Nova vacina contra o HIV começa a ser testada em seres humanos

Desde que o HIV e a aids foram descobertos na década de 80, muitas pessoas já perderam a vida nessa luta. Hoje em dia, estima-se que quase 37 milhões em todo o mundo são portadoras do vírus, com 1 milhão de mortes relacionadas à aids por ano.

O tratamento é bastante eficaz, reduzindo os efeitos colaterais e fazendo com que os soropositivos possam ter uma vida extremamente normal. Muita gente, entretanto, desconhece a sua condição e acaba descobrindo muito tarde, quando não existe droga capaz de reverter o seu quadro clínico.

Existem diversas pesquisas em todo o mundo que tenta procurar algum remédio ou vacina que cure o HIV. Uma das mais promissoras está sendo colocada em prática na África do Sul, com 5,4 mil homens e mulheres voluntários para a vacina HVTN 702. Se a vacina for segura e eficaz, ela pode ser o “prego final no caixão do HIV”, segundo Anthony Fauci, um dos fundadores do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas.

Nkosiyaze Ncube, de 23 anos, foi a primeira das 5,4 mil pessoas a serem vacinadas

Doença terminal? Não mais!

No continente africano, estima-se que 1 mil pessoas se infectam com o HIV diariamente. Na África do Sul, existiam 7 milhões de portadores em 2015, por isso o teste da nova vacina começou por lá. O resultado final desse teste deverá sair apenas em 2020, até lá nos resta cruzar os dedos.

Até o momento, 7 vacinas diferentes já foram testadas em humanos. A HVTN 702 é uma versão melhorada da vacina anterior, chamada de RV144. Ela foi modificada para um tipo específico de HIV muito comum na África do Sul.

Apesar de ainda não existir uma cura, as pesquisas para isso avançam consideravelmente. No ano passado, o diagnóstico de HIV deixou de ser considerado uma doença terminal. Além da vacina atualmente em teste, outros cientistas procuram a cura com diferentes abordagens. O Programa AMP, por exemplo, está testando um tratamento à base de anticorpos. Vamos cruzar os dedos!  

Faça o teste gratuitamente e saiba a sua condição: quanto antes o HIV for detectado, melhor será de combatê-lo