Guia de sobrevivência: como enfrentar uma extinção em massa

06/05/2013 às 06:103 min de leitura

O nosso planeta, no decorrer de sua existência, já enfrentou vários momentos cataclísmicos que resultaram na extinção em massa de milhares de espécies. Um desses momentos ocorreu 250 milhões de anos atrás, provavelmente devido às erupções de megavulcões que provocaram o desaparecimento de 95% de toda a vida na Terra. Outro evento — possivelmente o impacto de um asteroide há 65 milhões de anos — aniquilou os dinossauros.

Fonte da imagem: Reprodução/Dinossauros

Nos dois casos, a extinção em massa ocorreu devido a mudanças repentinas na composição da atmosfera ou nas condições climáticas, provocadas por algum súbito evento catastrófico. Embora não estejamos imunes a que algo parecido volte a acontecer, atualmente os temores são de que a próxima extinção seja provocada pelas mãos dos humanos, através do aquecimento global, abuso dos recursos naturais e do excesso de poluição.

Isso significa que, neste caso, o processo seria uma espécie de versão em câmera lenta dos eventos que assolaram a Terra anteriormente, o que, em teoria, nos daria tempo de desenvolver estratégias para, quem sabe, remediar a situação e sobreviver. De qualquer forma, podemos tirar algumas lições do que ocorreu no passado para tentar escapar da extinção.

Guia de sobrevivência

Seja por conta de alguma hecatombe súbita ou pela destruição em câmera lenta, é muito provável que tenhamos que lidar com um ambiente tóxico e com temperaturas extremas. Segundo o pessoal do site io9, que conversou com diversos especialistas, caso o planeta não seja desintegrado, eis algumas estratégias que podem garantir a nossa sobrevivência:

Não corra para as colinas!

Fonte da imagem: Reprodução/Mistérios do Mundo

Caso não sejamos capazes de hibernar por alguns séculos, o melhor a fazer não é correr para as colinas, mas sim nos escondermos em cidades subterrâneas ou subaquáticas, que possam nos proteger dos elementos. As espécies que se deram melhor nas últimas extinções em massa eram pequenas, encontravam-se espalhadas pelo planeta e viviam debaixo da terra.

Portanto, precisaremos de complexos gigantes, nos quais possamos produzir a nossa própria energia e cultivar os nossos alimentos. Além disso, não podemos nos esquecer de incluir enormes sistemas de ventilação e purificação do ar ou encontrar uma forma de fabricar o oxigênio.

Não saia da toca!

Fonte da imagem: pixabay

Nada de colocar o nariz para fora durante, pelo menos, uma década. E, dependendo do panorama, pode ser que tenhamos que permanecer escondidos durante milhares de anos. Caso a Terra seja atingida por um meteoro, por exemplo, e este acerte reservas de petróleo, carvão ou calcário, o calor fará com que esses elementos evaporem e tornem a atmosfera tóxica, e pode levar muito tempo até que o ciclo natural os elimine do sistema.

Além disso, existe a possibilidade que os oceanos percam todo o oxigênio, o que provocaria o desaparecimento de milhares de espécies. No entanto, a não ser que a nossa possível extinção ocorra por conta de um evento nuclear apocalíptico, é possível que possamos sair dos nossos esconderijos durante pequenos intervalos de tempo.

Nova dieta

Fonte da imagem: pixabay

Não espere que, depois de um evento catastrófico que nos obrigue a viver escondidos e a produzir os nossos próprios alimentos, tenhamos acesso a comidas suculentas e a muita fartura. Por sorte, os humanos são altamente adaptáveis, capazes de se adequar à vida em novos territórios e a novas dietas. Mas o processo não seria nada fácil.

Nossa dieta provavelmente consistiria em algas, sementes, tubérculos, raízes e larvas, assim como qualquer coisa nutritiva que possa ser encontrada debaixo da terra. Além disso, pela própria escassez, as porções seriam bem pequeninas, portanto, teríamos que nos preparar para entrar em dieta e passar um bocado de fome.

Não entre em pânico

Fonte da imagem: pixabay

Nunca se esqueça de que os seres humanos são, apesar dos pesares, criaturas geniais. Além de engenhosos, estamos muito espalhados por todo o planeta e somos altamente adaptáveis. Portanto, embora seja importante estarmos preparados para o que quer que seja, será necessário mais do que o impacto de um meteorozinho, o despertar de supervulcões ou qualquer outro evento apocalíptico para acabar conosco!

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