Artes/cultura
10/11/2015 às 08:54•1 min de leitura
Durante a Primeira Guerra Mundial, um filhote de urso-fêmea foi comprado por apenas 20 dólares pelo veterinário Harry Colebourn. Batizada de Winnie, em homenagem à cidade canadense de Winnipeg, a pequena se tornou uma mascote para o regimento de Colebourn. Porém, antes de uma viagem com destino à França, a pequena ursa teve que ser doada ao Zoológico de Londres.
Lá, ela virou uma grande atração. Mas um garoto em especial a visitava frequentemente. Era o pequeno Christopher, que, devido à admiração pelo animal, batizou seu pequeno urso de pelúcia de Winnie. Seu pai, vendo que os dois eram inseparáveis, resolveu registrar essa amizade especial.
A ursa Winnie
Em 1926, era lançado o livro Winnie-the-Pooh (O Ursinho Puff, em português), que trazia as primeiras aventuras da ursinha que ficaria conhecida por sua camiseta vermelha e a paixão por mel. Mesmo que a Disney tenha tratado a personagem como sendo do sexo masculino, a história original mostra que Pooh era sim uma garota.
Christopher e a Winnie de pelúcia
Quem revelou tudo isso, quase 90 anos após a primeira aparição da pequena ursa, foi Lindsay Mattick, bisneta de Harry Colebourn. Toda a história está em seu novo livro “Finding Winnie“, que já está disponível nas livrarias.
Os brinquedos de Christopher ganharam um lugar especial na Seção Principal da Biblioteca Pública de Nova York. Em sentido horário, de baixo para cima: Tigrão, Can, Winnie the Pooh, Bisonho e Leitão.
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