Cancelem o funeral: cometa ISON parece ter ressurgido após passar pelo Sol

29/11/2013 às 10:552 min de leitura

Há algum tempo, os cientistas começaram a estudar o comportamento de um curioso corpo espacial, chamado de cometa ISON. No entanto, a gigante bola de gelo e poeira nunca exibiu um comportamento que pudesse ser antevisto pelos cientistas ou tampouco seguiu a linha considerada “normal” para os cometas convencionais.

Recentemente, o ISON se aventurou em uma travessia pelas redondezas da superfície de nosso Sol, o que pareceu soar como um triste fim para a estrela cadente. Assim, depois da aparente falha em concluir o trajeto, os cientistas foram quase unânimes em declarar o cometa morto. 

Esperava-se que o corpo celeste voltasse a aparecer do outro lado da estrela amarela, exibindo uma determinada quantidade de brilho. Porém, tudo o que os cientistas conseguiram captar em suas buscas com telescópios espaciais foram algumas partes desatadas do que seria o núcleo e da cauda do cometa, ambos completamente destruídos. No entanto, é melhor não perder as esperanças, pois o cometa ISON, assim como a maioria dos brasileiros, é firme e não desiste nunca!

Cancelem o funeral!

Algumas imagens mais recentes capturadas com telescópios espaciais indicam o que pode ser uma pequena continuação do cometa. Os astrônomos admitem que estão totalmente perplexos com a sobrevivência dele e acreditam que o corpo celeste pode apresentar qualquer comportamento daqui para frente, ou seja, “tudo pode acontecer”.

“Nós estivemos acompanhando esse cometa nos últimos 12 meses, e durante todo esse tempo ele conseguiu nos surpreender uma vez atrás da outra”, disse o astrofísico Karl Battams, que é quem comanda o projeto Sungrazing Comets (subsidiado pela Agência Espacial dos Estados Unidos).

Fonte da imagem: https://twitter.com/NASAGoddardPassar a 1,2 milhão de quilômetros da superfície solar certamente causou danos muito severos à integridade do ISON. O gelo que formava a porção do núcleo do cometa deve ter se evaporado bastante rapidamente, enquanto a gravidade esmagadoramente grande deve ter puxado e tentado esmagar todo o corpo celeste.

Enfim, em alguns momentos entre os meses de dezembro deste ano e janeiro do ano que vem, talvez seja possível ver o cometa a olho nu aqui da Terra. Mas com o comportamento totalmente imprevisível do astro, é melhor não desmarcar nenhum compromisso para ficar no aguardo da melhor visão do cometa, pois ele pode simplesmente “não passar”.

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