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Conheça Irma Grese, uma das mais sádicas e temidas guardas nazistas

30/05/2018 às 04:352 min de leitura

Existem muitas pessoas dentro do nazismo que são lembradas pelos métodos controversos e requintes de crueldade, como o Dr. Josef Mengele, médico que realizou experimentos humanos mortíferos, ou o ministro de propaganda Joseph Goebbels. Todos eles se tornaram sinônimo do mal.

Porém, uma das figuras mais bestiais a emergir da Alemanha dessa época chama-se Irma Grese. Ela foi classificada pela Jewish Virtual Library (“Biblioteca Virtual Judaica”, em tradução livre) como a mais notória criminosa de guerra nazista, por ter cometido atrocidades brutais que a colocam em destaque até entre seus colegas de partido.

A origem do mal

Irma Grese foi uma entre cinco crianças. Sua mãe cometeu suicídio quando ela tinha 13 anos, após descobrir que o marido a estava traindo com a filha do dono de um bar. Ao longo da infância, Irma enfrentou mais problemas, incluindo na escola.

Segundo Helene, sua irmã, a menina sofria bullying no colégio e não conseguia se defender. Incapaz de tolerar a pressão, ela acabou abandonando as aulas quando era apenas uma jovem adolescente.

Fase de transição

Grese trabalhou em uma fazenda e uma loja para sobreviver. Como muitos alemães de sua época, ela foi enfeitiçada por Hitler e, aos 19 anos, encontrou emprego como guarda no campo de concentração feminino de Ravensbrück.

Um ano mais tarde, ela foi transferida para Auschwitz, o maior e mais famoso centro de horrores nazista. Ela rapidamente ascendeu ao posto de supervisora sênior da SS, a organização paramilitar ligada ao partido — o segundo posto mais alto que podia ser conferido a mulheres — por ser leal, dedicada e obediente.

Atrocidades cometidas

Com o poder em mãos, Irma Grese desencadeou uma torrente de sadismo em cima dos habitantes de Auschwitz. Em suas memórias, a sobrevivente Olga Lengyel escreveu que a supervisora tinha casos com outros oficiais nazistas, incluindo Mengele. Segundo ela, Irma escolhia as mais belas mulheres para irem às câmaras de gás, devido a ciúme e despeito.

De acordo com a pesquisadora Wendy Sarti, Grese tinha o costume de bater nos seios das prisioneiras e forçar garotas judias a serem suas vigias enquanto ela estuprava internos. Como se isso não bastasse, ela atiçava seu cão contra os prisioneiros, chicoteando-os e chutando-os até que sangrassem. A Jewish Virtual Library relata que ela tinha luminárias feitas com as peles de três detidos mortos.

O fim de um monstro

Grese foi presa juntamente com outros 45 nazistas. Ela foi acusada de crimes de guerra, mas se declarou inocente. Entretanto, o depoimento de testemunhas e sobreviventes de suas loucuras garantiram sua condenação, e ela foi sentenciada à morte.

Em 13 de dezembro de 1945, Grese foi enforcada. Ela foi a pessoa mais jovem a sofrer essa pena sob a lei britânica durante o século XX, com apenas 22 anos.

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