Artes/cultura
06/02/2014 às 13:23•1 min de leitura
Na madrugada do último domingo, dia 2 de fevereiro, o voo 904 da American Airlines que saiu do Rio de Janeiro com destino à Miami foi obrigado a pousar em Manaus depois de ser escoltado por caças F-5EM da Força Aérea Brasileira.
Segundo informações da Aeronáutica, a escala que não havia sido planejada aconteceu porque o código 7500 foi informado ao Centro Brasília, indicando que havia algum tipo de interferência ilícita no voo. De acordo com o Comando da Aeronáutica, a suspeita era de que o piloto houvesse digitado brevemente o código (que ficou ativo por 17 segundos) e depois alterou para que possíveis sequestradores não notassem o alerta.
O Sistema de Controle do Tráfego Aéreo, conforme orientação do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, considerou a ameaça real. A suspeita ganhou ainda mais força por ser uma aeronave de origem americana, que costumam ser as mais visadas por grupos terroristas.
Fonte da imagem: Reprodução/Aero Magazine
Quando o alerta chegou no centro de comando, o avião passou a ser monitorado pela Defesa Aérea, além de ser tratado com prioridade pela situação de perigo. Como havia o risco de sequestro, as autoridades aeronáuticas foram imediatamente acionadas, mas a presidente Dilma Rouseff não foi informada enquanto a operação acontecia.
O pouso do Boeing 767 da companhia aérea americana aconteceu em uma posição remota do Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus. Após uma inspeção da Polícia Federal, a aeronave foi liberada para seguir seu destino.
De acordo com o site Aero Magazine, a Aeronáutica abriu uma investigação para descobrir porque o código teria sido inserido no voo 904. Já a American Airlines liberou uma nota, mas não comentou o que teria levado o piloto a declarar a interferência ilícita no voo.