Ciência
20/08/2015 às 05:13•2 min de leitura
As duas protagonistas do famoso e premiado filme “Azul é a cor mais quente”, Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux, deram declarações polêmicas sobre o diretor da obra, Abdellatif Kechiche. Segundo uma declaração de Adèle, as duas ficaram por semanas repetindo incessantemente as cenas de sexo.
Ela também explicou ao Correio da Manhã, de Lisboa, que ambas usavam uma pequena prótese de silicone para proteger os órgãos sexuais, o que não tornava o ato sexual explícito. “Ele queria que a gente vivesse o papel. Foi uma experiência ultrarrealista. Sou como irmã de Léa, então as cenas de sexo não teriam sido difíceis de fazer, não fosse o perfeccionismo de Kechiche. Léa ficou mais chateada do que eu”, declarou a atriz.
Em entrevista à revista Época, Kechiche alegou que fez tudo em nome da arte e da busca sincera do ser e que não explorou as atrizes ou o lesbianismo.
Pouco antes de sua morte, em fevereiro de 2011, a atriz Maria Schneider, famosa por seu papel ao lado de Marlon Brando no filme “Último Tango em Paris”, concedeu uma entrevista reveladora ao jornal Telegraph. Ela contou sobre seu vício em cocaína e heroína, seus relacionamentos amorosos e o tempo em que passou internada em um asilo para doentes mentais, em Roma.
Porém, seu único arrependimento foi a participação na obra que a consagrou, com apenas 19 anos. O “Último Tango em Paris” mostra um chocante estupro anal, no qual o personagem interpretado por Marlon Brando utiliza manteiga como lubrificante.
Maria conta que a famosa cena de sexo não estava no script e foi uma ideia do próprio ator, apoiada pelo diretor Bernardo Bertolucci. “Eu era muito jovem para dizer não. Então, eu fiz a cena e chorei. Chorei lágrimas de verdade durante toda a cena. Foi humilhante”, ela declarou ao tabloide.
Você pode conferir a cena aqui.
Na época, o filme foi censurado em diversos países e Bertolucci quase foi preso na Itália.
Em 1992, uma cena entraria para a história do cinema: a cruzada de pernas de Sharon Stone em “Instinto Selvagem”. O filme foi um sucesso e arrecadou US$ 400 milhões nas bilheterias. Porém, “nem tudo foi um mar rosas”. A atriz revelou, posteriormente, que teria dado um tapa no diretor Paul Verhoeven ao ver o resultado final da cena. Segundo ela, Verhoeven não havia lhe dito que suas partes íntimas seriam expostas. Em contrapartida, o diretor alegou que “depois que ela ficou famosa com a cena, não reclamou mais”.
O diretor William Friedkin, de “O Exorcista”, queria realismo nas interpretações. Para isso, enquanto a câmera gravava os atores, ele dava tiros para o alto no set, para assustar e captar as reações do elenco.
Muitos diretores viraram alvo de críticas ao retratar histórias bíblicas em seus filmes. Pier Paolo Pasolini foi um dos mais polêmicos até hoje. Em sua obra “O Evangelho Segundo São Mateus”, ele reinventa a figura de Cristo, mostrando um homem severo e inflexível.
Ao dirigir “A Paixão de Cristo”, Mel Gibson foi acusado de antissemitismo e de mostrar violência excessiva na cena da via crúcis de Jesus.