O Monte Vesúvio, que destruiu Pompeia, pode acordar de novo, sabia?

17/10/2016 às 05:062 min de leitura

Há alguns dias, nós falamos sobre o Monte Vesúvio, responsável pela completa destruição da cidade de Pompeia há quase 2 mil anos – só para você ter ideia, a erupção do Vesúvio liberou 100 mil vezes mais energia térmica do que a explosão da bomba de Hiroshima.

Agora, autoridades italianas temem que o mesmo Vesúvio possa causar ainda mais estragos. Com o risco detectado de uma nova erupção, os governantes estão finalizando um plano de emergência para que 700 mil pessoas consigam evacuar as regiões próximas a ele.

As suspeitas de que o vulcão pudesse entrar em atividade novamente foram divulgadas no início deste ano, e dez meses depois, o Departamento de Proteção Civil da região da Campânia, ao sul da Itália, está prestes a divulgar o plano completo de evacuação.

Estratégias

Ao todo, 25 municípios correm risco e fazem parte da chamada “zona vermelha”. De acordo com Vicenzo De Luca, presidente regional do Departamento de Proteção Civil, o Monte Vesúvio “é um problema de proporções gigantescas” – ainda segundo ele, é inútil alarmar a população, já que não há uma previsão específica que realmente mereça preocupação.

De Luca explicou que o plano da Proteção Civil consiste em aproveitar que o vulcão está em estado dormente para pensar em estratégias em caso de possíveis emergências. A ideia é basicamente conseguir fazer com que 700 mil pessoas tenham condições de deixar as regiões de perigo em menos de 72 horas, se necessário – dessas horas, 12 são dedicadas a organizar a população, 48 para remover todos os habitantes e mais 12 horas de margem de segurança.

Para que a desocupação seja necessária, o Vesúvio precisa indicar o nível mais alto da escala de erupção – o plano de evacuação deve contar com 500 ônibus e 220 trens destinados a realocar os moradores.

Risco iminente

Se De Luca pede calma, o presidente do Conselho Nacional de Geologia da Itália, Francesco Peduto, acredita que o governo ainda está desprevenido. Ele explica que o plano existente contempla apenas o cenário mais provável de risco, mas que é possível que a zona vermelha seja ainda maior e aí, em caso de erupção, alguns municípios podem estar totalmente despreparados.

Para tentar resolver essa questão, o governo italiano liberou verba para que os representantes de cada município possam divulgar meios de evacuação para os moradores. Há também municípios que fazem parte da zona amarela, cujo risco secundário diz respeito aos problemas que podem ser causados pelas cinzas vulcânicas. Dessa segunda zona fazem parte 63 cidades.

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