Artes/cultura
07/09/2018 às 06:00•4 min de leitura
Em um universo cada vez mais tecnológico e conectado, às vezes é difícil imaginar como eram feitas algumas tarefas em um mundo offline. O crescimento do acesso à internet, as melhorias dos serviços e da velocidade tanto de aparelhos mobile como da banda larga também trazem uma gama de facilidades que talvez passem despercebidas no dia a dia. Separamos aqui uma lista com 12 coisas que eram muito comuns na era pré internet que deve fazer você ficar espantado ou se sentindo meio velho.
Houve um período em que o Google não existia, acredite se quiser. Computadores não eram comuns, a internet não era disseminada e para fazer trabalhos e pesquisas era necessário visitar bibliotecas e buscar informações em livros. Consultar enciclopédias era algo bem comum, senão a única opção. Se hoje em dia ter um notebook de última geração pode ajudar nas pesquisas, em décadas passadas quem possuía uma coleção da Barsa ou Larousse era visto como uma pessoa com muitos recursos.
Se escrever depoimentos no Orkut já é algo que muita gente não lembra, imagine escrever cartas de próprio punho e enviar para alguém?! Em uma época em que linhas telefônicas custavam valores de terrenos, enviar cartas era algo bem normal. Aguardar avidamente para trocar correspondências que levavam semanas para chegar ao seu destino era a maneira de falar com o mozão que morava longe. Igualzinho ao mundo com e-mail e WhatsApp.
Sem LinkedIn ou grupos com vagas de emprego no Facebook, a maneira de procurar era via classificados no jornal. Isso mesmo, o processo era comprar o jornal, ir à sessão de classificados e buscar algo que combinasse com suas habilidades.
Falando em LinkedIn, a maneira antiga de ter e ampliar a sua rede contatos era, acredite se quiser, conhecendo pessoas. Indo em eventos, clubes, socializando e ampliando seus contatos profissionais.
Você sabia que antes de termos aplicativos de relacionamentos era necessário sair pra conhecer pessoas? Olha que absurdo! Ter de ir a um bar ou uma balada para tentar conhecer alguém. Sério, muito péssimo isso.
Cada vez mais as pessoas preferem usar aplicativos a ir aos bancos, por vários motivos, seja praticidade, comodidade e até segurança. Porém houve uma época em que a única opção era entrar na agência e falar com o caixa ou gerente. Não importava se a intenção fosse realizar uma simples consulta ao seu saldo ou fazer transferências, pagamentos ou verificar um extrato. Tudo era presencial.
Consultar um telefone era muito mais complicado antigamente. Encontrar o número de uma pizzaria? Somente nas Páginas Amarelas. E lá ganhava quem tinha o melhor e maior anúncio, tudo organizado alfabeticamente. Um mundo completamente diferente.
Pré internet, ouvir qualquer música era algo bem complicado e trabalhoso. Primeiro, poderíamos ouvir nas rádios ou tendo algum disco de vinil. Depois, com a chegada das fitas, era possível gravar (quando tocava na rádio, o que infelizmente também incluía as possíveis propagandas nas melhores partes da música), rebobinar suas fitas e levar para qualquer lugar. Com a chegada do Walkman com pilhas, ganhamos liberdade mas só enquanto as pilhas durassem (e elas não duravam muito tempo). Depois vieram os CDs, que época de ouro! Era possível comprar um álbum inteiro por causa de uma música, ouvir tranquilamente sentados, já que discmans eram muito sensíveis. Ouvir música era um trabalhão.
Antes de termos infinitos álbuns no Facebook, Instagrams bombando de fotos e muitas selfies, para ter uma foto pra chamar de sua era necessário uma câmera, um filme e alguém para tirar fotos. Nada de selfie no celular. Aparelhos para tirar fotos eram caros e ai de quem riscasse a lente! Os filmes, de 12, 24 ou 36 poses pediam cuidado na hora de trocar o rolo para não queimar o filme com a exposição à luz, o que acarretava em perder todas as suas fotos. E depois de tirar, era preciso mandar revelar, esperar quase uma semana caso você não tivesse o tempo e o dinheiro para revelar em (pasme!) até uma hora. Com as fotos em mãos, era hora de fazer aqueles maravilhosos álbuns de família, excelentes para passar vergonha quando adulto.
Nem sempre houve o Google Maps para nos indicar o melhor caminho ou o Waze mostrando os acidentes e engarrafamentos. Para saber como chegar em um determinado lugar, caso ninguém conhecesse o caminho, era preciso utilizar um mapa. Sim, um mapa impresso, enorme, vendo as ruas, as saídas, se era pra virar na segunda rua à esquerda. A esquerda é a mão do relógio? Uma grande confusão.
Sim, comparar preços para qualquer item que se desejava comprar era complicado na era offline. Era preciso ir de loja em loja, perguntando qual o melhor produto aos vendedores, anotando os valores, entregas, condições de pagamento (que em sua maioria era à vista ou no cheque pré datado). Também era possível tentar fazer isso por telefone, mas aí era preciso confiar (cegamente) no vendedor do outro lado da linha.
Mas calma não é bem assim. Antes de termos Netflix e seus catálogos repletos de opções à disposição, era necessário acompanhar o horário da televisão para assistir algum programa. Na outra mão, ter qualquer spoiler era muito difícil. Para assistir filmes também era necessário um bom empenho. Seja por ir até a locadora emprestar o filme ou comprar um jornal para saber quais filmes estão passando em cada local e horário.
E aí, ficou espantado? Não? Então bem-vindo ao clube da melhor idade! :)
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