque é através dela que temos a sensação de estar “fazendo justiça”.
Basicamente, segundo ele explica, a vingança tem, sim, seu lado doce, mas também tem seu gosto amargo. Para Eadeh, essa conclusão é importante por contrariar a ideia inicial de que dar o troco tem apenas lados negativos. Agora nos conte: você é do tipo de pessoa que se vinga ou não? Acha certo “fazer justiça” ou prefere deixar que o tempo resolva tudo?
*Publicado em 30/6/16

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