Antipapas: você sabia que eles existiram de verdade?

14/03/2013 às 06:332 min de leitura

Desde a renúncia surpresa de Bento XVI, em fevereiro, até a eleição de Francisco, anunciada ontem pela Igreja Católica, estamos sendo bombardeados com informações e trivialidades sobre o pontificado. E uma das curiosidades que surgiram entre os inúmeros artigos e notícias que estão circulando pela internet é a existência de alguns antipapas ao longo da História. Mas, afinal, o que são os antipapas, e eles realmente existiram?

De acordo com o site Muy Interesante, os antipapas existiram sim, e durante grande parte da história do catolicismo. Mas, antes de conhecermos um pouco mais sobre eles, que tal saber o que é um antipapa? O surgimento desses “Papas do Mal” geralmente está relacionado a três causas: uma eleição dupla, a deportação ou prisão de um Papa ou alguma discordância na doutrina católica.

Assim, os antipapas normalmente aparecem com a intenção de se apoderar das funções e dos poderes que corresponderiam a um Papa eleito legitimamente pela Igreja Católica. Contudo, é importante esclarecer que isso não necessariamente implica que o pontífice usurpador deseje professar uma doutrina contrária à fé católica. Ele está interessado em tomar o poder, sem ser escolhido ou eleito durante um conclave.

Antipapas oficiais e não oficiais

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

A Igreja Católica reconhece a existência de inúmeros antipapas ao longo de sua história, sendo que os últimos datam do século XV. No entanto, de acordo com o Muy Interesante, também existe uma série de antipapas não oficiais, e alguns deles inclusive contam com páginas na internet dedicadas a eles. Além disso, a história dos antipapas — contando os não reconhecidos oficialmente — chega até a atualidade.

Depois do Concílio Vaticano II — que ocorreu em 1961 e reuniu milhares de autoridades eclesiásticas para regulamentar vários temas da Igreja Católica —, surgiu o sedevacantismo, uma tendência defendida por uma minoria católica tradicionalista. Esse grupo é contrário ao que foi decidido, e defende a teoria de que a Santa Sé se encontra vaga desde a morte do Papa João XXIII em 1963, que convocou o tal Concílio II, mas morreu antes de sua conclusão.

Tendências

Fonte da imagem: pixabay

Portanto, os sedevacantistas negam a legitimidade de todos os pontífices eleitos desde então, qualificando como herética a posição atual da Igreja Católica. Também existe outra lista de antipapas atuais, que são reconhecidos por ramificações da igreja que se separaram da instituição principal.

Desta forma, além de Francisco, considerado como mais um antipapa pelos sedevacantistas, também existem tantos outros em exercício, como o Antipapa Pedro II da Espanha, da Igreja Católica Palmariana, Ahitler I e Clemente XV, da Igreja Renovada de Cristo, e até Adriano VII, um antipapa que atualmente vive na Califórnia, entre vários outros que se encontram espalhados pelo mundo.

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