Ciência
31/08/2011 às 16:26•1 min de leitura
Quando se trata de achar imperfeições em si mesmas, as mulheres são especialistas. Tanto que, para reparar os pequenos defeitos, vários tratamentos já foram criados, como botox, peeling, bioplastia e lifting.
Mas a matéria prima desses procedimentos nem sempre é muito comum. Uma nova técnica que vem ganhando espaço nas clínicas de estética, por exemplo, utiliza a gordura do próprio corpo a serviço da beleza.
A lipoenxertia não apenas ameniza pequenos defeitos, como é capaz de restaurar os contornos faciais. Segundo o cirurgião plástico, Alderson Luiz Pacheco, o procedimento traz resultados para a parte estética, mas também pode ser utilizado em cirurgias para reconstruir alguma área do rosto, lesionada pelo câncer de pele, por exemplo.
O tratamento também é eficaz para preencher depressões existentes na face, reduzir rugas e deixar a pele com um aspecto mais saudável.
A principal vantagem da lipoenxertia está na matéria prima. A gordura é fácil de ser encontrada (mesmo as pessoas magras têm) e, por fazer parte do indivíduo, ela é aceita sem problemas, o que diminui o risco de rejeição e traz efeitos melhores.
Vale ressaltar, no entanto, que o enxerto deve ser feito com um profissional especializado, isso porque a gordura precisa passar por um rigoroso processo de preparo antes de ser utilizada. E se ela sofrer muitos traumas durante a retirada, o resultado final pode ficar comprometido. Além disso, é preciso identificar com precisão a quantidade de material a ser injetada.
A ressalva para as adeptas do tratamento é manter um cuidado especial com o peso. As células gordurosas no rosto irão se comportar da mesma forma que no resto do corpo, por isso, elas também irão inchar se o consumo de calorias for excessivo.
E aí sim, é provável que a paciente não aprove o resultado final.