Conheça os 13 melhores jogadores que já passaram pela Copa do Mundo

03/06/2014 às 03:515 min de leitura

A Copa do Mundo chegou. Mesmo com protestos, passeatas, muitas reclamações no Facebook e hashtags de #nãovaitercopa, este ano o Brasil vai sediar o mundial. Em nosso time, temos jogadores renomados, tais como Neymar, David Luiz, Daniel Alvez, Ramires, Hulk e o goleiro Julio César.

Até o momento, foram disputados 19 torneios mundiais, com centenas de jogos e milhares de jogadores. Mas quem foram os melhores entre eles? Eis que o Jornal The Guardian resolveu fazer uma seleção caprichada. Para isso, foram recrutados 40 juízes, separados em três categorias: lendas da Copa do Mundo – entre eles Zico –, jornalistas do The Guardian e experts internacionais. A seguir, você confere quem foram os 13 melhores colocados.

13. Jairzinho

Esse foi um jogador impossível de ser detido. Em 1970, Jairzinho ajudou o Brasil a levar a taça para casa. Além disso, ele mantém o recorde por marcar nos sete jogos do torneio. Ele atuou nas copas de 66, 70 e 74 marcando no total nove gols.

Décadas depois, o jogador também demonstrou que tinha bons olhos para descobrir talentos no futebol. Afinal, foi ele o responsável por descobrir Ronaldo em São Cristóvão, no Rio de janeiro.

12. Paolo Maldini

Em uma carreira de 25 anos, o jogador participou de quatro mundiais. Seu estilo elegante fez com que o Millan levantasse cinco vezes a taça da Copa Europeia. Entretanto, Maldini não teve muita sorte com a Itália, time que representava na Copa. Em suas três primeiras viagens para o mundial, a disputa acabou nos pênaltis.

Na quarta, o país perdeu para Coreia do Sul na prorrogação da morte súbita. O jogador se aposentou em 2006, mas mantém o recorde de maior tempo em campo durante a Copa do Mundo (2.227 minutos).

11. Eusébio

Com um excelente esquema de drible e uma aceleração comparável à de um carro esportivo, Eusébio nasceu em Moçambique, mas fez história ao marcar nove gols pelo seu país adotivo (Portugal) na Copa de 1966. Em três partidas, ele marcou quatro gols contra a Coreia do Norte e enfrentou a Inglaterra nas semifinais.

“Nós podemos ter perdido a semifinal, mas o futebol português é o grande vencedor”, disse o “Pantera negra”, após marcar contra a Rússia e garantir o bronze para sua seleção.

10. Michel Platini

O francês fez sua estreia na Copa do Mundo em 1978, mas ficou de fora de uma partida crucial contra a Itália, pois o treinador Enzo Beazort foi alertado sobre o brilhantismo do jogador e havia preparado uma estratégia de contra-ataque. Em 1982, Platini voltou como capitão, sendo a figura central no “Quadrado mágico” no meio de campo francês.

Quatro anos depois, mesmo com uma lesão no tornozelo, ele marcou o gol que fez o empate de um a um contra o Brasil, derrotando-o nos pênaltis. Todavia, a França perdeu para a Alemanha na semifinal. Platini também foi o único jogador a marcar duas vezes durante seu aniversário – contra o Kuwait em 1982 e contra o Brasil em 1986.

9. Garrincha

O “Anjo das Pernas Tortas” é considerado por muitos até mesmo melhor que Pelé. Ele representava a ousadia do futebol brasileiro; um rebelde que não perdia a chance de fazer com que seus adversários parecessem tolos. Ainda assim, Garrincha não conseguia ser direto: seus dribles de três minutos contra a União soviética foram deslumbrantes.

Vencedor de duas Copas, ele inspirou a seleção brasileira no Chile, em 1962, após todos ficarem chocados com uma lesão sofrida por Pelé. Quatro anos depois, sofrendo de problemas seríssimos no joelho, o jogador não era nem uma sombra do que havia sido. Devido a problemas com alcoolismo, Garrincha morreu em 1983.

8. Gerd Muller

O técnico alemão Helmut Schön uma vez descreveu Muller como um “homem de pequenos gols”. “Der Bomber” conseguia marcar a partir de qualquer ângulo e com todas as partes do corpo – inclusive com as costas. Mas, na maioria das vezes, todos os gols foram feitos de curta distância.

Seu gol vencedor da final do Mundial de 1974 contra a Holanda (2 - 1 para a Alemanha) resumiram seu talento único: após um primeiro toque, que era em parte descontrolado e inteligente, ele passou a bola por entre as pernas do defensor e fez uma bela marcação.

Seus 14 gols em Copas do Mundo foram igualados pro Miroslav Klose e apenas superados pelos 15 de Ronaldo.

7. Lothar Matthäus

As habilidades de Lothar foram reconhecidas até mesmo por Diego Maradona: “Ele é o melhor adversário que já tive”. O jogador foi uma peça fundamental na vitória da Alemanha na Copa do Mundo de 90, na Roma. Participando de 150 jogos internacionais, Matthäus conseguia chutar muito bem com ambos os pés.

6. Johan Cruyff

Assistir aos primeiros minutos da final de 74 é como ver um maestro trabalhando minuciosamente: Cruyff apontava e gritava comandos para seus companheiros e comandava toda a equipe. No final, ele próprio conquistou um pênalti para Holanda, antes mesmo que Alemanha Ocidental tocasse na bola.

Cruyff também era considerado arrogante e esquisito, recusando-se inclusive a utilizar as três faixas em seu uniforme, as quais são marcas registradas da Adidas. Sua virada contra a Suécia no torneio de 74 – levando a bola por trás de sua própria perna – permanece um dos momentos mais incríveis de todas as Copas do Mundo.

5. Zinedine Zidane

O protagonista em duas finais – terminando uma como um herói nacional e outra em desgraça –, Zidane foi considerado um dos melhores jogadores europeus de todos os tempos. A primeira Copa do jogador nunca será apagada da mente dos brasileiros, pois foi ele o responsável por marcar dois gols na final contra o Brasil, garantindo assim a vitória para França.

Uma lesão impediu que o herói da nação contribuísse com a defesa do título no Japão e Coreia quatro anos depois. Em 2006, Zidane foi bajulado para não se aposentar e ajudar na classificação da França para a disputa na Alemanha em 2006. Mas seu país acabou perdendo as finais para a Itália. Um dos atos mais comentados da partida foi a agressão de Zidane ao jogador Marco Materazzi.

4. Ronaldo

Há muitos motivos para que Ronaldo esteja na seleção: fora ser o jogador com mais gols marcados em uma Copa do Mundo, ele foi considerado incapaz de jogar após os graves problemas no joelho ocorridos durante as Olimpíadas de 2000.

Entretanto, dois anos depois, “O Fenômeno” não somente marcou oito gols – a maior pontuação desde 1970 – e garantiu que o Brasil conquistasse o penta como também se redimiu pelo seu misterioso mal-estar na final da Copa de 98.

3. Franz Beckenbauer

“Der Kaiser” ou “O Imperador” é um apelido forte que condiz com as habilidades desse jogador alemão. Beckenbauer desempenhava o papel de “libero” – um homem só – praticamente impossível de ser marcado. Tudo o que ele fazia parecia fácil, sem o mínimo de esforço. Suas especialidades eram passes longos e parcerias com Gerd Müller.

Filho da classe operária de Munique, Franz brilhou na semifinal contra a Itália (4 - 3 na prorrogação) no México, isso com o ombro deslocado e o braço preso ao peito. Ele levou a Alemanha Ocidental à vitória sobre a Holanda (2 - 1) na final de 1974 e pavimentou seu status de lenda jogando em casa. Dezesseis anos depois, ele conquistou o troféu pela segunda vez atuando como técnico.

2. Diego Maradona

“O Hermano” é conhecido pelo seu espírito agressivo, aventureiro, habilidoso e faceiro, Maradona foi o homem que inspirou a Argentina a vencer a Copa do México em 1986. Ele entrou em campo aos 15 anos, venceu uma competição sênior um ano depois e foi omitido com 17. Isso porque o César Luiz Menotti o achava muito novo para suportar as pressões de uma Copa do Mundo.

Ele participou da competição em 1982 na Espanha, mas foi no México que ficou conhecido pelo apelido de “Mão de Deus”. Na partida contra a Inglaterra, Maradona palmeou a bola na direção do gol e nenhum juiz viu a cena. Como capitão, o jogador marcou duas vezes na semifinal, ajudou no gol decisivo de Jorge Burruchaga na final e recebeu o prêmio Bola de Ouro pelas suas façanhas.

Problemas com drogas, seguidos por uma suspensão por usar cocaína em 91, fizeram com que o jogador deixasse os campos europeus e voltasse para casa após as finais de 94.

1. Pelé

Conhecido como o “Rei do Futebol”, Pelé supera Maradona por sua excelência nos gramados. Em suas quatro participações, logo aos 17 anos foi considerado uma força da natureza, em 1958. Doze anos depois, ele contribuiu para o melhor time brasileiro já existente. Na primeira Copa televisionada a cores, em 1970, a equipe formada por Pelé, Jairzinho, Gérson, Carlos Alberto, Tostão e Rivelino fez jus às cores amarelas e azuis de seus uniformes.

Em 1958, o jovem Pelé marcou seis vezes em quatro jogos, permitindo assim que o Brasil ganhasse da Suécia (5 - 2) na final. Mais tarde, o jogador Sigvard “Sigge” Parling confessou: ”Quando Pelé marcou o quinto gol, tenho que ser honesto e dizer que tive vontade de aplaudi-lo”. A contribuição do Rei foi prejudicada em 1962 devido às lesões que, quatro anos depois, o levaram a jurar que aquela seria sua última Copa.

Todavia a história não foi bem essa. Clodoaldo, um de seus colegas de equipe na Copa de 70, disse uma vez: "Em alguns países eles querem tocá-lo, em outros eles desejam beijá-lo. Ainda há aqueles que até mesmo beijam o chão que ele pisou”.

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