Artes/cultura
14/04/2015 às 12:52•1 min de leitura
Em Velozes e Furiosos 7, é provável que mesmo um triciclo infantil, ao capotar, explodisse em milhares de pedaços flamejantes pelo ar — deixando para trás nada além de um rastro denso de fumaça, conforme despencasse pela ribanceira mais próxima. Ok, sem problemas, já que é disso mesmo que se trata o longa: adrenalina e quantidades absurdas de objetos inflamáveis. Entretanto, por trás de toda a magia vista na tela do cinema, há, é claro, um trabalho árduo... E também oneroso.
Na sequência de pouco mais de 3 minutos acima, você acompanha o coordenador de dublês do novo filme da Universal Pictures, Jack Gill, tendo a bela oportunidade de ver o que, afinal, há no fundo da cartola do mágico. “Tudo se resumiu à ideia de que, independentemente do que nós fizéssemos, precisava ser algo grandioso — precisava ser algo grande o suficiente para arrancar um ‘Uau!’ da audiência”, introduz Gill, acompanhando a imagem de um enorme caminhão tanque derrapando espetaculosamente pela pista.
O que vem a seguir são sequências de tiros, explosões, capotagens e “voos” encontradas no filme — embora sem a preocupação de ocultar cabos, catapultas, explosivos etc. Isso além de uma quantidade quase ultrajante de bólidos caríssimos sendo instantaneamente transformados em sucata flamejante. Pois é, além de dedicação e trabalho duro, o “Uau!” da plateia também cobra o seu preço — um valor da ordem dos US$ 250 milhões, no caso.