Imagem de Cientistas descobriram uma nova forma geométrica no corpo humano no megacurioso

Entre as células de um dos maiores tecidos humanos, lá estava o scutoid, prontinho para ser descoberto

Tetraedros, hept&aacute;gonos, dodec&aacute;gono, prismas, esferas... s&atilde;o dezenas as formas <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes-malucas/22498-balao-geometrico-de-helio-assume-diferentes-formas.htm">geom&eacute;tricas</a> que aprendemos ainda na escola.
Algumas com linhas retas, regulares, irregulares, com todo tipo de &acirc;ngulo, e outras ainda inspiradas em partes do corpo humano. E, quando a gente acha que todas as possibilidades j&aacute; foram esgotadas, l&aacute; vem a ci&ecirc;ncia e nos apresenta o scutoid, o mais novo formato geom&eacute;trico do mundo.
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N&atilde;o &eacute; que os cientistas fiquem se esfor&ccedil;ando para criar figuras <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/27787-designers-criam-escultura-de-chocolate-com-formas-geometricas.htm">geom&eacute;tricas</a> in&eacute;ditas em laborat&oacute;rio. No caso do scutoid, ele surgiu durante uma an&aacute;lise que tentava compreender melhor o formato das c&eacute;lulas da pele humana.
Liderado pelo bioengenheiro Javier Buceta, da Universidade Lehigh, o grupo de pesquisadores utilizou modelos 3D para simular a constru&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas epiteliais e percebeu que elas tinham um formato bastante peculiar.
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A expectativa, antes de visualizar as c&eacute;lulas completamente, era de que elas teriam a forma de prismas que lembram colunas ou mais similares a cilindros.
"Nosso modelo previa que, conforma a curvatura do tecido aumenta, colunas e formatos de garrafa n&atilde;o poderiam ser as &uacute;nicas formas em que as c&eacute;lulas se desenvolveriam. Para a nossa surpresa, esse formato nem possu&iacute;a um nome na matem&aacute;tica. N&atilde;o &eacute; todo dia que algu&eacute;m tem a oportunidade de nomear uma nova forma geom&eacute;trica", disse o bioengenheiro.
<h2>O batizado</h2>
Com essa responsabilidade nas costas, os cientistas decidiram encontrar um nome que tivesse algum fundamento na biologia. Scutoid &eacute;, ent&atilde;o, uma homenagem ao escutelo, uma parte do t&oacute;rax de alguns insetos que lembra bastante a nova descoberta, por conter uma esp&eacute;cie de um Y no centro.
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Segundo eles, esse Y &eacute; justamente um dos grandes destaques do scutoid, cujas linhas e curvas d&atilde;o a impress&atilde;o de que ele &eacute; uma jun&ccedil;&atilde;o de duas partes. Essa jun&ccedil;&atilde;o que acontece bem ali, na forquilha, confere mais efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica ao formato, ou ao menos &eacute; isso que eles est&atilde;o pressupondo.
"Quando o tecido se curva, tende a minimizar a energia para se manter est&aacute;vel. Por essa raz&atilde;o, nossos dados biof&iacute;sicos indicam que o que essas c&eacute;lulas fazem &eacute; adotar uma forma escutoide", esclarece o bi&oacute;logo celular Luis Escudero, da Universidade de Sevilha, na Espanha. Em outras palavras, o formato escutoide das c&eacute;lulas contribui para a elasticidade da pele e para que o tecido n&atilde;o se rompa quando torcido.
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Segundo ele, an&aacute;lises posteriores ao descobrimento do scutoid mostraram que outros organismos al&eacute;m da pele humana tamb&eacute;m possuem composi&ccedil;&otilde;es celulares com esse mesmo formato; apenas n&atilde;o o hav&iacute;amos identificado. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/46865-conheca-8-peixes-com-habilidades-curiosas.htm">peixe-zebra</a> e a mosca-da-fruta s&atilde;o exemplos que j&aacute; foram antecipados pelos cientistas, que acreditam que &eacute; poss&iacute;vel que contru&ccedil;&otilde;es similares estejam em boa parte dos tecidos epiteliais.
Por um minuto, pode parecer uma descoberta pouco importante&nbsp;&ndash; afinal, mais um formato para decorar para a prova de Matem&aacute;tica? Mas n&atilde;o &eacute; bem assim! Compreender como de fato se comportam as c&eacute;lulas epiteliais e seu formato pode ajudar os pesquisadores em futuros desdobramentos sobre a an&aacute;lise dermatol&oacute;gica &ndash; ele poderia, por exemplo, influenciar o aprimoramento de t&eacute;cnicas de reconstru&ccedil;&atilde;o da pele, entre outras perspectivas.
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Cientistas descobriram uma nova forma geométrica no corpo humano

Imagem de O que faz os vagalumes se acenderem? no megacurioso

Afinal, para que serve a luz desses insetos voadores?

Embora j&aacute; n&atilde;o seja mais t&atilde;o comum assim topar com um enxame de vagalumes vagando livremente por a&iacute;, especialmente no meio de um ambiente urbano, esses charmosinhos insetos brilhantes ainda exercem certa fascina&ccedil;&atilde;o sobre os humanos. Mas, de onde vem essa luzinha e para que ela serve?
Embora at&eacute; hoje os cientistas n&atilde;o saibam explicar o motivo pelo qual o brilho do vagalume &eacute; intermitente, eles ao menos j&aacute; entenderam de onde vem a ilumina&ccedil;&atilde;o. Como tudo o que acontece nos organismos biol&oacute;gicos, a luz que prov&eacute;m dos vagalumes tamb&eacute;m tem uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica&nbsp;&mdash; no caso, qu&iacute;mica!
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No que se refere aos vagalumes, a ilumina&ccedil;&atilde;o &eacute; resultado da ativa&ccedil;&atilde;o de cristais de &aacute;cido &uacute;rico de modo a formar uma esp&eacute;cie de camada reflexiva que faz com que o corpo do inseto seja iluminado. Essa camada combina oxig&ecirc;nio, adenosina trifosfato (ATP), uma enzima chamada luciferase e um pigmento conhecido como luciferina.
Segundo Marc Branham, professor assistente do departamento de Entomologia e Nematologia da Universidade da Fl&oacute;rida, a luz produzida pelos vagalumes &eacute; fria, n&atilde;o resulta em calor, o que justifica o fato de n&atilde;o nos queimarmos quando tocamos em um e garante a sobreviv&ecirc;ncia do pr&oacute;prio inseto.
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<h2>Por que todo esse trabalho, afinal?</h2>
Tudo isso, segundo pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard e da Universidade Tufts, acontece nos vagalumes a partir de impulsos nervosos, utilizados para expelir predadores, j&aacute; que alguns desses compostos qu&iacute;micos possuem odores prejudiciais a certos animais e ao pr&oacute;prio ser humano.
Outra motiva&ccedil;&atilde;o considerada por quem pesquisa esses bichinhos &eacute; o acasalamento &mdash;&nbsp;os adultos brilham para chamar a aten&ccedil;&atilde;o de outros vagalumes e iniciar a reprodu&ccedil;&atilde;o &mdash;, embora essa n&atilde;o deva ser a principal justificativa, uma vez que o brilho est&aacute; presente na esp&eacute;cie desde quando eles ainda est&atilde;o na fase de larva.
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Ali&aacute;s, &eacute; natural que as motiva&ccedil;&otilde;es sejam diversas, j&aacute; que os vagalumes&nbsp;&mdash; uma esp&eacute;cie de besouro voador&nbsp;&mdash; existem em mais de 2 mil variedades. Entre elas, mudam n&atilde;o somente o aspecto e o tamanho dos insetos, mas tamb&eacute;m a velocidade com que eles piscam, o que facilita &agrave;s diferentes esp&eacute;cies se comunicarem, se identificarem e encontrarem parceiros compat&iacute;veis para a reprodu&ccedil;&atilde;o.
Outro detalhe interessante &eacute; que tanto o macho quanto a f&ecirc;mea s&atilde;o munidos de luzes, ent&atilde;o fica f&aacute;cil utilizar os mecanismos de brilho e intermit&ecirc;ncia para sinalizar um futuro acasalamento.
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Isso, inclusive, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o incomum quanto se imagina. Segundo&nbsp;Steven Haddock, cientista do Instituto de Pesquisa do Aqu&aacute;rio da Ba&iacute;a de Monterey, nos Estados Unidos, a bioluminesc&ecirc;ncia como recurso para encontrar (ou afastar) parceiros, buscar camuflagem e atrair presas &eacute; utilizada por esp&eacute;cies tanto terrestres quanto marinhas. Cerca de 90% dos animais que vivem nas profundezas do oceano, por exemplo, s&atilde;o brilhantes!
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Você já se perguntou o que faz os vagalumes se acenderem?

Imagem de Olhe a lagosta — raríssima — que um pescador capturou no Canadá! no megacurioso

Essa pigmentação ocorre em 1 a cada 100 milhões de animais

Viu s&oacute; a cor da lagosta da imagem? Voc&ecirc; pode conferir a foto novamente a seguir, mas a criatura, que mais parece um unic&oacute;rnio no corpo de uma lagosta (repare na tonalidade do bicho!), foi capturada no litoral do Canad&aacute; e consiste em um exemplar incrivelmente raro. Veja s&oacute; que cores mais sensacionais:&nbsp;
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por <a href="https://www.instagram.com/robinsonfrankrussell/?utm_source=ig_embed" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px;" target="_blank"> Robinson Russell</a> (@robinsonfrankrussell) em <time style="font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;" datetime="2017-11-21T16:21:55+00:00">21 de Nov, 2017 &agrave;s 8:21 PST</time>
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<h2>Animal incomum</h2>
De acordo com Lily Feinn, do site The Dodo, a inusitada lagosta foi descoberta em novembro do ano passado em Grand Manan, que fica no litoral de New Brunswick, por um pescador chamado Robinson Russell. Segundo contou o homem, ele se dedica a capturar esses animais h&aacute; mais de duas d&eacute;cadas e nunca, jamais, tinha se deparado com um exemplar com essas caracter&iacute;sticas!
Como voc&ecirc; viu na imagem, a lagosta parece quase transl&uacute;cida, e seu corpo d&aacute; a impress&atilde;o de brilhar em tons de rosa, violeta e azul. E, para a alegria de todos, em vez de parar em alguma panela, o exemplar foi doado por Russel a um centro de estudos marinhos chamado <a href="http://www.huntsmanmarine.ca/" target="_blank">Huntsman Marine Science Centre</a>, situado em New Brunswick.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/01/lagosta-rara-01183845111449.jpg" alt="Lagosta rara" />Ela foi poupada de ir para a panela (Mental_Floss)
Outra boa not&iacute;cia &eacute; que o pessoal do centro de pesquisas n&atilde;o sacrificou o crust&aacute;ceo &mdash; para poder estudar a criatura em mais detalhe, por exemplo &mdash; e colocou o animal em exposi&ccedil;&atilde;o. Ali&aacute;s, segundo os pesquisadores da Universidade do Maine, que tamb&eacute;m deram uma boa olhada na lagosta, sua pigmenta&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o rara que s&oacute; ocorre uma vez a cada 100 milh&otilde;es de exemplares, o que significa que ela &eacute; t&atilde;o incomum na natureza quanto as lagostas albinas (veja uma imagem abaixo):
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/01/lagosta-albina-01183544569181.jpg" alt="Lagosta albina" />Lagosta albina (Daily Mail)
Sobre a raz&atilde;o de o crust&aacute;ceo ter cores t&atilde;o peculiares, enquanto a maioria das lagostas tende a apresentar colora&ccedil;&atilde;o cinzenta e marrom &mdash; se tornando vermelhas ou alaranjadas depois de serem cozidas &mdash;, os cientistas explicaram que o exemplar descoberto no Canad&aacute; nasceu com uma muta&ccedil;&atilde;o que afeta os pigmentos presentes em sua carapa&ccedil;a. Vale lembrar que, ademais de indiv&iacute;duos cor de unic&oacute;rnio, j&aacute; foram capturados animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37749-especime-super-raro-de-lagosta-duas-caras-e-encontrado-no-canada.htm" target="_blank">azuis</a>, &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105004-5-animais-com-coloracao-muito-diferente-do-que-a-natureza-esta-acostumada.htm" target="_blank">meio a meio</a>&rdquo; e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42778-veja-10-animais-que-nasceram-com-raras-mutacoes-de-cores-no-corpo.htm" target="_blank">amarelos</a> pelo mundo.
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Olhe a lagosta — raríssima — que um pescador capturou no Canadá!

Algo muito avançado poderia ser o responsável por nossa realidade

Os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos dos &uacute;ltimos anos provam que escritores de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica t&ecirc;m uma imagina&ccedil;&atilde;o muito f&eacute;rtil, mas nem por isso suas hist&oacute;rias se desligam totalmente da realidade.
Arthur C. Clarke, famoso escritor do g&ecirc;nero, formulou tr&ecirc;s leis referentes &agrave;s rela&ccedil;&otilde;es entre o homem e a tecnologia. Dentre elas, a terceira &eacute; a mais instigante, apontando que qualquer tecnologia avan&ccedil;ada o suficiente &eacute; indistingu&iacute;vel de magia.
Nascemos em um mundo onde inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas surgem com uma frequ&ecirc;ncia incr&iacute;vel, transformando a mudan&ccedil;a em algo habitual. Mesmo assim, caso um smartphone atual fosse mostrado a uma pessoa comum, em 1985, o aparelho causaria surpresa, mas suposi&ccedil;&otilde;es sobre o funcionamento sempre buscariam explica&ccedil;&atilde;o na ci&ecirc;ncia.
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Agora, imagine um smartphone sendo apresentado a um legion&aacute;rio romano. A rea&ccedil;&atilde;o inicial n&atilde;o seria de naturalidade, provavelmente justificando as imagens que aparecem na pequena tela como algum tipo de magia. Isso aconteceria pelo choque, mas, se desde seu nascimento aquilo fosse algo natural, postaria fotos das forma&ccedil;&otilde;es militares em seu Instagram quando ingressasse no ex&eacute;rcito.
<h2 dir="ltr">J&aacute; estava assim quando cheguei</h2>
Essa ideia &eacute; a base do racioc&iacute;nio detalhado em um artigo, escrito pelo astrobi&oacute;logo Caleb Scharf e publicado na <a href="http://nautil.us/issue/42/fakes/is-physical-law-an-alien-intelligence">Nautilus</a>. Baseado em exemplos como esse, ele prop&otilde;e que alien&iacute;genas possuam um desenvolvimento tecnol&oacute;gico t&atilde;o avan&ccedil;ado que n&atilde;o poder&iacute;amos distingui-los das leis da f&iacute;sica. &ldquo;Afinal, se o cosmos possui outras formas de vida, e se parte dessa vida evoluiu al&eacute;m do nosso limite de complexidade e tecnologia, dever&iacute;amos considerar algumas possibilidades extremas&rdquo;, acredita Scharf.
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A ci&ecirc;ncia atual n&atilde;o possui capacidade de verificar essa hip&oacute;tese, mas os argumentos de Scharf tornam a quest&atilde;o bem razo&aacute;vel. Ele diz que a vida n&atilde;o precisa necessariamente ser feita de &aacute;tomos ou mol&eacute;culas como as conhecemos, mas poderia ser criada a partir de outras estruturas com complexidade suficiente para isso. Assim, &ldquo;uma civiliza&ccedil;&atilde;o poderia ent&atilde;o transcrever a si mesma e todo o seu reino f&iacute;sico a novas formas. Na verdade, talvez o nosso universo seja uma das novas maneiras como alguma outra civiliza&ccedil;&atilde;o transcreveu seu mundo&rdquo;.
<h2 dir="ltr">Explica&ccedil;&atilde;o do desconhecido</h2>
Da mesma forma que essas ideias podem ser apenas divaga&ccedil;&otilde;es, com uma possibilidade m&iacute;nima de confirma&ccedil;&atilde;o, elas tamb&eacute;m explicariam muitos fen&ocirc;menos c&oacute;smicos que atualmente tentamos entender. Por exemplo: qual seria o motivo para a exist&ecirc;ncia de mat&eacute;ria escura? Ela ocupa 27% do Universo observ&aacute;vel, mas ningu&eacute;m sabe muito mais do que isso, sem expectativas de uma elucida&ccedil;&atilde;o t&atilde;o cedo.
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Algo t&atilde;o complexo poderia ser facilmente o esconderijo desses aliens, pois qual seria a melhor maneira de se camuflar no espa&ccedil;o do que assumir uma forma imune &agrave; radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica? Outro ponto s&atilde;o as inconsist&ecirc;ncias detectadas por cientistas que estudam essas forma&ccedil;&otilde;es, que dentro da hip&oacute;tese seriam apenas resultado de algo criado artificialmente atrav&eacute;s de m&eacute;todos que nem imaginamos.
<h2 dir="ltr">A d&uacute;vida&nbsp;est&aacute;&nbsp;sempre por a&iacute;</h2>
&Eacute; importante ressaltar que as suposi&ccedil;&otilde;es levantadas por Scharf s&atilde;o somente ideias. Mesmo que todas as ag&ecirc;ncias espaciais do mundo tomem essa possibilidade como a mais prov&aacute;vel, n&atilde;o existe ainda uma forma de testar sua veracidade.
Finalizando o assunto, ele diz que: &ldquo;Talvez a vida altamente avan&ccedil;ada n&atilde;o seja apenas externa. Talvez j&aacute; esteja ao nosso redor. Ela est&aacute; embutida no que percebemos como sendo a pr&oacute;pria f&iacute;sica, desde o comportamento das ra&iacute;zes de part&iacute;culas e campos at&eacute; os fen&ocirc;menos de alta complexidade. Em outras palavras, a vida pode n&atilde;o estar apenas nas equa&ccedil;&otilde;es, ela pode ser as pr&oacute;prias equa&ccedil;&otilde;es&rdquo;.<span style="font-size: 11pt; font-family: Arial; color: #000000; background-color: transparent; font-weight: 400; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
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Teriam as Leis da Física sido criadas por seres alienígenas?

Imagem de Balde de água fria: estudo aponta que vai ser bem difícil colonizar Marte no megacurioso

O desafio será muito maior do que se pensava

J&aacute; faz algum tempo que sabemos dos planos de um dia enviar terr&aacute;queos para colonizar <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a>, certo? Ali&aacute;s, existe uma galera envolvida no desenvolvimento dessa ideia &mdash; de ag&ecirc;ncias espaciais, passando por cientistas independentes e institui&ccedil;&otilde;es universit&aacute;rias, incluindo bilion&aacute;rios progressistas &mdash;, uma vez que fixar resid&ecirc;ncia no Planeta Vermelho ser&aacute; um tremendo de um desafio.
Pois um estudo apresentado nesta semana no peri&oacute;dico <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-018-0529-6" target="_blank">Nature Astronomy</a> acabou jogando um belo de um balde de &aacute;gua fria nos planos dos que sonham com colonizar Marte. A pesquisa, conduzida por Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado em Boulder, e Christopher S. Edwards, da Universidade do Norte do Arizona, revelou que a terraforma&ccedil;&atilde;o do Planeta Vermelho &eacute; um processo basicamente imposs&iacute;vel.
<h2>Terra... o qu&ecirc;?</h2>
Caso voc&ecirc; nunca tenha ouvido falar no termo &ldquo;terraforma&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ele consiste em uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es que &mdash; hipoteticamente &mdash; resultariam na altera&ccedil;&atilde;o da atmosfera, clima, solo e uma por&ccedil;&atilde;o de outras caracter&iacute;sticas naturais em Marte para que determinadas regi&otilde;es do planeta se tornem mais favor&aacute;veis e adequadas para o estabelecimento de col&ocirc;nias humanas por l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/01/ideia-de-colonia-marciana-01133059245310.jpg" alt="Ideia de col&ocirc;nia marciana" />(Kotaku)
Em outras palavras, esse processo permitiria transformar artificialmente o ambiente marciano em algo mais... Terr&aacute;queo, para que ele se torne mais habit&aacute;vel. Pois &eacute;, caro leitor, como se n&atilde;o bastasse alterar a Terra, est&atilde;o querendo modificar outros planetas, de forma que eles ofere&ccedil;am condi&ccedil;&otilde;es como press&atilde;o atmosf&eacute;rica e composi&ccedil;&atilde;o semelhantes &agrave;s que temos por aqui.
*Para entender melhor a import&acirc;ncia de se ter uma atmosfera, confira uma mat&eacute;ria que publicamos sobre o tema <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/98896-e-se-a-atmosfera-desaparecesse-de-repente.htm">atrav&eacute;s deste link</a>.
<h2>Recursos naturais</h2>
Quem defende que a terraforma&ccedil;&atilde;o de Marte &eacute; poss&iacute;vel se apoia em fatores como o fato de que 96% da atmosfera do planeta s&atilde;o compostos por di&oacute;xido de carbono. E o que tem o CO2 com isso? Descobertas recentes revelaram que existe gelo (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108325-descobriram-agua-em-sua-forma-liquida-em-um-dos-polos-gelados-de-marte.htm" target="_blank" title="Descobriram &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida em um dos polos gelados de Marte">e possivelmente &aacute;gua</a>) nos polos marcianos &mdash; e pode ser que seja poss&iacute;vel encontrar gelo e mol&eacute;culas de &aacute;gua sob a superf&iacute;cie de marciana tamb&eacute;m.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/01/projeto-de-colonia-marciana-01133144042311.jpg" alt="Projeto de col&ocirc;nia marciana" />(cnet/SpaceX)
Al&eacute;m disso, os defensores da terraforma&ccedil;&atilde;o acreditam que existam grandes quantidades de CO2 no solo marciano. Sendo assim, esse composto poderia ser usado para criar um efeito estufa no planeta que, por sua vez, permitiria provocar o aquecimento de Marte e, consequentemente, derreter o gelo de forma a conseguir a cria&ccedil;&atilde;o de lagos com &aacute;gua l&iacute;quida, a libera&ccedil;&atilde;o de vapor na superf&iacute;cie e a produ&ccedil;&atilde;o de uma atmosfera mais parecida com a nossa. E &eacute; aqui que entra o novo estudo.
<h2>N&atilde;o rola</h2>
Os pesquisadores consideraram duas abordagens em seu estudo para determinar a viabilidade de se terraformar Marte e torn&aacute;-lo mais habit&aacute;vel. Uma delas envolveria elevar a press&atilde;o atmosf&eacute;rica do Planeta Vermelho para que os colonizadores humanos n&atilde;o tivessem que usar dispositivos muito volumosos para poder respirar por l&aacute;, mas sim equipamentos mais port&aacute;teis.
A outra abordagem envolveria criar uma atmosfera que permitisse a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida na superf&iacute;cie de Marte para que, assim, os terr&aacute;queos n&atilde;o precisassem usar qualquer aparelho para respirar nas &aacute;reas colonizadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/01/colonia-humana-em-marte-01133321667312.jpg" alt="Col&ocirc;nia humana em Marte" />(SciFi Ideas)
O problema &eacute; que os levantamentos conduzidos pelos cientistas apontaram que, al&eacute;m de a atmosfera marciana ser muito menos densa do que a terrestre, ela conta com uma press&atilde;o equivalente a apenas 0,6% da nossa. Al&eacute;m disso, apesar de 96% dela ser composta por CO2, simplesmente n&atilde;o h&aacute; di&oacute;xido de carbono suficiente para gerar o aquecimento global necess&aacute;rio para a cria&ccedil;&atilde;o de uma atmosfera.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao CO2 que pode existir no planeta &mdash; al&eacute;m do presente na &ldquo;fin&iacute;ssima&rdquo; atmosfera &mdash;, ele n&atilde;o se encontra acess&iacute;vel e n&atilde;o poderia ser facilmente obtido com a tecnologia da qual dispomos atualmente. Mas, mesmo que fosse poss&iacute;vel, o estudo sugere que, se derret&ecirc;ssemos o gelo presente nos polos marcianos, a press&atilde;o atmosf&eacute;rica de l&aacute; provavelmente dobraria, passando a ser 1,2% da que temos aqui na Terra.
Ainda segundo os pesquisadores, mesmo que consegu&iacute;ssemos liberar todo o di&oacute;xido de carbono presente em Marte, a press&atilde;o poderia pular para 7% da nossa, mas, mesmo assim, ela n&atilde;o seria nem perto do suficiente para aquecer o Planeta Vermelho. Obviamente, n&atilde;o podemos descartar a possibilidade de que a tecnologia necess&aacute;ria para terraformar o nosso vizinho seja desenvolvida ou que a Ci&ecirc;ncia encontre alternativas, mas parece que o sonho de colonizar Marte se tornou mais distante.
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Balde de água fria: estudo aponta que vai ser bem difícil colonizar Marte

É o que caçadores de fantasma andam dizendo...

Muita gente pode n&atilde;o acreditar em fantasmas, mas, se as condi&ccedil;&otilde;es ideais de terror forem criadas, provavelmente essa opini&atilde;o acabe mudando. Fora das pegadinhas macabras e dos filmes de terror, muitas pessoas acreditam e at&eacute; v&atilde;o atr&aacute;s deles.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/27171640668220.jpg" alt="" />
Com equipamentos para detec&ccedil;&atilde;o de campos magn&eacute;ticos, ca&ccedil;adores de fantasmas saem &agrave; noite para buscar um encontro com o outro lado. Segundo alguns deles, a teoria de conserva&ccedil;&atilde;o da energia poderia provar que os mortos se mant&ecirc;m por aqui, mesmo que s&oacute; em pura energia. Mas seria isso verdade?
<h2 dir="ltr">Einstein paranormal</h2>
Uma r&aacute;pida pesquisa no Google mostra que existem muitas teorias ligando a exist&ecirc;ncia de fantasmas ao trabalho de Albert Einstein, especificamente na parte que aborda a conserva&ccedil;&atilde;o de energia. Nomes relevantes na &aacute;rea, como o pesquisador de fantasmas John Kachuba, escreveu em seu livro "Ghosthunters" que: "Einstein provou que toda a energia do Universo &eacute; constante, n&atilde;o podendo ser criada nem destru&iacute;da. Ent&atilde;o, o que acontece com essa energia quando morremos? Se n&atilde;o pode ser destru&iacute;da, segundo Einstein, ela seria transformada em outra forma de energia. Mas o que &eacute; essa nova energia? Poder&iacute;amos chamar essa nova cria&ccedil;&atilde;o de fantasma?".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/27171650214517.jpg" alt="" />
J&aacute; o grupo chamado Tri County Paranormal cita a eletricidade que flui em nossos corpos. Partindo do mesmo princ&iacute;pio de conserva&ccedil;&atilde;o de energia, eles questionam qual seria o destino dessa corrente el&eacute;trica ap&oacute;s nossa morte.
<h2 dir="ltr">Explica&ccedil;&atilde;o simples</h2>
Eles t&ecirc;m raz&atilde;o no que falam, pois a energia que existe em nosso corpo n&atilde;o se perde ap&oacute;s nossa morte. O pequeno detalhe &eacute; que, em vez de se manter no ar e assombrar os desavisados, ela acaba no meio ambiente.
Quando um ser humano ou qualquer outro animal morre, a energia existente nele &eacute; parcialmente liberada em forma de calor, com o restante sendo transferido para outros animais. Sejam eles carn&iacute;voros, caso n&atilde;o sejamos enterrados, ou os pr&oacute;prios vermes e bact&eacute;rias, na situa&ccedil;&atilde;o em que o corpo &eacute; colocado em um caix&atilde;o. No caso de crema&ccedil;&atilde;o, toda nossa energia &eacute; utilizada para gerar calor e luz.
O processo &eacute; o mesmo que acontece quando comemos, pois, se pensarmos de uma forma direta, consumimos animais e plantas mortas diariamente, em busca da energia deles. Nossos corpos est&atilde;o adaptados a processar a energia assim, sem a necessidade de uma transfer&ecirc;ncia direta de eletricidade entre seres vivos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/27171701277518.jpg" alt="" />
Ca&ccedil;adores de fantasmas garantem que detectam seus objetos de estudo atrav&eacute;s de campos el&eacute;tricos &mdash;&nbsp;e, realmente, n&oacute;s produzimos pequenas correntes el&eacute;tricas dentro do nosso corpo, mas assim que morremos elas tamb&eacute;m deixam de existir, pois a fonte de energia acaba.
Tudo isso mostra que os estudiosos de paranormalidade, que se baseiam nas teorias de Einstein para justificar a exist&ecirc;ncia de fantasmas, precisam estudar um pouco mais sobre f&iacute;sica. Isso tamb&eacute;m n&atilde;o quer dizer que fantasmas n&atilde;o existem, mas essa &eacute; uma quest&atilde;o bem mais complicada...
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Teoria defende que Einstein teria provado que fantasmas existem

Imagem de 10 coisas relacionadas com os orgasmos que você provavelmente desconheça no megacurioso

No Dia Mundial do Orgasmo, aprenda um pouquinho mais sobre essa sensação tão gostosa

O orgasmo &eacute; um desses temas que interessam todo mundo &mdash; e n&atilde;o nos referimos apenas &agrave; quest&atilde;o de t&ecirc;-los ou n&atilde;o, mas tamb&eacute;m ao fato de, biologicamente, esse ser um assunto fascinante. Afinal, al&eacute;m da &ldquo;mec&acirc;nica&rdquo; da coisa, voc&ecirc; sabia que pessoas com morte cerebral podem ser estimuladas e beb&ecirc;s j&aacute; foram flagrados se masturbando no interior do &uacute;tero de suas m&atilde;es?
Pois esses e outros tantos fatos e casos interessantes relacionados ao orgasmo foram mencionados pela pesquisadora Mary Roach durante uma confer&ecirc;ncia organizada pela <a href="http://www.ted.com/" target="_blank">TED</a>, uma funda&ccedil;&atilde;o norte-americana sem fins lucrativos voltada &agrave; dissemina&ccedil;&atilde;o de ideias.
Voc&ecirc; pode conferir o <a href="https://www.youtube.com/watch?v=7jx0dTYUO5E" target="_blank">v&iacute;deo</a> &mdash; incrivelmente informativo e divertido &mdash; na &iacute;ntegra a seguir e ativar as legendas autom&aacute;ticas em portugu&ecirc;s no menu do YouTube. No entanto, como a tradu&ccedil;&atilde;o ficou um pouco confusa, n&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sexo" target="_blank" title="Sexo">Mega Curioso</a>&nbsp;inclu&iacute;mos uma descri&ccedil;&atilde;o das curiosidades mencionadas por Mary logo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/7jx0dTYUO5E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>1 &ndash; Orgasmo intrauterino</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154316071859.jpg" />
Em um estudo publicado no The Journal of Ultrasound in Medicine &mdash; intitulado &ldquo;Observations of In-Utero Masturbation&rdquo; ou &ldquo;Observa&ccedil;&otilde;es da Masturba&ccedil;&atilde;o Intrauterina&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash;, pesquisadores observaram um feto do sexo masculino segurando e movendo sua m&atilde;ozinha sobre o p&ecirc;nis de forma bem... caracter&iacute;stica.
Embora as imagens que Mary apresentou fossem est&aacute;ticas, vale destacar que o estudo foi realizado com aparelhos de ultrassom; portanto, quando as observa&ccedil;&otilde;es foram realizadas, havia movimento.
<h2>&nbsp;2 &ndash; Ele pode acontecer apesar dos genitais</h2>
Segundo Mary, o orgasmo &eacute; um reflexo do sistema nervoso aut&ocirc;nomo, respons&aacute;vel por comandar fun&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o conseguimos controlar conscientemente, como &eacute; o caso do ritmo card&iacute;aco, da digest&atilde;o e da excita&ccedil;&atilde;o sexual. E, de acordo com a pesquisadora, o orgasmo pode ser desencadeado por uma surpreendente variedade de est&iacute;mulos &mdash; surpreendente mesmo!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154342170860.jpg" />
Um exemplo mencionado por Mary foi o caso de uma mulher que chegava ao orgasmo se sua sobrancelha fosse estimulada. E pessoas com les&otilde;es na coluna espinhal &mdash; como paraplegia ou quadriplegia, por exemplo &mdash; muitas vezes acabam desenvolvendo grande sensibilidade em alguma regi&atilde;o do corpo logo acima do ponto no qual suas les&otilde;es se encontram.
A pesquisadora revelou que na literatura m&eacute;dica existem exemplos de orgasmos provocados pela estimula&ccedil;&atilde;o dos joelhos, e que um dos casos mais curiosos que ela j&aacute; encontrou foi o de uma mulher que &ldquo;chegava l&aacute;&rdquo; toda vez que escovava os dentes. Segundo Mary, a mo&ccedil;a procurou a ajuda de um neurologista, que descobriu que os orgasmos n&atilde;o eram provocados pela estimula&ccedil;&atilde;o das gengivas ou pelo uso de determinadas marcas de creme dental.
O especialista determinou que os orgasmos eram desencadeados pela complexa a&ccedil;&atilde;o sens&oacute;rio-motora envolvida no ato da escova&ccedil;&atilde;o. O mais triste &eacute; que, em vez de a paciente ficar feliz e simplesmente apresentar excelente higiene bucal &mdash; porque, n&eacute;... imagine o incentivo nesse caso! &mdash;, ela procurou ajuda por pensar que estava possu&iacute;da por dem&ocirc;nios e trocou a escova de dente pelos enxaguantes bucais.
A pr&oacute;pria Mary entrevistou uma mulher que s&oacute; precisava se concentrar para chegar ao orgasmo, e a pesquisadora assistiu a uma demonstra&ccedil;&atilde;o pessoalmente, na qual a mo&ccedil;a precisou de apenas 1 minuto para... bom, voc&ecirc; sabe.
<h2>3 &ndash; N&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio estar vivo para t&ecirc;-los</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154413854862.png" />
De acordo com Mary, a &aacute;rea respons&aacute;vel pelos orgasmos se encontra ao longo do nervo espinhal, na raiz do nervo sacral. Pois se o local exato for estimulado com a ajuda de um eletrodo, &eacute; poss&iacute;vel provocar um orgasmo &mdash; e o mais curioso &eacute; que &eacute; poss&iacute;vel o mesmo m&eacute;todo desencadear reflexos espinhais em pessoas que sofreram morte cerebral. Portanto, tecnicamente, pacientes legalmente mortos tamb&eacute;m podem ter orgasmos.
Para explicar como isso &eacute; poss&iacute;vel, Mary se referiu ao &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/58791-confira-4-descobertas-cientificas-bizarras-relacionadas-com-o-sexo.htm" target="_blank">Sinal de L&aacute;zaro</a>&rdquo;,&nbsp;um complexo reflexo medular que pode ser observado em pessoas que sofreram morte encef&aacute;lica. Ele &eacute; provocado pela estimula&ccedil;&atilde;o do nervo espinhal atrav&eacute;s de eletrodos e se caracteriza pelo movimento dos bra&ccedil;os que se cruzam sobre o peito do paciente.
Pois segundo Mary, se somos capazes de estimular uma pessoa que sofreu morte cerebral e fazer com que ela cruze os bra&ccedil;os involuntariamente, ent&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel provocar um orgasmo em indiv&iacute;duos falecidos &mdash; mas que continuam sendo mantidos vivos por meio de aparelhos. O pobre morto n&atilde;o desfrutaria nada do momento, evidentemente, mas, que &eacute; poss&iacute;vel desencadear essa resposta, isso &eacute;!
<h2>4 &ndash; Eles podem alterar o h&aacute;lito</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154445959863.jpg" />
De acordo com Mary, Theodoor van de Velde, um escritor dos anos 30 autor de um manual para casais, revelou que &eacute; poss&iacute;vel detectar um leve odor de s&ecirc;men no h&aacute;lito de mulheres que tiveram rela&ccedil;&otilde;es sexuais cerca de 1 hora ap&oacute;s o ato. Segundo Mary, Theodoor era um especialista no tema e inclusive dizia ser capaz de diferenciar entre o cheiro do material ejaculado por rapazes mais jovens e por homens maduros.
<h2>5 &ndash; Eles podem curar solu&ccedil;os</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154506894865.jpg" />
Em 1999, em Israel, um homem come&ccedil;ou a solu&ccedil;ar sem parar. Segundo Mary, a coisa durou alguns dias e, mesmo depois de o coitado tentar tudo o que amigos sugeriam, o problema persistia. Foi ent&atilde;o que o homem resolveu &mdash; entre solu&ccedil;os &mdash; fazer sexo com a esposa e... os espasmos desapareceram.
O homem contou a hist&oacute;ria para seu m&eacute;dico, que, por sua vez, decidiu publicar um relat&oacute;rio sobre o caso em um peri&oacute;dico com o t&iacute;tulo &ldquo;Sexual Intercourse as a Potential Treatment for Intractable Hiccups&rdquo; &mdash; ou &ldquo;Rela&ccedil;&otilde;es Sexuais como Potencial Tratamento para Solu&ccedil;os Intrat&aacute;veis&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash;, onde inclusive sugeria que pessoas sofrendo com espasmos constantes recorressem &agrave; masturba&ccedil;&atilde;o caso n&atilde;o tivessem com quem &ldquo;fazer o tratamento&rdquo;.
<h2>6 &ndash; E j&aacute; foram prescritos por m&eacute;dicos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154552368871.jpg" />
De acordo com Mary, no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, muitos ginecologistas acreditavam que, durante os orgasmos femininos, as contra&ccedil;&otilde;es provocadas eram capazes de &ldquo;sugar&rdquo; o s&ecirc;men atrav&eacute;s do colo do &uacute;tero e fazer com que os espermatozoides chegassem aos &oacute;vulos mais rapidamente, aumentando as chances de que ocorresse a concep&ccedil;&atilde;o.
Essa teoria, na verdade, tem ra&iacute;zes que remontam &agrave; &eacute;poca de Hip&oacute;crates, quando os m&eacute;dicos acreditavam que o orgasmo em mulheres n&atilde;o s&oacute; era recomendado como &ldquo;ferramenta&rdquo; de fertiliza&ccedil;&atilde;o, como tamb&eacute;m era necess&aacute;rio para que ela ocorresse. Tanto que era muito comum que os doutores de ent&atilde;o frequentemente explicassem aos maridos a import&acirc;ncia de satisfazer suas esposas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154657046880.jpg" />
No entanto, nos anos 50 a dupla de pesquisadores Masters e Johnson resolveu testar a teoria, realizando testes com cinco mulheres &mdash; que, basicamente, tiveram capuzes cervicais contendo s&ecirc;men artificial colocados no colo do &uacute;tero e se masturbaram enquanto os m&eacute;dicos faziam raios X. Os resultados n&atilde;o mostraram qualquer evid&ecirc;ncia de que os orgasmos femininos eram capazes de sugar o s&ecirc;men mais depressa, e a teoria foi derrubada.
Por outro lado, existe uma forma de aumentar as chances de fecunda&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do orgasmo. Segundo Mary, os espermatozoides que permanecem no corpo durante uma semana ou mais come&ccedil;am a desenvolver anomalias que os tornam menos eficientes na hora de penetrar os &oacute;vulos. Assim, o sex&oacute;logo brit&acirc;nico Roy Levin especulou que esse talvez seja o motivo de os homens terem evolu&iacute;do para se masturbar com mais frequ&ecirc;ncia &mdash; e entusiasmo.
<h2>7 &ndash; Os veterin&aacute;rios ainda prescrevem os orgasmos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154616876874.jpg" />
Apesar de a teoria dos &ldquo;orgasmos sugadores&rdquo; n&atilde;o funcionar em humanos, existem evid&ecirc;ncias de que essa t&eacute;cnica pode dar certo em animais. Tanto que na Dinamarca o Comit&ecirc; Nacional para Produ&ccedil;&atilde;o de Porcos descobriu que, quando as porcas s&atilde;o estimuladas sexualmente enquanto s&atilde;o inseminadas artificialmente, pode ocorrer um aumento de 6% no n&uacute;mero de porquinhos concebidos.
O levantamento foi levado t&atilde;o a s&eacute;rio que, segundo Mary, o comit&ecirc; inclusive desenvolveu um plano de estimula&ccedil;&atilde;o para porcas &mdash; composto de cinco passos &mdash; e criou material de apoio, como DVDs e cartazes, para ser distribu&iacute;do aos criadores de su&iacute;nos. Ali&aacute;s, a pesquisadora exibiu um trecho do v&iacute;deo em sua apresenta&ccedil;&atilde;o (que voc&ecirc; conferir a partir do minuto 11:20), no qual vemos um homem fazendo movimentos com as m&atilde;os que imitam a a&ccedil;&atilde;o de um macho.
Alternativamente, caso os fazendeiros achem desconfort&aacute;vel demais &ldquo;por as m&atilde;os na massa&rdquo;, existe a op&ccedil;&atilde;o de adquirir um vibrador desenvolvido especialmente para su&iacute;nos e que pode ser acoplado ao tudo do inseminador artificial.
<h2>8 &ndash; E falando em animais...</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154637172878.jpg" />
Se voc&ecirc; assistiu ao trecho apresentado por Mary, deve ter percebido que a porca n&atilde;o parece entrar em &ecirc;xtase ap&oacute;s os meneios e as investidas do rapaz durante a insemina&ccedil;&atilde;o artificial. Pois a pesquisadora levantou essa quest&atilde;o com uma especialista, que explicou que os animais n&atilde;o registram fei&ccedil;&otilde;es de dor ou prazer em suas faces como os humanos, mas isso n&atilde;o significa que devemos concluir que eles n&atilde;o sentem nada.
Segundo Mary, os porcos, assim como os c&atilde;es, costumam usar mais a parte superior dos rostos e t&ecirc;m orelhas muito expressivas. J&aacute; os primatas, como os humanos, tendem a usar mais a boca para manifestar sensa&ccedil;&otilde;es, portanto &eacute; mais f&aacute;cil reconhecer as demonstra&ccedil;&otilde;es de prazer nesses animais.
<h2>9 &ndash; Estud&aacute;-los em laborat&oacute;rio n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154722209881.jpg" />
Voc&ecirc; se lembra de Masters e Johnson, a dupla de pesquisadores que mencionamos no item 6? Pois na d&eacute;cada de 50 eles decidiram se lan&ccedil;ar &agrave; miss&atilde;o de descobrir o que acontecia com o corpo humano durante o ciclo completo de resposta sexual &mdash; da excita&ccedil;&atilde;o at&eacute; o orgasmo. Contudo, como voc&ecirc; sabe, nas mulheres boa parte do processo ocorre no interior do corpo, o que levou os cientistas a desenvolver uma m&aacute;quina para conduzir seus estudos.
Batizado de &ldquo;artificial coition machine&rdquo;, o equipamento era, basicamente, um p&ecirc;nis feito de acr&iacute;lico transparente equipado com uma c&acirc;mera e uma fonte luminosa e ficava conectado a um motor que simulava os movimentos do coito. Infelizmente &mdash; considerando o aspecto curioso da coisa &mdash;, a m&aacute;quina acabou sendo desmontada e n&atilde;o existe mais. Contudo, apesar das dificuldades...
<h2>10 &ndash; Pesquis&aacute;-los pode ser muito divertido</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/27/27154851692885.jpg" />
De acordo com Mary, na d&eacute;cada de 40, um pesquisador chamado Alfred Kinsey decidiu calcular a dist&acirc;ncia m&eacute;dia que o s&ecirc;men pode alcan&ccedil;ar durante a ejacula&ccedil;&atilde;o. O objetivo do cientista era comprovar se a for&ccedil;a com a qual esse material atinge o colo do &uacute;tero pode ser um fator relacionado com a fertilidade.
Assim, Kinsey, armado com uma fita m&eacute;trica e uma c&acirc;mera de v&iacute;deo, reuniu 300 homens em seu laborat&oacute;rio. Curiosamente, o pesquisador descobriu que em tr&ecirc;s quartos dos participantes a ejacula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era nada extraordin&aacute;ria nem lan&ccedil;ava o s&ecirc;men a longas dist&acirc;ncias &mdash; o material era simplesmente liberado sem muito espet&aacute;culo. Entretanto, o estudo revelou um recordista!
Um dos participantes no estudo de Kinsey ejetou seu s&ecirc;men a uma dist&acirc;ncia de quase 2,5 metros. Infelizmente, segundo Mary, todos os homens que se voluntariaram a se masturbar em nome da ci&ecirc;ncia tiveram suas identidades preservadas; sendo assim, ningu&eacute;m sabe quem foi o prodigioso indiv&iacute;duo que bateu essa impressionante... marca.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
A palestra acima foi apresentada por Mary Roach em 2009, mas at&eacute; hoje continua entre as confer&ecirc;ncias <a href="http://www.ted.com/playlists/171/the_most_popular_talks_of_all" target="_blank">mais populares e assistidas da TED</a>. Ali&aacute;s, n&atilde;o deixe de visitar o site da institui&ccedil;&atilde;o &mdash; voc&ecirc; pode acess&aacute;-lo atrav&eacute;s <a href="http://www.ted.com/" target="_blank">deste link</a> &mdash; para conferir uma s&eacute;rie de confer&ecirc;ncias fascinantes disponibilizadas pelo pessoal da organiza&ccedil;&atilde;o.
*Publicado em 27/4/2015
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10 coisas relacionadas com os orgasmos que você provavelmente desconhece

Imagem de NASA pública 19 mil horas de áudio da missão que levou a humanidade à Lua no megacurioso

A ag&ecirc;ncia espacial dos Estados Unidos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, divulgou nesta semana milhares de horas de conversas da Apollo 11, a miss&atilde;o que levou a humanidade at&eacute; a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/106599-5-eventos-estranhos-que-teriam-ocorrido-no-espaco.htm" target="_blank" title="5 eventos estranhos que teriam ocorrido no espa&ccedil;o ">Lua</a> pela primeira e &uacute;nica vez at&eacute; o momento. O conjunto de arquivos se tornou p&uacute;blico de forma in&eacute;dita e est&aacute; dispon&iacute;vel gratuitamente na web.
Ao todo, s&atilde;o 19 mil horas de &aacute;udio, o equivalente a 791 dias ou 2,1 anos inteiros com di&aacute;logos entre engenheiros e especialistas em solo ao longo da fase da prepara&ccedil;&atilde;o da miss&atilde;o, bem como falas dos pr&oacute;prios astronautas durante a viagem rumo ao &uacute;nico sat&eacute;lite natural da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>, feito alcan&ccedil;ado em 20 de julho de 1969.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/31/apollo-11-31090943762256.jpg" alt="Apollo 11" />&Aacute;udios da viagem &agrave; Lua est&atilde;o dispon&iacute;veis na web.
Est&aacute; entre os registros at&eacute; mesmo a c&eacute;lebre frase &ldquo;um pequeno passo para o homem, um gigante passo para a humanidade&rdquo;, dita pelo astronauta Neil Armstrong, comandante da Apollo 11 e primeiro ser humano a colocar os p&eacute;s na Lua &mdash; por mais que <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/96948-teriam-os-astronautas-da-missao-apollo-10-escutado-musica-espacial.htm" target="_blank" title="Teriam os astronautas da miss&atilde;o Apollo 10 escutado m&uacute;sica espacial?">haja certa controv&eacute;rsia</a>&nbsp;em rela&ccedil;&atilde;o ao que ele falou exatamente.
Enfim, se voc&ecirc; tem a&iacute; 19 mil horas sobrando e quer acompanhar os di&aacute;logos de uma das miss&otilde;es espaciais mais famosas de todos os tempos, &eacute; s&oacute; conferir tudo <a href="https://app.exploreapollo.org/" target="_blank">gratuitamente neste link</a>.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/132727-nasa-publica-19-mil-horas-audio-missao-levou-humanidade-lua.htm">NASA p&uacute;blica 19 mil horas de &aacute;udio da miss&atilde;o que levou a humanidade &agrave; Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA publica 19 mil horas de áudio da missão que levou a humanidade à Lua

Imagem de Entenda por que as bombas nucleares resultam em nuvens em forma de cogumelo no site Mega Curioso

A ciência tem uma explicação para as explosões que criam colunas de fumaça com um formato tão peculiar

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter reparado que as explos&otilde;es nucleares costumam resultar em colunas de fuma&ccedil;a com um formato bastante espec&iacute;fico, tanto que elas ganharam o nome de &ldquo;nuvens de cogumelo&rdquo;. Mas voc&ecirc; j&aacute; se perguntou por que isso acontece?
O site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2013/11/nuclear-bombs-create-mushroom-cloud/" target="_blank">Today I Found Out</a> explica que o fen&ocirc;meno pode ser facilmente explicado a partir do conceito de convec&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc; relembrar as aulas de F&iacute;sica, vai recordar que existe uma rela&ccedil;&atilde;o entre a temperatura e a densidade dos fluidos, o que faz com que eles se movimentem no espa&ccedil;o.
No caso das bombas nucleares, a explos&atilde;o d&aacute; in&iacute;cio a uma grande nuvem de fogo. Essa bola de gases quentes &eacute; acelerada em todas as dire&ccedil;&otilde;es. E como a bola de gases acelerados &eacute; mais quente &ndash; e, por isso, menos densa &ndash; do que o ar que a circunda, ela come&ccedil;a a subir extremamente r&aacute;pido e &eacute; isso o que dar&aacute; a forma ao que vemos como o chap&eacute;u do cogumelo. Conforme a bola de fogo sobe, ela aquece o ar e isso atrai toda a fuma&ccedil;a e os gases que est&atilde;o ao redor, formando assim o que entendemos como o estipe (ou a haste) do cogumelo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/7301106352012422.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=64219276&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
J&aacute; aquela impress&atilde;o que temos de que o chap&eacute;u do cogumelo est&aacute; se movendo de fora para dentro &eacute; resultado da diferen&ccedil;a de temperatura entre o centro e a borda da estrutura. Como o centro &eacute; mais quente, ele sobe mais rapidamente e as partes externas do chap&eacute;u, que se movem lentamente, passam a fazer parte da haste.
Uma vez que a nuvem alcan&ccedil;a um certo ponto da atmosfera em que a densidade da nuvem de gases &eacute; igual &agrave; densidade do ar ao redor, ela se espalha e forma um grande chap&eacute;u.
Em alguns casos, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel notar que as explos&otilde;es d&atilde;o origem a um anel que se posiciona em volta do cogumelo. Essa estrutura se forma por causa da &aacute;rea de baixa press&atilde;o que &eacute; criada a partir da fase negativa da onda de choque. Isso resulta em uma queda da temperatura que, junto com a baixa press&atilde;o, pode diminuir suficientemente o ponto de densidade para que uma nuvem se forme temporariamente.
Como curiosidade, essa aur&eacute;ola que se forma em volta da explos&atilde;o &eacute; conhecida como &ldquo;nuvem de Wilson&rdquo;, tendo sido batizada em homenagem ao f&iacute;sico escoc&ecirc;s Charles Wilson.
*Publicado originalmente em 20/11/2013.
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Entenda por que as bombas nucleares resultam em nuvens em forma de cogumelo

Imagem de Como a NASA foi criada após pânico dos EUA com lançamento do Sputnik no megacurioso

Sucesso soviético fez o governo norte-americano tirar o esforço aeroespacial das mãos dos militares

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;&eacute; uma das mais importantes ag&ecirc;ncias de explora&ccedil;&atilde;o espacial do mundo e, volta e meia, est&aacute; no notici&aacute;rio por conta de alguma nova descoberta, lan&ccedil;amento ou mesmo desenvolvimento de alguma tecnologia inovadora. Neste fim de semana, a organiza&ccedil;&atilde;o completou 60 anos, e a data foi lembrada nos EUA por uma s&eacute;rie de raz&otilde;es, mas especialmente pelo &ldquo;p&acirc;nico&rdquo; que envolveu a sua cria&ccedil;&atilde;o.
Na d&eacute;cada de 1950, todos os esfor&ccedil;os aeroespaciais da terra do tio Sam eram controlados pelos militares, e j&aacute; estava ficando claro que essa administra&ccedil;&atilde;o n&atilde;o vinha rendendo os frutos que se esperava. Contudo, foi apenas quando a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica lan&ccedil;ou o primeiro Sputnik que a ideia de criar uma ag&ecirc;ncia civil de explora&ccedil;&atilde;o espacial se tornou consenso entre os governantes.
Poderiam tamb&eacute;m lan&ccedil;ar bombas termonucleares em territ&oacute;rio norte-americano
O primeiro sat&eacute;lite artificial lan&ccedil;ado pela humanidade come&ccedil;ou a orbitar a Terra em 4 de outubro de 1954 e podia ser visto por praticamente qualquer pessoa no hemisf&eacute;rio norte e tamb&eacute;m transmitia um bipe atrav&eacute;s de ondas de r&aacute;dio. Enquanto o mundo ficou maravilhado com o lan&ccedil;amento, o governo dos EUA ficou horrorizado pela possibilidade de a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica ter um foguete capaz de colocar um sat&eacute;lite do calibre do Sputnik 1 em &oacute;rbita. Isso porque se os sovi&eacute;ticos tinham tal tecnologia, eles poderiam tamb&eacute;m lan&ccedil;ar bombas termonucleares em territ&oacute;rio norte-americano.
Todo esse medo da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica por parte dos norte-americanos s&oacute; se intensificou com o lan&ccedil;amento do Sputnik 2, que era mais pesado e levou a cadela Laika ao espa&ccedil;o. &ldquo;Mesmo o Sputnik 1 pesava quase nove vezes mais do que o primeiro sat&eacute;lite que os EUA queriam lan&ccedil;ar. Ent&atilde;o havia um sentimento de empolga&ccedil;&atilde;o e de crise&rdquo;, recordou Glen Wilson, ex-funcion&aacute;rio do senado norte-americano na &eacute;poca em um projeto que reconta a hist&oacute;ria da cria&ccedil;&atilde;o da NASA.
Mesmo o Sputnik 1 pesava quase nove vezes mais do que o primeiro sat&eacute;lite que os EUA queriam lan&ccedil;ar
Para deixar a situa&ccedil;&atilde;o ainda mais tensa, a primeira tentativa dos EUA de lan&ccedil;ar um sat&eacute;lite artificial ao espa&ccedil;o fracassou de maneira colossal. O Vanguard TV-3 explodiu enquanto seu lan&ccedil;amento era transmitido pela TV de forma global em 1957.
S&oacute; em 1958 &eacute; que ent&atilde;o presidente dos EUA, Dwight Eisenhower, sancionou a lei que criava a NASA (National Aeronautics and Space Administration ou Administra&ccedil;&atilde;o Nacional para Aeron&aacute;utica e Espa&ccedil;o). Eventualmente, a NASA conseguiu lan&ccedil;ar seres humanos ao espa&ccedil;o e, depois, lev&aacute;-los &agrave; Lua.
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