Ciência
27/04/2015 às 07:04•3 min de leitura
O mundo cinematográfico é repleto de magia com os seus filmes de ficção capazes de nos transportar para outros mundos, cheios de ação, aventuras, tecnologias avançadas e fantasias. Contudo, como é de se esperar, existem diversos erros que acontecem nesses filmes – principalmente os científicos, aspectos que jamais aconteceriam de verdade.
Como existem dezenas de erros científicos na história do cinema moderno, só iremos listar alguns deles aqui – os erros mais óbvios, repetitivos e tristes que insistem em aparecer nas telonas. Veja cinco deles logo abaixo:
Apesar de escutarmos inúmeros tipos de barulhos em filmes que se passam no espaço (como guerras com centenas de tiros coloridos em Star Wars), isso é algo completamente impossível. Para existir qualquer tipo de propagação de som é obrigatório existir atmosfera. O som é um tipo de energia que requer um meio para poder se propagar. Se não há ar, não existe como o som se alastrar. Contudo, é verdade que os filmes seriam mais chatos se fossem silenciosos no espaço como eles supostamente deveriam ser.
Apesar de o aquecimento global ser uma realidade provada por inúmeros estudos, nem que todas as geleiras do mundo derretessem e todo o gelo da Antártica virasse água a Terra se transformaria em algo parecido com o que vemos no filme Waterworld. É fato que as cidades costeiras seriam extremamente prejudicadas, já que aproximadamente 60 metros seriam consumidos pelas águas, mas não o suficiente para que o interior fosse inundado também.
Entre as atitudes mais clássicas de super-heróis como o Homem-Aranha e o Super-Homem está o ato de salvar pessoas que estão caindo de prédios, pegando-as durante as quedas e deixando-as no chão calmamente. Acontece que isso não é possível. De fato, é plausível que você pegue um bebê ou um gato que cai de até três andares de modo bem-sucedido, porém se for de prédios altos isso é bem mais complicado.
Se um super-herói pega você em pleno ar durante a queda é possível que o impacto com ele ocasione sérias lesões (ou até a morte). Cair nos braços do Super-Homem é tão perigoso quanto se espatifar no chão. Então qual o jeito de sair vivo nessas situações? Por exemplo, o Super-Homem supostamente deve pegar alguém que está caindo de um prédio e envolvê-lo com os braços, caindo em conjunto com ele e desacelerar a velocidade lentamente até chegar ao chão – assim há chances de sobreviver.
Isso é algo bem típico de filmes de investigação e de espiões. As imagens de determinadas câmeras flagram os suspeitos em ação, e zooms são feitos para melhorar a imagem e identificar o rosto das pessoas. Por mais que seja possível tornar as imagens mais nítidas, não é possível adicionar detalhes a esses registros, simplesmente por que eles não foram capturados. Uma imagem granulada pode ajudar a prender suspeitos? É claro.
Mas você jamais poderá aprimorar essas imagens para que mais detalhes sejam exibidos, como números e letras que estejam quadriculados. É verdade que existem câmeras que permitem que o foco seja ajustado depois da gravação, porém não possibilitam que a qualidade do registro seja melhorada para exibir mais detalhes.
É comum que em filmes de exploração espacial, como Star Trek e Prometheus, os exploradores retirem os capacetes espaciais depois de identificarem que há oxigênio na atmosfera do planeta em questão. Não, isso está errado. Muito oxigênio pode ser letal para você e jamais há como saber com precisão quais são os outros gases da atmosfera (que pode conter elementos tóxicos). E quem sabe o que os micro-organismos alienígenas podem fazer com você?
Inclusive, se estamos falando de um planeta que hipoteticamente possui outros seres vivos, só de respirar o oxigênio desse mundo podemos contaminar o ecossistema local. É claro que para os filmes de ficção é mais interessante que os personagens retirem os capacetes para que as cenas fiquem mais expressivas.