Imagem de Veja as “casas” que podem ser construídas com impressoras 3D em Marte no megacurioso

NASA divulga finalistas do concurso de casas para colonização do Planeta Vermelho

O sonho de chegar &agrave; Marte e colonizar um outro planeta &eacute; antigo e a cada ano que passa parece mais perto, ainda mais com iniciativas como a da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>, de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>. Embora isso deva demorar muito para se tornar realidade, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;vem desenvolvendo diversos projetos relacionados ao tema e um deles &eacute; um concurso lan&ccedil;ado em 2014, que prev&ecirc; as melhores ideias para fabrica&ccedil;&atilde;o de moradias no Planeta Vermelho. Eis que os cinco finalistas foram escolhidos.
O 3D-Printed Habitat Competition reuniu 18 equipes do mundo todo em tr&ecirc;s est&aacute;gios, com direito a bolsas, e o principal desafio foi projetar modelos de habita&ccedil;&atilde;o que possam ser fabricados a partir de impressoras 3D &mdash; que &eacute; a maneira mais f&aacute;cil, r&aacute;pida e segura de construir uma estrutura em um local com escassez de recursos.
As casas tinham que ter pelo menos 92 metros quadrados, o suficiente para abrigar quatro pessoas e os pesquisadores precisaram construir sistemas aut&ocirc;nomos para sua constru&ccedil;&atilde;o. Assim, elas j&aacute; estariam prontas assim que os exploradores chegassem em solo marciano. Confira abaixo os projetos que mais agradaram, em ordem crescente, e os pr&ecirc;mios em dinheiro, com base nas pontua&ccedil;&otilde;es atribu&iacute;das por um conjunto de especialistas, formado por membros da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, do meio acad&ecirc;mico e da ind&uacute;stria.
<h2>5. Northwestern University of Evanston, Illinois &mdash; US$ 17.881</h2>
Essa abordagem se concentra na privacidade, com uma barreira desmont&aacute;vel entre salas e locais de trabalho/sociais. Sua estrutura, que oferece um espa&ccedil;o de conviv&ecirc;ncia em um modelo horizontal, difere significativamente de outras ideias.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/mxzoO9ADqOE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>4. SEArch+/Apis Cor, Nova York &mdash; US$ 19.580</h2>
Aqui a inspira&ccedil;&atilde;o foi na arquitetura n&oacute;rdica, concentrando em deixar entrar a maior quantidade de luz natural poss&iacute;vel.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Lxoqs18BOoE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>3. Kahn-Yates de Jackson, Mississipi &mdash; US$ 20.622</h2>
O design se assemelha a uma concha, que, segundo os autores, prioriza a defesa contra um dos maiores perigos de Marte: as tempestades de poeira. Eles tamb&eacute;m oferecem uma &aacute;rea de jardim, que poderia fornecer comida e recrea&ccedil;&atilde;o.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/a_BN_xJZMOk?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>2. AI SpaceFactory, Nova York &mdash; US$ 20.955</h2>
O projeto enfatiza a cria&ccedil;&atilde;o de cilindros para otimizar o uso do espa&ccedil;o em uma constru&ccedil;&atilde;o vertical.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/XnrVV0w2jrE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>1. Team Zopherus of Rogers, Arkansas &mdash; US$ 20.957</h2>
O primeiro lugar destaca os rob&ocirc;s aut&ocirc;nomos respons&aacute;veis por construir as estruturas modulares. Usando o solo marciano, suas m&aacute;quinas fabricariam tudo a partir do zero, usando o pr&oacute;prio solo marciano como mat&eacute;ria-prima para o &ldquo;cimento&rdquo;.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/CZEUYKePV_0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Agora, esses cinco finalistas disputar&atilde;o uma fase final, marcada para 2019, com uma premia&ccedil;&atilde;o bem maior, de US$ 2 milh&otilde;es. As equipes ter&atilde;o que fabricar um modelo real dessas habita&ccedil;&otilde;es, com um ter&ccedil;o do tamanho original.
A disputa est&aacute; apertada, mas se tem algu&eacute;m que mais ganhou por aqui foi a NASA, que nem mesmo precisou destacar seus cientistas para desenvolver projetos t&atilde;o criativos e funcionais. S&oacute; resta mesmo conseguir construir isso tudo em Marte.

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Veja as “casas” que podem ser construídas com impressoras 3D em Marte

Imagem de Conheça Roger Babson e sua longa luta contra a gravidade no megacurioso

Duas tragédias pessoais levaram esse multimilionário norte-americano a desenvolver projetos de incentivo à pesquisa na área

Em 1875, em Gloucester, Massachusetts (EUA), nasceu Roger Babson. O que ele tinha de especial? Al&eacute;m de ser multimilion&aacute;rio e um economista muito talentoso, era obcecado pela gravidade.
Tudo come&ccedil;ou quando Babson perdeu uma irm&atilde; em um acidente por afogamento. Esse epis&oacute;dio levou o rapaz a acreditar que, se a gravidade pudesse ser combatida de alguma forma, milh&otilde;es de acidentes seriam evitados todos os anos. Ele chegou a escrever um artigo sobre isso, intitulado "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104647-arvore-que-derrubou-uma-maca-na-cabeca-de-isaac-newton-ainda-esta-em-pe.htm">Gravidade</a>: nosso inimigo n&uacute;mero um", no qual discutia, al&eacute;m das mortes, os acidentes causados por essa for&ccedil;a da natureza.
"Costelas quebradas e outros ossos tamb&eacute;m quebrados, assim como numerosos problemas circulat&oacute;rios e intestinais est&atilde;o diretamente ligados &agrave; inabilidade das pessoas de contrapor a gravidade em um momento cr&iacute;tico."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23192049322341.jpg" alt="" />
Essa preocupa&ccedil;&atilde;o com a gravidade nunca abandonou o homem, mas foi quando o neto dele faleceu &mdash;&nbsp;coincid&ecirc;ncia ou n&atilde;o, tamb&eacute;m por afogamento, em 1946&nbsp;&mdash; que ele resolveu tomar uma atitude e tentar criar algo que pudesse ajudar a evitar tantos <a href="https://www.megacurioso.com.br/acidentes-estranhos/">acidentes</a>.
Apesar de ser um f&atilde; de Isaac Newton e de sua teoria da gravidade, fazer ci&ecirc;ncia n&atilde;o era seu forte, e ele decidiu usar todo o dinheiro que havia conseguido ao longo da vida para financiar quem realmente levava jeito para isso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23192137337343.jpg" alt="" />
<h2>A funda&ccedil;&atilde;o</h2>
E foi assim que, al&eacute;m de economista milion&aacute;rio e autor de mais de 40 livros sobre o universo econ&ocirc;mico, Roger Babson se tornou o criador e mantenedor da Funda&ccedil;&atilde;o de Pesquisa em Gravidade, uma entidade voltada a financiar pesquisas que pudessem compreend&ecirc;-la.
Inicialmente, ele deixou bem claro nos editais que o foco eram estudos que ajudassem a combater a gravidade, mas, gra&ccedil;as a um dos seus associados, George Rideout, ele concordou em ampliar um pouco mais o espectro da pesquisa. Dessa forma, todos os anos milhares de mentes brilhantes se inscreviam para a competi&ccedil;&atilde;o. E n&atilde;o foram poucos os g&ecirc;nios que passaram pelo concurso: Roger Penrose, George Smoot e at&eacute; Stephen Hawking se inscreveram &mdash;&nbsp;e venceram!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/23/23192152197345.jpg" alt="" />
Diversas pesquisas financiadas pelo instituto acabaram contribuindo para os avan&ccedil;os da discuss&atilde;o em antigravidade. Mas um dos motivos pelos quais a funda&ccedil;&atilde;o de Babson ficou famosa foi a tradi&ccedil;&atilde;o que ajudou a criar na Universidade Tufts, em Medford, Massachussets.
Na d&eacute;cada de 60, a Funda&ccedil;&atilde;o de Pesquisa em Gravidade doou 13 monumentos a universidades com as quais contribuiu financeiramente. No caso de Tufts, foi uma das poucas que usaram os fundos para a pesquisa, de fato, e n&atilde;o para expandir sua estrutura f&iacute;sica ou realizar outros tipos de obras.
O dinheiro investido por Babson foi t&atilde;o importante para a universidade que se criou por l&aacute; uma curiosa tradi&ccedil;&atilde;o de formatura: cada vez que um aluno de doutorado conclui seus estudos no Instituto de Cosmologia da institui&ccedil;&atilde;o, o orientador solta uma ma&ccedil;&atilde; sobre a cabe&ccedil;a dele, em uma curiosa homenagem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39450-excentrico-e-bizarro-8-fatos-sobre-isaac-newton.htm">Isaac Newton</a>.
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Conheça Roger Babson e sua longa luta contra a gravidade

Imagem de 7 fatos que mostram o quanto a tecnologia já chegou absurdamente longe no megacurioso

Às vezes é preciso parar para refletir sobre o quanto as coisas já mudaram

Os dias v&atilde;o passando e nem sempre reparamos no quanto a tecnologia avan&ccedil;ou ao longo das &uacute;ltimas d&eacute;cadas, portanto, &agrave;s vezes &eacute; preciso parar para refletir sobre isso. Seja na qualidade de imagens, na capacidade de nossos cart&otilde;es de mem&oacute;ria ou at&eacute; mesmo na capacidade dos dispositivos m&oacute;veis que carregamos no bolso todos os dias, a tecnologia j&aacute; chegou absurdamente longe.
Aqui v&atilde;o alguns exemplos de como essa evolu&ccedil;&atilde;o fica evidente quando comparamos com dados do passado.
<h2>1. Imagens espaciais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/science-30123136266086.jpg" alt="Science" />Nossa vis&atilde;o de Plut&atilde;o melhorou bastante nos &uacute;ltimos 20 anos.
Essa compara&ccedil;&atilde;o da revista Space destaca como a qualidade das imagens espaciais evolu&iacute;ram absurdamente em apenas duas d&eacute;cadas. Se em 1996 Plut&atilde;o era um amontoado de pixels incompreens&iacute;veis, em 2015 n&oacute;s pudemos ver o planeta an&atilde;o do Sistema Solar em alta defini&ccedil;&atilde;o.
<h2>2. Pendrives</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/diskonkey-30123826700089.jpg" alt="DiskOnKey" />DiskOnKey, o primeiro pendrive do mundo, tinha apenas 8 MB de armazenamento. 
Em 2000, a IBM lan&ccedil;ou o DiskOnKey, o primeiro pendrive igual ao que conhecemos atualmente. As unidades de estreia deste equipamento foram fabricadas pela M-System e ofereciam incr&iacute;veis 8 MB para armazenamento, valor completamente distantes daqueles oferecidos por pe&ccedil;as min&uacute;sculas <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/125907-sandisk-apresenta-menor-pendrive-usb-c-1-tb-mundo-ces-2018.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">de 1 TB</a> ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/kingston/113110-2-tb-novo-pendrive-kingston-substituir-hd-externo.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">at&eacute; 2 TB</a> que vemos atualmente.
<h2>3. Drives para armazenamento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/ibm-30124223671091.png" alt="IBM" />5 MB de mem&oacute;ria j&aacute; foram bem pesados.
Se hoje temos os ultrarr&aacute;pidos SSD de at&eacute; 100 TB ou mesmo HDs port&aacute;teis que pesa apenas alguns gramas e guardam diversos terabytes, h&aacute; 60 anos a coisa n&atilde;o era bem assim. A imagem acima &eacute; cl&aacute;ssica e <a href="https://www.snopes.com/fact-check/computer-storage-1956/" target="_blank">mostra um dispositivo</a> de armazenamento de apenas 5 MB (sim, megabytes) da IBM que media 1,4 metro quadrado.
<h2>4. Cart&otilde;es microSD</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/microsd-30122945281084.jpg" alt="microSD" />Cart&atilde;o microSD de 512 GB j&aacute; &eacute; realidade.
Os cart&otilde;es que usamos hoje em dia para expandir o armazenamento dos smartphones foram criados em 1999, mas come&ccedil;aram a ser vendidos apenas 2005, com modelos que ofereciam entre 32 MB e 128 MB. Atualmente, h&aacute; op&ccedil;&otilde;es de 246 GB e 512 GB dispon&iacute;veis no mercado, tudo isso em um intervalo de pouco mais de 10 anos.
<h2>5. Processamento de dados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/apollo-11-30124532292092.jpg" alt="Apollo 11" />O computador do foguete que levou a humanidade &agrave; Lua era bem mais fraco do que um celular de entrada de 2018.
O computador do foguete Apollo 11, que levou os seres humanos &agrave; Lua em 1969, era muito mais fraco do que dispositivos b&aacute;sicos da atualidade. Ele tinha apenas 64 KB de mem&oacute;ria RAM e uma CPU de 0,043 MHz, quantidade <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/58029-gadgets-atuais-potentes-sistema-nasa-que-levou-homem-lua.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">significativamente inferior</a> mesmo a diversos <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/81130-infografico-mostra-cpu-apollo-11-tao-forte-2-nintendinhos.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">equipamentos mais modernos</a>, inclusive um simples smartphone de entrada &agrave; venda em 2018.
<h2>6. Tudo no seu bolso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/tudo-em-um-30124624401093.jpg" alt="tudo em um" />1996 vs 2013: Agora tudo cabe no seu bolso.
At&eacute; meados dos anos 2000, computador, agenda, calend&aacute;rio, bloco de notas, rel&oacute;gio, m&aacute;quina fotogr&aacute;fica, filmadora, telefone e walkman eram dispositivos separados. A partir da segunda metade da d&eacute;cada, por&eacute;m, os smartphones se tornaram realidade e tudo isso come&ccedil;ou a se tornar um s&oacute; equipamento.
<h2>7. Computadores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/30/eniac-30124929039096.jpg" alt="ENIAC" />ENIAC em foto tirada em 2006.
O primeiro computador digital eletr&ocirc;nico em grande escala <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/9421-a-evolucao-dos-computadores.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">foi o ENIAC</a>, que entrou em funcionamento em 1946 e pesava nada menos do que 30 toneladas. Hoje em dia, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil encontrar laptops que oferece pot&ecirc;ncia infinitamente superior &agrave; do computador dos anos 40 e pesam somente 1,2 kg.
Este artigo foi inspirado em uma publica&ccedil;&atilde;o do site <a href="https://www.sciencealert.com/9-amazing-photos-that-show-how-incredibly-far-technology-has-come" target="_blank">Science Alert</a>.
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7 fatos que mostram o quanto a tecnologia já chegou absurdamente longe

Imagem de 8 curiosidades sobre os camaleões no site Mega Curioso

Saiba mais algumas características e fatos sobre esse réptil fascinante

Conhecidos principalmente pela sua capacidade de mudar de cor, os camale&otilde;es fazem parte das esp&eacute;cies mais fascinantes entre os r&eacute;pteis. Eles s&atilde;o tipos bem diferentes de lagartos devido aos olhos grandes e caudas enroladas, sendo que s&atilde;o encontrados tanto na selva quanto no deserto.
Esses animais podem habitar a &Aacute;sia e partes da Europa e Am&eacute;rica do Norte, mas &eacute; no continente africano, mais precisamente na ilha de Madagascar, onde a maioria das esp&eacute;cies de camale&otilde;es &eacute; encontrada. S&atilde;o cerca de 80 esp&eacute;cies diferentes desses r&eacute;pteis j&aacute; catalogadas, por&eacute;m estima-se que existam mais de 160.
Geralmente, o camale&atilde;o pode comer de tudo, pois algumas esp&eacute;cies s&atilde;o conhecidas por terem uma dieta mais carn&iacute;vora (se alimentando de insetos, vermes, pequenos r&eacute;pteis e carac&oacute;is) e outras s&atilde;o vegetarianas. Falando em alimenta&ccedil;&atilde;o, uma de suas marcas registradas &eacute; a forma como eles <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39232-qual-e-a-velocidade-que-a-lingua-de-um-camaleao-alcanca-ao-cacar-.htm">arremessam as suas l&iacute;nguas</a>, de maneira veloz para capturar algum inseto.
Hoje, muitas esp&eacute;cies de camale&atilde;o s&atilde;o consideradas amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o e seu n&uacute;mero tem declinado, provavelmente devido a altera&ccedil;&otilde;es no seu habitat natural, como a polui&ccedil;&atilde;o e o desmatamento. Quer saber mais um pouco sobre esses r&eacute;pteis? Confira abaixo mais oito curiosidades sobre eles.
<h2>&nbsp;1 &ndash; Esp&eacute;cies</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/5032809032515447.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Quase metade das esp&eacute;cies de camale&atilde;o do mundo vive na ilha de Madagascar, na &Aacute;frica, com 59 delas existentes apenas por l&aacute;. No sul do Saara, al&eacute;m de Portugal, Espanha, Sri Lanka e &Iacute;ndia, tamb&eacute;m existem algumas esp&eacute;cies, assim como no Hava&iacute; e algumas partes da Fl&oacute;rida e Calif&oacute;rnia.
<h2>2 &ndash; Mudan&ccedil;a de cor</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/503280903251559.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Embora n&atilde;o seja unanimidade, a maioria das esp&eacute;cies de camale&atilde;o &eacute; capaz de mudar a cor da sua pele. Geralmente, eles alteram de marrom para verde, mas alguns podem modificar o seu &ldquo;look&rdquo; para muitas outras cores, criando um visual incr&iacute;vel de forma r&aacute;pida &mdash; tanto que uma mudan&ccedil;a pode ocorrer em cerca de 20 segundos.
Eles conseguem produzir esse fen&ocirc;meno porque nascem com c&eacute;lulas especiais que t&ecirc;m pigmentos. Essas c&eacute;lulas se encontram em camadas sob a pele externa do camale&atilde;o e s&atilde;o chamadas de cromat&oacute;foros, que s&atilde;o ativadas por uma mensagem do c&eacute;rebro.
Uma vez ativados, esses pigmentos se &ldquo;misturam&rdquo; como uma pintura. Al&eacute;m dos cromat&oacute;faros, a melanina tamb&eacute;m ajuda os camale&otilde;es nesse processo, produzindo o escurecimento atrav&eacute;s de fibras que se espalham como teias de aranha pelas camadas de c&eacute;lulas de pigmento.
E, se voc&ecirc; ainda acha que os camale&otilde;es mudam de cor para se camuflar, saiba que alguns estudos mostraram que eles mudam de colora&ccedil;&atilde;o de acordo com a luz, a temperatura ou mesmo o seu humor, podendo tamb&eacute;m ser uma forma de comunica&ccedil;&atilde;o com seus semelhantes. Voc&ecirc; pode conferir mais detalhes sobre isso <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37350-5-mitos-que-voce-sempre-acreditou-sobre-o-mundo-animal-sao-desvendados.htm">nesse outro artigo</a> do Mega Curioso.
<h2>3 &ndash; Olhar 360&deg;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/5032809032515532.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Voc&ecirc; sabia que os olhos dos camale&otilde;es t&ecirc;m um arco de 360 ??graus de vis&atilde;o e podem enxergar em duas dire&ccedil;&otilde;es ao mesmo tempo? Dessa forma, os camale&otilde;es t&ecirc;m os olhos mais distintivos de qualquer r&eacute;ptil. Suas p&aacute;lpebras superiores e inferiores s&atilde;o unidas, formando um dispositivo circular com apenas uma abertura suficiente para a pupila fazer o seu servi&ccedil;o.
Os olhos podem rodar separadamente e focar para observar dois objetos diferentes simultaneamente, o que permite que os olhos se movam independentemente um do outro, sendo uma excelente vantagem para ficar atento aos predadores. Esse sim pode, literalmente, ficar com um olho no peixe e outro no gato.
<h2>4 &ndash; Tamanhos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/5032809032515554.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Brookesia_micra" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
Os camale&otilde;es variam muito em tamanho e estrutura do corpo, sendo que a sua dimens&atilde;o pode variar de 15 a 30 mil&iacute;metros &mdash; na menor esp&eacute;cie encontrada, a Brookesia micra &mdash; at&eacute; cerca de 70 cent&iacute;metros (como &eacute; o caso do camale&atilde;o de Malagasy).
<h2>5 &ndash; L&iacute;ngua r&aacute;pida no gatilho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/5032809032515627.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Segundo uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39232-qual-e-a-velocidade-que-a-lingua-de-um-camaleao-alcanca-ao-cacar-.htm">pesquisa</a>, a l&iacute;ngua (chamada &ldquo;bal&iacute;stica&rdquo;) do camale&atilde;o tem, aproximadamente, 1,5 a 2 vezes o tamanho de seu corpo, sendo capaz de se mover 26 vezes por segundo o comprimento do animal. Eles descreveram dessa forma porque a pot&ecirc;ncia muscular dos animais varia de acordo com o seu tamanho e tipo, isto &eacute;, a velocidade relativa.
Com toda essa rapidez, o camale&atilde;o consegue alcan&ccedil;ar e capturar rapidamente a sua presa. Isso tamb&eacute;m acontece devido ao formato da l&iacute;ngua, que possui um tipo de bulbo muscular na ponta e que age como uma pequena ventosa capaz de sugar, fazendo com que a ca&ccedil;a fique mais f&aacute;cil.
<h2>6 &ndash; Machos vaidosos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/5032809032515652.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Geralmente, os machos dos camale&otilde;es s&atilde;o muito mais ornamentados do que as f&ecirc;meas. Ou seja, eles t&ecirc;m mais sali&ecirc;ncias faciais e proje&ccedil;&otilde;es, como cristas, em suas cabe&ccedil;as.
<h2>7 &ndash; Pouca audi&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/50328090325151014.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Apesar da sua vis&atilde;o apurad&iacute;ssima, os camale&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o capazes de ouvir muito bem. Assim como as serpentes, esses r&eacute;pteis n&atilde;o t&ecirc;m um ouvido exterior, abertura ou t&iacute;mpano. No entanto, os camale&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o totalmente surdos. Eles podem detectar frequ&ecirc;ncias de som na faixa de 200-600 Hz .
<h2>8 &ndash; Vis&atilde;o ultravioleta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/50328090325151037.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Os camale&otilde;es s&atilde;o capazes de enxergar na luz vis&iacute;vel e na ultravioleta. Quando expostos &agrave; luz ultravioleta, eles mostram um aumento de comportamento social e n&iacute;veis de atividade, al&eacute;m de ficarem mais suscet&iacute;veis a se aquecer, reproduzir e a se alimentar. Isso acontece porque essa luz tem um efeito positivo sobre a gl&acirc;ndula pineal.
*Publicado originalmente em 25/11/2013.
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8 curiosidades sobre os camaleões

Imagem de Veja aqui 7 alimentos que não são exatamente o que você pensa no site Mega Curioso

Alguns dos itens que você vai ver a seguir são feitos com ingredientes e de maneiras bem diferentes do que você imagina

A <a href="http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/fotonoticias/10-alimentos-que-nao-sao-o-que-parecem-segundo-o-idec.shtml" target="_blank">Info</a> publicou uma lista com alguns alimentos bastante populares, consumidos por muita gente e que, na verdade, est&atilde;o longe de ser t&atilde;o &ldquo;inocentes&rdquo; quanto parecem. &Eacute; fato que atualmente se tem pensado mais a respeito dos produtos que consumimos, at&eacute; porque muitos deles s&atilde;o industrializados e cont&ecirc;m ingredientes que n&atilde;o fazem parte do que consideramos saud&aacute;vel ou at&eacute; mesmo apetitoso. Confira alguns desses itens a seguir e depois nos conte: como est&aacute; a sua dieta?
<h2>Mostarda</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9673458212216546.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/pt/quente-c%C3%A3o-repolho-salsicha-19456/" target="_blank">Pixabay</a>
Tem quem fa&ccedil;a cara feia para o molho amarelinho, mas tamb&eacute;m tem muita gente por a&iacute; que n&atilde;o dispensa o tempero. O fato &eacute; que mostarda &eacute; um vegetal e o condimento que voc&ecirc; conhece bem tem pouqu&iacute;ssimas sementes dessa planta. O gosto popular vem mesmo de uma combina&ccedil;&atilde;o de vinagre, a&ccedil;&uacute;car, &aacute;gua e amido.
<h2>Requeij&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9673458212216617.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.dicasgerais.com/como-fazer-requeijao-caseiro-%E2%80%93-dicas-e-receita/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/dicasgerais</a>
O consumidor, como sempre, pode acabar se enganando na hora de escolher um produto, afinal, muitas embalagens deixam informa&ccedil;&otilde;es importantes em letras min&uacute;sculas. No caso do requeij&atilde;o, o que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba &eacute; que muitos cremes s&atilde;o &ldquo;aditivados&rdquo; com amido e gordura vegetal para render mais.
<h2>Mozzarella de b&uacute;fala</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9673458212216658.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://saporiericette.blogosfere.it/2011/12/mozzarella-di-bufala-campana-un-anno-di-scintille.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/saporiericette</a>
O queijo tem um pre&ccedil;o mais alto do que os mais tradicionais, especialmente pelo fato de que &eacute; feito com leite de b&uacute;fala. Quer dizer... Teoricamente. Pesquisas recentes indicaram que, na verdade, o seu queijinho branco em bolinhas &eacute; produzido com 80% de leite de vaca e apenas 20% de leite de b&uacute;fala.
<h2>Mel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9673458212216727.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/pt/mel-pote-de-mel-mel-%C3%A0-venda-5732/" target="_blank">Pixabay</a>
Quem produz mel? Abelhas, certo? N&atilde;o exatamente. Desconfie sempre que o produto estiver muito barato. Nesse caso, procure uma lente de aumento, leia o r&oacute;tulo da embalagem e confira: talvez ele seja feito de cana de a&ccedil;&uacute;car ou de glicose, sendo que nesse segundo caso, o &ldquo;mel&rdquo; n&atilde;o &eacute; muito saud&aacute;vel, afinal, &eacute; apenas a&ccedil;&uacute;car processado. Fique de olho!
<h2>Cerveja</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9673458212216756.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/pt/cerveja-bebida-cerveja-de-trigo-117392/" target="_blank">Pixabay</a>
Uma das bebidas alco&oacute;licas mais amadas de todos os tempos deveria ser composta por &aacute;gua, l&uacute;pulo e malte de cevada. Algumas marcas brasileiras, por&eacute;m, resolveram acrescentar um ingrediente a mais: milho. Pesquisas feitas no ano passado indicaram que a quantidade do gr&atilde;o chega a preencher 50% das composi&ccedil;&otilde;es de algumas cervejas nacionais.
<h2>Iogurte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9673458212216824.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.comofazeronline.com/como-se-valer-dos-beneficios-do-iogurte/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/comofazeronline</a>
Um iogurte precisa ser feito de leite para ser chamado como tal. No caso desse alimento, nem sempre &eacute; o que acontece &ndash; muitos deles s&atilde;o produzidos apenas com o soro do leite. O nome deveria ser bebida l&aacute;ctea fermentada, e n&atilde;o iogurte.
<h2>Leite com chocolate</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/967345821221691.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.picstopin.com/2159/achocolatado-foi-uma-festa-enorme-com-as-criancas-de-la/http:%7C%7Cgfblacksheep*files*wordpress*com%7C2011%7C08%7Cdsc063521*jpg/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Picstopin</a>
Quando voc&ecirc; compra a bebida pronta, em caixinhas ou garrafinhas, n&atilde;o est&aacute; prestes a consumir leite achocolatado, simplesmente porque a receita n&atilde;o inclui leite. O que acontece aqui &eacute; muito parecido com a hist&oacute;ria do iogurte, j&aacute; que em vez de leite, a receita conta com soro, &aacute;gua e gordura vegetal. Esse tipo de bebida &eacute; menos nutritiva do que deveria ser se fosse feita com os ingredientes &ldquo;verdadeiros&rdquo;.
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As pesquisas citadas no texto foram todas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor &ndash; Idec.
*Publicado originalmente em 22/11/2013.
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Veja aqui 7 alimentos que não são exatamente o que você pensa

Imagem de Telescópio terrestre obtém imagens tão nítidas quanto as do Hubble no megacurioso

Pela primeira vez, um telescópio terrestre consegue tal feito

Segundo o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104657-lista-de-planetas-com-potencial-para-abrigar-vida-ganha-mais-um-candidato.htm" target="_blank" title="Lista de planetas com potencial para abrigar vida ganha mais um candidato">European Southern Observatory</a>&nbsp;(ESO), seu Very Large Telescope (VLT), instalado no Chile, obteve imagens do espa&ccedil;o atrav&eacute;s de um novo modo de &oacute;ptica adaptativa chamado tomografia a laser, e elas se revelaram t&atilde;o n&iacute;tidas quanto as de telesc&oacute;pios espaciais, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108309-confira-algumas-imagens-incriveis-capturadas-recentemente-no-sistema-solar.htm" target="_blank" title="Confira algumas imagens incr&iacute;veis capturadas recentemente no Sistema Solar">Hubble</a>.
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/eg8P_9VEjsGuskR8-nTk0F5X0wdpDziH4rr0Q3e_E6XNgefGZQLSSJ2TyIEzGQDrPGy3XcOHIVtcpLx8dRQ4-er2aaq-G6VubyIfnzzP_89RadHeQ76_yfDlqRRPgiKq60wV77f8" width="602" height="311" />
Essa nova tecnologia, em trabalho com o instrumento MUSE em Modo de Campo Estreito e o m&oacute;dulo de &oacute;ptica adaptativa GALACSI, consegue corrigir turbul&ecirc;ncias atmosf&eacute;ricas em diferentes n&iacute;veis de altitudes.
A tomografia a laser consiste na fixa&ccedil;&atilde;o de quatro estrelas guia laser ao telesc&oacute;pio principal n&ordm; 4 do VLT, que projetam no c&eacute;u uma intensa luz alaranjada de 30 cent&iacute;metros de di&acirc;metro, estimulando os &aacute;tomos de s&oacute;dio que se encontram na atmosfera superior. Assim, s&atilde;o criadas estrelas guias artificiais, que determinam a turbul&ecirc;ncia causada pela atmosfera, a fim de calcular corre&ccedil;&otilde;es a uma taxa de 1.000 vezes por segundo, de modo que o espelho do&nbsp;telesc&oacute;pio principal n&ordm; 4 modifique sua forma para compensar as deforma&ccedil;&otilde;es causadas pela atmosfera, corrigindo assim a luz distorcida.
Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel no Modo de Campo Estreito do MUSE, que ocorre em uma regi&atilde;o menor do que a vista no Modo Largo. &Eacute; claro que, nesse &uacute;ltimo, somente a turbul&ecirc;ncia atmosf&eacute;rica pode ser corrigida em at&eacute; 1 quil&ocirc;metro acima do telesc&oacute;pio, e n&atilde;o o seu total, como a tomografia a laser alcan&ccedil;a.
<img src="https://lh5.googleusercontent.com/8yhPmnjwUWaMy8ZiSACOTMdCCOjbPq3B824ljzYG769S37TWGl1uMgeMPVHZa2SkoIt7p3y0IdmeLMX3WeDIo-MQgXZ_f0a-dJDLCSwzPr2ImIXqjWwlOTNiUzzoioxKtLPY-UTt" width="602" height="267" />
Desse modo, a &oacute;ptica adaptativa faz com que os telesc&oacute;pios terrestres possam fornecer imagens bastante n&iacute;tidas e claras, compar&aacute;veis &agrave;s obtidas por grandes telesc&oacute;pios espaciais. E a ideia &eacute; que os astr&ocirc;nomos usem essa tecnologia para estudar melhor e com mais detalhes fen&ocirc;menos celestes, tais como buracos negros, aglomerados estelares, supernovas ou at&eacute; mesmo planeta e objetos de nosso pr&oacute;prio Sistema Solar.
Al&eacute;m do MUSE, outro instrumento que utiliza a &oacute;ptica adaptativa, o GRAAL, j&aacute; est&aacute; em opera&ccedil;&atilde;o com sua c&acirc;mera infravermelha HAWK-I.
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Telescópio terrestre obtém imagens tão nítidas quanto as do Hubble

Planeta de lava, Quinteto de Stephan e blitzar. Já ouviu falar deles?


O espa&ccedil;o pode parecer escuro e frio, mas em sua imensid&atilde;o in&uacute;meros corpos celestes possuem formatos e nomes incr&iacute;veis, que soam de acordo com sua grandiosidade. Nessa <a href="https://www.popularmechanics.com/space/deep-space/g22130573/space-objects-ranked-by-how-cool-they-sound/">lista</a>, a Popular Mechanics separou 20 deles que podem at&eacute; incentiv&aacute;-lo a conhecer mais sobre o espa&ccedil;o.
<h2 dir="ltr">1. Gal&aacute;xia lenticular</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084231339000.jpg" alt="" />
Essa gal&aacute;xia n&atilde;o possui reservas de mat&eacute;ria formadora de estrelas.
<h2 dir="ltr">2. Quinteto de Stephan</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084244057001.jpg" alt="" />
Parecendo ter sa&iacute;do de uma grande apresenta&ccedil;&atilde;o, o Quinteto de Stephan &eacute; na verdade a aglomera&ccedil;&atilde;o de cinco gal&aacute;xias em um pequeno espa&ccedil;o relativo.
<h2 dir="ltr">3. Planeta de lava</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084250635002.jpg" alt="" />
Possivelmente lar de algum vil&atilde;o inescrupuloso, esse planeta n&atilde;o &eacute; para os fracos.
<h2 dir="ltr">4. Pulsar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084257198003.jpg" alt="" />
N&atilde;o maior do que uma cidade grande, essa estrela &eacute; composta somente por n&ecirc;utrons e emite fortes ondas de r&aacute;dio em intervalos regulares.
<h2 dir="ltr">5. Objeto de Thorne&ndash;Zytkow</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084305197004.jpg" alt="" />
O nome peculiar identifica esse pulsar, que entrou no n&uacute;cleo de outra estrela.
<h2 dir="ltr">6. Quasar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084311791005.jpg" alt="" />
Apesar do nome refinado, assim &eacute; chamado um buraco negro supermassivo que devora mat&eacute;ria.
<h2 dir="ltr">7. Rajada r&aacute;pida de r&aacute;dio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084320666006.jpg" alt="" />
Atingindo a Terra do espa&ccedil;o, esses sinais parecem ser o an&uacute;ncio do apocalipse.
<h2 dir="ltr">8. Magnetar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084329369007.jpg" alt="" />
De acordo com o nome, ela &eacute; uma estrela de n&ecirc;utrons com um campo magn&eacute;tico poderos&iacute;ssimo.
<h2 dir="ltr">9. Objeto de Hoag</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084338837008.jpg" alt="" />
Apesar do nome que lembra uma arma de vil&atilde;o dos quadrinhos, ele nada mais &eacute; do que uma gal&aacute;xia peculiar, onde as estrelas ficam em um anel longe do centro.
<h2 dir="ltr">10. An&atilde; negra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084347478009.jpg" alt="" />
Nosso Sol, ap&oacute;s alguns trilh&otilde;es de anos, se tornar&aacute; uma an&atilde; negra. Ainda bem que todos j&aacute; estaremos bem longe daqui.
<h2 dir="ltr">11. Planetar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084356634010.jpg" alt="" />
Esse corpo celeste foi batizado assim porque &eacute; compacto demais para ser um planeta, mas muito pequeno para ser uma estrela. O nome atual &eacute; an&atilde; marrom (bem sem gra&ccedil;a).
<h2 dir="ltr">12. Blitzar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084405524011.jpg" alt="" />
Quando uma estrela &eacute; grande o suficiente para se tornar uma supernova, seu n&uacute;cleo entra em colapso, virando uma estrela de n&ecirc;utrons ou um buraco negro. Um blitzar &eacute; uma estrela de n&ecirc;utrons que gira r&aacute;pido o bastante a ponto de se tornar um buraco negro.
<h2 dir="ltr">13. Dilata&ccedil;&atilde;o do tempo relativ&iacute;stica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084414009012.jpg" alt="" />
Nada de objetos distantes aqui, pois esse termo, que parece ter sa&iacute;do de um livro de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, faz parte da nossa realidade.
<h2 dir="ltr">14. Nebulosa &Ocirc;mega</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084426040013.jpg" alt="" />
Sua apar&ecirc;ncia &eacute; t&atilde;o imponente quanto seu nome.
<h2 dir="ltr">15. Estrela Wolf-Rayet</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084433633014.jpg" alt="" />
O nome passa a sensa&ccedil;&atilde;o de algo grandioso, que pode ser comprovado pela foto.
<h2 dir="ltr">16. Estrela de energia escura</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084445024015.jpg" alt="" />
Com esse nome, ela parece pertencer ao lado negro da for&ccedil;a. Essa denomina&ccedil;&atilde;o &eacute; dada aos elementos que substituem os buracos negros, dentro de teorias que n&atilde;o acreditam na sua exist&ecirc;ncia. Em consequ&ecirc;ncia, a &uacute;nica energia escura que podemos mostrar &eacute; a desse c&atilde;o nadando. E quanta energia!
<h2 dir="ltr">17. Buraco negro primordial</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084452164016.jpg" alt="" />
Esses buracos negros de massa intermedi&aacute;ria se formaram nos momentos logo ap&oacute;s o Big Bang e agora percorrem o Universo silenciosamente, sem serem vistos.
<h2 dir="ltr">18. Hipernova</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084459164017.jpg" alt="" />
Uma supernova, mas muito mais brilhante. Talvez possamos cham&aacute;-la tamb&eacute;m de hiperbrilhante.
<h2 dir="ltr">19. Planeta ct&oacute;nico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084508086018.jpg" alt="" />
Um planeta rochoso que na verdade &eacute; um gigante de g&aacute;s que teve sua atmosfera totalmente removida.
<h2 dir="ltr">20. Blazar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/26084515242359.jpg" alt="" />
Um quasar que possui jatos apontados diretamente para a Terra. Assustador, n&atilde;o?
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thumb-image-2024-02-29T14:03:31.860Z

Esses corpos celestes têm os nomes mais legais do espaço sideral

J&aacute; tem um tempo que se acredita que os nossos comportamentos sociais e as experi&ecirc;ncias vividas na adolesc&ecirc;ncia influenciam a maneira como nos relacionamos tamb&eacute;m no futuro, especialmente no que diz respeito &agrave;s rela&ccedil;&otilde;es amorosas.
Como lidar com o fato, ent&atilde;o, de que cerca de 87% dos homens jovens consomem algum <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104558-cientista-de-harvard-explica-os-maleficios-da-pornografia.htm">tipo de pornografia</a>,&nbsp;e metade deles assistem a algo pornogr&aacute;fico pelo menos uma vez por semana? Essa informa&ccedil;&atilde;o j&aacute; havia sido divulgada em pesquisas anteriores; por&eacute;m, agora, um novo levantamento da Universidade de Nebraska-Lincoln&nbsp;&mdash; apresentado durante o congresso da Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Psicologia, em Washington, capital do pa&iacute;s&nbsp;&mdash;&nbsp;tentou entender como esse consumo influencia a forma como os jovens se relacionam para al&eacute;m dos v&iacute;deos de canais porn&ocirc; e das edi&ccedil;&otilde;es de Playboy.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/25151135803025.gif" alt="" />
Nessa nova an&aacute;lise, 330 homens entre 17 e 54 anos foram entrevistados sobre como enxergam as mulheres, a sexualidade e suas principais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105827-faca-este-teste-e-descubra-se-voce-e-uma-pessoa-viciada-em-pornografia.htm">experi&ecirc;ncias com pornografia</a>.
A idade m&eacute;dia da primeira exposi&ccedil;&atilde;o a produ&ccedil;&otilde;es porn&ocirc; foi aos 13 anos&nbsp;&mdash; o que foi exposto mais cedo tinha apenas 5 anos, e o mais velho se deparou pela primeira vez com um produto do tipo aos 26.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/25151214866026.gif" alt="" />
Uma informa&ccedil;&atilde;o curiosa da pesquisa &eacute; a de que 43% deles dizem ter visto pornografia pela primeira vez por acidente, enquanto apenas 33% procuraram, e preocupantes 17% disseram que foram for&ccedil;ados por outra pessoa a ver. Outros 6% n&atilde;o quiseram responder.
<h2>Algumas surpresas</h2>
Ao contr&aacute;rio do que eles imaginaram, a rela&ccedil;&atilde;o entre a idade de in&iacute;cio da exposi&ccedil;&atilde;o e o comportamento sexista n&atilde;o &eacute; t&atilde;o clara assim. "Esper&aacute;vamos que, quanto mais jovens fossem os meninos quando expostos &agrave; pornografia, maior a probabilidade de adotarem "normas playboy", bem como normas de poder masculino sobre as mulheres", explica uma das pesquisadoras envolvidas no levantamento, Alyssa Eischmann.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/25151351725027.jpg" alt="" />
Segundo ela e seus colegas, esse comportamento baseado em "normas playboy" ou "atitudes playboy" seria algo como reproduzir na vida real o que se v&ecirc; nos filmes porn&ocirc;s, como sexualidade exacerbada, interesse em m&uacute;ltiplos parceiros <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/">sexuais</a>, tentativa de domina&ccedil;&atilde;o da parceira pela for&ccedil;a, entre outros.
Eles perceberam que o principal ponto que a idade de in&iacute;cio da exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; pornografia influencia &eacute; se o homem vai ou n&atilde;o continuar consumindo produtos do tipo na vida adulta &mdash;&nbsp;a resposta, no caso, &eacute; que sim: h&aacute; uma associa&ccedil;&atilde;o entre um consumo maior de pornografia se o in&iacute;cio foi cedo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/25/25151947757031.gif" alt="" />
Por outro lado, com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; idade, o comportamento de domina&ccedil;&atilde;o e as atitudes de playboy n&atilde;o s&atilde;o influenciados da mesma forma. Os pesquisadores descobriram que, quanto mais jovem o menino era exposto ao porn&ocirc;, mais prov&aacute;vel que acreditasse que os homens deveriam dominar as mulheres. Inesperadamente, o oposto se aplica a "atitudes playboy". Quanto mais velho o garoto era quando olhava pela primeira vez para a pornografia, maior a probabilidade de ter sexualidade exacerbada e o interesse em m&uacute;ltiplos parceiros sexuais.
"Os resultados indicaram que n&atilde;o h&aacute; diferen&ccedil;as na ades&atilde;o a essas duas normas masculinas, dependendo do tipo de exposi&ccedil;&atilde;o (intencional, acidental ou for&ccedil;ada), sugerindo que o tipo de exposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o afeta significativamente a ades&atilde;o ao poder sobre as mulheres e as normas masculinas da Playboy", diz o resumo do estudo.
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Afinal, consumir pornografia influencia o comportamento sexual dos jovens?

Imagem de Você sabe como e quando a velocidade da luz foi medida? no site Mega Curioso

Saiba mais sobre a trajetória dos cientistas em busca do valor exato da velocidade da luz

A velocidade da luz no v&aacute;cuo &eacute; uma constante universal, que &eacute; importante em muitas &aacute;reas da F&iacute;sica. O seu valor &eacute; exatamente 299.792.458 metros por segundo (ou 300.000 km/s, como tamb&eacute;m &eacute; utilizado), que define que o tamanho de um caminho percorrido pela luz no v&aacute;cuo dura o intervalo de 1/299.792.458 de um segundo.
Esse &eacute; o valor definitivo e foi medido com lasers. Por&eacute;m, nem sempre se acreditou que a velocidade da luz fosse finita. H&aacute; alguns s&eacute;culos, pensava-se o contr&aacute;rio disso, mas hoje sabemos que ela &eacute; sim muito (muito e muito) r&aacute;pida, mas tem um valor definido.
O primeiro relato de questionamento sobre a velocidade da luz partiu do fil&oacute;sofo Emp&eacute;docles, no s&eacute;culo 5 a.C., que acreditava que ela era infinita. Algumas d&eacute;cadas mais tarde, Arist&oacute;teles discordou da afirma&ccedil;&atilde;o do outro fil&oacute;sofo, levando a discuss&atilde;o por mais de 2 mil anos, at&eacute; o momento em que a curiosidade de um cientista p&ocirc;de ser combinada com os recursos mais avan&ccedil;ados da &eacute;poca.
<h2>Primeiros valores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/67996001113173246.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Foi quando o holand&ecirc;s Isaac Beeckman, em 1629, realizou o primeiro experimento tang&iacute;vel para testar se a luz tinha mesmo uma velocidade definida. Para realizar o processo, Beeckman utilizou um experimento com detona&ccedil;&atilde;o de p&oacute;lvora.
A experi&ecirc;ncia do cientista holand&ecirc;s consistia em colocar espelhos a v&aacute;rias dist&acirc;ncias da explos&atilde;o, tendo algumas pessoas para observar. Enquanto fazia o processo, ele perguntava aos observadores se eles conseguiam ver quaisquer diferen&ccedil;as no flash de luz refletido em cada espelho que estava em seus campos de vis&atilde;o.
Infelizmente, o experimento tinha uma forma dif&iacute;cil de medi&ccedil;&atilde;o de algo mais exato e foi declarado como inconclusivo. Mas valeu a tentativa, Beeckman! Ao menos seu nome pode ter servido como inspira&ccedil;&atilde;o para um programa infantil de ci&ecirc;ncias dos anos 1990 (por&eacute;m, com a grafia Beackman).
<h2>As lanternas de Galileu</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/67996001113173315.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Assim como Beeckman, Galileu tamb&eacute;m acreditava que a velocidade da luz n&atilde;o era infinita. Por isso, em 1638, ele partiu para o seu experimento a fim de fazer a primeira medi&ccedil;&atilde;o dessa velocidade na Hist&oacute;ria. Seu m&eacute;todo era muito simples. Ele e um assistente ficaram a uma dist&acirc;ncia de mais ou menos um quil&ocirc;metro e meio.
Eles tinham lanternas que podiam ser cobertas e descobertas, e Galileu deveria observar se havia qualquer atraso percept&iacute;vel entre a luminosidade das duas. Esse experimento tamb&eacute;m foi inconclusivo, mas Galileu teve certeza de que &ldquo;se a velocidade n&atilde;o for instant&acirc;nea, ela &eacute; extraordinariamente r&aacute;pida".
Como parte do experimento, Galileu provavelmente utilizou um rel&oacute;gio de &aacute;gua, em que a quantidade de l&iacute;quido que esvazia de um recipiente representa a quantidade de tempo que passou. Dessa forma, ele apenas deduziu que a luz viaja ao menos dez vezes mais r&aacute;pido do que o som.
<h2>C&aacute;lculos nos c&eacute;us</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/67996001113173339.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ole_R%C3%B8mer" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
Em 1675, o astr&ocirc;nomo dinamarqu&ecirc;s Ole R&ouml;mer percebeu, enquanto observava uma das luas de J&uacute;piter, que os tempos dos eclipses pareciam depender das posi&ccedil;&otilde;es relativas daquele planeta e da Terra. Se a Terra estava perto de J&uacute;piter, a &oacute;rbita daquela lua parecia acelerar.
Se a Terra estava longe de J&uacute;piter, ela parecia desacelerar. Raciocinando que a velocidade orbital daquela lua n&atilde;o deveria ser afetada pelo seu distanciamento, ele deduziu que a aparente mudan&ccedil;a se originava do tempo extra em que a luz viajava quando a Terra estava mais distante de J&uacute;piter.
Ap&oacute;s essa observa&ccedil;&atilde;o, R&ouml;mer tamb&eacute;m percebeu que, &agrave; medida que a Terra orbitava o Sol e se afastava de J&uacute;piter, o tempo que a lua levava para ser vista era maior que o esperado, segundo suas anota&ccedil;&otilde;es. Ele ent&atilde;o teorizou que isso acontecia porque a luz refletida daquela lua n&atilde;o viajava instantaneamente.
Ele chegou &agrave; conclus&atilde;o que levava cerca de 22 minutos para a luz atravessar a dist&acirc;ncia da &oacute;rbita da Terra ao redor do Sol, e que ela devia ter viajado a 200.000 km/s. O astr&ocirc;nomo anunciou o resultado de suas pesquisas, oficialmente, no dia 22 de agosto de 1676.
<h2>Novos valores</h2>
Com o passar das d&eacute;cadas e s&eacute;culos, outros cientistas fizeram as suas defini&ccedil;&otilde;es baseadas na de R&ouml;mer, como James Bradley, em 1728, que estimou que a velocidade da luz no v&aacute;cuo seria em torno de 301.000 km/s, usando a refra&ccedil;&atilde;o estelar para calcular esse valor.
Outro cientista que declarou um n&uacute;mero foi o franc&ecirc;s Hippolyte Louis Fizeau, que estimou o valor de 313.300 km/s em uma experi&ecirc;ncia com luz, espelhos e uma roda dentada. Leon Foucault, em 1862, j&aacute; estava quase chegando ao valor oficial que temos atualmente, e o estimou como sendo de 299.796 km/s.
Depois disso, mais alguns estudos foram realizados por outros cientistas, chegando a n&uacute;meros aproximados. At&eacute; que, em 1983, o valor atual foi estipulado definitivamente pela Confer&ecirc;ncia Geral de Pesos e Medidas com o n&uacute;mero de 299.792.458 metros por segundo, devido &agrave; redefini&ccedil;&atilde;o da medida do metro no Sistema Internacional de Unidades.
*Publicado originalmente em 13/02/2014.
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Você sabe como e quando a velocidade da luz foi medida?

Imagem de Carne que não é feita de animais ganha registro e está perto de ser vendida no megacurioso

O produto, desenvolvido pela Impossible Foods, imita com precisão a textura e o sabor da carne real. Será que vai emplacar?

&Oacute;tima not&iacute;cia para quem &eacute; vegetariano ou quem pelo menos se preocupa com a explora&ccedil;&atilde;o dos animais pela ind&uacute;stria aliment&iacute;cia: a &ldquo;carne&rdquo; que n&atilde;o utiliza nenhuma mat&eacute;ria prima de origem animal foi liberada para consumo pela FDA, a Food and Drug Administration, uma ag&ecirc;ncia norte-americana respons&aacute;vel pela prote&ccedil;&atilde;o e promo&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de p&uacute;blica atrav&eacute;s do controle e supervis&atilde;o da seguran&ccedil;a alimentar e outros produtos afins.
Pelos relatos de quem experimentou, parece que a coisa ficou boa e agora, com essa libera&ccedil;&atilde;o da FDA, o produto pode chegar &agrave;s prateleiras dos supermercados antes do que se imaginava
O produto foi criado pela Impossible Foods e utiliza em sua composi&ccedil;&atilde;o diversos tipos de plantas e outros compostos vegetais para chegar em uma textura e um sabor muito similares ao da carne verdadeira. Pelos relatos de quem experimentou, parece que a coisa ficou boa e agora, com essa libera&ccedil;&atilde;o da FDA, o produto pode chegar &agrave;s prateleiras dos supermercados antes do que se imaginava.
<h2>J&aacute; pode!</h2>
Esse registro oficial, por&eacute;m, demorou bastante para ser concedido. Desde 2014 a Impossible Foods tenta conseguir a permiss&atilde;o da FDA, que finalmente considerou o alimento seguro para a sa&uacute;de. Um dos problemas da ag&ecirc;ncia era o uso de leg-hemoglobina de soja, que tem um alto potencial de causar alergias e outros efeitos n&atilde;o desejados que poderiam colocar o bem-estar dos consumidores em risco.
Agora &eacute; aguardar at&eacute; a &ldquo;carne vegetal&rdquo; chegar at&eacute; o consumidor final. Quem sabe com isso n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel diminuir consideravelmente o consumo de carne, uma pr&aacute;tica que al&eacute;m de ser danosa para os animais ainda afeta negativamente o meio ambiente em outros quesitos.
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