Teoria defende que Einstein teria provado que fantasmas existem

01/08/2018 às 05:062 min de leitura

Muita gente pode não acreditar em fantasmas, mas, se as condições ideais de terror forem criadas, provavelmente essa opinião acabe mudando. Fora das pegadinhas macabras e dos filmes de terror, muitas pessoas acreditam e até vão atrás deles.

Com equipamentos para detecção de campos magnéticos, caçadores de fantasmas saem à noite para buscar um encontro com o outro lado. Segundo alguns deles, a teoria de conservação da energia poderia provar que os mortos se mantêm por aqui, mesmo que só em pura energia. Mas seria isso verdade?

Einstein paranormal

Uma rápida pesquisa no Google mostra que existem muitas teorias ligando a existência de fantasmas ao trabalho de Albert Einstein, especificamente na parte que aborda a conservação de energia. Nomes relevantes na área, como o pesquisador de fantasmas John Kachuba, escreveu em seu livro "Ghosthunters" que: "Einstein provou que toda a energia do Universo é constante, não podendo ser criada nem destruída. Então, o que acontece com essa energia quando morremos? Se não pode ser destruída, segundo Einstein, ela seria transformada em outra forma de energia. Mas o que é essa nova energia? Poderíamos chamar essa nova criação de fantasma?".

Já o grupo chamado Tri County Paranormal cita a eletricidade que flui em nossos corpos. Partindo do mesmo princípio de conservação de energia, eles questionam qual seria o destino dessa corrente elétrica após nossa morte.

Explicação simples

Eles têm razão no que falam, pois a energia que existe em nosso corpo não se perde após nossa morte. O pequeno detalhe é que, em vez de se manter no ar e assombrar os desavisados, ela acaba no meio ambiente.

Quando um ser humano ou qualquer outro animal morre, a energia existente nele é parcialmente liberada em forma de calor, com o restante sendo transferido para outros animais. Sejam eles carnívoros, caso não sejamos enterrados, ou os próprios vermes e bactérias, na situação em que o corpo é colocado em um caixão. No caso de cremação, toda nossa energia é utilizada para gerar calor e luz.

O processo é o mesmo que acontece quando comemos, pois, se pensarmos de uma forma direta, consumimos animais e plantas mortas diariamente, em busca da energia deles. Nossos corpos estão adaptados a processar a energia assim, sem a necessidade de uma transferência direta de eletricidade entre seres vivos.

Caçadores de fantasmas garantem que detectam seus objetos de estudo através de campos elétricos — e, realmente, nós produzimos pequenas correntes elétricas dentro do nosso corpo, mas assim que morremos elas também deixam de existir, pois a fonte de energia acaba.

Tudo isso mostra que os estudiosos de paranormalidade, que se baseiam nas teorias de Einstein para justificar a existência de fantasmas, precisam estudar um pouco mais sobre física. Isso também não quer dizer que fantasmas não existem, mas essa é uma questão bem mais complicada...

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